Viajar Travel News

Viajar Travel News Toda Lua Cheia. A VTN circula mensalmente, no dia em que a lua cheia atinge o seu auge.

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Rede Victory Hoteis: conforto, bom gosto e excelência no atendimentoCom uma vista cinematográf**a para as montanhas, o G...
11/10/2017

Rede Victory Hoteis: conforto, bom gosto e excelência no atendimento

Com uma vista cinematográf**a para as montanhas, o Gran Victory (ao lado) possui a melhor estrutura e maior espaço de eventos da Zona da Mata Mineira. Localizado ao lado do Independência Shopping, o hotel traz soluções inovadoras também para hospedagem, lazer, bar e gastronomia. Além dos modernos 268 quartos, o Gran Victory possui um complexo para eventos de 2.650m2, que abriga 2.400 pessoas simultaneamente.
Padrão internacional de hotelaria e referência pelos 15 anos de solução em qualidade de hospedagem, serviços, eventos e lazer da região, o Victory Business atende à Geração Y, que busca produtos exclusivos, é sofisticada quanto ao design e cresceu em um mundo altamente tecnológico. Destaca-se na gastronomia e nos eventos que sedia, e suas instalações são versáteis, atendendo desde os que viajam a negócios como os que procuram momentos de celebração e lazer.
O Victory Suítes é a sua casa em Juiz de Fora. Charmoso, alia, à configuração formal de um flat, o conforto de uma casa e os serviços de um hotel, além do fácil acesso aos melhores bares e restaurantes de Juiz de Fora. Os apartamentos são aconchegantes, com sala, cozinha americana e espaço para trabalho.

11/10/2017

Hospedagem

O setor de hotelaria de Juiz de Fora vem crescendo na medida em que a cidade desenvolve o turismo de negócios, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares. O foco da rede hoteleira são os eventos, por isso é possível observar novos investimentos em andamento no município. Alguns hotéis preservam a tradição, como é o caso do Constantino, localizado em uma rua nobre no centro da cidade. Mas é arcaico, precisa se modernizar. Citamos, ainda, o Green Hill, o Serrano Residencial, Cesar Park Hotel, Ritz Plaza, Pousada Lago das Pedras e outros.
Em 2016, a GJP Hotels & Resorts do empresário Guilherme Paulus – sócio-fundador e presidente do Conselho de Administração da CVC, maior operadora de viagens da América Latina, chegou a divulgar uma possível unidade em Juiz de Fora, nas proximidades da UFJF, com inauguração a princípio prevista para 2017, o que ainda não aconteceu. Enquanto isso, quem larga na frente é a Rede Victory Hotéis, referência na Zona da Mata mineira, com suas três unidades: Gran Victory, Victory Business e Victory Suítes, somando, ao todo, 546 acomodações que atendem do lazer aos negócios.

Agito noturno Quem gosta de petiscar e bebericar não pode deixar de passar pelas ruas Severiano Sarmento e Dom Viçoso, p...
11/10/2017

Agito noturno

Quem gosta de petiscar e bebericar não pode deixar de passar pelas ruas Severiano Sarmento e Dom Viçoso, point de bons barzinhos, e também em Santa Luzia, no Bardo’s Bar (ao lado). Alguns cafés da região também são agitados e costumam tocar samba e rock, acompanhados de comidinhas e drinks variados. O São Bartolomeu é um gastrobar badalado, que serve além de chopes artesanais – sempre geladíssimos – um cardápio com petiscos deliciosos, hambúrgueres, bolinhos de costela e até receitas vegetarianas. O ambiente tem sua decoração inspirada nos pubs europeus, com detalhes em madeira e um clima acolhedor. Também famoso na cidade por ter “o melhor torresminho do Brasil”, o Bar do Bigode e Xororó, na rua Chanceler Oswaldo Ar**ha, bairro São Mateus, é sem dúvida uma das melhores opções para começar – ou terminar - a noite, em ambiente simples e descontraído e comida de boteco. De um lado da rua f**a o Bar do Bigode, e em frente, do outro lado, o Bigode e Xororó, mais frequentado por universitários. Outra boa opção, além do Cultural Bar, uma casa de eventos que promove shows, é o aconchegante Bar Restaurante Bacco, pertencente ao Victory Business Hotel, e que oferece culinária mineira e internacional.

Universidade Federal de Juíz de Fora:  um marcoCriada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek e localizada no...
11/10/2017

Universidade Federal de Juíz de Fora: um marco

Criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek e localizada no alto do bairro São Pedro, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é uma universidade pública, com um campus avançado em Governador Valadares (MG). A instituição posiciona-se como um polo científico e cultural de uma região de mais de três milhões de habitantes, e está classif**ada entre as melhores universidades da América Latina, com reconhecimento nacional e internacional. Foi a segunda universidade federal do interior do país a ser criada – atrás apenas da de Santa Maria (RS), e pelo seu campus circulam diariamente mais de 20 mil alunos, sem contar os cerca de três mil estudantes da educação à distância.
Inaugurado em 1929, o Cine-Theatro Central, que se firmou como principal espaço e um dos símbolos da cultura de Juiz de Fora, foi adquirido pela UFJF em 2004, quando o espaço foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e passou por restaurações. Revigorado, o local oferece visitas guiadas, que podem ser agendadas por escolas, turistas ou pessoas da comunidade.

Inaugurado em 2005, o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes (ao lado) é uma das atrações da cidade, reunindo, além de obra...
11/10/2017

Inaugurado em 2005, o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes (ao lado) é uma das atrações da cidade, reunindo, além de obras do poeta que lhe empresta o nome, expoente do surrealismo brasileiro, trabalhos de artistas famosos como Miró, Picasso, Portinari e Guignard. Destaque arquitetônico é o Cine-Theatro Central, um dos 10 mais belos teatros do Brasil e palco de diversos espetáculos. Integram a lista de o que fazer na cidade, o edifício do Clube de Juiz de Fora, com o painel “As Quatro Estações”, de Cândido Portinari. Depois, vale caminhar até o bairro do Poço Rico e conhecer o desenho que é um Marco do Centenário, feito por Di Cavalcanti.
Importante destacar que o primeiro museu de Minas Gerais nasceu em 1921, em JF, é o Mariano Procópio. No Casarão você encontrará um acervo de 50 mil objetos, , cortado por um lago. A casa ao lado, construída em 1922, abriga telas de pintores brasileiros e europeus. alguns deles da época do Império. Além das históricas peças, o museu conta com um lindo jardim do lado de fora

Natureza, visual e esportes radicaisConhecido como Morro do Cristo e um dos pontos mais altos da cidade (923m do nível d...
11/10/2017

Natureza, visual e esportes radicais

Conhecido como Morro do Cristo e um dos pontos mais altos da cidade (923m do nível do mar), o Morro do Imperador (ao lado), de onde se avista toda a cidade, é uma das maiores atrações turísticas de JF e tem história: recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II, tem uma capela, uma estátua em homenagem ao Cristo Redentor e ainda abriga a primeira torre helicoidal da América do Sul, marco tecnológico da TV brasileira, pioneira em geração de imagens no interior de Minas Gerais. A natureza da região é exuberante, e o Núcleo de Turismo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais fez o levantamento de 83 marcos da Estrada Real na região de JF, propícia também a esportes ao ar livre. Entre a Serra da Mantiqueira e a Mata Atlântica, o rafting e o rapel são os mais frequentes. Já o Rio Paraibuna oferece corredeiras radicais para quem quer aventura. A corrida de kart é outro ponto forte da cidade, e o Parque da Lajinha, com seus 140 mil m² de floresta nativa, merece uma visita. Outra pedida é o Horto Florestal, com uma represa e 12 mil m² de plantas nativas e exóticas.

Uma cidade fácil de andar  e conhecerLocomover-se por ali não é difícil, mesmo para quem vai pela primeira vez à cidade....
11/10/2017

Uma cidade fácil de andar e conhecer

Locomover-se por ali não é difícil, mesmo para quem vai pela primeira vez à cidade. A Avenida Rio Branco é a principal via de circulação da cidade. Com quase 7km e considerada a terceira maior avenida em linha reta do Brasil (depois da Avenida Teotônio Segurado em Palmas e a Avenida Caxangá em Recife), ela cruza importantes avenidas como a Brasil, Getúlio Vargas e outras que levam a gente pra todo lado. Em torno desse ‘emaranhado viário’, podemos dizer assim, há um comércio diversif**ado, verdadeiro shopping a céu aberto, onde se encontra de um tudo. Uma das mais importantes avenidas que se entrecruzam é a bonita Avenida Independência (ao lado), que em 2011 passou a chamar-se Presidente Itamar Franco, homenagem ao responsável pela sua construção. Ela corta a cidade, passando pelo Shopping Independência, ao lado do qual se encontra o Hotel Gran Victory, um dos melhores da cidade, e seguindo até a UFJF.

Badalação, micareta em outubro e muita malhaçãoPode-se dizer que JF é um mercado universitário, que oferece inúmeras fac...
11/10/2017

Badalação, micareta em outubro e muita malhação

Pode-se dizer que JF é um mercado universitário, que oferece inúmeras faculdades e vive lotada de estudantes o ano todo, sendo eles os principais responsáveis pela maior parte dos eventos festivos que alimentam o calendário turístico da cidade, onde se come (e se bebe, diga-se de passagem!) muito bem. Existe uma infinidade de restaurantes, lanchonetes e bares como o do Bigode, com anos de tradição. Os juiz-foranos são muito animados, e tornam a cidade agitada em qualquer época do ano. Entre as opções de diversão estão as concorridas micaretas fora de época, como a JF Folia, uma das mais tradicionais e conhecidas, que costumam acontecer entre os dias 11 e 14 de outubro. O esporte é levado muito a sério, e sempre acontecem corridas e eventos promovidos por academias (que, aliás, é o que não falta por ali), ou outras instituições. O belíssimo campus da Universidade Federal de Juiz de Fora, instalada no bairro São Pedro, costuma ser palco desses eventos esportivos. Cercado de muito verde e com uma vista panorâmica da cidade, é um dos locais preferidos da “geração fitness”.

DESTINO – Juiz de Fora Natureza, tranquilidade, vida noturna intensa, ótima gastronomia. Quer mais? Riquezas históricas ...
11/10/2017

DESTINO – Juiz de Fora
Natureza, tranquilidade, vida noturna intensa, ótima gastronomia. Quer mais? Riquezas históricas e culturais. Com perto de 600 mil habitantes e fazendo divisa com o Rio de Janeiro, Juiz de Fora é uma cidade bem interessante para se viver: um dos melhores índices de qualidade de vida do país, o custo de vida não é tão alto assim para o padrão da cidade, e, principalmente, f**a pertinho da capital Carioca (menos de 2h de carro). Cercada de morros, o clima é agradável e ao mesmo tempo imprevisível, alternando frio e calor em curtos espaços de tempo, é bom levar sempre um agasalho ao sair. Outro aspecto muito legal é o fato da cidade oferecer excelentes – e muito próximas – opções, seja para um bate-volta rapidinho, seja para curtir um feriado prolongado: Petrópolis, Teresópolis, Tiradentes e São João Del Rei são só algumas, entre muitas outras. Resumo da ópera: é uma cidade que tem praticamente tudo o que se precisa. O que não dá pra resolver, o Rio está do lado, e BH também não é tão longe.
Entre os pontos negativos estão o trânsito intenso e o fato de o Aeroporto Presidente Itamar Franco f**ar em outro município. Também conhecido como Aeroporto Regional da Zona da Mata, o terminal de passageiros e o pátio das aeronaves estão no município de Rio Novo, que, apesar de pertencer a JF, dá quase uma hora de viagem até lá. Sem falar no preço quase sempre muito caro desses voos regionais. Mas – pode apostar! - isso é o de menos. Principalmente quando o dia termina e as luzes se acendem no meio das serras, onde a cidade está encravada, revelando um cenário envolvente e mágico.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA BARBÁRIENão podia começar essa News sem falar da tragédia em Minas Gerais. E de Juan Miguel Soa...
11/10/2017

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA BARBÁRIE

Não podia começar essa News sem falar da tragédia em Minas Gerais. E de Juan Miguel Soares Silva, 4 anos, uma das crianças que morreram queimadas na creche. Podia ser meu filho. Ou o seu. E concluo que não é o mundo que mudou, mas as pessoas. E para pior. A cada notícia macabra, uma certeza: a de que estamos mesmo em uma nova era. A era da barbárie, que está virando uma instituição organizada; são assassinos, dementes, homens do poder que brigam por mais poder, um país em colapso. Sem segurança, sem leitos nas UTIs, sem amor. Vivemos uma insanidade pública: a selvageria é lugar comum, o desrespeito passou a ser normal e a expansão da violência assusta, assim como a banalização das atividades ilegais. No Brasil, devido aos desgovernos, a criminalidade tornou-se natural, onde vemos membros do judiciário envolvidos em todo tipo de corrupção, e os poderes executivo e legislativo envoltos nos piores escândalos. As pessoas vivem uma desorganização mental, fórmula perigosa que combina insatisfação, fatores sociais, desilusão e desesperança – aqui entra também a falta de fé. Tudo isso leva à ansiedade e à depressão, que elevam o nível de intolerância, fruto da fragilidade de um já combalido estado emocional. Vivemos uma guerra civil não-declarada. Que a ambição e a ganância integram a história da humanidade faz tempo, isso já sabemos. A diferença é que, hoje, elas são o fio condutor de uma sociedade que se volta, como nunca visto antes, para a valorização do egoísmo e do individualismo. Aonde vai dar, esse caminho sem volta?

Wellington MatosO sucesso do Espaço Ouro Fino tem nome e sobrenome: Welington Matos, goiano de nascimento mas que ainda ...
19/09/2017

Wellington Matos

O sucesso do Espaço Ouro Fino tem nome e sobrenome: Welington Matos, goiano de nascimento mas que ainda jovem lançou-se mundo afora indo parar na Europa, onde residiu em vários países até descobrir sua afinidade com a gastronomia de excelência e qualif**ar-se em uma renomada escola de culinária italiana, na qual adquiriu os conhecimentos necessários para alcançar o nível de profissionalismo exigido pelos consumidores na prestação de um serviço de qualidade. Durante dez anos ele trabalhou em uma grande franquia de restaurantes italianos, com sede em Nápoli, onde teve a oportunidade de participar de intercâmbios entre chefs e culinárias de diferentes partes do planeta, principalmente Londres, cidade em que mais atuou na Europa.

Espaço Ouro FinoLocalizado na pracinha central de Goiás Velho, próximo ao Coreto e em frente à Igreja da Boa Morte, onde...
19/09/2017

Espaço Ouro Fino

Localizado na pracinha central de Goiás Velho, próximo ao Coreto e em frente à Igreja da Boa Morte, onde funciona o Museu de Arte Sacra, o Espaço Ouro Fino é um convite irresistível para uma pizza deliciosa em companhia de uma cerveja bem gelada, ou de um bom vinho. O restaurante tem à frente a sensibilidade e o carisma do chef Welington Matos, responsável pelas deliciosas receitas que ele mesmo cria e prepara. Delícia também é o lugar, agradável e descontraído, com mesas no interior e também na rua, ao ar livre. Não tem melhor programa do que ir para lá olhar o céu enquanto escolhemos uma opção num cardápio diversif**ado que privilegia pratos das culinárias regional e italiana.

O bucólico Restaurante Flor do Ipê No centro da Praça Boa Vista, a casinha singela e avarandada, em meio a muitas flores...
19/09/2017

O bucólico Restaurante Flor do Ipê

No centro da Praça Boa Vista, a casinha singela e avarandada, em meio a muitas flores e incrustada num barranco de onde se avista o rio que passa sem pressa, abriga um dos melhores restaurantes da cidade.
No bufê, comidas típicas de Goiás e também pratos da culinária internacional. Entre as delícias regionais não podiam faltar o típico arroz com pequi, frango ensopado ao molho de açafrão, feijão tropeiro e, claro, as sobremesas caseiras. Ao clima intimista do lugar, com iluminação terna e uma suave música ambiente, junte-se o carinho e a gentileza da Maria, que gerencia o lugar e cuida pessoalmente para que os pratos cheguem à mesa quentinhos, com o esmero de quem conhece a arte de receber, e o faz com a maior dedicação, tendo prazer em explicar os ingredientes dos pratos escolhidos. Entre os petiscos, o Frango à Passarinho é uma porção farta de pedaços de frango sequinhos, com muito alho e nenhuma gordura ou pele, acompanhada por tomates e que serve generosamente duas pessoas.

Pousada do Ipê: aconchego e conforto em meio a naturezaSimples e acolhedora,  instalada em um belo casarão centenário, a...
19/09/2017

Pousada do Ipê: aconchego e conforto em meio a natureza

Simples e acolhedora, instalada em um belo casarão centenário, a Pousada do Ipê insere-se num terreno grande e arborizado, estendendo-se até as margens do emblemático Rio Vermelho, que corta a cidade de Goiás.
A localização é silenciosa, o que deixa os hóspedes à vontade. Não por acaso a pousada foi escolhida pela Rede Globo para acomodar o elenco principal da novela "Em Família", levada ao ar em 2014.
Para relaxar, a piscina f**a numa agradável área de convivência, no meio do quintal e do lado do restaurante, onde a partir das 18h tem início um gostoso happpy hour, com música, bebidas e petiscos feitos na hora. Agora, se a preferência for curtir as suítes, espalhadas entre pomares, gramados e jardins bem cuidados, todas elas - apartamentos ou chalés – esbanjam conforto, possuindo ar condicionado, frigobar, TV, WI-FI e uma aconchegante varanda privativa, com rede para esquecer da vida e deixar-se embalar pelo canto dos passarinhos ou o murmúrio suave das águas do rio.

12/09/2017
ESPECIAL GOIÁS VELHO – De volta ao Brasil ColôniaA impressão que se tem ao chegar em Goiás Velho, é a de que estamos ent...
12/09/2017

ESPECIAL GOIÁS VELHO – De volta ao Brasil Colônia
A impressão que se tem ao chegar em Goiás Velho, é a de que estamos entrando em uma cidade cenográf**a, e a qualquer momento, aquela mulher franzinha e ao mesmo tempo forte, vai irromper por uma das portas daquele casarão, às margens do rio Vermelho. Cora Coralina permanece viva, debruçada na janela da Casa Velha da Ponte, vendo o movimento quase inerte da Cidade de Goiás, a 140 km de Goiânia.
Saímos nos aventurando pelas ruas de pedra, becos estreitos e inspiradores, que até hoje resistem no tempo, como a poesia de Cora. Goiás Velho, como a cidade é conhecida, ainda preserva o cenário da época em que foi a primeira capital do Estado. E em meio a lembranças de um passado histórico, um presente engajado com a cidadania e o respeito não só aos homens, mas aos animais. Chama à atenção a forma como cães e gatos de rua são tratados por ali. A Universidade Federal de Goiás faz questão de cuidar pessoalmente desses animais, que circulam livremente, sem perturbar e sem serem perturbados. Há comedouros e bebedouros espalhados pela cidade, tudo isso parte do Projeto Pet, que já tirou mais de 1.000 animais das ruas e da periferia de Goiás Velho. Um exemplo de cidadania. E se a grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados, como dizia o líder indiano Mahatma Gandhi, Goiás Velho está no caminho certo.

DESTINO – Goiás Velho Desde 2001, a cidade de Goiás, conhecida como Goiás Velho, ostenta o título de Patrimônio Mundial,...
12/09/2017

DESTINO – Goiás Velho

Desde 2001, a cidade de Goiás, conhecida como Goiás Velho, ostenta o título de Patrimônio Mundial, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e conserva mais de 90% de sua arquitetura barroco-colonial original. Uma vitrine do Brasil do século 18. Tudo isso encravado no sopé da lendária Serra Dourada, em meio um vale emoldurado por uma natureza exuberante e paisagens de tirar o fôlego.
Goiás tem uma atmosfera bucólica, que convida a caminhadas, sem pressa ou roteiros. As casas centenárias do Centro Histórico, muitas delas de pau a pique, sem muros ou grades, é um colírio aos olhos de quem vive encarcerado nos arranha-céus. A arquitetura e o calçamento de pedra, construído por escravos, são testemunhas de outros tempos, iniciados com o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva. Mais conhecido como Anhanguera, ele liderou um grupo de desbravadores do Brasil Central que capturavam índios e buscavam ouro para enriquecer os colonizadores portugueses. A história pode ser conhecida no Museu das Bandeiras, e representa um Goiás que cresceu às margens do Rio Vermelho, sendo um dos primeiros municípios fundados no Brasil colonial. A cidade foi a capital do estado de Goiás por mais de 200 anos. Perdeu o posto com a inauguração de Goiânia, em 1933 – já essa história está bem representada na Casa dos Contos.

Hospedagem & Alimentação - GOIÁS VELHOA maioria dos hotéis concentra-se no centro e são bem simples, como o Hotel Casa d...
12/09/2017

Hospedagem & Alimentação - GOIÁS VELHO
A maioria dos hotéis concentra-se no centro e são bem simples, como o Hotel Casa da Ponte e as pousadas Chácara da Dinda, Serra Dourada, Raios de Sol, entre outras mais afastadas, como a Pousada Solar Casa dos Anjos e o Hotel Fazenda Manduzanza. O destaque f**a por conta da Pousada do Ipê, com matéria nesta edição. A cidade de Goiás Velho é famosa pela comida regional, em especial os quitutes caseiros, como biscoitos, pastelinhos de doce de leite, doce de flor de coco e, principalmente, os tradicionais doces cristalizados, que se espalham por toda parte. Prato típico regional, o empadão goiano também pode ser encontrado em quase todos os restaurantes, com seu famoso recheio de frango, linguiça e guariroba (ou gueroba), um tipo de palmito amargo. O lugar mais movimentado é a praça do Coreto, ao redor da qual há barzinhos, restaurantes, lojinhas, lanchonetes, e a Sorveteria do Coreto, que oferece, dentre outros, os sabores exóticos das frutas do cerrado. Ali também f**a a nova igreja matriz (Catedral de Sant’ana)
Dentre os restaurantes podemos citar o Bodega Fantástica, uma casa temática, decorada por quadros e objetos antigos e com um espaço a céu aberto, com mesinhas sobre um chão calçado de pedras e onde é possível experimentar, entre outros, deliciosos crepes, alguns feitos com ingredientes regionais. O Dalí Restaurante e Confeitaria é uma casa antiga transformada em restaurante que serve, dentre outros, o empadão goiano e o delicioso melado de banana. O destaque f**a por conta do Restaurante Ipê e do Espaço Ouro Fino, com matérias nesta edição.

26/12/2016

ESPECIAL JALAPÃO | Um mar que virou sertão

Antigamente, viajar para o Jalapão, na divisa entre os estados da Bahia, Maranhão e Piauí, era uma saga. Apenas os tropeiros encaravam o desafio de atravessar a região, numa verdadeira peregrinação sertão bravio adentro, em direção ao Vale do Rio Tocantins. Dizem os historiadores que há cerca de 350 milhões de anos, o Jalapão era um grande mar, devido a vestígios de fauna e flora marinha, sedimentados ao longo do tempo. Até a virada do milênio, os únicos forasteiros que se aventuravam pelo Jalapão eram jipeiros, o turismo mais comercial começou a tomar forma apenas em 2001, quando a Korubo Expedições montou seu acampamento e adaptou um caminhão para transportar grupos. Mesmo assim, o número de visitantes ainda é muito pequeno, não alterando, em nada, a densidade demográf**a da região. Hotéis também não há, a não ser algumas poucas pousadas em um ou outro vilarejo.

Ponte Alta do Tocantins, porta de entrada

Criado em janeiro de 2001, o Jalapão ocupa uma área de 34 mil km² (para comparar: Sergipe tem 22 mil km²) no centro-leste do Tocantins, fazendo fronteira com Bahia, Piauí e Maranhão. A Reserva envolve oito municípios, sendo os principais Mateiros e a cidadezinha de Ponte Alta do Tocantins (foto), principal porta de entrada da região, a 190 km da capital, Palmas, por estrada asfaltada. Dali em diante, só estradas de terra. Itinerários circulares usam a cidade de Novo Acordo, a 110 km de Palmas (também por asfalto) para entrar ou sair. O maior número de atrativos está em torno do povoado de Mateiros, a 160 km de Ponte Alta (ou 240 km de Novo Acordo). Os povoados de Ponte Alta e São Félix do Tocantins (a 90 km de Mateiros e 150 km de Novo Acordo) também servem como base para visitar outros atrativos. A região é considerada a principal atração turística de Tocantins, onde a produção de artesanato feito com o capim dourado, além da seda de buriti, tornou-se principal fonte de renda para as comunidades locais, e vem sendo alvo de estudos e ações para garantir seu uso sustentável, ecológica e economicamente.

Uma das regiões mais belas do Brasil

Pouco conhecido e selvagem, o Parque Estadual do Jalapão, um dos mais recentes destinos de natureza do Brasil, é afastado e de difícil acesso. Apesar da sensação de recolhimento (talvez aí resida o charme) e do clima de deserto, a região está entre as mais bonitas do país graças à exuberância e cores que emanam de uma natureza primitiva. No meio do cerrado é possível avistar lobos-guarás e veados-mateiros, enquanto longínquas estradas de chão conduzem a verdadeiros oásis cercados por cachoeiras, como a Cachoeira da Fumaça (foto), além de poços de águas verde-esmeralda e dunas extraordinárias. O isolamento, reforçado pela falta de comunicação, já que celulares por ali não pegam e não há orelhões, provoca o contato exclusivo com natureza. A dificuldade de acesso tem sido a grande responsável pela preservação deste santuário. Por conta das grandes distâncias e poucas opções de hospedagem e alimentação, agências de viagens oferecem roteiros para conhecer o Jalapão. Contratar uma delas, é o mais indicado.


Programas imperdíveis

Podemos eleger como prioridades no Jalapão, tomar banho em um dos inúmeros ‘fervedouros’ e assistir ao pôr do sol nas dunas, e aqui cabe um parênteses: a explicação da existência das dunas no meio do cerrado deve-se ao processo de erosão e sedimentação das rochas areníticas da Serra do Espírito Santo, situada bem à frente delas. Há cerca de 350 milhões de anos, o Jalapão já foi um grande mar, o que justif**a o solo arenoso da região e a formação das serras retas que dominam a paisagem. Visitar a Cachoeira da Velha, o artesanato de capim-dourado na comunidade quilombola Mumbuca e nadar na incrível cachoeira da Formiga também são programas imperdíveis. Se tiver mais um tempinho, vale a pena fazer a trilha da Serra do Espírito Santo para assistir ao nascer do sol, o rafting no Rio Novo, curtir a cachoeira do Rio Sono e tomar um banho no Rio Soninho, conhecer o cânion do Sussuapara, a Cachoeira do Formiga e a Pedra Furada.

Deixe-se levar pela beleza selvagem de Mateiros

A cidade, que recebeu este nome devido à grande quantidade de veados mateiros encontrados na região, está localizada na região leste do Estado do Tocantins, a 310 km da capital, Palmas, sendo referência na produção do artesanato em capim dourado, produzido no povoado Mumbuca, zona rural do município, uma comunidade remanescente de quilombo e onde originou-se a produção das peças com esta matéria-prima. Visitar Mateiros é uma oportunidade de se deparar com cenários cinematográficos, passeando por lugares como as trilhas e mirantes da Serra do Espírito Santo, além das inigualáveis dunas em tons dourados e alaranjados, tentar afundar, sem sucesso, nos vários fervedouros. Aproveite para renovar o espírito nas águas cristalinas da Cachoeira do Formiga, da majestosa Cachoeira da Velha e da Prainha do Rio Novo.

Os povos nativos dizem que o Monte Roraima é o berço e morada de Makunaima, uma entidade sagrada. Para os índios Macuxis...
27/09/2016

Os povos nativos dizem que o Monte Roraima é o berço e morada de Makunaima, uma entidade sagrada. Para os índios Macuxis, Makunaima foi fecundado no topo do monte durante um eclipse, quando raios dourados do Sol refletiram em um lago com os raios prateados da Lua. Makunaima cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro. Guardião do monte, faz o tempo nublar e chover se alguém grita em seu topo, pois lá repousam os espíritos dos pajés.
Essas e outras histórias permeiam o imaginário popular. O lugar é repleto de magia, com vários paredões e formações rochosas.

27/09/2016

EDIÇÃO DE SETEMBRO - MONTE RORAIMA
Uma das mais belas e instigantes paisagens do mundo, o Monte Roraima - uma gigantesca chapada com paredões íngremes de arenito rajado de mais de 500 metros de altura - f**a na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. Por suas características singulares, o monte atrai aventureiros de toda parte, em busca de trilhas que levam ao topo da montanha, a 2.739 metros de altitude, em meio a Grande Savana Venezuelana e o Parque Nacional do Monte Roraima. Geologicamente, estima-se que a região tenha se erguido há mais de 2 bilhões de anos, quando a América do Sul e a África ainda estavam ligadas e formavam o supercontinente chamado de Gondwana. O cenário inclui espécies endêmicas (que se desenvolvem em regiões restritas),paredões, formações rochosas de milhões de anos e cristais que inspiraram lendas indígenas e dão um tom ainda mais enigmático ao lugar. Todo cercado pela maior floresta tropical do planeta, a Floresta Amazônica, da qual o Roraima emerge, desafiador e imponente, qual falésias em uma ilha cercada por águas verdes. Quase sempre encoberto pela neblina, o topo é constantemente açoitado por vendavais.

Cristais, misticismo e magia

Chegando ao topo, o cenário é arrebatador. A sensação é de que voltamos à pré-história, há 200 milhões de anos. Por onde se olha, surgem labirintos e esculturas nas rochas, formando obras de arte gigantes, esculpidas pela natureza e emolduradas por riachos, piscinas naturais e plantas exóticas, além de colunas de pedras, com pouco mais de 1 m de altura, cavernas, grutas, túneis, tudo formado pela água e pelos ventos.
Não existe estrutura de hospedagem lá em cima, o banheiro é improvisado e é preciso buscar um local protegido para armar as barracas, por isso é importante a companhia de um guia. Mais que uma responsabilidade, não gerar poluição é uma regra. Os banhos podem ser nos riachos, cachoeiras ou nas surpreendentes "whirlpool bath naturais" formadas pelas águas das chuvas. O Vale dos Cristais é outro capítulo à parte. Estudiosos de esoterismo afirmam que as pedras que brotam das rochas possuem força mágica, e que o Monte Roraima possui um mundo subterrâneo. Para os geólogos, é um laboratório a céu aberto.

Visitas controladas

Para quem vem de outras regiões do país, o ponto de partida para a expedição é a capital, Boa Vista, uma vez que é a cidade com melhor infraestrutura das proximidades. De lá, é preciso percorrer cerca de 300 km, uma viagem de três horas de carro, até a fronteira com a Venezuela, de onde partem as expedições rumo ao monte. Para chegar até o topo, são necessários, no mínimo, de três a quatro dias de caminhada em trilhas repletas de rios e cachoeiras. É aconselhável contratar um guia ou agência especializada antes de chegar ao local, pois a maioria das empresas que promovem o passeio exige um número mínimo de pessoas para fazer o trekking. Outra dica importante é avaliar, antes, se os prestadores de serviço estão registrados no cadastro do Ministério do Turismo (Cadastur). Como a visitação é controlada, é importante checar a disponibilidade do passeio com antecedência.

Desafiando o próprio tempo

O primeiro brasileiro a alcançar o cume foi o Mal. Cândido Rondon, em 1927, quando ali fincou a pedra que demarca a tríplice fronteira. Mas a montanha permaneceu um desafio para os escaladores por mais um século. Somente nos anos 1970, uma equipe inglesa conseguiu chegar ao topo pela parede, o que foi repetido apenas duas vezes, por equipes americanas. Em 1991, um grupo brasileiro também conseguiu chegar, mas pelo lado nacional, onde a parede é bem mais baixa. Em janeiro, um trio de escaladores brasileiros liderados pelo paulista Eliseu Frechou (foto), 41 anos, 26 deles dedicados à escalada em rocha, conquistou a face mais desafiadora do Roraima. Eles permaneceram 12 dias enganchados na parede do Roraima até atingir o topo, em 22 de janeiro. Foram 650 m de ascensão, sendo 500 m de rocha vertical.

A vida por uma corda...

“A montanha é mágica”, resume Frechou. Ele e amigos embarcaram num helicóptero Long Ranger na cidadezinha venezuelana de Santa Elena de Uairén. Após uma hora de voo e 130 km de floresta, já no território da ex-Guiana Inglesa, o helicóptero atingiu a base do maciço rochoso. O piloto, venezuelano, flanqueou a falésia à procura de uma clareira. Não havia. Avistou uma brecha na mata e gritou: “É aqui. Pulem que daqui eu não passo”. Os brasileiros jogaram 170 kg de equipamento, e saltaram. “A gente resolve a vida assim, em 30 segundos. O caminho é sem volta”, disse o piloto. Em 2008, a equipe decolou num helicóptero de Boa Vista, em Roraima, mas não conseguiu pousar, o piloto deu pra traz; “a montanha é assustadora, sempre coberta de nuvens. Estamos na linha do Equador, tudo em volta é tropical, mas o Roraima está sempre frio e com chuva”. Ele disse que a decisão de voar até a montanha pela Venezuela e escalar pelo lado da Guiana foi estratégica; “a parte brasileira do monte f**a num parque nacional, para chegar nele tem que passar pela reserva indígena Raposa-Serra do Sol. É preciso pedir permissão à burocracia do governo”, diz Frechou. “Na Guiana não há nada disso, e as paredes são maiores.”

Inspiração no cinena e na TV

Há séculos a montanha fascina exploradores. Ela inspirou sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, na ambientação de ‘O mundo perdido’ (1912), romance sobre uma expedição a um platô infestado por dinossauros e esquecido na Amazônia. Para os índios pemons da Venezuela, o monte é Roraimu, o “Gigante Azul” (de ‘rora’, azul, e ‘imü’, grande), o lar de Makunaíma, o deus da tempestade. Em 2007, o fascínio do Roraima levou os desenhistas do estúdio de animação Pixar a viajar pelo topo (em helicópteros) para estudar sua vegetação e relevo. O Roraima foi o modelo do Paraíso das Cachoeiras de Up – Altas aventuras (2009), o cenário inóspito que o rabugento Carl e sua amada, Ellie, sonhavam explorar desde a infância. Na TV, serviu de inspiração à novela Império, exibida recentemente pela Rede Globo, que popularizou mais o local.

Morada de Makunaima

Os povos nativos dizem que o Monte Roraima é o berço e morada de Makunaima, uma entidade sagrada. Para os índios Macuxis, Makunaima foi fecundado no topo do monte durante um eclipse, quando raios dourados do Sol refletiram em um lago com os raios prateados da Lua. De curumim, cheio de magia, Makunaima cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro. Guardião do monte, faz o tempo nublar e chover se alguém grita em seu topo, pois lá repousam os espíritos dos pajés. Quando um deles morre, seu espírito penetra na terra e se transforma em cristal. Já para os índios Pemon, da Venezuela, o Monte Roraima é a “Mãe das Águas”, lugar de nascentes de rios e grandes cachoeiras. Para eles, se a água é o sangue do planeta, o Monte Roraima é o coração. Alí estão as nascentes dos rios Arapobo, Cotingo, Waruma e Paikwa, que irão desembocar nas bacias do Orinoco, Amazonas e Esequibo.

Diz a lenda...

Um dia surgiu ali uma bananeira, que não era típica da região e que os índios Macuxi nunca tinham visto. A árvore cresceu de forma impressionante e deu belos frutos, mas um recado divino foi dado aos pajés: nunca poderiam tocar ou comer os frutos, pois aquele era um lugar sagrado. Todos passaram a temer e a respeitar as ordens dos pajés, até que ao amanhecer de um certo dia, a tribo percebeu que um cacho da bananeira havia sido decepada. Imediatamente a terra começou a tremer, enquanto trovões e relâmpagos rasgavam o céu deixando todos assustados. Os animais fugiram, começou a despencar muita chuva e, do centro daquelas terras alagadas, surgiu o Monte Roraima, elevando-se, imponente, até o céu. É por isso que, até os dias de hoje, acredita-se que o Monte Roraima chora quando, de suas pedras, saem pequenas gotas de água.

Roraima, Venezuela e Guiana

São raros os turistas que chegam à capital Boa Vista e não aproveitam para conhecer também a Venezuela e a Guiana. Boa Vista serve como base para o Monte Roraima (dali, são 346 quilômetros). Do lado venezuelano, a cidade de Santa Elena de Uairén (foto) agrada aos turistas de compras e praticantes de ecoturismo. Na Guiana, Lethem fala muito inglês e oferece ao visitante a chance de experimentar iguarias locais e de avistar a savana roraimense. Para entrar na Venezuela, basta apresentar o RG, já a Guiana exige passaporte. Dados do Ministério do Turismo mostram que Roraima recebeu mais de 38 mil turistas estrangeiros em 2015, dos quais 77% vieram da América do Sul. Os números reforçam a importância do turismo de fronteira na região.

Quem leva: roteiros, valores, formas de pagamento, o que está ou não incluso

Legalmente habilitada pelo Ministério do Turismo, Departamento Estadual de Turismo do Estado de Roraima, e afiliada à Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura e Natureza (Abeta), a Roraima Adventures, em Boa Vista (RR), disponibiliza pacotes para o Monte Roraima, mas quem quiser ir além, é possível realizar uma extensão para outros destinos da região, como Salto Angel, Gran Sabana, El Pauli, Chirikayen tepuy, Serra do Tepequém, Comunidade Bananal, e outros. A empresa oferece atendimento personalizado, transporte privativo, equipamentos adequados e com manutenção em dia, além de cardápio alimentar balanceado, com inclusão de frutas. Os guias são experientes e orientados para tratamento humanizado a todos os clientes com orientações detalhadas sobre tudo relacionado à viagem. Além disso, há reunião do grupo, em Boa Vista, para orientações técnicas, visando à segurança de todos, e procedimentos preventivos também para maior segurança dos participantes. O nível de dificuldade do trekking é considerado MÉDIO, a caminhada dá-se em terrenos muito acidentados, com altitude abaixo dos 3.000 m, não sendo necessários adaptação climática e o uso de técnicas verticais. Esta atividade é possível à maioria das pessoas, mas é preciso ter consciência de que a realidade da trilha é bastante cansativa e o desgaste físico é extenuante.

O respeito extremo para com o meio-ambiente e a cultura local, é um dos grandes diferenciais das equipes. A Viajar Travel News mostra com exclusividade três pacotes da EXPEDIÇÃO MONTE RORAIMA, oferecidos pela RR Adventures, é só escolher o que mais se adapta ao seu estilo, arrumar as malas e partir para essa aventura, que com certeza f**ará para sempre na memória.

ROTEIRO 1 - CIRCUITO MÁGICO MAKUNAIMA (CMM) | PACOTE BÁSICO: 10D e 09N - 05 NOITES NO TOPO

Por mais que se caminhe no topo do Monte Roraima, duas coisas causam inquietação:
1. Que lugar indescritível, suas formas, seus sons, seus silêncios, suas névoas... Quantas pedras, quanta água, que imensidão é essa que parece ter parado no tempo? Quanto mais se anda, mais se tem para descobrir e ainda há muitos lugares no topo que sequer foram pisados pelo homem!
2. Essa montanha parece estar viva, desperta sensações adormecidas, eleva a alma ao SER SUPREMO que habita cada um de nós, fazendo repensar valores, tornando cada pessoa mais forte e frágil ao mesmo tempo.
Essas reflexões chegam naturalmente até o mais cético dos viajantes, principalmente aqueles que permanecem mais dias no topo. No pacote denominado CIRCUITO MÁGICO MAKUNAIMA, há possibilidade de conhecer todos os atrativos possíveis a visitação no topo da montanha. Esqueça todas as formas de definição, somente os olhos e a alma saberão explicar.

VALOR - Grupo com 03 pessoas ou mais: R$ 2.890,00 por pessoa | Grupos menores: consultar valores.

ROTEIRO 2 - CIRCUITO 3 NAÇÕES (C3N) | PACOTE BÁSICO: 07D e 06N - 02 NOITES NO TOPO

Muito mais do que caminhar e acampar, este roteiro pode ser considerado um retorno à Era Pré-Cambriana, muito distante da existência do Homem sobre a Terra. Neste pacote inclui uma programação de 06 dias de trilha, onde é possível visitar alguns dos principais locais no alto da montanha, entre eles o Ponto Triplo, marco piramidal encravado no topo da montanha, que demarca o limite das fronteiras entre o Brasil, Venezuela e Guiana.

VALOR – Grupo com 03 pessoas ou mais: R$ 2.190,00 por pessoa | Grupos menores: consultar valores.

ROTEIRO 3 - CIRCUITO MÍSTICO CATEDRAL (CMC) | PACOTE BÁSICO: 08D e 07N - 03 NOITES NO TOPO

Nesse roteiro, os viajantes tem a oportunidade de conhecer o Mirante La Ventana - onde as palavras são insuficientes para descrever as paisagens e sensações que se manifestam nesta montanha.

VALOR – Grupo com 03 pessoas ou mais: R$ 2.490,00 por pessoa | Grupos menores: consultar valores.

OPÇÕES DE PAGAMENTO | TODOS OS ROTEIROS

Cartão de Crédito: em até 04 parcelas, sem juros, pela agência, no ato da reserva;
Transferência bancária: 30% - no ato da reserva | 30% - 60 dias antes da saída | 40% - 30 dias antes da saída
Com 10% de desconto: 20% no ato da reserva, por transferência bancária | 80% em espécie, em Boa Vista, no briefing.

INCLUSO: transporte Boa Vista/Santa Elena de Uairén/Comunidade Indígena Paraitepuy – ida e volta; hospedagem em apartamento duplo em Santa Elena de Uairén (01 diária); pensão completa no trekking: café da manhã, almoço de trilha e jantar; kit primeiros socorros; seguro-viagem; equipamentos de camping: barracas, lonas, fogareiro, material de cozinha; guia de trilha; carregadores para equipamentos coletivos; reserva do período da viagem junto ao Inparques e Comunidade Indígena Paraitepuy.

NÃO INCLUSO: bilhetes aéreos, receptivo in/out, hospedagem e refeições em Boa Vista e Santa Elena de Uairén, carregador pessoal, equipamentos pessoais, alimentação diferenciada, outros transfers e passeios.

IMPORTANTE: os pacotes não incluem seguro viagem, porém, todos os participantes devem ter seu próprio seguro viagem para participar da expedição, com apresentação da apólice via e-mail até 05 dias antes do dia da viagem, pela seguradora que tenham preferência. A RR Adventures emite Seguro Viagem através da Global Travel Assistance - GTA. Em todos os pacotes, os valores estão sujeitos a alteração, e o desconto de 10% é válido somente para pagamento em espécie.

Endereço

Brasília, DF
72930-970

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