Terras de Portugal

Terras de Portugal Terras , Lugares e Caminhos de Portugal

20/11/2024

Detalhes… No “Reino” encantado de Vila Nova de Cerveira… a Entrada principal do Castelo…
“Cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias.” - José Luís Peixoto

Quando olhamos para esta entrada coroada por uma construção de estilo seiscentistas, que corresponde à Capela de Nossa Senhora da Ajuda, não imaginamos que por trás está uma belo e importante castelo medieval, que foi a primeira linha de defesa frentes aos Espanhóis nesta zona.
Segundo alguns estudiosos o castelo original foi edificado no reinado de D. Sancho II, sendo a configuração actual o resultado da dinâmica construtiva verificada no reinado de D. Dinis. Este monarca, em 1317, tentou atrair para a localidade uma centena de habitantes, propósito que renovou quatro anos mais tarde, pela outorga de carta de foral ao burgo.
De planta oval típica das construções fortificadas góticas da época dionisina, possui oito torres quadrangulares, cinco delas relacionadas com a muralha Sul, a mais vulnerável a ataques. Esta cronologia é ainda sublinhada pela presença das armas do monarca, a encimar um portal gótico e a anteceder o que resta de um matacães. Urbanisticamente, o interior das muralhas era definido por duas portas, ligadas, entre si, pela Rua Direita: a Sul, virada para o terreiro da feira, a Porta da Vila (mais tarde de Nossa Senhora da Ajuda), passagem imponente, de impacto cenográfico e simbólica do vínculo régio da fortaleza; a Norte, um pequeno postigo, verdadeira "porta da traição", conduzia às margens do rio.
Posteriormente, foram muitas as alterações por que passou o castelo. Sendo as mais importantes da época moderna. Nos anos de 1660 a 1665, no contexto das Guerras da Restauração, D. Diogo de Lima, 8º Visconde de Cerveira, patrocinou a construção de um sistema defensivo moderno, com fossos, amuralhamentos intermédios e baluartes salientes. A vila havia sido atacada por forças espanholas logo em 1643 e, ainda que a sua importância não fosse comparável à vizinha fortaleza de Valença, foi, sem dúvida, um ponto de apoio importante na defesa da linha do Minho.
Integrada nas obras seiscentistas, destaca-se a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, uma obra que coroa a entrada principal do recinto.
(41°57'4.67"N 08°44'32.69"W)Vila Nova de Cerveira - Viana do Castelo - Minho - Região Norte - Portugal

©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

20/11/2024
20/11/2024

MONTEMOR-O-NOVO

Castelo

Porta da Vila

Actualmente o acesso ao interior do Castelo é feito por esta porta, também chamada de Porta de Santarém ou Porta Nova, flanqueada pela chamada Torre do Relógio e adossada, externamente, pela Casa da Guarda, cujo portão é encimado pelo brasão de armas de D. Manuel I

📷 Carlos Balacumba

20/11/2024

Boa noite Penafiel 🤩

19/11/2024

Detalhes… No “Reino” mágico do Minho… os Socalcos minhotos do Sistelo…
“A medida do carácter de um homem é o que ele faria se soubesse que nunca seria descoberto.” – Thomas Macaulay

Os famosos Socalcos do Sistelo, vistos desde a aldeia de Estrica, e a seus pés o encontro do pequeno rio Couço com o Rio Vez, este de maior dimensão, que acabou por dar o nome ao concelho, “Arcos de Valdevez”.
No Coração do Minho, o Sistelo é famoso pelos seus socalcos, que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives das serras e montes que proliferam na região. São plataformas mais ou menos planas de solo profundo e fértil, construídas nas vertentes das montanhas, sobrepostas umas às outras em escadaria e suportadas por grandiosos muros de pedra. Estas estruturas permitiriam o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência em terrenos difíceis, sendo por isso um símbolo da convivência secular entre Homem e Natureza, e de extrema importância para a sobrevivência das comunidades rurais.
Nestes socalcos, moldadas por mão humana ao longo dos séculos, produz-se milho, feijão e batata, e ainda forragens e pastagens para alimentação animal.
Os excepcionais socalcos de produção agrícola, únicos no país, e que valeram já ao Sistelo ser reconhecido, como ‘paisagem cultural’ pela Direcção Regional de Cultura do Norte.
(41°58'18.80"N 08°22'46.17"W) Sistelo - Arcos de Valdevez - Viana do Castelo- Minho – Região Norte – Portugal

©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

19/11/2024

🍄 No outono, os bosques do Centro de Portugal transformam-se num cenário mágico, onde os cogumelos ganham destaque. Entre eles, o deslumbrante "Amanita muscaria", com o seu chapéu vermelho e pintas brancas, é uma pequena maravilha e um símbolo desta estação.

❗ Mas lembre-se: apesar de serem lindos, muitos cogumelos, como este, são tóxicos e não devem ser consumidos. Aprecie a sua beleza, mas mantenha-se seguro!

📷 .rebelo.rodrigues.photo

19/11/2024
19/11/2024

O Norte de Portugal tem muito para visitar e diversos locais adequados para fugir à rotina. Descubra alguns dos melhores.

18/11/2024

Detalhes… No “Reino” mágico do Minho… Vitral da Rosácea, da Igreja Matriz de Ponte de Lima…
"A vida é tão curta e o ofício de viver tão difícil, que, quando começamos a aprendê-lo, temos de morrer.” - Ernesto Sábato

Vitral da rosácea Neo-Gótica da fachada principal, inspirada a partir do modelo da igreja de São Francisco do Porto, mas esta foi construída recentemente, durante o terceiro decénio do século XX (1932).
Ao percorrer as ruas do centro historio de Ponte Lima, encontramos magnificas construções que fazem parte não só da história dos povos que habitaram estas paragens, mas que são também parte da nossa história, como é a magnifica construção da Igreja Matriz de Ponte de Lima, também conhecida como Igreja de Santa Maria dos Anjos.
Antes do actual edifício paroquial de Ponte Lima, outro existiu, de prováveis raízes românicas (edificado pelos séculos XII-XIII) e de estrutura modesta, com apenas uma nave, a que o Professor e historiador Carlos Alberto Ferreira de Almeida atribuiu o registo inferior da fachada principal, incluindo o portal. É um facto que existem grandes diferenças estéticas entre os elementos que compõem a fachada principal, mas não estamos ainda em condições de atribuir o portal a essa época tão recuada, para mais sabendo-se como o Gótico foi destituído de rasgos monumentais no Norte do país, fazendo da sobriedade e do arcaísmo estilístico um valor artístico de primeira importância.
A igreja que hoje conhecemos data de meados do século XV. Em 1444, nas Cortes de Évora, os procuradores de Ponte de Lima declararam que a “Igreia uelha era tam pequena, Em que nom podiamos caber”. O facto de, aqui, se utilizar uma forma verbal do passado, faz supor que a construção do novo templo se havia já iniciado. Os recursos financeiros foram proporcionados por D. João I e pelo regente D. Pedro e a empreitada prolongou-se até à década de 50. Desconhecemos ainda como teria sido o projecto quatrocentista do conjunto, uma vez que foram muitos os acrescentos posteriores verificados. Uma interpretação veiculada nos anos 70 do século XX dá conta da possibilidade de ter existido uma reformulação do projecto, sensivelmente um século depois de concluído. Segundo essa perspectiva, a campanha quatrocentista havia edificado uma igreja de nave única - a que corresponde o portal -, e só a partir de meados do século XVI se deu corpo à estrutura tripartida que ainda hoje existe.
Fosse como fosse, o certo é que a renovada Matriz de Ponte de Lima ocupa um lugar relativamente marginal na evolução do estilo Gótico em Portugal. O portal é de quatro arquivoltas reintrantes, uma delas decorada com semi-esferas (um motivo que pode bem corresponder ao século XV). Os capitéis, por seu turno, são maioritariamente vegetalistas, de folhagem muito presa ao campo escultórico e elementos tratados sumariamente. A rosácea radiante é, como se verá, um produto do restauro.
Cedo a igreja despertou as atenções das classes elevadas da sociedade local, que aqui procuraram estabelecer a sua última morada. De c. 1540 é a capela de Nossa Senhora da Conceição, no extremo Sudoeste do conjunto, espaço de planta quadrangular, coberto por abóbada polinervada, de volumosos bocetes, que alberga os túmulos da instituidora, D. Inês Pinto, e de seu marido, ambos em campa rasa.
A grande transformação do interior teve lugar a partir de 1567, ano em que está documentado um tal mestre Luís, oriundo da cidade do Porto, à frente da campanha maneirista. Os trabalhos iniciaram-se com a integral substituição da capela-mor, que ficou de planta rectangular, com cobertura de abóbada de berço em caixotões. No transepto, as duas capelas extremas foram também construídas e mantém-se a dúvida sobre se, só então, se terá alargado o corpo para as actuais três naves. A actual estrutura é plenamente maneirista, com arcos formeiros moldurados e de volta perfeita, não restando quaisquer vestígios da presumível organização tardo-gótica anterior. As obras continuaram nessa segunda metade do século XVI, com o pórtico erudito que enquadra o arco triunfal, a estrutura que ladeia o arco do absidíolo Sul datado de 1589 e a reformulação das naves até c. 1590.
O século XVIII trouxe grande parte das obras de talha que ornamentam o interior. A principal localiza-se na extremidade Sul do transepto e é um amplo retábulo de estilo nacional, datado de 1729, dedicado a Nossa Senhora das Dores. O coroamento da torre sineira foi intervencionado na segunda metade do século XIX e, mais recentemente (1932) realizou-se a rosácea Neo-Gótica, a partir do modelo da igreja de São Francisco do Porto.
Informação obtida na página "Património Cultural - Direção-Geral do Património Cultural"
(41°46'3.85"N 08°35'3.73"W) Rua da Matriz - Ponte de Lima - Viana do Castelo - Minho - Portugal

©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc
Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo

18/11/2024

Momentos em Coruche.

18/11/2024

PT | EN
A calçada portuguesa que leva ao Jardim Augusto Gil, na Graça, é um detalhe imperdível em Lisboa. Um caminho que combina história, arte e um charme único, conduzindo-o a um refúgio tranquilo no coração da cidade.
The Portuguese pavement leading to Augusto Gil Garden in Graça is a must-see detail in Lisbon. A path that blends history, art, and unique charm, guiding you to a peaceful retreat in the heart of the city.

17/11/2024

Detalhes... no Reino encantado de Palmela…O Hipogeus ou Grutas artificiais Neolíticas da Quinta do Anjo...
“Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.” - Jean-Paul Sartre

As quatro grutas artificiais da Quinta do Anjo são monumentos funerários de características únicas, integráveis no Neolítico Final (há cerca de 4500 anos) e que continuaram a ser utilizadas como locais de enterramento colectivo durante a Idade do Cobre.
Foram escavadas na rocha formando compartimentos de tendência circular, aos quais se acede por um corredor e por uma antecâmara.
Juntamente com os vestígios ósseos, recolheram-se no local outros objectos como pontas de seta em sílex e em cobre, machados de pedra polida e placas de xisto decoradas. As populações desta região conheceram e desenvolveram a técnica da cerâmica campaniforme, decorada a pontilhado. Estas taças, pela sua originalidade morfológica e decorativa e pelo facto de as primeiras se terem recolhido na região palmelense, ficaram conhecidas nos meios científicos como Taças Tipo Palmela.
A jazida é conhecida internacionalmente devido à originalidade da cerâmica aí encontrada e classificado como Monumento Nacional em 1934.
(38°33'51.24"N 08°56'18.71"W) Quinta do Anjo - Palmela – Setúbal - Portugal

©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

17/11/2024

Imperdível esta cidade que D. Dinis mandou fortificar em Trás-os-Montes…Ver Mais

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