19/01/2018
Texto não é de minha autoria, mas achei bem esclarecedor: "Informação para vocês sobre vacinas e aeroportos.
Fui vacinada contra a febre amarela em 2008, dose inteira (a única que havia, então). Como era padrão na época, davam-nos uma caderneta com data de validade de dez anos, no caso, início de 2018, para revacinação. Isso foi antes do consenso internacional de que uma vacina vale para a vida toda.
Pois bem, fui hoje ao posto da Anvisa no aeroporto de Congonhas, São Paulo, com a caderneta antiga, trocar o certificado. Troquei, mas a espera é longa, cerca de uma hora e quarenta minutos.
Faço esse post para explicar aos amigos e conhecidos na mesma situação que há algumas exigências:
1. O certo é agendar a troca de certificado internacional no site da Anvisa.
2. Você só pode ir sem agendar se tiver uma passagem aérea (pode ser no celular, não precisa papel) para algum lugar que exija a vacina. No caso, dias antes, eu havia limpado a conta de milhas da Gol e comprado passagem para Nova York, no fim ano (mas nem olharam isso de data), com conexão no Panamá. Como o Panamá exige vacina, me deixaram tirar uma senha no local e ser atendida sem agendamento. Do contrário, eu seria dispensada. Passaram a exigir agendamento por causa da procura. Antes não era assim.
3. Se vcs não têm passagem que preveja destino final ou conexão em país que exija vacina, não percam tempo indo direto. Eles mandam para casa, para agendar. Agendem.
4. Explicaram-me que o agendamento, hoje, prevê atendimento em abril, apenas.
5. A caderneta antiga vale, sim, para viajar. Mas o comentário de uma atendente foi o seguinte: se encontrar um funcionário da imigração de mau humor no dia, pode ser que ele implique com a data de validade vencida. Melhor prevenir, porque esses caras são especialistas em segurança, não em medicina.
6. Lembro ainda que ninguém sabe se outros países montarão barreiras contra não vacinados, nem quando. Então, viajantes, vão atrás disso.
Espero ter ajudado os que se encontram na mesma situação em que eu estava.
Apesar da demora no atendimento, uma vez no guichê, o lance é rapidíssimo: sai na hora, mesmo, um novo certificado de vacinação para a vida inteira."