31/10/2017
hospedagem domiciliar, couchsurfing, airbnb, como f**a a sua segurança ao se hospedar ou receber hóspedes desconhecidos em casa?
A presença constante da violência em nossa sociedade tem destruído muitas de nossas interações sociais . Vivemos um uma sociedade violenta e amedrontada.
Assistimos atualmente o crescimento das economias compartilhadas e a atividade turística está sendo diretamente influenciada por essas economias.
Você vai viajar e ao invés de comprar uma passagem encontra uma carona com a Cláudia, ao invés de f**ar num hotel, você aluga um quarto no apartamento do Lorena. Para se deslocar, você pega o carro do Pedro. Em casa, o Guilherme toma conta do seu cachorro. Mas você nunca viu nenhum deles antes, tudo se baseia em sites, aplicativos, na reputação e na rede de recomendações que surge na internet. E essa relação entre desconhecidos é a base da chamada economia compartilhada.
Contudo há muita gente que apesar do desejo de experimentar, não utiliza essas novas ferramentas por medo. A ideia de estar na casa de um desconhecido ou receber hóspedes em casa assusta muita gente.
No livro as virtudes do medo, de Gavin de Becki o autor afirma que todos nós sabemos que há razões suficientes para se temer as pessoas de vez em quando. A questão é: quando? Diante do perigo, nós, seres humanos (assim como qualquer outra criatura) recebemos sinais, e o mais claro deles é o medo. De acordo com o autor o medo é um dom, que pode nos guiar para agir com segurança em situações arriscadas. O livro ajuda a mostrar o que é realmente um risco (ao contrário do que nós imaginamos). Com esta informação, é possível não sentir tantos medos injustif**ados, e ouvir o medo que é genuinamente um sinal de proteção.
O livro afirma que muitos de nós estamos num estado constante de vigília, com a intuição mal informada sobre o que realmente representa perigo. Para Becki o medo real é um sinal que deve ser muito rápido, o medo não é uma emoção como a tristeza ou a felicidade, que duram um certo tempo. Não é um estado, como a ansiedade. O verdadeiro medo é um sinal de sobrevivência que soa apenas na presença do perigo, mas o medo injustif**ado exerce um poder muitas vezes destrutivo sobre nós. O autor afirma que se alguém tem medo de todo o mundo o tempo todo, não sobra um sinal reservado para os momentos em que ele é realmente necessário.
Precauções são construtivas, enquanto que permanecer com medo é destrutivo e pode até levar ao pânico.
Então como ações de precaução durante a sua viagem quando for utilizar economias compartilhadas você pode utilizar algumas dicas, como analisar todo o perfil de um anfitrião assim como as recomendações feitas por outras pessoas. Pode-se trocar mensagens para conhecer melhor o perfil da pessoa. Se estiver utilizando um serviço pago faça os pagamentos utilizando o site o sites que oferece aquele serviço, essa é uma segurança a mais de ser amparado no caso de alguma dificuldade. Fique atento aos sinais de alerta e à sua intuição. Se você não se sentir à vontade com um anfitrião ou hóspede , não precisa aceitá-lo.
Com menos medo e com algumas dicas de precaução é possível viajar de formas diferentes, conhecendo mais pessoas, tendo interações mais genuínas e gastando menos!
Foto: essência moveis