Chácara Santa Inêz

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Chácara Santa Inêz A produção da Chácara Santa Inêz é diferenciada e exclusiva, assim como um atrativo turístico

A Chácara Santa Inêz, além de mananciais própios e áreas de reflorestamento com mais de 1500 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, vem desenvolvendo há mais de 30 anos um trabalho de manejo orgânico em todas as suas culturas sem utilizar agrotóxicos ou práticas nocivas ao meio ambiente. Além da produção de doces, geléias, compotas, licores e temperos, a Chácara Santa Inêz oferece seu espaço

para a realização de eventos onde os convidados podem desfrutar da rica gastronomia rural, sempre dentro do prisma da Ecogastronomia e do Slowfood. Outra vertente da Chácara são seus atrativos didáticos, com oficinas de gastronomia, sua horta orgânica, minhocário, composteiras e berçário de animais, além de projetos como recuperação de nascentes, reflorestamentos entre outros. Diversas escolas e universidades mantem uma rotina periódica de visitações.

14/09/2020

A maioria de vocês me conhecem muito bem. Não aceito muitos amigos de amigos porque sinto que não é pra mim... Quase todos os amigos do Facebook que tenho, conheci em algum nível, você não é apenas um número. Se você está no meu Facebook, é porque temos alguma conexão. Eu f**arei feliz em saber se ainda podemos conversar mais do que gosto e realmente escrever algo um para o outro. Decidi participar de uma experiência chamada ''Encontro entre pão”. A ideia é ver quem lê publicações sem uma foto. Estamos tão consumidos com a tecnologia que esquecemos o mais importante: as boas amizades. Se ninguém estiver lendo essa mensagem, será uma breve experiência social. Mas se você terminar isso até o fim, eu gostaria que você comentasse em uma palavra sobre nós. Por exemplo: um lugar, um objeto, uma pessoa, um momento em que você lembra de mim. Então copia este texto e publica na tua página (não compartilhe) e irei à tua página deixar uma palavra que me lembre você. Por favor, não comente se você não tem tempo para copiar o texto. Isso vai destruir a experiência. Vamos ver quem dedicou seu tempo a ler e responder de acordo com a história comum fora do Facebook. Abraços e beijos

23/04/2019

PREZADOS AMIGOS E PARA AQUELES QUE QUEREM VIVER EM UM LUGAR TRANQUILO. A CHÁCARA SANTA INÊZ, EM BANANAL, ESTÁ SENDO COLOCADA À VENDA. A QUEM INTERESSAR, POR FAVOR PEDIMOS QUE FAÇA CONTATO PELOS TELEFONES: 12-9.9773.9101, 21-9.9431.4501 OU 12-3116.1591. ABRAÇOS A TODOS.
A

18/04/2019

Comunicando aos possíveis interessados que estamos colocando à venda a Chacara Santa Inez. O interessado podera saber de detalhes pelo tel: 12.997739101 ou 12.31161591

18/08/2018

Nova familia se instala na RPPN Chácara Santa Inêz.

18/08/2018

Uma nova família, por questões de segurança e farta alimentação, se instalou na RPPN Chácara Santa Inêz

11/04/2018

Já há algum tempo sem postar nenhuma nova atividade na RPPN Chácara Santa Inêz, venho agora fazer algumas explicações:
- desde 1997 estamos tratando a nossa área (29,5ha) com muito carinho. Acabamos com o gado de leite (não era nossa praia), deixamos de roçar e valetar os brejos, iniciamos o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, mas só em volta das nascentes e com isso vale ainda ressaltar que o lençol freático que existe no subsolo de nossa propriedade só fez aumentar ao longo destas três décadas. Muitos cuidados foram dispensados a este tesouro, cuja planta coloco em anexo em um mapa oficial (com georreferenciamento). Fomos os primeiros a participar de um projeto da Secretaria da Agricultura que cuidava das matas ciliares. A partir daí, com ajuda e muito incentivo do Betão, então gestor da Estação Ecológica da Serra da Bocaina, iniciamos os preparativos para criar a RPPN. Paralelamente iniciamos uma pequena produção de cachaça, produção esta que nos trouxe muito orgulho: tanto pela qualidade atingida como pelo retorno, tanto financeiro como pessoal. Também incrementamos a produção de doces: compotas, geléias, barras (a de goiaba foi motivo de um programa do Globo Rural). Junto a este desenvolvimento, realizamos várias palestras, consultorias, participação em congressos, mostras, festivais, etc. E também iniciamos o trabalho que nos enche de satisfação até hoje, que é o de transmitir nossos conhecimentos a alunos de várias escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Paramos com a produção de cachaça porque as condições físicas já estavam dando sinais de exaustão. Mas para não deixar de atender aos anseios dos alunos, passamos a estudar a produção de queijos, e assim mudamos o enfoque das aulas. Creio que ficou mais “leve”, já que os conceitos de física, química e biologia nas duas práticas – cachaça e queijos – são semelhantes. Juntamente com estas palestras agregamos conhecimentos e cuidados com o meio ambiente. Assim, sempre que possível, envolvemos os alunos visitantes com algo nesta área. Exemplo disto é que agora em maio, uma escola de SP virá para ter as palestras sobre a produção de queijo, esquistossomose e tradições culturais do Vale do Paraíba e vamos aproveitar para que os representantes das turmas plantem alguns exemplares de nossa Mata Atlântica.
Tudo isso para dizer a vocês, que sempre nos prestigiaram e nos acompanharam em nossos trabalhos, que pelos motivos que nos fizeram parar a produção de cachaça, só que agora muito mais robustos, pois a idade nos impede de realizar determinadas atividades, que ESTAMOS COLOCANDO A CHÁCARA SANTA INÊZ À VENDA.
Nossa proposta é a de apoiar quem vier iniciar uma nova administração. Temos um compromisso em transmitir todas as informações necessárias à continuação dos trabalhos propostos, a terminar a elaboração do Plano de Manejo da RPPN e a estar presente intelectualmente em tudo o que se fizer necessário para que a Chácara Santa Inêz continue por muito tempo ainda a ser um ponto de referência na área educacional.
Àqueles que tiverem interesse em adquirir a propriedade, por favor, entrem em contato com: locarraroimoveis.com.br

04/12/2017

PROJETO JOVEM PESQUISADOR
Aqui estamos para postar nosso último trabalho de Educação Ambiental do ano.
Quero aqui pedir que, ao visualizarem o vídeo, não se atenham a detalhes e informações. Porque: são jovens alunos de 7ª série, que pela 1ª vez participam de um trabalho de pesquisa.
Na realidade a nossa pretensão foi passar para estas cabecinhas que poderão estar algum dia gerindo as coisas de nosso país, ou mesmo serem profissionais liberais ou não, que a “briga” pela vida não é fácil; que ao ingressarem em qualquer instituição devem apresentar e seguir alguma disciplina, organização, bom senso, cultuar a amizade sabendo que o trabalho a ser desenvolvido, no final das contas, é voltado para uma coletividade, e todos devem agir pró ativamente. Assim, se avaliarmos o aspecto global do trabalho vamos perceber que eles foram sensacionais. O Luiz Miguel fala que eles, após pesquisas, acham que algumas das espécies capturadas têm determinada família. Semanas depois recebi um e-mail de um prof. Da UFMG, especialista no assunto para o qual tinha enviado algumas fotos dos animais capturados, que cita as mesmas famílias. Este é um fato que tem para mim um peso muito grande. Prova que eles se “debruçaram” sobre o tema e realmente se dedicaram à pesquisa. Observem também o nível de detalhes que eles colocam em suas falas. E tudo memorizado. O fato de terem coletado somente 12 amostras, não é levado em consideração, pois a RPPN não queria uma identif**ação dos seus morcegos e sim transmitir e fazer com eles mergulhassem de cabeça nesta coisa mágica que é a pesquisa.
Bem, parece que conseguimos alcançar nosso objetivo. Ainda falta muito para eles, mas já foi uma pequena contribuição.
Vejam o filme, avaliem e se possível, nos dêem retorno.

Acessem o link: https://www.facebook.com/messages/t/100004417922906

COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE21 DE SETEMBRO DE 2017 Como vimos realizando fazem 3 anos, a RPPN Chácara Santa Inêz com apo...
06/10/2017

COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE
21 DE SETEMBRO DE 2017

Como vimos realizando fazem 3 anos, a RPPN Chácara Santa Inêz com apoio irrestrito da AMOVALE – Associação de Moradores do Vale da Bocaina, Bananal/SP – iniciou no colégio Zenóbia, dia 14, as atividades de plantio: feitura dos berços para colocação das mudas, adição de adubo e terra preta.
No dia 21 foram levadas para a escola 100 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A atividade de plantio começou às 10:00h sob a coordenação da Professora Ivonete , com apoio de outros professores que sempre se engajam nesta e em outras atividades educacionais promovida pela RPPN. Os alunos aprenderam a maneira de se colocar o gel hidratante no fundo dos berços e, retirando as mudas dos saquinhos de plantio ou dos tubetes, fizeram o plantio, colocando gel nas laterais e cobrindo com a terra. Outro grupo de alunos terminava a tarefa regando as mudas plantadas.
Nesta atividade foram envolvidos mais de 100 alunos de todas as classes e outros tantos professores, sempre com segurança, observados e acompanhados pelos dois funcionários da Chácara.
E assim, através de uma atividade lúdica, foram incentivadas boas práticas de educação ambiental.

26/08/2017

Prezados amigos leitores da nossa página.
Disse a vocês que a próxima matéria poderia ser melhor. E será!!
A informação que tenho para passar é a de que iremos iniciar no dia 04 de setembro mais um projeto da RPPN Chácara Santa Inêz. Trata-se do Projeto Jovem pesquisador.
Escrevi uma resenha do que pensei ser o projeto e passei para a Prof. Ivonete. Ela desenvolveu um projeto magnífico. Foram selecionados os melhores alunos da 7ª série da escola do nosso bairro, a Zenóbia. Não foram avaliadas somente as notas dos trabalhos e provas. Também entrou na avaliação o interesse, a motivação para coisas novas e instigantes, um pouco até de liderança e a vontade de aprender. Fizemos uma reunião com os pais para explicar sobre o projeto e obter suas anuências para permissão da participação de seus filhos e também já recebemos o aval da Secretaria de Educação.
Este projeto vai catalogar, ou tentar, os morcegos da RPPN Chácara Santa Inêz.
Eles terão acesso a sites de busca sobre o assunto, livros que falam sobre como vivem, como se alimentam, o que contribuem para manter o equilíbrio da natureza, como se reproduzem, enfim tudo sobre suas vidas.
Na etapa de campo, eles irão erguer uma rede de neblina que é própria para a captura destes animais, sem os machucar e, aos animais capturados vão poder avaliar suas medidas de envergadura, tamanho, peso; seus padrões de pele, cor, características faciais; onde se situam na cadeia alimentar e qual seria esta cadeia; quais os benefícios destas espécies para a natureza; como vivem, como se relacionam e como procriam; quais as características de seus habitats; quais suas necessidades básicas de sobrevivência; e por fim ver e anotar possíveis parasitas como ácaros, carrapatos e mosca do morcego.
Feito isto, chegamos à etapa de soltura dos animais.
Todo esta trabalho deverá consumir um mês de trabalho, todas as segundas feiras e no entardecer, durante umas 4 (quatro) horas.
Então todos os dados serão colocados em uma planilha para avaliação, as fotos serão enviadas para um professor da UFRJ, especialista no assunto e que se prontificou a nos ajudar na identif**ação destes animais, e todo este material será arranjado em um trabalho que pretendemos publicar em revistas, em mídias, na Fundação Florestal, no Plano de Manejo da RPPN – tudo com os devidos créditos para eles - e por último estes pesquisadores mirins farão uma apresentação deste trabalho em nosso Centro Cultural que estará aberto a toda a população.
Para a faixa etária destes alunos, é sempre bom haver uma recompensa. E a daremos de uma maneira bem simples: assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Volta Redonda ou visitação ao Instituto de Biologia da UFRJ – Departamento de Biologia Animal – Seropédica/RJ.
QUEM SABE NÃO DESCOBRIMOS UM PROFISSIONAL NA ÁREA DE PESQUISA.
NO DECORRER DOS TRABALHOS DOU MAIS NOTÍCIAS.

15/08/2017

Para quem acompanha as atividades da Chácara Santa Inêz.
Tenho recebido cobranças sobre novas publicações no facebook. Acontece que estes últimos dias (meses) têm sido para mim de extrema angústia. Perda de pessoas conhecidas, entes queridos e principalmente o descrédito, por parte de nosso alcaide, com tudo o que temos feito e que ele antes de ser eleito garantiu que daria apoio aos trabalhos voltados para o meio ambiente. Imaginem que em nossa cidade, por questões que ainda não compreendi, foi demitida a responsável pela Secretaria de Meio Ambiente, a bióloga Josiane Maria Couto, extremamente competente, séria e correta com seus afazeres, em detrimento dos anseios que foram colocados por uma classe que traz divisas para o município – do turismo. Isto demonstra que o prefeito não dá valor à prata da casa, ao potencial das pessoas de seu próprio município. Isto em uma cidade de 10.000 habitantes. Que está caindo aos pedaços; imunda como nunca se viu; nossas praças são um lixo e repletas de vendedores ambulantes de outras cidades, sem fiscalização. Um verdadeiro FEIRÃO que polui visualmente e financeiramente nossa comunidade e nosso comércio; a cidade em si sem nenhuma organização; todo mundo faz o que quer; obras sem terminar; sem atendimento hospitalar mínimo; vereadores que não fazem seu trabalho, pois não fiscalizam; um caos total nas finanças públicas; uma população que não reivindica seus direitos por achar que não vale a pena; em três meses de mandato o prefeito foi retirado da prefeitura acusado de improbidade administrativa. Se é verdade, não sei. A justiça dirá. Agora, o que nos afeta diretamente é a realização de atividades com os alunos da rede municipal. Já no primeiro semestre, não tivemos qualquer interesse por parte da Secretaria de Educação em realizar a visitação à nossa RPPN e realizar o programa de educação ambiental, que já fazemos há quatro anos e que já esta todo organizado, SEM NUNHUM ONUS PARA O MUNICÍPIO. Apresentamos à Fundação Florestal nossa proposta para o ano em curso e estamos vendo que não a iremos cumprir por desinteresse destes políticos que aí estão.
A ordem é cada um por si e Deus por todos.
São ruas sujas, cheias de entulhos; obras inacabadas prejudicando o direito de ir e vir dos cidadãos; a saúde dos munícipes levada ao máximo descaso; terrenos, inclusive da própria prefeitura, abandonados e cheios de lixo e mato; áreas de proteção ambiental sendo usadas sem o mínimo critério nem fiscalização da prefeitura e ainda com escárnio aos “poderes constituídos”; verbas que não se sabe onde foram parar. Enfim um verdadeiro descalabro.
Quarta feira passada botaram fogo em um lote e quase vai para uma fazenda e causa um transtorno maior. Conseguimos, nós e alguns amigos do bairro cercar e apagar o fogo. Depois de algum tempo chegou alguém da prefeitura e viu que tudo já estava sob controle. Ontem, outro incêndio, criminoso, rondou nossa propriedade. Com meus dois empregados e mais um que é terceirizado, conseguimos apagar o fogo em nosso entorno e nos dirigimos para o galpão do sindicato e uma mata no topo do morro, que estava com altas labaredas e ameaçava o curral com a balança, recém instalada. Nisto chega o prefeito e mais dois “assistentes”. Ajudaram. O prefeito até bateu um galho de alecrim no fogo. Me postei ao seu lado e perguntei:” bem meu amigo, agora que está sentindo na pele o que é acabar com uma fornalha igual a esta, será que teremos a tão necessária DEFESA CIVIL”? Resposta: em março fui a SP buscar informações. E até agora NADA. Depois quando já tínhamos feito o rescaldo, me aproximei novamente e tornei a perguntar ao prefeito: então, agora ESTA pensando em nossa DEFESA CIVIL? Ótima resposta: é, quando vocês estiverem com este problema, me liguem que eu venho para cá com os que puder arranjar. Nenhuma das duas respostas foi esclarecedora de alguma atitude pró ativa. Como todos os políticos. E tem também a resposta que deu ao requerimento de uma munícipe, seis meses depois, quando a Lei Orgânica determina resposta em 15 dias: “Prezada Senhora ....... Estamos nos empenhando em organizar nossa Coordenadoria de Defesa Civil para com esta em funcionamento incorporarmos uma brigada de incêndio” Já sentiram quando teremos algo estruturado?????????. Só espero que com 12 (doze) processos correndo na justiça, ano que vem não tenhamos que recorrer a ele novamente. E um amigo que estava no local, ligou várias vezes para todos os locais da prefeitura e nada de resposta. Só apareceram tempo depois afirmando, “só me avisaram agora”. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não queremos que o prefeito se mova de seu gabinete e vá arregimentar gente para combater incêndios. Queremos uma DEFESA CIVIL. FORTE E ATUANTE. DISPONÍVEL EM TEMPOS COMO ESTES EM QUE O PASTO SECO TEM UM INIMIGO: O FOGO. QUE É COLOCADO CRIMINOSAMENTE.
E nossa querida Bananal é uma cidade tão gostosa e boa de morar. Só não tem administração.
Se aquela “CAVEIRA DE BURRO” que diz a tradição existir em nossa cidade ou é mesmo total e absoluta falta de competência?
Bem, a próxima publicação, prometo a vocês que será mais agradável, como todas as outras.

POR FAVOR DIVULGUEM O MÁXIMO QUE PUDEREM.

Boa noite a todos.Hoje a Chácara Santa Inêz vai falar não da RPPN, mas de outra atividade que fazemos aqui e que, certam...
21/05/2017

Boa noite a todos.
Hoje a Chácara Santa Inêz vai falar não da RPPN, mas de outra atividade que fazemos aqui e que, certamente, nos dá muito orgulho a satisfação.
Eu, químico e minha esposa, a Minuca, pedagoga, há mais de 15 anos recebemos alunos de escolas do Rio e de São Paulo para realizar palestras sobre os seguintes temas: física, química e biologia, aplicadas na produção de cachaça; criação de caramujos para a erradicação da esquistossomose e “A trajetória da cachaça inserida na história do Brasil.”
Quando ainda produzíamos cachaça, as palestras sobre física, química e biologia eram aplicadas sobre conceitos aprendidos em sala de aula, mostrando na prática como se aplicavam os conhecimentos adquiridos dos professores. Assim mostrávamos, por exemplo, a moenda: como funciona e as forças que atuam no equipamento (física); as dornas de fermentação: o processo fermentativo, seus controles, suas reações e seus produtos (biologia e química); o destilador: qual o princípio da técnica de destilação, a separação dos componentes e a produção do etanol;
Como paramos com a produção da cachaça, hoje estas matérias, sempre dentro do mesmo conceito que é o de aliar os conhecimentos adquiridos em sala de aula à sua aplicação prática de nosso dia a dia, foram aplicadas à produção de queijos. Então mostramos a composição do leite, a necessidade de se pasteurizar esta matéria prima, quais os conhecimentos e cuidados que deve se ter com esta pasteurização, as enzimas que podem ser utilizadas para a coagulação das proteínas, a formação do gel, a separação e utilização do soro para outro tipo de queijo e as forma de salga, a cura ou “afinage”.
Na apresentação da criação dos caramujos, projeto em parceria com a FIOCRUZ/ Instituto Renê Rachou, o técnico da SUCEM que realiza as palestras, mostra todas as etapas de vida dos caramujos e como se dá sua aplicação na erradicação da esquistossomose.
Já na palestra da Minuca sobre a cachaça, ela aborda como era a produção da cachaça desde 1560, passando pelos 1º e 2º reinados, sua força econômica, apogeu, derrocada por conta da abolição dos escravos, e seu redescobrimento até os dias atuais.
Então, quarta feira dia 10, recebemos os alunos do Colégio Emilie de Villeneuve, de São Paulo, com seus 45 alunos e 8 professores, e ontem, dia 20, recebemos os alunos Colégio Cruzeiro, do Rio de Janeiro, com seus 110 alunos e 13 professores.
As fotos que seguem, não são de um festival de degustação de queijos e vinhos, mas os queijos que foram apresentados na exposição didática e oferecidos ao grupo, acompanhados de goiabada feita pela Minuca (aquela mesma da goiaba do Globo Rural).
Todo este trabalho de receptivo educacional é realizado com antecedência mínima de quatro semanas antes de cada evento, mas acreditem: carregam nossa baterias para cada vez mais estarmos pensando em como melhorar nossa condição de transmissores de conhecimentos adquiridos em nossa vivência profissional.

17/05/2017
30/04/2017

Encerrando o mês de abril, vamos divulgar mais um vídeo para mostrar que a fauna local está bem adaptada. Este daí e provavelmente sua família não me deixam colher a mandioca que foi plantada. Tudo bem, eles também merecem.

30/04/2017
01/04/2017

Não entendi. Já tinha escrito. Mais um vídeo de uma das câmeras de trilha.

01/04/2017
E a Chácara Santa Inêz continua com seu espírito educacional. Ontem, dia 24  comemoramos o dia da água, realizando a par...
25/03/2017

E a Chácara Santa Inêz continua com seu espírito educacional. Ontem, dia 24 comemoramos o dia da água, realizando a parte final do projeto de educação ambiental promovido pela Escola Zenóbia através de seus professores Ivonete e Marcos. No começo da semana, os alunos da 6ª serie do ensino fundamental fizeram um passeio em que viram a nascente do córrego Lavapés, quase secando, a céu aberto, depois percorreram suas margens verif**ando o estado total de abandono, cheio de lixo, sem árvores com descarga de esgoto sendo lançadas nele. Este passeio terminou na praça em frente à Chácara Santa Inêz, onde o córrego Santa Inêz deságua no córrego Lavapés.
Na visita de ontem, os alunos verif**aram "in loco" as nascentes protegidas, todas com muitas árvores plantadas em seu entorno, sombreando e protegendo as nascentes, sem lixo, sem poluentes, as margens ciliares completamente arborizadas para proteção do assoreamento. Ao chegarem, eles foram recebidos com "boas vindas" e uma palestra sobre as atividades na Chácara. Iniciaram o caminho da trilha para a RPPN e pararam para ler os dizeres da placa de recepção. continuando, receberam informações a estrutura que guarda os equipamentos para combate a incêndios. Viram as ferramentas, mas foi enfatizado a não colocação de fogo nas matas e quais as razões e consequências. Chegaram à mina recuperada e viram que é possível se manter uma nascente com cuidados básicos. Percorreram as outras trilhas e passaram pela ponte sobe os córregos. Na ponte onde todas as nascentes se juntam para formar o Córrego Santa Inêz, pararam para escutar o barulho do silêncio e das águas e aprenderam que estas águas irão se misturar ao Oceano Atlântico. Seguindo o caminho chegaram ao espaço de reflexão José Roberto Alves Suarez. A professora Ivonete falou sobre o trabalho desenvolvido pelo "Betão" na Estação Ecológica e sobre a árvore de Pau Brasil -"que está linda como quê" (almir Sater), plantada alí para simbolizar e eternizar sua passagem entre nós.
Fizeram um lanche e se despediram, para irem de volta à escola e fazerem seus relatórios.

Continuando com o tema das frutas, acabou-se o ciclo da pitomba. Só ano que vem agora.Hoje andamos pela Chácara e o que ...
03/03/2017

Continuando com o tema das frutas, acabou-se o ciclo da pitomba. Só ano que vem agora.
Hoje andamos pela Chácara e o que está em franca produção agora é o seguinte:
Graviola, Araçá Branco, Siriguela, Cajá Mirim, Abacate e Pimenta do Reino. A Pimenta da Jamaica (ou Sete Cheiros) já acabou também.
Na realidade, quando chegam visitas por aqui saímos para procurar o que tem e comer no pé ou fazer sucos. Mas os que mais se esbanjam com estas frutas todas são os pássaros e os tatus e caxinguelês.
As graviolas não aproveitamos, porque fomos fazer o suco e não deu. Em dois minutos f**a uma “gosma” intragável. O araçá, como f**a perto do lugar onde passamos todos os dias, saboreamos legal. A siriguela f**a mais para os pássaros, preás e caxinguelês. Já o cajá dá um suco delicioso e é muito gostoso saboreá-lo debaixo do seu pé. O abacateiro produz aquele fruto que não tem fiapos. Delicioso com açúcar ou creme.
Agora a pimenta do reino é uma estória à parte: um belo filé “au poivre vert” tem seu lugar na história. Um molho que é colocado em cima do filé contendo pimentas do reino verdes, recém colhidas. Já a pimenta da Jamaica, colhemos um pouco este ano e deixamos as mais no alto para os sabiás laranjeira, tucanos e sanhaços, que adoram. É muito saborosa quando moída junto com a pimenta do reino. Suas folhas são usadas na confecção de um vinagre aromático que leva também: alecrim, orégano, salvia, manjericão e pimenta rosa.
Vejam as fotos e depois me contem o que acharam.

Uma coisa dá para ver que, com nossa preocupação de proteger o meio ambiente e após 15 dias sem chuvas, nossas minadeira...
22/02/2017

Uma coisa dá para ver que, com nossa preocupação de proteger o meio ambiente e após 15 dias sem chuvas, nossas minadeiras estão correspondendo. O plantio de espécies nativas da Mata Atlântica ao redor das minas e em todas as margens dos córregos, pecebe-se a exuberância das árvores, principalmente dos palmitos juçara e o volume de água que parece permanecer quase constante. As fotos dizem tudo. É realmente uma alegria muito grande. E para a educação ambiental, nossa placa mostra o que somos e para onde vamos.

Vamos começar mostrando algumas frutas aqui da Chácara e como elas estão produxindo. A árvore com cachos marrons é a pit...
03/02/2017

Vamos começar mostrando algumas frutas aqui da Chácara e como elas estão produxindo. A árvore com cachos marrons é a pitomba. Fruta igual à lichia só que marron por fora e saborosa por dentro. O outro cacho é de um coqueiro que era abundante por aqui, mas que agora só tem poucos espécimes: é o tucum. Um coquinho delicioso. E também mostrar quem é que se delicia, além de nós, com estas frutas. O tucano, o jacu, o papagaio, o pica pau, entre outros.

Fui inda agora ver uma trilha perto da mina recuperada e encontro estas cascas de ovos no chão. Signif**a que vidas estã...
09/01/2017

Fui inda agora ver uma trilha perto da mina recuperada e encontro estas cascas de ovos no chão. Signif**a que vidas estão surgindo, mais pássaros estão confiando em estar abrigados aqui. Cruzei no caminho com o casal de jacus e seus tres filhotes que simplesmente se afastaram e f**aram me olhando de um galho de árvore. Sem medo, com confiança de que não serão agredidos. Isto nos traz muita satisfação. Para quem não conhece, são estas coisinhas branquinhas aí. E o tiê sangue !!!! Lindo não !!

Em algum momento da vida você tem que tomar decisões.Já se passaram 15 anos desde que a Chácara Santa Inêz tomou a sua. ...
09/01/2017

Em algum momento da vida você tem que tomar decisões.
Já se passaram 15 anos desde que a Chácara Santa Inêz tomou a sua. Protegermos nossa diversidade biológica.
Com ajuda de amigos, participação de colaboradores, seguindo um pouco nossa intuição, hoje temos um recanto que nos orgulha.
Hoje somos mais observadores. Percebemos mais a vida em nosso entorno. Falamos em fungos liquenizado, epífetas, musgos, bioindicadores, etc... E com muita leitura, achamos informações como esta:
“Todos os argumentos que provam a superioridade humana não eliminam este fato: No sofrimento, os animais são semelhantes a nós.”
Fonte: Peter Singer – Filósofo e professor de bioética na Universidade de Princeton. Autor de: Libertação Animal (1975)
É só conferir nas fotos: casca de ovo, cogumelos, fungos liquenizados
Nas próximas matérias vamos mostrando o porquê de nos orgulharmos da decisão tomada.

Este ano que se encerra, foi um tempo muito produtivo. Neste período a RPPN Chácara Santa Inêz absorveu e incrementou al...
30/12/2016

Este ano que se encerra, foi um tempo muito produtivo. Neste período a RPPN Chácara Santa Inêz absorveu e incrementou alguns projetos que vinham sendo trabalhados, o que propiciou acrescentar novos conceitos e perspectivas:
-Visitação de colégios de Rio e São Paulo e do município – além das palestras sobre física, química e biologia, agora apresentamos valores sobre a preservação do meio ambiente, noções de produção orgânica, lixo limpo;
-Projeto de erradicação da esquistossomose – em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Renê Rachou, já se vão 10 anos de muita pesquisa e formação de profissionais, mestres e doutores e muitas publicações nacionais e internacionais;
-Estamos buscando parceria com universidades da região para trabalhos de pesquisa na área de biologia, no âmbito da RPPN.

E QUE VENHA 2017.

24/12/2016

A RPPN CHÁCARA SANTA INÊZ deseja a todos os visitantes e seus familiares os melhores votos de um Feliz Natal, Boas Festas e que em 2017 possamos, juntos, realizar mais. Grande abraço a todos.
Engels e Minuca

24/12/2016
Recebemos neste final de semana um casal de amigos. Karla e Christ. Ambos envolvidos com o Centro Cultural de Imigração ...
16/12/2016

Recebemos neste final de semana um casal de amigos. Karla e Christ. Ambos envolvidos com o Centro Cultural de Imigração e Refúgio, em São Paulo capital, uma Associação em fase inicial, composta por brasileiros de diversas áreas e imigrantes que atuam com o objetivo de integrar os imigrantes na sociedade brasileira, através de iniciativas de inclusão social.
Desta visita resultou o texto abaixo que eles nos enviaram:
“Um final de semana mágico em Bananal...
Depois de uma semana agitada em São Paulo, estava realmente ansiosa para conhecer a Chácara Santa Inez em Bananal, município de São Paulo, que faz fronteira com o estado do Rio. Foi uma dica do meu amigo João, entusiasta do lugar. Coloquei as malas e o namorado no carro, sábado de manhã bem cedinho rumo a Bananal, que f**a a umas quatro horas de São Paulo.
Logo após atravessar o portal da cidade, já é possível sentir o cheiro de História no ar. Bananal ostenta seus casarões antigos e as suntuosas fazendas dos antigos barões do café. Suas ruas são de paralelepípedos e sem faróis, mas muito bem sinalizadas. As pessoas caminham devagar pela praça da matriz e são gentis e muito solícitas para dar informações. Ali no pequeno centro comercial, a gente encontra um pouco de tudo, desde agências de banco e farmácias antigas até a melhor sorveteria da cidade. Todo mundo se conhece, sem dúvida, um lugar seguro e alegre para se viver. Sem dificuldades, chegamos até a Chácara Santa Inez e fomos recebidos pelos anfitriões, Minuca e Engels, pessoas de acolhida calorosa, daquelas que conquistam a gente no ato.
A Chácara Santa Inez não tem apenas uma fachada de muito bom gosto, logo fomos apresentados às delícias do lugar! São chutneys, geléias, temperos e comida com sabor de campo, tudo feito com ingredientes de cultura orgânica, livres de agrotóxicos. O sabor, acreditem em mim, é completamente diferente do que estamos acostumados. E eu que não sou chegada em destilados, me entreguei aos perfumes e boa qualidade da cachaça produzida ali.
Além dos sabores, a Chácara tem uma sustentabilidade espantosa. Com muita didática e desenvoltura, o senhor Engels levou a gente para dar uma volta pela propriedade. Conhecemos a horta com ervas, verduras e frutas orgânicas e o minhocário. Fiquei impressionada com a diversidade de plantas com destinação culinária que não conhecia, tudo explicado com muita propriedade de quem ama o que faz.
O terreno da Chácara Santa Inez ainda se estende por alguns hectares e é possível fazer uma caminhada muito agradável entre diversas espécies da flora da mata atlântica, são áreas de reflorestamento, carinhosamente cuidadas pelo Engels. Câmeras, caprichosamente colocadas entre as árvores, flagram o renascimento da fauna entre as árvores da área de reflorestamento. O trabalho tem sido desenvolvido com seriedade e comprometimento impressionantes. Em muitas áreas, as copas das árvores se encostam e quase não se pode observar as montanhas atrás da área de reflorestamento. Nesses pontos, a Natureza já começa a agir sozinha e novas árvores surgem pelas sementes plantadas pelo vento ou pelos animais, continuando o admirável trabalho de algumas décadas de um homem só.
Nascentes e córregos são recuperados e ainda podemos observar uma interessante composteira. E não para por aí... Em parceria com a Fiocruz, o senhor Engels ainda tem um berçário com simpáticos caramujos! Isso mesmo!! Esses pequenos amiguinhos são espécies desenvolvidas para serem soltas no meio ambiente e tem a missão de se reproduzir e passar seus genes para os caramujos que servem de hospedeiro para o parasita da esquistossomose, doença endêmica brasileira que causa doenças hepáticas irreversíveis. Esses caramujos do berçário destroem a larva do parasita, diminuindo a incidência da doença na região.
Depois dessa aula incrível, ainda temos a oportunidade de participar intimamente com o projeto, plantando uma muda da flora nativa! Nossa muda foi de ipê rosa! Mal sabe o Engels que acertou em cheio, sou apaixonada por ipês!
Além da sustentabilidade e responsabilidade ecológica da Chácara Santa Inez, Minuca nos apresentou uma joia rara em Bananal, a Instituição Rendas do Amanhã. Um projeto fantástico de geração de renda que tem transformado a vida de muitas mulheres na região.
Essa estadia em Bananal fez a gente botar fé na humanidade. Basta querer e se comprometer e ter muita paciência, os sonhos têm o alcance que quisermos dar a eles.”

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