19/06/2016
Beleza e Tranquilidade na Praia da Galheta.
A Praia da Galheta é procurada principalmente por quem está em busca de tranquilidade em uma praia. Ao seu redor, ao longo de seus 800 metros de extensão, encontra-se apenas a natureza virgem composta por rochas morros e costões. O único som que se ouve na Praia da Galheta é o som das ondas do mar quebrando na areia da praia e nas rochas dos costões.
É uma praia de águas fortes com ondas muito procuradas pelos adeptos do surf. Outro público da Praia da Galheta é o GLBTS, que atraídos pela tranquilidade e beleza do local, adotaram a praia. Devido a Área de Preservação Permanente, que protege a praia contra a especulação imobiliária, ainda hoje podemos apreciar a beleza virgem do local e portanto, não existe por lá qualquer tipo de infra-estrutura de bares ou restaurantes, traga sempre comida, água e uma sacolinha de lixo, pois a preservação do ambiente é imprescindível e faz parte da conduta moral de qualquer ser humano que tem amor dentro de si. Florianópolis é uma ilha paradisíaca, repleta de belezas naturais e esperamos que ela se mantenha assim. Por isso é fundamental para qualquer turista que pretende visitá-la, carregar consigo as palavras: responsabilidade, consciência e respeito, não só para com a natureza de Floripa mas para com toda sua realidade, a qual inclui o âmbito natural, social e cultural.
Naturismo
Desde 1986 a Praia da Galheta é a única praia da Floripa que é adepta ao Naturismo, defendido pela Associação dos Amigos da Galheta (AGAL) entidade que luta pela preservação do Parque. O naturismo é opcional, quem curte pode ir nu, mas também pode-se ir vestido ou fazer apenas topless.
O movimento caracteriza-se pela aceitação total do corpo como bom, sem nada de errado ou vergonhoso, admitindo consequentemente a nudez em espaços apropriados, num contexto social de respeito mútuo. O compromisso com a preservação da natureza também faz parte do movimento, que acredita ser perfeitamente coerente com esta visão e estilo de vida. Os naturistas têm se destacado ao longo dos anos como guardiões do Parque, recolhendo lixo, lutando não só contra ocupações indevidas e a depredação da fauna, da flora e do solo, mas também recuperando a vegetação com plantio de árvores. Graças a este trabalho persistente e ao apoio do vereador Márcio de Souza e do deputado Fernando Gabeira, o naturismo foi oficializado na Praia da Galheta, por voto unânime da Câmara Municipal de Florianópolis, através da Lei CMF nº 195/97, com admissão da prática do nudismo exclusivamente na praia, sem caráter de obrigatoriedade.
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