20/06/2023
O Centro de Controle de Zoonoses de Salvador, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde, realizou no dia 15 Junho de 2023, treinamento para aos Agentes de Salvamento aquático da , visando parceria para maior vigilância ao Caramujo Africano (Achatina fulica) na extensão da orla marítima.
Segundo a chefe do Setor de Vigilância e Controle das Zoonoses transmitidas por animais sinantrópicos, Cristiane Yuki, a espécie tem um potencial risco à saúde pública em áreas urbanas pelo nível de reprodução. “Uma espécie pode depositar, pelo menos, 200 ovos a cada quatro ou cinco vezes em um ano. Por isso, estamos intensificando as inspeções para localização das populações deste caramujo, ação fundamental para evitar o contato com as pessoas.
Doenças
A espécie transmite doenças, como por exemplo, angiostrongilíase abdominal e a meningite eosinofílica. A primeira é causada pela presença do parasito dentro do intestino, podendo perfurá-lo ou obstruí-lo, ocasionando fortes dores no abdômen, vômitos e febre prolongada. Já a meningite ocorre quando os parasitas invadem a corrente sanguínea e causam inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
Cuidados e controle com o caramujo
O CCZ faz um alerta para que ninguém jamais consuma o caramujo africano. Além disso, recomenda-se lavar frutas e verduras adequadamente, principalmente se consumidos crus. Não toque nos caramujos africanos sem proteção. Caso ocorra o contato, lave as mãos imediatamente com água e sabão.
Os caramujos também não devem ser transportados e nem jogados em terrenos baldios, ruas, matas, restinga, etc.
Em caso de ocorrência do caramujo africano, deve-se realizar a catação manual com luvas descartáveis ou sacolas plásticas, acondicionar os mesmos em latas ou baldes com agua e sal (proporção de 1 litro de água para 5 colheres de sal). Após três horas descartar a água em esgoto doméstico, quebrar as conchas (que podem servir de reservatório para mosquitos) e eliminar os resíduos em lixo doméstico comum.
Lutando para salvar vidas !