20/06/2023
PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Lado Poente (1ª foto)
1 Infante D. Pedro, Duque de Coimbra (filho do rei João I de Portugal);
2 Dona Filipa de Lencastre (Rainha, Mãe dos Infantes, mulher de D. João I);
3 Fernão Mendes Pinto (escritor e aventureiro do Oriente);
4 Frei Gonçalo de Carvalho (Dominicano);
5 Frei Henrique de Coimbra (Franciscano);
6 Luis Vaz de Camões (poeta épico, o maior de Portugal);
7 Nuno Gonçalves (pintor);
8 Gomes Eanes de Zurara (cronista);
9 Pêro da Covilhã (viageiro);
10 Jácome de Maiorca (cosmógrafo);
11 Pêro Escobar (navegador/piloto);
12 Pedro Nunes (matemático);
13 Pêro de Alenquer (navegador/piloto);
14 Gil Eanes (navegador);
15 João Gonçalves Zarco (navegador);
16 Infante D. Fernando, (o Infante Santo, filho do rei João I de Portugal).
Lado Nascente (2ª foto)
1 D. Afonso V de Portugal (Rei);
2 Vasco da Gama (navegador/descobridor do Caminho Marítimo para a Índia);
3 Afonso Baldaia (navegador);
4 Pedro Álvares Cabral (navegador/descobridor do Brasil);
5 Fernão de Magalhães (Navegador/Viagem de Circum-navegação);
6 Nicolau Coelho (navegador);
7 Gaspar Corte-Real (navegador/Península Labrador);
8 Martim Afonso de Sousa (navegador);
9 João de Barros (Cronista/Historiador);
10 Estêvão da Gama (capitão);
11 Bartolomeu Dias (navegador/descobridor do Cabo da Boa Esperança);
12 Diogo Cão (navegador);
13 António de Abreu (navegador);
14 Afonso de Albuquerque (Vice-rei da Índia/governador);
15 São Francisco Xavier (missionário/evangelizador);
16 Cristóvão da Gama (capitão).
Da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo (1897 – 1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898 – 1975), o Padrão dos Descobrimentos foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português. Construído em materiais perecíveis, possuía uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo a composição escultórica moldada em estafe (mistura de espécies de gesso e estopa, consolidada por armação ou gradeamento de madeira ou ferro).
Em 1960, por ocasião das comemorações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra. Em 1985 é inaugurado como Centro Cultural das Descobertas. O arquitecto Fernando Ramalho remodelou o interior, dotando o Padrão de um miradouro, auditório e salas de exposições.
Isolado e destacado à beira do Tejo, o Padrão dos Descobrimentos é uma marca comemorativa, em pleno século XX, de todo o tempo de conquista e exploração não europeia, impulsionada pelos reis da dinastia de Avis e centrada na ação do Infante D. Henrique, senhor da Ordem Militar de Cristo.
Esta época foi, logo desde o século XV/XVI, enaltecida pelo poder, veja-se bem defronte o Mosteiro de Santa Maria de Belém e, em seu torno, nasceram mitos que foram sendo reproduzidos, mal entendidos e inculcados como identitários de Portugal.
Uma caravela estilizada faz-se ao mar, levando à proa o Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas (32) da expansão ultramarina e da cultura da época, navegadores, cartógrafos, guerreiros, colonizadores, evangelizadores, cronistas e artistas, são retratados com os símbolos que os individualizam.
Um mastro estilizado, com orientação Norte – Sul, tem em cada uma das faces dois escudos portugueses, com cinco quinas, envolvidos por faixa com 12 castelos e ao centro várias flores-de-lis. Ao mastro adoçam-se, em cada face, três estruturas triangulares, curvas, dando a ilusão de velas enfunadas pelo vento.
A face norte é formada por dois gigantes de cantaria, onde se veem inscrições em letras metalicas.
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Sou cantora lírica de música clássica, mas tive formação de guia intérprete, para além do conservatório de música, por isso gosto muito de dar a conhecer o meu país e a sua história.
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