Berço da cultura goiana, Pirenópolis nasceu com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, fundada em 1727 pelo português minerador Manoel Rodrigues Tomar. Tornou-se vila em 1832, cidade em 1853, Pirenópolis em 1890. Importante centro urbano dos séculos 18 e 19, com mineração de ouro, comércio e agricultura, ficou isolada durante grande parte do século 20 e foi redescoberta na déca
da de 70, com a vinda da capital federal para o Brasil Central, tendo sido tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1989. Toda cidade tem um jeito que é só seu e debruçada sobre o Rio das Almas, Pirenópolis conservou tradições e manifestações culturais. Preservou seu patrimônio arquitetônico de belos casarões e igrejas do século 18, e especialmente, sua hospitalidade e uma maneira de viver! Respira-se bem-estar de cidade pequena quando se anda por ruas de pedras, iluminadas por lampiões coloniais, quando se come da cozinha regional que guarda ingredientes e antigas receitas, quando se conhece a prosa cordial dos moradores e se é surpreendido por uma eficiente estrutura turística: bons hotéis e variados restaurantes, pousadas charmosas e aconchegantes e uma rua dedicada ao lazer – bares com mesas ao ar livre que funcionam desde o fim da manhã até a madrugada. Cachoeiras com receptivos organizados, passeios ecológicos e de aventura. Toda cidade tem sua vocação e a de Pirenópolis se manifesta desde os tempos coloniais. Ontem, entroncamento de caminhos para os que transitavam pela Estrada Real circulando ouro, mercadorias, tropas, notícias, sonhos, aventuras e conhecimento. Hoje, recebendo um fluxo constante de visitantes de lugares vizinhos e cada vez mais distantes. Estamos falando de Pirenópolis, uma cidade incrível, onde se realiza o intercâmbio entre tradições, valores e de um jeito de ser que se conserva muito bem com a diversidade cultural brasileira e mundial.