11/03/2019
Voltei a Paris, por poucos dias após 100 dias em Lisboa, só para pegar o avião. Paris continua linda, claro. Choveu o tempo todo e fazia frio. Mas é Paris. Dei uma boa flanada pela cidade. E, confesso, fiquei um pouco surpresa ao ver que muitas lojas que eram referência para mim desapareceram ou trocaram de lugar, A crise é . mundial. Em compensação, há novidades, como o maravilhoso Atelier des Lumières, com a proposta ousada de promover a imersão na obra de um artista. E é isso mesmo que acontece. Atualmente há uma exposição em cima da obra de Van Gogh. Telas cobrem as paredes de um imenso local, em que imagens vão se superpondo e dando nova vida à obra do pintor. Aviso: comprem antes, pela internet e cheguem pelo menos 15 minutos antes ao local. E NÃO DEIXEM DE IR. Para uma boa surpresa, uma decepção. Uma das crônicas que todos consideraram mais divertidas no meu livro 100 dias em Paris foi a descrição da ida ao hamam da Mesquita de Paris. Não tive coragem de retornar, mas decidi ter a experiência de almoçar no restaurante da mesquita. Estava lotado, mas lotado mesmo, fomos enfiadas em uma mesinha na ultima sala, quase em outro quarteirão. Mas a comida vai ser boa, otimista. Não, a comida estava horrível. nem vou perder tempo em descrever. F**a o conselho: FUJA. No mais: o Jardim, de Luxemburgo e o Jardim de Plantas continuam lindos; as mulheres e homens se mantêm elegantérrimos; o pão é delicioso e o mantra continua: "sempre haverá Paris".