Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer/Chapada do Norte

08/02/2025

Campeonato Municipal de Futebol de Chapada do Norte MG 2025

03/02/2025

🙏🏻 Festa na Comunidade Quilombola de Moça Santa

25/01/2025

Campeonato Feminino de Futsal 2025

08/01/2025

Festa de São Sebastião 2025

08/01/2025 Quarta Feira
19 horas: Missa e abertura do tríduo na Igreja Matriz

09 e 10 de Janeiro
19 horas: Tríduo na Igreja da Matriz

11/01/2025 Sábado Festa de São Sebastião
19 horas: Missa na Igreja da Matriz
Levantamento da Bandeira de São Sebastião
Leilão
Logo após Show com Bel Forró Mineiro
Festeiro: Sebastião Helvécio da Rocha

Apoio: Prefeitura Municipal de Chapada do Norte (2025/2028); Paróquia Santa Cruz; Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e Polícia Militar

07/01/2025

Festa Cultural de Nossa Senhora Aparecida na comunidade quilombola de Poções
Dia 11 de Janeiro: 18 horas Missa
Logo em seguida buscada da bandeira e levantamento do mastro
20 horas Leilão
22 horas: show com Frank Silva e Lorin dos Teclados
Festeiros: Corina e José Ramos

03/01/2025

01/01/2025

Presença Confirmada!
Aparecida Rodrigues

Ela é conhecida como Cida, nasceu e foi criada no Quilombo do Córrego do Rocha , Chapada do Norte, onde construiu uma trajetória marcada pela coletividade e pelo impacto positivo em sua comunidade. Casada com um membro da mesma localidade, iniciou sua jornada de liderança em 2004, em um período de intensas transformações sociais e culturais.

Como líder comunitário, Cida sempre trabalhou de forma integrada com sua comunidade e parceiros. Foi por meio dessa união que alfabetizou jovens e adultos, fortaleceu a associação comunitária e captou recursos para conquistas significativas, como a construção da sede da associação e sua ampliação, incluindo uma cozinha comunitária equipada. Essas realizações refletem não apenas sua dedicação, mas o trabalho conjunto com as pessoas e instituições que acreditaram na força do quilombo.

Através do projeto "O Futuro" , em parceria com Luciana Priscila (Lupri) e Ágda Marina , fomentou um movimento de transformação social e fortalecimento coletivo. Com o apoio de entidades como o CAV , liderou a construção de cisternas e a implementação de tecnologias para trabalhadores rurais. Também criou um grupo de mulheres que se tornou um espaço vital para discussão sobre políticas públicas, autoestima e empoderamento coletivo, trazendo mudanças concretas para a vida das participantes.

O turismo sustentável e a valorização da cultura quilombola são marcos de sua atuação. Em parcerias com instituições como a Fiocruz , Ágda e Lupri , resgatou receitas tradicionais e promoveu o reconhecimento da culinária local, mostrando como o resgate das práticas ancestrais pode contribuir para a geração de renda e aproximar a comunidade de visitantes.

A trajetória de Cida é um exemplo de que conquistas só acontecem com união e valorização das raízes. Por meio do diálogo e das parcerias, sua comunidade se transformou, ganhando força, visibilidade e oportunidades para um futuro mais justo e próspero.

31/12/2024

Presença Confirmada!
Janete Mariete

Mulher negra e quilombola, é uma liderança que busca a preservação das tradições e luta pelos direitos de seu povo. Filha de uma benzedeira, ela cresceu envolvida pelos saberes ancestrais que curam, acolhem e conectam a comunidade com suas raízes espirituais. Esses ensinamentos moldaram sua visão de mundo, tornando-a uma guardiã das práticas e saberes que fortalecem o senso de pertencimento e identidade quilombola.

Presidente da Associação Quilombolas Unidos Independentes (AQUI), Janete utiliza sua liderança para articular ações que promovem a valorização cultural e a defesa dos direitos das mulheres quilombolas. Membro do Conselho Municipal de Cultura e do Conselho Municipal das Mulheres, ela está em busca de iniciativas que tragam igualdade, reconhecimento e melhores condições para sua comunidade.

Como bordadeira, transforma linhas e agulhas em histórias visuais que celebram e perpetuam a riqueza cultural quilombola. Através de sua arte, Janete inspira novas gerações a valorizar suas raízes. Sua trajetória é marcada pela força, pelo compromisso com a justiça social e pelo profundo respeito aos saberes transmitidos por sua mãe e outras mulheres de sua comunidade.

Em 2025, Janete participará pela primeira vez do Macucultura, onde levará sua vivência e sua visão para as rodas de conversa e trocas culturais. Sua presença será um marco para o evento, enriquecendo as discussões sobre ancestralidade, empoderamento feminino e preservação das tradições quilombolas.

Janete é mais do que uma líder; ela é uma mulher que luta com coragem para manter vivas as tradições e construir um caminho de dignidade e transformação para seu povo.

29/12/2024

Presença Confirmada:
Jurdis Costa

Ela é filha de Dona Betinha do Macuco, nasceu na comunidade quilombola de Macuco, no Vale do Jequitinhonha. Durante sua infância e adolescência, enfrentou a dor da exclusão, muitas vezes sendo ignorada em momentos escolares e sociais, o que abalou sua autoestima. Esses anos de invisibilidade marcaram profundamente sua vida, mas também plantaram a semente de sua futura transformação.

Anos depois, ao migrar para São Paulo, Jurdis encontrou um novo mundo na Galeria Presidente, um espaço que celebrava a beleza negra. Foi lá que, pela primeira vez, usou box braids, tranças que a transformaram não apenas visualmente, mas espiritualmente. Ao se olhar no espelho, viu pela primeira vez uma mulher negra linda, com traços que carregavam força, ancestralidade e orgulho. As box braids não eram apenas um estilo; eram um símbolo de renascimento e resistência, algo que Jurdis carrega consigo até hoje.

Inspirada por essa experiência, decidiu aprender a arte das tranças para transformar vidas, como a sua havia sido transformada. Com dedicação, formou-se no curso de trancista pelo Juba Trançadeiras, superando barreiras diárias para conquistar seu certificado. Hoje, Jurdis é uma trancista que empodera mulheres negras ao criar estilos que celebram sua identidade e ancestralidade.

Para Jurdis, as tranças – especialmente as box braids – são muito mais do que estética: são um ato de resistência e um resgate cultural. Através de seu trabalho, ela ajuda outras mulheres a enxergarem sua própria beleza e força, construindo histórias de autoestima e pertencimento com cada trança que faz.