Carnaval fora de época da cidade, o Maceió Fest foi criado no ano de 1993 e acontecia no mês de novembro. O circuito era realizado nas praias de Pajuçara e Ponta Verde. Em 2004 foi transferido para o Jaraguá e em 2005 foi para uma arena fechada, denominada Maceió Fest Indoor, também no bairro de Jaraguá. O publicou não aprovou a mudança e o evento teve seu fim nesse mesmo ano. A primeira edição d
o evento na década de noventa, contou com 4 blocos locais e 30 mil foliões somando desfilantes e pipoca. Coincidiu com a explosão do Axé , mas foi no ano de 2000 que o evento se consolidou e ganhou camarotes e arquibancadas. Os camarotes e blocos eram vendidos com um ano de antecedência pelos comissários dos blocos da Liga Independente. Blocos como: Nana Banana, Coco Bambu, Caveira Cerveja & Cia e Uau faziam parte das atrações com as bandas respectivas: Chiclete com Banana, Asa de águia, Banda Eva com Ivete Sangalo e Babado Novo com Claudia Leite. Em 2003 – último ano em que o evento foi realizado na orla da Pajuçara - foram vendidos 22.000 abadas, dois blocos de corredores de camarotes e mais de 250.000 foliões participaram da festa dentro e fora das cordas dos blocos. Foi pensando no desenvolvimento do Turismo em Maceió que a Prefeitura da época incentivou o evento. A capital viraria um pólo turístico como outras capitais já eram, dentre elas Salvador, Natal e Fortaleza. Empresas cervejeiras e telefônicas também entravam como patrocinadoras fortes do evento. Com a mudança da Prefeitura e a reclamação de moradores, mesmo sendo a minoria, em 2004, a comissão da orla proibiu o evento na região de Pajuçara e Ponta Verde. Alguns moradores da região alegaram que o Maceió Fest, ao contrário do que se afirmava, não era um evento de apenas três dias. Toda a estrutura demorava mais de dois meses para ser montada e desmontada, o que prejudicava o cotidiano. Achavam também que a orla da Pajuçara era o espelho de Maceió e por isso não poderia ser destruída por uma festa privada, que só dá lucro a seus organizadores.