Campinas, localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 96 quilômetros. Ocupa uma área de 794,433 quilômetros quadrados, sendo que 238,323 quilômetros quadrados estão em perímetro urbano e os 556,111 quilômetros quadrados restantes constituem a zona rural. Em 2013, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1 144 862 habitantes,sendo o
terceiro município mais populoso de São Paulo (f**ando atrás de Guarulhos e da capital) e o 14º de todo o país. A data da fundação do povoado de Campinas, 14 de julho de 1774, corresponde ao dia em que Frei Antônio de Pádua celebrou a primeira missa. A capela em que esta missa aconteceu era modesta, estreita e baixa, coberta de sapé e com paredes de barrotes roliços. Tinha sido levantada provisoriamente em 1774 e existiu até 1781, ano em que ocorreu a inauguração da Igreja-Matriz (onde f**a a atual Basílica do Carmo). A capela provisória da primeira missa não deve ser confundida com a Capela de Santa Cruz. Esta última é uma construção do século XIX ainda existente, situada defronte à Praça XV de Novembro, esquina com rua Santa Cruz, no bairro do Cambuí. A capela da primeira missa f**ava em um dos extremos da atual Praça Bento Quirino, no local em que presentemente se situa o Monumento-túmulo de Carlos Gomes. Antes da construção deste monumento, inaugurado em 1905, aí existira a Casa da Câmara e da Cadeia, que funcionara de 1829 a 1896, quando o Fórum e a “Cadeia Nova” foram transferidos para o prédio planejado por Ramos de Azevedo, na avenida Andrade Neves. Episódio retratado em linhas poéticas pelo jornalista e historiador Jolumá Brito, em sua reconstituição da história da cidade afeita àquele modo peculiar de tecer a história de um povo pelo prisma de suas glórias e eventos que o dignifiquem:
“(…)
As paredes de troncos retorcidos
Todas tecidas de cipó fizeram. E os pelotes de barro que amassaram
Com o próprio suor argamassaram
Levantando a pequena Santa Cruz
Em louvor da Senhora Conceição
Dos campinhos do antigo Mato-Grosso. Em mil e setecentos e setenta e quatro
A capelinha simples e humilde,
Na sua nave pobre e majestosa,
Grande e majestosa pela fé
Recebe o beijo dos joelhos santos
De Frei Antônio Pádua de Teixeira! Foi a primeira missa assim rezada
Na milagrosa terra campineira! (…)” (BRITO, 1956: p.11)
Referências Bibliográf**as:
BRITO, Jolumá. História da Cidade de Campinas. 1º vol. CAMPOS JR, Teodoro de Sousa Campos. “História da Fundação de Campinas (Subsídios)” in Monografia Histórica do Município de Campinas. Rio de Janeiro: IBGE, 1952. GOULART, Edmo. Campinas: Ruas da Época Imperial. Campinas: Maranata, 1983. MONTEIRO FILHO, João Caetano. “Quatorze de Julho”, Série: Nomenclatura de Personagens, Logradouros e Municípios, Fundo João Caetano Monteiro Filho. Arquivos Históricos – Centro de Memória (UNICAMP)
VILLAGELIN, Arthur. “Rua Quatorze de Julho”, Série: Ruas de Campinas, Coleção Arthur Pereira Villagelin. Arquivos Históricos – Centro de Memória (UNICAMP)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas