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BIOMAS DO BRASILFizemos uma série de postagens com resumos, características e mapas dos biomas do nosso Brasil. São eles...
16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

Fizemos uma série de postagens com resumos, características e mapas dos biomas do nosso Brasil. São eles:

Amazônia
Caatinga
Cerrado
Pantanal
Mata Atlântica
Pampas
Costeira e marinha

Vamos compartilhar conhecimento sobre nossas características e nossa identidade nacional.

BIOMAS DO BRASILCOSTEIRO E MARINHOOs biomas Marinhos e Costeiros ficam numa faixa de transição entre os ecossistemas con...
16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

COSTEIRO E MARINHO

Os biomas Marinhos e Costeiros ficam numa faixa de transição entre os ecossistemas continentais e os ecossistemas marinhos. Essas áreas estão localizadas em regiões litorâneas.

Duas características marcantes dos biomas marinhos e costeiros são sua grande variação geológica e sua rica biodiversidade. Nessas áreas existem manguezais, recifes de corais, dunas, costões rochosos, praias, falésias, ilhas, lagoas, restingas, brejos e estuários.

Os ambientes costeiros e marinhos são responsáveis por belas paisagens da costa brasileira. Essas áreas apresentam uma grande diversidade de espécies animais e vegetais.

Esses biomas sofrem bastante influência das áreas continentais adjacentes e dos cursos d’água que chegam aos litorais.

No Brasil, os ambientes marinhos e costeiros têm características muito variadas ao longo dos mais de 8 mil quilômetros de costa litorânea. A biodiversidade dos biomas costeiros e marinhos são caracterizados por vegetação rasteira de praias, chamada de jundu. Essas áreas também podem ter terrenos arenosos e salinos formados por sedimentação.

Os biomas são comuns nas áreas de transição das praias para a Mata Atlântica. A biodiversidade dessas regiões contribui para atividades como a pesca e o turismo no Brasil.

Cerca de 130 milhões de brasileiros vivem na faixa litorânea. Isso representa 65% da população do país. Diante desse grande número de habitantes próximos aos biomas costeiros e marinhos, o Ministério do Meio Ambiente tem trabalhado para a preservação de espécies e ecossistemas que fazem parte dessas regiões.

Fonte: Juliana Miranda

BIOMAS DO BRASILPANTANALUm dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato Gross...
16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

PANTANAL

Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato Grosso (região sul), Mato Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

Aspectos Geográficos

O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.

O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno.

Fauna do Pantanal: vida animal

O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jiboia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.

Flora do Pantanal

Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.

Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.

As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.

Economia do Pantanal

Uma das principais atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas de gado. Há também a atividade da pesca, uma vez que é grande a quantidade de rios e de peixes na região pantaneira.

O turismo também tem se desenvolvido muito na região. Atraídos pelas belezas do Pantanal, turistas brasileiros e estrangeiros têm comparecido cada vez mais, gerando renda e empregos no Pantanal. A região é muito bem servida em hotéis, pousadas e outros serviços turísticos.

Desmatamento

De acordo com dados divulgados, em 2017, pela WWF, 18% da vegetação nativa (original) do pantanal foi desmatata. Dos 150.457 km² da área original do pantanal, 123.374 km² (82%) encontra-se preservada. O pantanal é o segundo bioma mais preservado do Brasil, ficando atrás apenas da Amazônia Legal (84% preservada - dado de 2016).

Curiosidades:

- Animais do Pantanal em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
- Você sabia que a maior planície inundável do mundo é o pantanal mato-grossense?

BIOMAS DO BRASILCERRADO O Cerrado é o segundo maior bioma do país, com 2 036448 km2, abrangendo doze estados brasileiros...
16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

CERRADO

O Cerrado é o segundo maior bioma do país, com 2 036448 km2, abrangendo doze estados brasileiros, sobretudo nas porções centrais do país. É a nossa savana. De vegetação comumente retorcida, sofre uma grave ameaça principalmente pelo agronegócio, que tem a produção baseada no latifúndio, monocultura, com produção voltada para exportação. Dá uma olhada no vídeo com um resumo sobre o Bioma Cerrado Características.

O clima é quente e úmido no verão, e frio e seco no inverno. A temperatura média é de 25 °C, com máxima de 40 °C e mínima próxima de zero. As chuvas ocorrem predominantemente na primavera e no verão, mantendo o índice pluviométrico entre 1200 e 1800 mm por ano.

Nesse bioma, estão as nascentes de vários rios que formam as principais bacias hidrográficas brasileiras e grande parte do aqüífero Guarani localiza-se em seu subsolo.

No bioma Cerrado, encontramos vegetação rasteira, arbustiva e arbórea, como vemos nessa paisagem do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO),

Vegetação

A vegetação predominante do bioma é o cerrado típico, formado por um estrato herbáceo e outro de árvores baixas, de no máximo 20 metros de altura, com tronco e galhos retorcidos, afastadas umas das outras. No bioma ocorre também o cerradão, aglomerados de árvores que formam pequenos bosques, e o campo cerrado, onde predominam as gramíneas e a vegetação de baixo porte.

Ecossistemas Brasileiros

Na paisagem de cerrado típico, misturam-se plantas herbáceas com árvores baixas. São João Batista do Glória (MG), 2011.

buritizeiroAs veredas de buritis surgem nas áreas mais úmidas do Cerrado, como neste trecho do Pargue Nacional dos Veadeiros (GO). Na paisagem de cerrado típico, misturam-se plantas herbáceas com árvores baixas. São João Batista do Glória (MG).Nas áreas úmidas e de solo arenoso, encontram-se as veredas, onde predomina uma espécie de palmeira, o buriti.

Biodiversidade

O aspecto geral da vegetação do Cerrado – troncos retorcidos, cascas grossas, raízes profundas e caules subterrâneos – é resultado da ação do fogo natural, comum nesse bioma, especialmente no período seco de inverno. Muitas espécies, adaptadas às queimadas naturais, brotam logo após as primeiras chuvas. Árvores como o ipê-amarelo-do-cerrado e o pequizeiro são exemplos de espécies que sobrevivem ao fogo, mas há também inúmeras plantas herbáceas e rasteiras com a mesma capacidade.

Bioma Cerrado CaracterísticasO Cerrado abriga grande diversidade de fauna e flora. 0 lobo-guará é típico do Cerrado (Itirapina, SP, 2008). 2. A seriema é uma das aves terrestres desse bioma (Miranda, MS, 2010). 3. Os cupinzeiros são comuns nessa paisagem. Cada um deles pode abrigar milhares de cupins (Brumadinho, MG, 2011). 4. O teiú é o maior lagarto brasileiro, podendo chegar a 1 metro de comprimento. Comum no Cerrado, vive também em outros biomas (Pargue Nacional das Emas, GO, 2008). 5. A canela-de-ema floresce após fogo natural (Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2006). 6. O pequi, fruto do pequizeiro, é muito utilizado na culinária de Goiás (Parque Nacional da Serra da Canastra, MG).

Ameaças ao Bioma Cerrado

Cerca de 45% da área do Cerrado foi alterada por atividades humanas. Especialmente as áreas de cerradões, que hoje estão quase extintas, sobretudo pela exploração madeireira predatória prolongada.

Desde a década de 1960, o Cerrado vem sendo substituído por áreas destinadas à pecuária e à agricultura intensivas, com grandes populações de gado e áreas de monocultura de soja, ambas voltadas para a exportação. Em torno dessas atividades, proliferaram os centros urbanos, que passaram a ser, também, uma ameaça ao bioma.

Fonte: para viver juntos, de João Batista Aguiar – Editora SM

16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade.

A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil (1500), quando se inicio a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.

As principais características da Mata Atlântica são:

- Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
- Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
- As árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade;
- Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
- Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.

Flora - Exemplos de vegetação da Mata Atlântica

- Palmeiras
- Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas.
- Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro.
- Tapiriria
- Andira
- Ananas
- Figueiras

Fauna - Exemplos de espécies animais da Mata Atlântica:

- Mico-leão-dourado (risco de extinção)
- Bugio (risco de extinção)
- Tamanduá bandeira (risco de extinção)
- Tatu-canastra (risco de extinção)
- Arara-azul-pequena (risco de extinção)
- Muriqui
- Anta
- Onça Pintada (risco de extinção)
- Jaguatirica
- Capivara

Desmatamento

Infelizmente, a Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado da atualidade. Um estudo feito pela ONG S.O.S Mata Atlântica e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou que o desmatamento foi de 235 km² entre os anos de 2011 e 2012. As florestas foram as mais prejudicadas pelo desmatamento com perda de 219 km² de vegetação. A vegetação de restinga teve perda de 15 km², enquanto os mangues perderam 0,17 km². Licenças para desmatamentos irregulares e a indústria do carvão foram as principais causas deste desmatamento.

Dados mais recentes, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho de 2015, apontam que somente 14,5% da vegetação original (nativa) da Mata Atlântica permanecem preservadas. O dado positivo é que a área desmatada diminuiu de 88% para 85,5% entre os anos de 2010 e 2012.

Curiosidades:

- Alguns povos indígenas ainda habitam a região da Mata Atlântica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- É comemorado em 27 de maio o Dia da Mata Atlântica.
- A Mata Atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em extensão.

Fonte: Fábio Scarano.

16/11/2018

BIOMAS DO BRASIL

PAMPA

O Bioma Pampa é um dos mais belos tipos de paisagens naturais e está localizado na América do Sul e, no Brasil, em partes do estado do Rio Grande do Sul. É também conhecido como Campos Sulinos ou Campanha Gaúcha, em razão de se encontrar apenas na porção sul do nosso país e também do continente.

A característica principal do Bioma Pampa é a sua vegetação, que apresenta uma composição herbácea, ou seja, formada basicamente por gramíneas e espécies vegetais de pequeno porte, não ultrapassando os 50 cm de altura. Esse tipo de paisagem apresenta dois tipos bem definidos: os chamados campos limpos e os campos sujos.

Os campos limpos ocorrem quando a vegetação não apresenta arbustos, ganhando uma paisagem mais homogênea, isto é, mais regular, sem diferenças muito grandes entre uma parte e a outra. Já os campos sujos ocorrem quando há uma maior presença desses arbustos, que se “misturam” à paisagem.

A área do Pampa no Brasil é de, aproximadamente, 176.496 km², o que corresponde a 63% da área total do Rio Grande do Sul e a 2% do território brasileiro, constituindo-se como um importante domínio natural brasileiro, embora boa parte de sua área original tenha sido devastada. É bom lembrar que o pampa também se estende por partes de vários outros países da América do Sul, como o Chile, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai.

O clima do Pampa é bem ameno, com temperaturas médias anuais que não costumam ultrapassar os 20ºC. As estações do ano são muito bem definidas e as chuvas bem distribuídas ao longo da sucessão dos meses.

A fauna e a flora do pampa são bastante diversificadas, em face do caráter antigo dessa formação florestal. Há uma grande quantidade de espécies, algumas delas ainda não catalogadas. Dados do Ministério do Meio Ambiente estimam que existam mais de 3.000 tipos de plantas, 500 tipos de aves e 100 espécies de mamíferos. Dentre as espécies mais comuns, podemos citar o quero-quero, o perdigão, a vicunha, a ema e muitos outros.

Vicunha, um animal típico do Pampa
Embora os solos do Pampa não sejam muito férteis, há uma prática agrícola monocultora cada vez mais intensa. Apesar disso, a principal atividade econômica da região é a pecuária, facilitada pelo relevo plano levemente ondulado. Com isso, boa parte desse bioma foi devastada, restando apenas 30% da vegetação original, o que gerou profundos impactos, como o risco de extinção de algumas espécies, o aumento da erosão e a intensificação do processo de arenização dos solos.

Por esse motivo, é preciso conter as atividades de expansão agropecuária na região, ampliar as áreas de reserva e conservar ao máximo o que ainda resta desse importante bioma, pois os seus recursos e as suas belezas naturais podem esgotar-se um dia.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

Quem foi Marechal Deodoro da Fonseca?Biografia resumida.Deodoro da Fonseca, Filho de Manuel Mendes da Fonseca e Rosa Mar...
15/11/2018

Quem foi Marechal Deodoro da Fonseca?

Biografia resumida.

Deodoro da Fonseca, Filho de Manuel Mendes da Fonseca e Rosa Maria Paulina da Fonseca, natural de Alagoas (atualmente cidade de Marechal Deodoro, Alagoas) nasceu no dia 05 de Agosto de 1827. Marechal Deodoro ingressou em colégio militar aos 16 anos, e terminou os estudos como artilheiro, ingressando aos 21 anos nas tropas militares que se dirigiam a Pernambuco com o intuito de combater a Revolução Praieira. Durante o período Imperial participou de outros conflitos como a brigada expedicionária ao Rio da Prata, o Cerco do Montevidéu e a Guerra do Paraguai; onde teve grande influencia de militares e comandou um movimento para derrubar Dom Pedro II do poder.

Durante o movimento de derrubada, Deodoro foi traído, sendo perseguido pelas tropas do Império, mas apoiado pela população e exército conseguiu invadir a Praça da Aclamação no Rio de Janeiro, realizando a Proclamação da República e tomando o poder em 15 de novembro de 1889, assumindo assim um governo provisório.

Apesar de ser estabelecido pela primeira constituição republicana que as eleições deveriam ser diretas, isto é, por voto popular, excepcionalmente por serem primeiros presidente e vice, Marechal Deodoro e Floriano Peixoto foram eleitos indiretamente pelo Congresso Nacional no dia 25 de Fevereiro de 1891.

Governo de Deodoro da Fonseca

Seu governo não ocorreu pelos quatro anos que estavam previstos. Uma política instável e problemas econômicos como o “encilhamento” (onde se deu o incentivo à produção da moeda por certos bancos, levando à grande especulação financeira e à falência de diversos bancos e empresas na época) fizeram com que a situação se tornasse bastante conturbada. Um novo ministério foi formado, liderado por Barão de Lucena – que era vinculado à ordem da monarquia –, com a tentativa de centralizar o poder, o que ajudou a levar o país ao colapso com a dissolução do Congresso Nacional.

Floriano Peixoto tornou-se da oposição à Marechal Deodoro no meio militar juntamente com as forças legistas, e essa junta de fatores levou à sua renúncia em 23 de Novembro de 1891.

Morte do Marechal

Marechal Deodoro sofria de dispneia (dificuldade para respirar) e faleceu em agosto de 1892 no Rio de Janeiro. Deodoro pediu para que fosse enterrado em trajes militares, contudo não foi atendido, sendo enterrado num jazigo no Cemitério do Caju, e tendo seus restos exumados e transferidos para a Praça Paris no ano de 1937.

Hoje o dia 15 de novembro é feriado nacional em homenagem ao movimento ocorrido na mesma data no ano de 1889.

Fonte: Infoescola.

A Proclamação da República Brasileira aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar ...
07/11/2018

A Proclamação da República Brasileira aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar que deu inicio à República Federativa Presidencialista. F**a marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891).

Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária. Sempre contrário ao movimento republicano e defensor da Monarquia como deixa claro em cartas trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888 afirmando que apesar de todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o “único sustentáculo” do país, e a república sendo proclamada constituiria uma “verdadeira desgraça” por não estarem, os brasileiros, preparados para ela.

A crise no Império
O ultimo gabinete ministerial do Império, o “Gabinete Ouro Preto”, sob a chefia do Senador pelo Partido Liberal Visconde do Ouro Preto, assim que assume em junho de 1889 propõe um programa de governo com reformas profundas no centralismo do governo imperial. Pretendia dar feição mais representativa aos moldes de uma monarquia constitucional, contemplando aos republicanos com o fim da vitaliciedade do senado e adoção da liberdade de culto. Ouro Preto é acusado pela Câmara de estar dando inicio à República e se defende garantindo que seu programa inutilizaria a proposta da República. Recebe críticas de seus companheiros do Partido Liberal por não discutir o problema do Federalismo.

Os problemas no Império estavam em várias instâncias que davam base ao trono de Dom Pedro II:

A Igreja Católica: Descontentamento da Igreja Católica frente ao Padroado exercido por D. Pedro II que interferia em demasia nas decisões eclesiásticas.
O Exército: Descontentamento dos oficiais de baixo escalão do Exército Brasileiro pela determinação de D. Pedro II que os impedia de manifestar publicamente nos periódicos suas críticas à monarquia.
Os grandes proprietários: Após a Lei Áurea ascende entre os grandes fazendeiros um clamor pela República, conhecidos como Republicanos de 14 de maio, insatisfeitos pela decisão monárquica do fim da escravidão se voltam contra o regime. Os fazendeiros paulistas que já importavam mão de obra imigrante, também estão contrários à monarquia, pois buscam maior participação política e poder de decisão nas questões nacionais.
A classe média urbana: As classes urbanas em ascensão buscam maior participação política e encontram no sistema imperial um empecilho para alcançar maior liberdade de econômica e poder de decisão nas questões políticas.
A Proclamação da República
A República Federativa Brasileira nasce pelas mãos dos militares que se veriam a partir de então como os defensores da Pátria brasileira. A República foi proclamada por um monarquista. Deodoro da Fonseca assim como parte dos militares que participaram da movimentação pelas ruas do Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro pretendiam derrubar apenas o gabinete do Visconde de Ouro Preto. No entanto, levado ao ato da proclamação, mesmo doente, Deodoro age por acreditar que haveria represália do governo monárquico com sua prisão e de Benjamin Constant, devido à insurgência dos militares.

A população das camadas sociais mais humildes observam atônitos os dias posteriores ao golpe republicano. A República não favorecia em nada aos mais pobres e também não contou com a participação desses na ação efetiva. O Império, principalmente após a abolição da escravidão tem entre essas camadas uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação. Há então um empenho das classes ativamente participativas da República recém-fundada para apagar os vestígios da monarquia no Brasil, construir heróis republicanos e símbolos que garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo Republicano Federalista.

A Maçonaria e o Positivismo
O Governo Republicano Provisório foi ocupado por Marechal Deodoro da Fonseca como Presidente, Marechal Floriano Peixoto como vice-presidente e como ministros: Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o Almirante Eduardo Wandenkolk, todos os presentes na nata gestora da República eram membros regulares da Maçonaria Brasileira. A Maçonaria e os maçons permanecem presentes entre as lideranças brasileiras desde a Independência, aliados aos ideais da filosofia Positivista, unem-se na formação do Estado Republicano, principalmente no que tange o Direito.

A filosofia Positivista de Auguste Comte esteve presente principalmente na construção dos símbolos da República. Desde a produção da Bandeira Republicana com sua frase que transborda a essência da filosofia Comteana “Ordem e Progresso”, ou no uso dos símbolos como um aparato religioso à religião republicana. Positivistas Ortodoxos como Miguel Lemos e Teixeira Mendes foram os principais ativistas, usando das alegorias femininas e o mito do herói para fortalecer entre toda a população a crença e o amor pela República. Esses Positivistas Ortodoxos acreditavam tão plenamente em sua missão política de fortalecimento da República que apesar de ridicularizados por seus opositores não esmorecem e seguem fortalecendo o imaginário republicano com seus símbolos, mitos e alegorias.

A nova organização brasileira pouco ou nada muda nas formas de controle social, nem mesmo há mudanças na pirâmide econômica, onde se agrupam na base o motor da economia, e onde estão presentes os extratos mais pobres da sociedade, constituída principalmente por ex-escravizados e seus descendentes. Já nas camadas mais altas dessa pirâmide econômica organizam-se oligarquias locais que assumem o poder da máquina pública gerenciando os projetos locais e nacionais sempre em prol do extrato social ao qual pertencem. Não há uma revolução, ou mesmo grandes mudanças com a Proclamação da República, o que há de imediato é a abertura da política aos homens enriquecidos, principalmente pela agricultura. Enquanto o poder da maquina pública no Império estava concentrado na figura do Imperador, que administrava de maneira centralizadora as decisões políticas, na República abre-se espaço de decisão para a classe enriquecida que carecia desse poder de decisão política.

Referências:

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas. O imaginário da República no Brasil. Paulo: Companhia das Letras, 2013.

LINHARES, Maria Yedda (ORG.). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

Nosso herói nacional foi Tiradentes, onde lutou bravamente por nossa liberdade!No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na ...
07/11/2018

Nosso herói nacional foi Tiradentes, onde lutou bravamente por nossa liberdade!

No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na Fazenda do Pombal (MG), Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil e da Polícia Militar, além de ser heroi nacional. O dia de sua execução, em 21 de abril de 1792, é feriado nacional no Brasil. Tiradentes ficou órfão muito cedo, fato que resultou na perda do patrimônio da família por causa de dívidas e também em estudos irregulares. Ficou sob a tutela de um primo, que era dentista e, por conta disso, recebeu o apelido de Tiradentes.

Também adquiriu conhecimentos em mineração, tornando-se técnico no reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Em seu trabalho para o governo no reconhecimentos das terras, Tiradentes começou a confrontar as riquezas do solo, com a corrupção e a pobreza da população. Ele também trabalhou em projetos para a melhoria da infraestrutura no Rio de Janeiro, mas não conseguia verbas para todos os seus projetos. A partir daí começa a surgir em sua mente ideais de independência da colônia, já que na sua visão a metrópole Portugal emperrava o desenvolvimento do Brasil.

De volta a Minas Gerais, iniciou junto às elites locais e a líderes religiosos um movimento pela independência daquela província, inspirado também na independência das colônias dos EUA. Outro fator que motivou sua militância neste sentido foi a questão dos impostos cobrados pela coroa portuguesa, como o Quinto, taxa semestral imposta aos moradores de Minas Gerais, que consistia em cem arrobas de prata para a Real Fazenda. Também houve uma troca de poder na província, com a nomeação do governador Antônio Oliveira Meneses, que beneficiou seus amigos em detrimento da elite local. O estopim, contudo, foi o anúncio de uma cobrança que ficou conhecida como derrama, medida que permitia a cobrança forçada de impostos.

Estava a armada a insurreição que iria lutar pela instituição da República. Contudo, antes que houvesse a revolução, no dia 15 de março de 1789, Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia de Pamplona delataram o movimento em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. A partir daí, Tiradentes passou a ser procurado. Ele tentou se esconder na casa de um amigo, no Rio de Janeiro, mas foi descoberto no dia 10 de maio. Além dele, outros inconfidentes também foram presos.

Ao longo de três anos, os inconfidentes aguardaram pelo andamento do seu processo pelo crime de "lesa-majestade". Alguns foram condenados à morte, mas tiveram seu pedido de clemência atendido por D. Maria I. Apenas a sentença de morte de Tiradentes foi mantida. Alguns atribuem a isso o fato de Tiradentes ter assumido toda a responsabilidade pelo movimento e também, por outro lado, por ter uma posição social mais baixa em relação aos demais inconfidentes envolvidos. Em uma manhã de um sábado, após percorrer uma procissão no centro das ruas do Rio de Janeiro, Tiradentes foi enforcado. Contudo, a execução de Tiradentes, em vez de intimidar a população, acabou despertando ainda mais o sentimento de revolta em relação à dependência do Brasil como metrópole de Portugal.

Fonte: History

O bordão “BRASIL ACIMA DE TUDO”, é um brado da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército. Em artigo, o coronel Cláu...
01/11/2018

O bordão “BRASIL ACIMA DE TUDO”, é um brado da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército.

Em artigo, o coronel Cláudio Tavares Casali explica que o brado, atualmente difundido pelos quartéis, surgiu no final da década de 1960, durante a ditadura militar, pouco depois do decreto do Ato Institucional nº 5 (AI -5). Um grupo de paraquedistas nacionalistas formado pelos capitães paraquedistas Francimá de Luna Máximo, José Aurélio Valporto de Sá e Kurt Pessek teria criado, nesse contexto, o lema “Brasil acima de tudo”.

Chamado Centelha Nativista, o grupo tinha como objetivo ressuscitar os valores “de nacionalismo não xenófobo, de amor ao Brasil e de criar meios que reforçassem a identidade nacional e evitasse a fragmentação do povo pela ideologia e exploração de dissensos da sociedade dividindo o povo nos termos da velha luta de classes do marxismo”.

Segundo Casali, o lema foi muito questionado devido à semelhança com o brado nazista de “Alemanha acima de tudo” (no alemão, “Deutschland über alles”).

A Centelha Nativista tinha um plano para impedir que os sequestradores do embaixador norte-americano Charles Elbrick embarcassem em um avião e deixassem o país em 4 de setembro de 1969. No entanto, dois dias depois eles foram libertados pelo governo militar e deixaram o Brasil.

Revoltados, os membros da Centelha invadiram a estação da Rádio Nacional para ler um manifesto de repúdio à “decisão da junta governamental de fazer a entrega de presos condenados pela Justiça, numa demonstração de fraqueza e à revelia das Forças”.

“Conclamamos à união e tomada de consciência de que existe em nosso país declarada guerra interna revolucionária de comunistas, contra a qual iniciamos neste momento ações militares de repressão”, continua o manifesto, concluindo com “em nome de Deus, Brasil acima de tudo”.

Em dezembro de 1969, quando morre o marechal Costa e Silva, os paraquedistas nativistas tentam colocar na Presidência um nome próximo a eles, o general Afonso Augusto de Albuquerque Lima. Eles chegam a sugerir um levante em Salvador, mas são desencorajados pelo próprio general, que se coloca contrariamente a “quarteladas”.

A atuação da Centelha, então, se dispersa. Em 1974, o general Hugo de Andrade Abreu, aliado do grupo, faz o primeiro uso do brado “Brasil acima de tudo” de que se tem registros oficiais ao transferir-se da brigada paraquedista para a Casa Militar da Presidência.

De acordo com Casali, “Brasil acima de tudo” é adotado pelos paraquedistas em definitivo a partir de janeiro de 1985, quando o general Acrísio Figueira assume o comando da brigada e, inspirado nos americanos que se saudavam com “Air Born” e “All the way”, adota o bordão criado pela Centelha para “aumentar os laços de camaradagem e espírito de corpo”.

Na segunda-feira (22), em homenagem ao dia do paraquedista militar, o Exército postou o slogan “Brasil acima de tudo” em suas redes sociais.

Fonte: Gazeta do Povo

Endereço

Itu, SP
13300-170

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