Olhão - Turismo Literário

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Olhão - Turismo Literário Conheça Olhão e os seus poetas e contistas num percurso literário de 2h30.
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Raúl Brandão, Manuel da Fonseca, Saramago, Jorge de Sena, João Lúcio, Aquilino Ribeiro, Francisco Fernandes Lopes e outros autores locais acompanham-nos nesta visita...

16/04/2024

"Sophia de Mello Breyner Andresen -- O Nome das Coisas", um documentário produzido e realizado pela Panavideo para a RTP 2.Com testemunhos de quem com ela co...

Amanhã | 18h00 | Biblioteca Municipal de Tavira Após a leitura de "A vida secreta das árvores" e de "O homem que plantav...
17/01/2024

Amanhã | 18h00 | Biblioteca Municipal de Tavira

Após a leitura de "A vida secreta das árvores" e de "O homem que plantava árvores" amanhã vamos selecionar um poema sobre as árvores para, desta forma, construirmos a primeira parte do nosso percurso eco-literário.
Se tiver curiosidade sobre o projeto, amor aos livros e ás árvores e ao mar não hesite, junte-se a nós, porque juntos somos mesmo mais fortes!

Bem-haja!

́rvores

16/01/2023

"Os Professores, por Valter Hugo Mãe!
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. (...)

A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.(...)
Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.

Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.(...)
E porque me parece que perseguir e tomar os professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.

Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se. "

O apoio total à vossa luta ♥️🥰 Marisol e Bruna 🌸🌸❤️❤️

11 DE JAN.
27/12/2022

11 DE JAN.

No dia 11 de janeiro, entre as 10 e as 20 horas, os estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI) celebram a IV edição do evento, que vai decorrer na Faculdade de Artes e Letras e no Museu dos Lanifícios. Desta vez, o mote é a “Poesia do Movimento”. Ao Gerador, a organização explica q...

Que bonito!
27/12/2022

Que bonito!

Um Natal com Saúde,Paz,Amor,Poesia e aquilo por que mais ansiarem é o que vos desejo!E que 2023 nos traga a todos viagen...
23/12/2022

Um Natal com Saúde,Paz,Amor,Poesia e aquilo por que mais ansiarem é o que vos desejo!E que 2023 nos traga a todos viagens literárias de sonho,além de saúde,prosperidade e muitas felizes surpresas!

Que 2022 nos abrace com mais árvores (as "irmãs árvores" como Santo Agostinho as apelidava),saúde,amor,paz,resiliência e...
01/01/2022

Que 2022 nos abrace com mais árvores (as "irmãs árvores" como Santo Agostinho as apelidava),saúde,amor,paz,resiliência e alegria! E que nunca percamos a capacidade de nos surpreender com o inusitado e o diário!

23/12/2021
Percurso literário "Olhão Encantado(r)" - 2021/2022Datas:Set.: 9 e 23Out.: 14 e 28Nov.: 11 e 25Dez.: 2 e 16Jan.: 13 e 27...
23/08/2021

Percurso literário "Olhão Encantado(r)" - 2021/2022

Datas:
Set.: 9 e 23
Out.: 14 e 28
Nov.: 11 e 25
Dez.: 2 e 16
Jan.: 13 e 27
Fev.: 10 e 24
Mar.: 10 e 24
Abr.: 7 e 21
Maio: 12 e 26

Reservas:
962790374 | olhã[email protected]

23/04/2021

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR 2021
Transmitido agora através da página do Facebook do Município de Silves, comemoro este dia conversando sobre os segredos, caminhos e “rituais” da paixão pelos livros e pela leitura com Rute Guerreiro (da B.M. de Silves), a Analita Santos e Sandra Barão Nobre.

Torcendo mesmo para que desfrutem tanto como nós!

Grata, Rute Guerreiro, pelo convite.

Parabéns à Biblioteca Municipal de Silves pelo seu 13.º aniversário!

+ info sobre as convidadas: Site Autárquico da CM Silves DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR É ASSINALADO EM SILVES (cm-silves.pt)

CARO(A) TURISTA LITERÁRIOTendo em conta o período difícil que vivemos retomaremos os nossos percursos na altura em que a...
25/01/2021

CARO(A) TURISTA LITERÁRIO

Tendo em conta o período difícil que vivemos retomaremos os nossos percursos na altura em que a situação pandémica nos permitir fazê-los com segurança.

Assim sendo, desejamos-vos viagens cheias de sabor e saber através de algumas obras que aconselhamos no blog que criei aquando do meu serviço enquanto técnica superior na Biblioteca Municipal de Silves - http://silvesalermais.blogspot.com/
Esperando que nos possamos reencontrar o mais depressa possível, aqui f**am os nossos melhores votos de todos os cuidados possíveis, saúde e fraternidade para todos!

Passeio literário por Olhão com um especial enfoque no poeta João Lúcio*, mas contemplando também o início do século XX, o florescimento da indústria conserveira, a arquitectura cubista (e única no mundo), o intrépido papel dos olhanenses na luta contra os Franceses e a surpreendente e quase impossível viagem da Restauração (1808); o espírito do marítimo (mas também os seus temores, vícios e desejos e a sua relação com a belíssima e abundante Ria Formosa) e as lendas e linguagem que ajudaram a construir um imaginário deveras "sui generis" deste concelho.
*Outros escritores: José Saramago, Manuel da Fonseca, Raúl Brandão, Aquilino Ribeiro, José Afonso, José Dias Sancho, Jorge de Sena, António Ventura, Pedro Jubilot, Francisco Fernandes Lopes, entre outros, e o povo com as suas lendas.
RESERVAS: 962790374 |[email protected]
PERCURSOS EM PORTUGUÊS E EM INGLÊS (calendário a agendar).
Também se agendam percursos para outros dias, mediante marcação prévia.
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Literary walking tour in Olhão, with special focus on poet João Lúcio*, mentioning the beginning of the XX century, the birth of the fish canned industry, the cubist architeture (andu nique in the world), the intrepid role of its inhabitants fighting the French and the surprising and almost impossible Restoration journey (in 1808); the fishermen spirit (but also their fears, addictions, wishes and their relation with the beautiful and rich Ria Formosa); the legends and way of speaking that helped to build a real and sui generis imaginary of this municipality.
*Others writers are: José Saramago, Manuel da Fonseca, Raúl Brandão, Aquilino Ribeiro, José Afonso, José Dias Sancho, Jorge de Sena, António Ventura, Pedro Jubilot, Francisco Fernandes Lopes, entre outros, e o povo com as suas lendas/legends.
RESERVATIONS: 962790374 |[email protected]
LITERARY WALKING TOUR IN PORTUGUESE AND IN ENGLISH.
If you reserve we can do literary walking tours in others days Ver menos

Festas com saúde,paz e alegria!  E hoje,só hoje,e porque sim, partilho um tx.do escritor brasileiro Mário Quintana que n...
29/12/2020

Festas com saúde,paz e alegria! E hoje,só hoje,e porque sim, partilho um tx.do escritor brasileiro Mário Quintana que nos incita a uma viagem pela cidade com um companheiro especial... "Passageiro clandestino" No porta-mala do meu automóvel levo um anjo escondido... quando chegamos a um descampado, ele sai lá de dentro,estende as asas,belas como a vitória e aí,então,nos seus ombros,dou uma longa volta pelos céus da cidade...

Hoje é dia de Natal, é o dia em que já nasceu a grande estrela da esperança e só nos cabe a nós não perdê-la de vista. H...
25/12/2020

Hoje é dia de Natal, é o dia em que já nasceu a grande estrela da esperança e só nos cabe a nós não perdê-la de vista. Hoje, por isso, é um dia bom, de recomeço em aberto...

Que as palavras de João Lúcio no poema "O Meu Algarve", que aqui transcrevemos, e esta fotografia ressoem entre nós, relembrando-nos sobretudo que as árvores são realmente luminosas, mas que o seu brilho vem de dentro, da Vida que geram e acolhem...

"(...) Aromática terra, onde a aza do vento,
em vez de ser de ferro, é branda como os beijos...
Terra dos figueiraes e das vinhas formosas
(...)
Encantado jardim fremente de matizes,
onde a côr dá concerto em symphonias de oiro,
e onde, sob o sólo, as ávidas raízes
vão às vezes tocar n'algum velho thesoiro...

06/12/2020
28/09/2020
"À mesa" com estes ilustres anónimos lobos do mar foram eles que me leram este delicioso excerto da "Carta do marítimo o...
28/09/2020

"À mesa" com estes ilustres anónimos lobos do mar foram eles que me leram este delicioso excerto da "Carta do marítimo olhanense à namorada": "Viémese pá terra e a companha do barque nã falava doutra coisa. Nísete,vê de lá o mane Zé Xaveca e me dezeu assim: -Mó, ó móce! Nã te zánguese,nã t'arráleze,móce! Taze-te arralar? -Atão nã m'êde arralar? -Nã te ralese rapá, se nã casáreze c'a filha dele casaze cá c'a minha hôm! É p'a que vêisase, Farcizeca,quê cá inda tenhe pretendêntase. Tu pensase cú tê pai é o Prencêse D. Carlos?A tua mãi a Rainha D. Imélia e os tês ermãos os Enlefantesinhos? Alhamese! Ele é mai brute cá mãi dos penhêrese do mane João Luice." (...) Adaptação do texto para a norma padrão do Português e Inglês durante o percurso.

QUEM SÃO OS TURISTAS LITERÁRIOS?garanto-vos que este questionário é criativo e preenche-se num instante. Colaborem, por ...
21/09/2020

QUEM SÃO OS TURISTAS LITERÁRIOS?
garanto-vos que este questionário é criativo e preenche-se num instante. Colaborem, por favor!!!!!!!!!!!!!

Mesmo que não tenham participado (ainda) no percurso literário "Olhão Encantado(r)"quem é que nunca visitou um lugar associado a um escritor ou a uma obra que leu?

Para perceber quem são os turistas literários há um estudo de grande fôlego a ser desenvolvido pelas seguintes investigadoras:
Sílvia Quinteiro - Universidade do Algarve - ESGHT e Centro de Estudos Comparatistas - FLUL
Alexandra Rodrigues Gonçalves - Universidade do Algarve - ESGHT e CinTurs
Vivina Carreira- Instituto Politécnico de Coimbra – ESAC e CERNAS
Célia Ramos - Universidade do Algarve - ESGHT e CinTurs

"Praias aonde o mar, fremente de desejos/Põe flocos de espuma e espumas de beijos/(...) E palácios que o mar abriu e ren...
19/09/2020

"Praias aonde o mar, fremente de desejos/Põe flocos de espuma e espumas de beijos/(...) E palácios que o mar abriu e rendilhou,/Com sereias de neve encheu e povoou,/Onde a luz tem nos tons bizarros,anormais,/Brilhos originais,cores originais" (João Lúcio)

03/09/2020

"Oh meu ardente Algarve, impressionista e mole,/Meu lindo preguiçoso adormecido ao sol,/meu louco sonhador a respirar quimeras,/ (...) Para te adormecer, Deus pôs-te perto o mar (...) in "O Meu Algarve" de João Lúcio "Oh,my fiery Algarve, impressionistic and soft,/My pretty lazy one, asleep in the sun,/My crazy dreamer,inhaling chimeras, / (...) To help you fall asleep,God put you close to the sea (...) in "My Algarve" by João Lúcio

Percurso literário "Olhão Encantado(r)" - 17, 19 e 21 de Agosto - 18h00 às 20h30"O marítimo de Olhão tem,como nenhum out...
15/08/2020

Percurso literário "Olhão Encantado(r)" - 17, 19 e 21 de Agosto - 18h00 às 20h30

"O marítimo de Olhão tem,como nenhum outro,um grande sentimento de igualdade:estende a mão a toda a gente.É que no mar os homens correm os mesmos perigos. São também profundamente religiosos,porque estão a toda a hora na presença de Deus. Duas tábuas,a fragilidade e a incerteza forçam-nos a contar consigo e com a campanha. Arriscam a vida para salvar a dos outros:hoje por ti,amanhã por mim. Homens simples porque a profissão é simples e o meio, grande e eterno não os corrompe. E, como o mar abundante e pródigo não tem cancelas, são generosos,imprevidentes e comunistas. Detestam os tribunais,que não compreendem, e ignoram a vida da terra. Se a mulher lhes morre, não entram em licitações com os filhos:deixam-lhes a eles o barco e as redes e tomem conta do resto." (in "Os Pescadores"de Raul Brandão).

Excerto do poema "O pescador que o mar enfeitiçou" de João Lúcio"Eu nasci numa terra audaz de marinheiros:Gente de cisma...
09/08/2020

Excerto do poema "O pescador que o mar enfeitiçou" de João Lúcio

"Eu nasci numa terra audaz de marinheiros:
Gente de cisma doce e de perfis trigueiros;
Corações de aventura e ternura singelas,
No fundo-,como o Mar -, reflectindo estrelas..."

"Sigo por um novelo de ruas pelos dois bairros típicos,o da Barreta e o da banda do Levante. (...) Algumas têm nomes que...
01/08/2020

"Sigo por um novelo de ruas pelos dois bairros típicos,o da Barreta e o da banda do Levante. (...) Algumas têm nomes que as pintam:a Rua dos Abraços,a Rua dos Sete Cotovelos." (Raul Brandão)

O Daniel Pina veio conhecer o percurso literário "Olhão Encantado(r)" e com o seu profissionalismo, atenção, curiosidade...
25/07/2020

O Daniel Pina veio conhecer o percurso literário "Olhão Encantado(r)" e com o seu profissionalismo, atenção, curiosidade e altruísmo deixou-me com uma responsabilidade ainda maior nesta homenagem...

Leiam do que falo das págs. 74 à 89.

Revista semanal sobre o Algarve e os Algarvios

Percurso literário "Olhão Encantado(r)" em destaque no Algarve Daily NewsLiterary walking tour "Enchanted Olhão" is the ...
24/07/2020

Percurso literário "Olhão Encantado(r)" em destaque no Algarve Daily News
Literary walking tour "Enchanted Olhão" is the feature article in Algarve Daily News

Literary walking tour of "Enchanted Olhão"

Esta janela f**a pertíssimo de um local sobre o qual Manuel da Fonseca disse o seguinte: "É um outro Olhão.Olhão dos que...
23/07/2020

Esta janela f**a pertíssimo de um local sobre o qual Manuel da Fonseca disse o seguinte: "É um outro Olhão.Olhão dos que vêm de fora e querem ver turistas e ser vistos como turistas. Conversa mole, ares elegantes,cépticos,de quem está farto de saber como é isto de férias a olhar uns para os outros. (...) Raros nacionais. Mas fáceis de descobrir,pois falam todos ao mesmo tempo,cada um sem se importar com o que os outros dizem." Quem sabe onde f**a?

“Porque, se ao transformarem-se as primitivas cabanas em casas tivessem estas terminado simplesmente por terraço-soteia,...
19/07/2020

“Porque, se ao transformarem-se as primitivas cabanas em casas tivessem estas terminado simplesmente por terraço-soteia, total ou apenas parcialmente, não estaríamos ainda num aglomerado de casas diferente do que se encontraria no campo em redor. Rareando os telhados cada vez mais, aproximar-nos-íamos do aspecto de Tânger, de Muley-Idriss, de Rabate, de Tunis. Se os terraços ou soteias fossem horizontais, sem parapeito algum, estaríamos como na Síria ou outro Oriente qualquer. Açoteias (ou soteias, como aqui se usa dizer com mais arábica propriedade) há-as por todo o Algarve ou pelo menos por todo o campo do Sotavento algarvio, - como pelo Sul da Espanha e por todo o Norte de África desde Marrocos à Líbia... Há-as na Síria e na Pérsia onde o cubismo das casas chega a ser perfeito, não tendo os terraços rebordo algum...

Em Marrocos, porém, em especial, costuma existir um rebordo ou parapeito, mas muito baixo; e se a razão estará em a soteia não ser utilizada senão acidentalmente, encostando-se-lhe então uma escada de madeira para tal fim, (escalier de fortune) – (pois as mulheres estão pelo Corão proibidas de se exibirem sobre os terraços - segundo me disse aqui mesmo, o ilustre Prof. Lévy-Provençal), em Olhão, o caso muda completamente de figura; porque a soteia é utilizada como uma dependência ou extensão, ou ampliação do espaço livre da habitação e é assim aproveitada para todos os mais diversos fins de utilidade ou recreio, (nunca, porém, como um mal avisado professor universitário de geografia fantasiou: para recolher as águas da chuva para cisternas (!) - que em Olhão nunca existiram, sendo o solo do sítio do olhão, riquíssimo em poços, de água doce e salobra, de vários lençóis subterrâneos.
Olhão não é pois apenas um "mar de açoteias" (Francisco Fernandes Lopes)

Mais do que qualquer outra lembrança, o que o visitante de Olhão leva mais profundamente dentro de si talvez seja "aquel...
16/07/2020

Mais do que qualquer outra lembrança, o que o visitante de Olhão leva mais profundamente dentro de si talvez seja "aquela espada de luz" ("Souvenir") de Leonel Neves.

"Vila cubista chamaram a Olhão e, de facto, a vol d'oiseau, parece a casaria projectar-se duma tela de Picasso para ludí...
11/07/2020

"Vila cubista chamaram a Olhão e, de facto, a vol d'oiseau, parece a casaria projectar-se duma tela de Picasso para ludíbrio dos olhos afeitos à ordem objectiva das três dimensões. Dum prédio para o outro as açoteias e fachadas imbricam-se, acavalam-se, sobrepõem-se, desarticulam-se, anuladas pela brancura e pela miragem as leis da perspectiva e do volume. (Aquilino Ribeiro). # Arquitectura

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