Um pouco da história da região:
A Capitania de Ilhéus, no sistema das capitanias hereditárias, foi uma das divisões da costa brasileira determinadas pelo rei português Dom João III, como sistema de colonização do Brasil no século XVI. Foi criada no trecho da costa entre o Morro de São Paulo e a margem esquerda do rio Jequitinhonha, em Belmonte.
Doada pelo rei, na cidade de Évora, em 26 de junho de 1534 a Jorge de Figueiredo Correia, foi ocupada em 1535 por um capitão-mor por ele nomeado, Francisco Romero, que, após curta estada no Morro de São Paulo (ilha de Tinharé), transferiu-se para a foz do rio Cachoeira, onde fundou a primitiva vila de São Jorge dos Ilhéus (1536). A igreja matriz de São Jorge (1556), é a mais antiga da cidade de Ilhéus.
Romero conseguiu uma boa convivência dos colonos com os índios tupiniquins, o que resultou em relativa prosperidade, sendo plantado nestas terras, pela primeira vez no Brasil, a cana-de-açúcar, chegando a capitania a ter nove engenhos ainda no século XVI.
Em 1565, foi ordenado a criação das vilas de Cairu, Camamu e Boipeba. Mas, devido às lutas com os aimorés, isto só se efetivou entre 1608 e 1610. Tem relatos de que em 1587, a capitania de Ilhéus estava destruída e praticamente despovoada por causa dos ataques dos aimorés aos colonos portugueses e seus escravos.
Especificamente no Baixo Sul da Bahia, região compreendida entre a baía de Camamu e a foz do rio de Contas, a história desta localidade tem como marco a doação desta parte da sesmaria de Ilhéus, em 27 de janeiro de 1563, para os Padres Jesuítas, onde foram instalados dois engenhos de grande porte, sendo um deles, uma fazenda com capacidade para utilização de 200 escravos, com capela para Santa Inês que possuía uma fazendola anexa com capacidade para 50 escravos, na divisa entre os municípios de Camamu e Maraú, situado no ponto mais próximo no estuário de Maraú, onde se poderia ter executado as atividades de emb