05/06/2014
Pra não Dizer que não Falei das Flores
Primavera, tapetes de tulipas intermináveis ordenados de forma minuciosa, profusão de cores e aromas, espetáculos de jardinagem. Sim, estou falando do Keukenhof, conhecido como o maior parque de flores do mundo, situado na cidade de Lisse, a 30 quilômetros do centro de Amsterdã, na Holanda. Esse passeio certamente irá lhe proporcionar uma experiência prazerosa, um banho de beleza e poesia visual.
Se você deseja ir ao Keukenhof, é necessário se programar. O parque permanece aberto aproximadamente dois meses por ano (no site do parque é possível encontrar todas as informações, com datas precisas: http://www.keukenhof.nl/nl/). Não por acaso, nossa visita a Amsterdã coincidiu com a abertura do parque, no final de abril de 2014.
Itinerário: há uma linha de ônibus especial que faz o percurso do Aeroporto de Amsterdã (Schiphol Amsterdam Airport) ao Keukenhof. Como estávamos hospedados no centro de Amsterdã, fomos de táxi até a estação central (Centraal Station), onde seguimos de trem para o aeroporto. O trajeto leva 15/20 minutos e custa 04 euros.
Chegando ao aeroporto, procuramos a agência do Keukenhof, onde compramos nosso ingresso, que incluiu a entrada e o translado parque/aeroporto. A agência é sinalizada, fácil de identif**ar. O ingresso para adultos custa €22.50 e o horário de funcionamento do parque é de 08h00 às 19h30. Ainda no aeroporto, fomos ao supermercado (HEMA) comprar lanchinhos para o passeio, com intuito de poupar tempo e euros.
Munidos dos ingressos e dos lanches, seguimos para a fila do ônibus Schiphol/Keukenhof. Esperamos ali uns 20 minutos, torcendo para irmos sentados durante o trajeto, já que a quantidade de pessoas é enorme. O percurso dura cerca de 20 minutos. Apesar da longa espera, fomos em pé no ônibus, apenas a vista acalmava nossas pernas cansadas e ansiosas.
Para além das tulipas, Amsterdã tem múltiplos motivos para atrair a atenção de viajantes à procura de passeios urbanos, arte, cultura, natureza e uma relativa dose de “liberdade” (com os coffees shops e a Red Light District).
Destaco três aspectos que deixam a cidade especialmente encantadora (não, não é a Casa Anne Frank):
- Os inúmeros canais que cortam o centro da cidade, que lhe conferem um toque de charme e romantismo.
- A praça dos museus (Het Museumplein), onde se reúnem o Rijks Museum (Museu de Arte e História), o Stedelijk Museum (arte moderna) e, principalmente, o Van Gogh Museum (maior coleção de obras de Van Gogh no mundo).
- E a possibilidade, por mais conturbada que possa parecer, de alugar uma bicicleta e sair margeando os canais, com direito ao incontornável passeio pelo Voldenpark.
Como uma amante de rios e canais que, aparentemente, contrastam com os cenários de grandes centros urbanos, considero imperdível um passeio de barco no final da tarde. Quando você não possui mais forças para caminhar, é possível conhecer novas áreas usando esse charmoso meio de transporte, com tranquila visualização da dinâmica cidade que se estende para além dos prédios centenários do centro histórico. No passeio de barco, é possível avistar, por exemplo, o belo NEMO (Museu da Ciência), prédio ultramoderno que possui a forma de proa de um navio.
Ao lado dos passeios tradicionais, visitamos a Brouwerij 't IJ, uma cervejaria artesanal localizada aos pés de um antigo moinho de vento, onde nos deliciamos provando as inúmeras cervejas ali produzidas. A escolha foi uma alternativa à já clássica Heinekem Experience.
Vale a pena descobrir Amsterdã e seu arco-íris de flores!