Alqueva Cinegético

Alqueva Cinegético A caça como forma de atrair turismo e recursos para zonas do interior

17/09/2022
Tudo isto só é possível numa ZONA DE CAÇA NACIONAL O REGRESSO DO ABUTRE-PRETO Vídeo sobre Paisagem, Biodiversidade e Avi...
03/03/2020

Tudo isto só é possível numa ZONA DE CAÇA NACIONAL

O REGRESSO DO ABUTRE-PRETO

Vídeo sobre Paisagem, Biodiversidade e Avifauna da Herdade da Contenda

A Wildstep Productions, de Daniel Pinheiro e Luís Pinheiro, produziu para a Herdade da Contenda, EM um filme documental centrado na biodiversidade da Contenda, com recurso a tecnologia 4K.

O vídeo, co-financiado pelo Interreg V A Espanha-Portugal, no âmbito do Projecto Orniturismo, aborda a história, paisagem e biodiversidade da Herdade, com destaque para o Abutre-preto e para o projecto de conservação da espécie.

Com a duração de 8 minutos e disponível nas plataformas eletrónicas do município e da empresa municipal, o documentário revela a beleza e a biodiversidade que caracterizam a Herdade da Contenda, com cerca de 5267ha e propriedade do município de Moura.

Destaca-se a referência ao Abutre-Preto, que voltou a nidificar com sucesso neste território nos últimos anos, incluindo-se imagens alusivas ao percurso de Murtigão, abutre preto nascido na Contenda em Abril de 2018 e marcado pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) no verão do mesmo ano com emissor GPS cedido pela Vulture Conservation Foundation.

Pela sua importância e biodiversidade, a Herdade da Contenda integra uma Zona de Protecção Especial e um Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000.

https://youtu.be/1eOgTZ0YpmI

Herdade da Contenda - O regresso do abutre preto

18/03/2019

Porque existem noites especiais e de muita sorte.
Só alguns entendem...

08/02/2019

MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
A PESTE SUÍNA AFRICANA (PSA) EM JAVALIS
http://www2.icnf.pt/portal/caca/sanidade/resource/doc/sanidade/notas-informativas/PSA-Cacador-F-1-out2018.pdf

07/02/2019

Os apoios do pacote 2020, permitem que as OSC do primeiro nível , possam começar a aparecer com sites novos, comunicação mais agressiva e muito mais informação ( umas vezes para o bem comum, outras para simples satisfação dos seus egos e auto valorização).

Pena, não se preocuparem com estudos destes e clarificação da Sociedade.

Enfim, dividir para reinar.

Porque se trata de impedir uma aberração jurídica que afecta a todos e desrespeita os mais basilares princípios do nosso...
28/08/2018

Porque se trata de impedir uma aberração jurídica que afecta a todos e desrespeita os mais basilares princípios do nosso Estado de Direito e a Constituição da República Portuguesa, pede-se a TODOS que leiam esta Petição Pública e a PARTILHEM.
Se acharem que o que ali se pede é JUSTO, peço-vos que assinem, tal como eu já fiz.
Qualquer cidadão Português maior de 18 anos pode fazer isto, basta abri a petição, inserir os dados e depois confirmar no seu email pessoal, que isso valida a assinatura.
Pela Justiça!

http://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=RJAM

“Suspensão provisória das alterações à Lei 5/2006, de 23 de fevereiro, RJAM, até criação de uma comissão multidisciplinar e independente- Exmo. Sr. Presiden

06/10/2017
06/10/2017
06/10/2017
06/10/2017
A ronca 2017 está aí
29/09/2017

A ronca 2017 está aí

Ser Matilheiro... sentir o Campo...Paixão eterna
26/08/2017

Ser Matilheiro... sentir o Campo...Paixão eterna

Proximamente en puntos de ventas ( Corte ingles , Mediamark , Snaf )

26/06/2017
26/06/2017
21/06/2017

Venha fazer esperas aos Javalis no Alentejo. Durante os 12 meses do ano, pode desfrutar deste espaço.
Traga a sua família e junte dois prazeres num único fim-de semana.

Alguém tem duvidas que a motivação dos Jovens para a caça, passa por este tipo de iniciativas ?Nós não temos..."A Herdad...
20/06/2017

Alguém tem duvidas que a motivação dos Jovens para a caça, passa por este tipo de iniciativas ?
Nós não temos...

"A Herdade da Contenda, Empresa Municipal juntamente com a Comoiprel, no âmbito do projecto Escola Nacional de Caça, Pesca e Biodiversidade; estão a organização mais um passeio pedestre, no dia 08 de Julho, com partida de Moura às 18H, e de Santo Aleixo da Restauração às 18.30H, desta vez com a temática “Contenda ao Luar”, dado ser um percurso que será feito ao anoitecer.
O principal objectivo deste percurso é avaliar/observar o comportamento dos animais, dado o passeio se realizar num horário de “troca de turnos”, onde os animais de comportamento diurno estão a recolher aos seus “aposentos”, enquanto que os animais de comportamento nocturno estão a sair, para procurar o seu alimento.
No final do percurso haverá um jantar convívio, de forma o poder não só reconfortar uma necessidade fisiológica, mas acima de tudo, de poder conviver e aprender um pouco mais uns com os outros, desfrutando dos encantos da Herdade da Contenda.
Em anexo, o cartaz com informações úteis para o passeio,
Não se esqueça que a data limite de inscrição é dia 06 de julho.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Equipa ENCPB

A importância do sossego numa zona de caça maior
15/06/2017

A importância do sossego numa zona de caça maior

09/02/2017

Por António Luiz Pacheco:

Afinal porque caçamos?

É sabido, estudado e comprovado ser a caça a mais antiga actividade do homem, também que esteve na génese de tantas outras, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da humanidade!
Então, porque é que parece ser tão difícil, para alguns, entender que somos herdeiros de algo ancestral que nos acompanha desde os primeiros tempos?
De aceitar que nos assiste o direito a existirmos e a praticar essa nossa actividade, a herança mais antiga da humanidade, para a qual possuímos natural tendência?

Afinal porque caçamos? E é ou não legítimo fazê-lo?
Na actualidade, nalguns sectores da sociedade (os mais modernos e recentes, de raiz urbana) considera-se que caçar é um comportamento reprovável, em nome de uma falsa e hipócrita defesa do ambiente que sofre infinitamente mais com as outras múltiplas actividades humanas, derivadas do desenvolvimento e da modernidade, do que com a prática da caça – esta aliás, quem mais contribui para a preservação e entendimento desse mesmo ambiente! Que denunciam como sendeo viciosa, em nome de discutíveis e exacerbados valores sobre a condição animal, fruto do afastamento da realidade da Natureza e do campo. Finalmente consideram-na um desvio, fruto do seu alheamento da vida e da morte, naturais, que não entendem e temem! Resumem tudo afirmando-a como expressão da violência e do mal, segundo princípios anti-armas do pacifismo artificial urbano que todavia desenvolveu a sofisticada violência psicológica como tem promovido guerras.

Mesmo alguns caçadores têm dúvidas em se assumirem, e, até vergonha… tentam que não reparem neles, fazem-no às escondidas e defendem-se com pouca convicção, sem saber exactamente porque são levados a caçar, como se só por si a vontade e o prazer não chegassem para o justificar e antes fossem algo de pecaminoso!

Eu, caçador contemporâneo, aos 61 anos, sempre que chego a um local ao ar livre, qualquer que seja o espaço: um quintal, um jardim, um campo, praia... olho em volta à procura dos sinais dos animais e dos lugares onde eles possam estar, as suas possíveis querenças. É instintivo, inconsciente!
Imediatamente avalio vegetação e terreno, procuro pedras ou onde o mar levante. Dou comigo a identificar o posto onde me iria colocar, como entraria no terreno ou aonde iria à procura de presas!
Não olho para um rio ou pedaço de mar, um bosque, montanha ou planície, que não pense imediatamente que animais ali se encontrarão!
Vejo qualquer espaço aberto e dá-me vontade de pôr a arma ao ombro, assobiar ao cão e marchar rumo ao horizonte...
Chegando a uma praia, olho imediatamente para o mar a avaliar o seu potencial, o estado de força, a limpidez, altura da maré, manchas de pedra e outros sinais...
Mal avisto um pedaço de oceano, logo me apetece enfiar máscara e barbatanas e ir por ali fora, de arma na mão!
É mais forte do que qualquer outra coisa que sinta, e, sempre assim foi desde que me lembro!

Ora o que é isto? Só tenho uma explicação:

- SOU CAÇADOR! Em todas as fibras do meu ser... até ao mais ínfimo protão!
Porquê? Pois porque há em mim um qualquer código que me faz ser assim. Como sei que existe noutros, e, sei que existem outros cujo primeiro olhar é para os biquínis, ou para a luz e côr do enquadramento que daria uma tela ou uma fotografia; os que ouvem música no vento e nas ondas, ou os que desenham na mente a casa que ali construiriam!
Cada qual nasce com a sua sensibilidade e tendências...

Os nossos antepassados foram formidáveis caçadores, se não o tivessem sido não estaríamos aqui a discorrer sobre estas questões! Nem “eles” a contestar-nos!
Porque como o homem é fraco, corre pouco, não possui asas, tem pele fina e nua, unhas curtas e dentes pequenos, teria sido comido pelos carnívoros, ou, sobrevivendo de raízes, frutos e plantas não teríamos chegado ao nível actual dos nossos detractores nem aos locais onde eles se exprimem. O homem seria um tímido herbívoro não-evoluído, um saguim grande e triste, nu, com frio e miserável, em permanente busca de comida e estado de vigilância. Se “eles”, os modernos e os que se julgam anti-caça, se acham hoje no topo da evolução humana, foi por terem sido criados a carne, porque os seus antepassados caçaram e comeram carne!

Este nosso antepassado comum, caçador, tinha prazer na caça!
Tinha que ter. A necessidade de caçar, teve de proporcionar esse prazer como tudo o que é instintivo e fundamental à sobrevivência das espécies: - O prazer do s**o, da comida, de mitigar a sede, de sentir o calor quando se tem frio ou o fresco quando se tem calor tudo coisas que dando prazer são indispensáveis à própria vida! Por isso os animais brincam e têm prazer nos jogos onde treinam para a sua sobrevivência: as lutas e emboscadas dos leões, o correr e saltar das gazelas, as acrobacias dos macacos e das aves, as brincadeiras das focas, lontras ou golfinhos. Onde treinam a actividade futura.

Fala-se da morte e associa-se esta à caça, tentam que seja um argumento de peso contra ela, mas, a verdade é que há caçadores e presas em todos os estratos da vida! A morte ocorre em todos os seres e faz por isso parte da vida, e de uma relação profunda e natural que permite a transmissão da matéria e da energia.

Existe uma teia intrincadíssima entre TODOS os seres vivos, que os condiciona. Nós não somos excepção! Básicamente o homem é um animal e igual a eles: nasce, cresce, reproduz-se e morre! Mas, quanto mais sentimentos desenvolveu e mais elevados, mais se distanciou do básico e portanto do animal. Tanto o animal quanto o homem partilham sensações físicas elementares como a sede, fome, calor, frio e cansaço. Possuem ainda outros sentimentos mais elaborados como o medo, a disposição para o combate, a luxúria e até o amor maternal. Porém, o homem desenvolveu mais e outros sentimentos ainda mais sofisticados, ao nível da psique, que só ele possui, o tornam diferente e elevam a níveis inacessíveis ao animal!

Nós matamos porque somos caçadores!
Sem raiva, porque na Natureza, a morte de uns é a vida de outros. Matamos as presas, naturalmente e em paz! Não porque as odiamos, como o leão não odeia zebras nem a ar**ha odeia moscas! Mas precisam delas para viver e as capturam, naturalmente. Quando damos a morte é por uma razão: A morte de uns dá a vida aos outros, é assim a ordem de toda a Natureza, das plantas aos animais! A grande árvore que morre, apodrece e dá de comer às novas, e a tantos insectos e estes aos pássaros, até ao urso… Se tiramos uma vida, podemos todavia dar-lhe continuidade porque ao comer o ser que morreu, o incorporamos, e ele continua assim a viver em nós, até por nossa vez morrermos e sermos incorporados na terra e nos vermes e daí passarmos às outras formas de vida, as plantas e os outros animais.
Por isso a vida se mantém, é passada de uns seres para os outros. Nós somos meros transportadores de energia, através da vida.

Dar a morte é algo de natural, porque morrer é consequência de estar vivo e o fim dessa mesma vida. Nós damos a vida ao fazer filhos e também damos a morte… é o mesmo e faz parte da nossa condição! O caçador o pratica, com respeito pelos animais a quem dá a morte pois não o faz com o mesmo sentimento do assassino ou a raiva de quem se vinga ou quer suplantar o adversário. Fá-lo com frieza e eficiência! O objectivo é matar e não fazer sofrer! Mata porque tem de ser, tal como o leopardo mata a gazela, a águia o coelho e o tubarão a foca. Fazemos parte de um todo onde se mata e se morre, como a morte faz parte da vida.
E é por isso que sendo caçadores, amamos os animais que matamos e não os odiamos! O pastor, esse odeia o lobo que lhe come o rebanho, o agricultor odeia o javali que lhe come a seara! Podem odiar, e se compreende, mas raramente os matam, e, quando matam alguma coisa é aos seus animais, para os comer, e também não os matam com ódio, matam-nos com indiferença e porque é preciso! Matar com ódio, mata o assassino, por maldade… coisa que nem a cobra ou o crocodilo fazem, porque o criminoso é mau, é baixo! Está no mais baixo nível da existência!

O homem foi-se libertando desta teia e saiu dela, por força da sua evolução e do desenvolvimento, arranjando formas dela menos depender. Mas continua a depender da morte, porque come seres que estiveram vivos: animais mortos, e, ao comer as plantas também as mata! Come, incorpora os demais seres vivos, para poder manter-se, para se reproduzir e portanto manter viva a espécie humana.
A morte estará sempre associada à transferência da energia natural!

O gosto natural pela caça, o “gene do caçador”, existe e está no nosso código genético! Em todas as classes de seres vivos, em todos os estratos e em todas as comunidades, há predadores e presas, que a Natureza na sua complicada rede de interacções e relacionamento criou, de modo a que se regulasse e mantivesse numa dinâmica de evolução e vida. Esse gosto manteve-se ao longo das gerações, como o gosto em procriar ou em comer.
O homem ao evoluir ganhou outras sensações que são seu apanágio. Os gostos e os prazeres sofisticados: apreciar uma paisagem, um vinho, ouvir música, jogar um jogo complexo! Porque só o homem tem o espírito, ou a "alma", que lhe permitiu desenvolver tais sentimentos superiores, como o amor ou a piedade! Isso o que distingue o homem dos animais que não os sentem! Por exemplo, e desde logo, a piedade, que nenhum animal possui, por força dessa sua condição como pela sua total inutilidade ou mesmo vantagem de não a manifestar. Pode imaginar-se que o lobo tenha piedade pelo v***o? Seria anti-natural! Ou o amor, o amor puro dos amantes ou pelas outras pessoas que conduz a praticar o bem, e, a generosidade? São sentimentos exclusivos do homem, como apreciar as coisas belas e boas, a gastronomia, a música e o canto, a dança ou um simples pôr-do-Sol! Tudo coisas que o homem desenvolveu, inatingíveis para os animais e que nos separam. Coisas que diferenciam os próprios homens e os colocam em diferentes níveis da evolução: - Da cupidez do ladrão, do ódio do assassino, da luxúria do tarado - exacerbações extremas de paixões - , ao homem que se eleva pela sua arte, ou pelos sentimentos generosos da partilha ou da ajuda, e finalmente ao Santo, cujo desprendimento é total!

Esse gene do caçador, pode ou não existir, como pode estar activo ou adormecido. Neste caso pode revelar-se tardiamente ou nunca se revelar! Porém em nós caçadores, ele está activo e nos impele a caçar, como nos podia ter impelido a ser músicos, militares, cozinheiros! Por isso, para mim, caçar é sentir a satisfação e a liberdade imensa de seguir essa tendência que vive no meu ser! O desapego, o afastar de tudo, onde nada mais conta nem importa senão o ir, o procurar... não importa o quê!
Reprimi-lo seria a atrofia de uma tendência natural, a infelicidade e a frustração.
E, tenho a necessidade de capturar uma presa, sim! De me apossar dela, de a sentir como sendo minha! De experimentar essa sensação da posse, a satisfação atávica, animalesca e ancestral de "apresar". Não se confunda com matar! Nada tem a ver, porque logo depois, a minha parte humana, a alma, se enche de pena e se pudesse daria vida àquele animal e o perseguiria outra vez, pois ao caçá-lo criei uma ligação com ele, identifiquei-me com ele e passei a depender dele, como num namoro!
Será assim tão difícil de perceber? E de aceitar? Isto faz de mim um ser vicioso e mau? Um sá**co criminoso, como pretendem os que não o entendem… talvez porque nunca lhes explicaram as coisas deste modo, presumindo eles apenas de acordo com a sua percepção?

Depois, comê-la-ei, é outra parte dessa condição de ser caçador: sou impelido a comer a minha captura! Os antigos caçadores, os mais primitivos e os filósofos, explicam bem esta parte, pois ao comer o animal, o incorporamos em nós próprios e ele continua a viver, em nós. É algo de profundo que explica a forte ligação da caça à gastronomia, para lá do pragmatismo puro da alimentação e sobrevivência.

A seguir, partilho com os outros esse momento da posse: o lance vivido! Exibo-me e recebo o reconhecimento dos meus iguais, a admiração. É a vaidade humana entendida sob a forma da recompensa, que nos leva a procurar a eficiência para o bem comum: É-se enaltecido mas se contribuiu para o grupo! O que em tempos idos teve a maior importância e por isso se manteve e nos marcou! O relato, a comunicação do feito.
E atenção, que não funciona só na caça!

No acto de historiar, há ainda um componente fundamental: A partilha da experiência e do saber adquirido. O ensinar e o imitar, que melhoram a técnica e portanto os resultados do grupo! Ou julgam que é por acaso que somos uma confraria de "mentirosos"? De contadores de histórias e de potenciais vaidosos?

Percebe-se que a prática da caça mantém a nossa ligação à Natureza, e, que nos reintegramos nela ao regressarmos à condição do caçador. O homem, que se afastou da Natureza, regressa assim ao seu estado mais natural ou primitivo, renova energias, limpa as frustrações da vida moderna, reaproximando-se da Natureza e de si mesmo, como os adultos tendem a voltar à infância ou aonde foram felizes! Mais do que isso, imergem na Natureza, onde têm lugar, são aceites porque o caçador faz parte dela e está nela previsto! A sua actividade é sustentável, como não é a do homem construtor de mega urbes e do desenvolvimento industrial!

Claro que usufruir da Natureza, também outros o fazem! O caminheiro, o fotógrafo e o observador de pássaros, o mergulhador, o ciclista de btt e o alpinista... experimentam esse contacto, mas apenas o contacto e porque não possuindo o gene do caçador, isso lhes basta. Não têm de satisfazer a necessidade de caçar, de se apoderarem de mais do que sensações ou imagens. A necessidade do caçador é ainda mais física! Além do esforço e do jogo da caça, de iludir o animal, importa a sua posse: a captura! A captura é o grande objectivo, assuma-se e entenda-se, porque sem a captura do animal, o caçador primitivo não sobrevivia! Ele não se alimentava de sensações nem de imagens, e sim de carne!

A caça evoluiu, mas não pode ser separada dessa posse, que redunda na morte! A pesca sem morte é a excelência, quando houver a caça sem morte, talvez surja um novo caçador… porém ficará sempre o vazio da posse física, de incorporar o animal, que hoje ainda não dissocio da caça. No futuro não sei, pois já não será nesta minha vida.
Sei sim que a caça evoluiu também, acompanhou o homem, que a caça que se pratica hoje pouco tem a ver com a do início do século passado, menos ainda com a da idade média e nada com a da pré-história, salvo pelo que se manteve:
- O impulso de caçar e finalidade de apresar!
- Comer a caça, incorporá-la!
- O relato da caçada, a partilha do lance e da forma como decorreu!
- A obtenção do troféu que dá excelência e enobrece o caçador na proporção directa da dificuldade em apresar aquele animal.
Mas em contrapartida e pela lei das compensações, a caça assumiu uma maior importância quer na ligação à terra e à Natureza quer na sua preservação, pois que graças à caça e pela caça, sobrevivem hoje espécies e se mantém o ambiente e a biodiversidade!
Não tenho dúvida de que o caçador em mim passará a outro, como me foi passado e se manifestou em mim, e assim acontece desde o início dos tempos, porque ele é útil! E passará, não só pelas leis da genética mas também e sobretudo por via das ideias que se divulgam e cultivam, outra admirável e exclusiva capacidade humana!

È verdade que o caçador procura um regresso à Natureza? Sim, o operário da cintura industrial das grandes cidades, o urbano dos bairros citadinos, o que vive nas metrópoles, os saudosos do campo e da vida ali, que mantêm vestígios da cultura campesina, e são ainda muitos, hoje talvez até a maioria!
Porém e o caçador rural, o aldeão que vive na, com, e da Natureza? Como pensar que este vá à caça para se sentir próximo da Natureza? Também isso não basta…

Então afinal porque caçamos?
Bom, eu caçador actual e ser pensante, cheguei à conclusão de que, quando pego na arma e saio para o campo ou para o mar, afinal aquilo que faço é perpetuar o gesto do meu longínquo ancestral, no momento em que empunhou pela primeira vez uma arma e alijando a sua condição de presa, se ergueu em glória de predador!
É isso que eu celebro e revivo desde esse momento!
É o que me foi passado no código genético e que eu passarei a outros, por muito que nos “eduquem”, reprimam ou reprovem.
É isso que nos diferencia do alpinista, do passeante, do observador!
É isso que nos leva a ser o que somos…

Afinal é por isso que caçamos!

Foram os caçadores que deram aos artistas e aos filósofos a oportunidade de o serem! Quem proporcionaram à humanidade chegar até hoje. Foi a caça que lhes permitiu estarem aqui hoje, os biólogos e políticos, os “bem pensantes” dos direitos animais e do ambiente, os “modernos”, todos os que agora tentam acabar connosco!
Deviam estar-nos gratos, perceber o nosso direito a existirmos pelo simples facto de o sermos e gostarmos de caçar, e não, acabar connosco porque já não lhes fazemos falta, porque perderam a capacidade de nos entender e ignoram este facto ancestral.
Não teremos então já, o direito a existir?
Não pretendo fazer de ninguém caçador, tão pouco impor que seja obrigatório caçar… como o fariam os meus detractores! Procuro apenas divulgar porque sou caçador, e que me respeitem por isso.
Não luto para impor as minhas ideias e sim pela defesa de ter direito a elas!

António Luiz Pacheco

07/02/2017

Nem sempre o resultado final é o desejado... Este foi falhado.

É bom relembrar....
06/12/2016

É bom relembrar....

A Lei n.º 12/2011, de 27 de abril, introduziu importantes alterações ao regime jurídico das armas e suas munições, aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro, estabelecendo disposições transitórias para a sua aplicação.

A Portaria n.º 931/2006, de 8 de setembro, prevê, nas suas disposições transitórias, a substituição dos modelos de alvarás, licenças e outras autorizações de que os interessados sejam já titulares, aquando da sua renovação. Todavia, suscitam -se algumas dúvidas interpretativas quanto ao momento da substituição de livretes de manifesto de armas, que importa clarificar.

Neste sentido, clarifica -se que a substituição dos livretes de manifesto deve ocorrer em simultâneo com a renovação das licenças ou outras autorizações de que os possuidores das armas sejam titulares.

Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Lei n.º 12/2011, de 27 de abril, os livretes de manifesto das armas classificadas e registadas ao abrigo do regime anterior como armas de caça grossa, classificadas como armas de classe C ao abrigo do disposto nas alíneas a) a c) do n.º 5 do artigo 3.º da Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro, que não tenham configuração de armamento militar, são substituídos pelos novos modelos previstos no regulamento aprovado pela presente portaria em simultâneo com a renovação das licenças e outras autorizações a que se refere o n.º 1, podendo, transitoriamente, os seus possuidores utilizar as armas na prática de atos venatórios, desde que legalmente habilitados (Redacção do n.º 4 do art. 4.º da Portaria n.º 931/2006 de 8SET, com a nova versão da Portaria n.º 192/2015 de 29JUN)

Os possuidores de armas classificadas e registadas ao abrigo do regime anterior como armas de caça grossa que tenham procedido à renovação dos alvarás, licenças ou outras autorizações em data anterior à entrada em vigor da presente portaria, sem que os respetivos livretes de manifesto de armas tenham sido substituídos pelos modelos previstos no regulamento aprovado pela Portaria n.º 931/2006, de 8 de Setembro, devem proceder à sua substituição voluntária até 31 de Dezembro de 2016, em qualquer Nucleo de Armas e Explosivos dos Comandos da PSP ou no Departamento de Armas e Explosivos em Lisboa.

Grande manhã de chuva , mas também de Caça....Um grupo de bravos que aproveitaram a chuva torrencial para enganar 14 Per...
04/12/2016

Grande manhã de chuva , mas também de Caça....
Um grupo de bravos que aproveitaram a chuva torrencial para enganar 14 Perdizes daquelas que qualquer caçador deseja.

Obrigado

Aqueles sentimentos que só quem vive pode sentir.....Parabéns ao D.R.https://youtu.be/VEANbvWrtI0
15/11/2016

Aqueles sentimentos que só quem vive pode sentir.....

Parabéns ao D.R.

https://youtu.be/VEANbvWrtI0

Nem só de navalheiros vive o homem ....

Endereço

Rua Do Canto Nº 8 1º Andar Sala 4
Alcabideche
2755-035

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Alqueva Cinegético publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Alqueva Cinegético:

Vídeos

Compartilhar


Outra Agência de viagens em Alcabideche

Mostrar Todos

Você pode gostar