Estação Ambiental Charles Darwin

Estação Ambiental Charles Darwin A Estação Ambiental propôs a criação do Caminho de Darwin, na área urbana da Serra daTiririca

Ano 2002-2004 - No ano de 2002, a Prefeitura lançou o Plano Urbanístico da Região Oceânica de Niterói (PUR-2002), confirmando a vocação turística da região e em particular do Engenho do Mato, com suas características, até então bucólicas e interioranas, além das extensas áreas verdes. Naquele momento percebemos ser necessário fazer algo, tomar uma atitude que corroborasse as intenções existentes s

omente no papel, visto que, devido às características da região e da própria importância da cidade, como referência às cidades do entorno, seria inevitável o crescimento urbano e a subseqüente ocupação e o crescimento vegetativo com a consequente exclusão da população local no processo, via especulação imobiliária. Conhecedores da região desde 1992 e prevendo as demandas futuras, da Petrobrás em toda a região, levou-nos a aprimorar, como veio sendo feito ao longo do tempo, o Projeto Estação Ambiental Charles Darwin, que assim passou a ser chamado em 2007, fruto até então de um movimento anterior, o GREEM – Grupo de Revitalização Ecológica do Engenho do Mato, articulado por moradores e simpatizantes, que se fazendo representar, focaram em algumas ações estruturais.

- Atuaram em diversos atos institucionais e Políticos junto aos Órgãos e Poderes Públicos envolvidos, fazendo denúncias ao Ministério Público, embargando obras públicas equivocadas, feitas em corpos hídricos e nascentes de rio e também os desmatamentos.

- Discutiram opções de pavimentação e drenagem, até hoje não realizadas, criaram e apoiaram iniciativas locais, de sensibilização dos moradores e comerciantes, no que tange às necessidades locais de infra-estrutura e oportunidades que fossem alternativas à mudança de estilo e qualidade de vida, que certamente seria afetada.

- Debateram a questão dos resíduos ali gerados e sua coleta seletiva, distribuindo 84 coletores seletivos para o comércio local, auxiliando o poder público, na conscientização geral.

- Participaram com a Associação de moradores, na busca de opções de desenvolvimento para a região e em particular para a localidade, entre outras ações desenvolvidas ao longo do tempo. Ano 2005-2007 - Com a tão esperada demarcação do Parque Estadual, fruto de uma luta longa iniciada por moradores em 1991 e apoiada pela população há mais de 20 anos, e a entrada na pauta da agenda do País, dos temas ambientais, permitiu que em 2005 o Parque fosse demarcado pelo Governo do Estado, obtendo seus limites definitivos em 2007, alterados posteriormente para sua ampliação. Com o lançamento pelo Governo federal em 2007, dos levantamentos realizados a partir da passagem do naturalista Charles Darwin pela região (AEIT-EM), solicitado ao mesmo pelo British Council, o Conselho Britânico, em função da comemoração do Bicentenário de Darwin, demonstrou-se de forma inequívoca a perenidade da vocação turística local para a ciência, o meio ambiente, a tradição, a história e a cultura, únicas em nossa cidade, além do Caminho Geológico também ali existente e já criado pelo Governo do Estado, permitindo-nos incluir assim tais temas na pauta do projeto, determinando-lhe a partir de então um novo foco, dando início às visitas conduzidas pelo projeto no Caminho de Darwin e no Caminho Geológico, com Universidades, Escolas e turistas em geral, que ocorrem até hoje. Ano 2008-2010 - Através de uma nova política urbanística que se tentou implantar desde 2006, sem sucesso, por parte do governo municipal, na região do atual circuito turístico, destituindo-lhe as características de Área de Especial Interesse Turístico, sua característica turística e bucólica, ignorando parâmetros ambientais, já em elaboração para a região, tendo ainda todas as questões levantadas pelas comemorações do Bicentenário de Charles Darwin, levou-nos em 2009 a encaminhar com sucesso e votação unânime na Câmara Municipal o Projeto de Lei n° 083/2009, que virou a Lei 2699/2010, que criou e instituiu o Circuito Turístico Caminho de Darwin na cidade, na antiga AEIT–Engenho do Mato - PUR-RO/2002, garantindo assim alternativas para a região e moradores, incorporando-a a Região Oceânica da cidade de forma efetiva, a partir de suas características tradicionais. Foi realizado também neste ano em conjunto como DRM-RJ e o INEA-RJ/ PESET, o 1° Treinamento de toda equipe e convidados, como condutores/multiplicadores para o pólo. Também tivemos participação efetiva nas festas de aniversário do Parque Estadual da Serra da Tiririca, figurando em sua programação, além de participação nas comemorações do Bicentenário, nos eventos Municipais e Federais, com palestras e visitas guiadas ao Caminho de Darwin, agendadas nas respectivas pautas. Realização em 2009 do 1° Levantamento de dados e reconhecimento de campo dos 120.000 m2 do circuito turístico, criando um diagnóstico dos efeitos da mudança equivocada de rumo, corrigida pela lei aprovada. No final de 2010, o Projeto recebeu a Certificação do Governo do Estado - Secretaria Estadual de Cultura - Lei de Incentivo Fiscal - DOERJ - n° 11056088 - 23/12/2010. Ano 2011-2012 - Em função das oportunidades que apontou e de todas as pressões urbanas impostas pela expansão da área metropolitana, obtivemos sucesso na aceitação do Governo Municipal das propostas do projeto para a região do Circuito Turístico Caminho de Darwin, conseguindo realizar, mediante levantamentos existentes e a oportunidade apresentada pela elaboração do plano de manejo do Parque Estadual, (no qual conseguimos incluir toda a AEIT – Circuito Turístico Caminho de Darwin, como área de interesse histórico e cultural perante o Governo do Estado), sugerir o Projeto de Lei n° 0362/2011, que propôs o Tombamento Imaterial do Patrimônio Histórico, Cultural, Científico, Ambiental e Geológico, via município, de todo o vale que compreende o circuito turístico na cidade. Também foram aceitas as Indicações Legislativas, elaboradas pelo projeto, feitas para incluir no circuito turístico na cidade, uma ciclovia em toda a sua extensão e adjacências e o necessário estudo para sua implantação, como também a que determinou uma área para a implantação da sede do pólo turístico às portas do parque, garantindo assim infra-estrutura básica municipal. Realizou-se em 2012, o 1° Curso de Condutores em Ecoturismo do Caminho de Darwin, em parceria com o DRM-RJ, que certificou juntamente com o projeto o curso, com carga horária de 20h, apoiado pela Administração do parque – PESET/INEA. Participação na Audiência Pública que discutiu e aprovou a anexação da Reserva Darcy Ribeiro ao Parque Estadual. Realização do 2° Levantamento de dados do Circuito Turístico, em maio de 2012, constatando os novos investimentos privados, acarretados pela aprovação da lei 2699/2010 e o início da instalação efetiva da unidade de conservação e infra-estrutura do parque estadual e a revitalização de seu entorno e da referida AEIT-EM, hoje circuito Turístico Caminhos de Darwin. Dessa forma contribuímos para preservação da história em nossa cidade!!! Venha conhecer, participar, conferir e cobrar dos governantes a aplicação das leis aprovadas pelos representantes do povo na Câmara Municipal. Finalmente em 2013, a Prefeitura de Maricá, após três anos de conversas, decretou o Tombamento da fazenda Itaocaia e criando ali o Memorial Charles Darwin, finalizando a regionalização do pólo turístico proposto pelo projeto. Fevereiro de 2015 é lançado pelo INEA o plano de manejo da Unidade de Conservação, dando início a um novo desafio, tendo como meta a sua implantação, garantindo ainda mais a Preservação da Serra da tiririca e do pólo turístico Caminho de Darwin.

https://www.landgate.com/news/what-is-micro-farming
11/12/2024

https://www.landgate.com/news/what-is-micro-farming

Farms and ranches often evoke images of vast lands, red barns, and bustling farmers. However, not all farms require extensive space, equipment, or remote locations. Many farms today operate efficiently on smaller scales, showcasing the diversity and adaptability of modern agriculture.A micro farm, a...

09/12/2024

Embarque em uma jornada inesquecível pelas trilhas percorridas por Charles Darwin e descubra a rica biodiversidade da nossa região, conheça na sede do PESET a exposição de taxidermia seca, geologia e arqueóloga além do berçário de anfíbios.

Obs: levar água, protetor, epelente, estar com roupas e calçados apropriados.

Ponto de encontro: Parque Rural de Niterói às 8h30.

06/12/2024

A caninana é uma cobra ágil, de coloração marcante, e conhecida por seu comportamento defensivo rápido. Apesar da fama de arisca, não oferece perigo direto aos humanos.

03/12/2024
03/12/2024

Áreas verdes florestadas são como esponjas naturais! Ana Primavesi, pioneira da agroecologia no Brasil, explica que "os solos vivos, bem manejados e cobertos por vegetação, conseguem armazenar grandes volumes de água e liberá-los lentamente". Isso não só favorece o crescimento das plantas, como também mantém o equilíbrio do ciclo hidrológico e melhora a resiliência ao clima.

Para entender melhor esse processo, o solo permeável de áreas vegetadas e biodiversas permite que a água da chuva penetre entre os poros, se infiltre e seja armazenada no lençol freático. As raízes das plantas fazem esse trabalho incrível: abrem caminho no solo e ajudam a reter a umidade. Além disso, criam uma camada de folhas, galhos e outros materiais orgânicos (serrapilheira), que funciona como um colchão natural. Essa almofada orgânica atrai outros seres vivos escavadores e microorganismos que transformam a terra dura em solo rico, com boa bioestrutura e cheio de vida.

Com a água armazenada no solo, as plantas conseguem crescer com vigor mesmo em períodos secos, ajudando a equilibrar o clima e a evitar extremos, como secas e enchentes. É um ciclo virtuoso que começa com o simples ato de proteger e plantar árvores.

Por outro lado, em áreas desmatadas ou com vegetação de raízes curtas –como pastos e monoculturas de grãos–, a história é outra: o solo f**a compactado e duro. O resultado é que a água da chuva não consegue penetrar, apenas escorre pela superfície, levando terra e nutrientes embora (erosão). Mesmo quando a chuva vem, as condições do solo impedem que a água hidrate a terra.

Agora, quando pensamos no asfalto e no cimento das cidades, podemos entender porque eles funcionam como tampas gigantes, assim como o solo compactado. A água da chuva simplesmente não tem para onde ir e o resultado são enchentes cada vez mais comuns. As mudanças climáticas e o impacto nas cidades estão nos ajudando a perceber que as árvores são nossas aliadas climáticas e trazem muito mais do que sombra e beleza.

Saiba mais:
Simulador de chuva - https://youtu.be/qZEB8wBLpNE
“Água no solo: características e comportamento” - E-DISCIPLINA USP: https://bit.ly/3v922kU
PRIMAVESI, Ana Maria. Manejo Ecológico do Solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2002: https://abre.ai/lwtf

01/12/2024

Deixar espaços permeáveis na calçada oferece diversos benefícios, especialmente no contexto da sustentabilidade e do manejo de águas pluviais. Aqui estão os principais:
1. Redução de alagamentos: Espaços permeáveis permitem que a água da chuva infiltre no solo, diminuindo o volume de água que escoa para os sistemas de drenagem e reduzindo o risco de enchentes.
2. Recarga do lençol freático: Ao permitir a infiltração da água no solo, contribui-se para a reposição dos reservatórios subterrâneos, essenciais para o abastecimento de água.
3. Filtragem natural da água: Durante a infiltração, o solo age como um filtro natural, removendo impurezas e ajudando na qualidade da água que chega ao lençol freático.
4. Melhoria do microclima: Superfícies permeáveis ajudam a reduzir a temperatura local, pois evitam o excesso de calor que superfícies impermeáveis, como concreto e asfalto, acumulam e irradiam.
5. Preservação do solo: A infiltração reduz a erosão do solo causada pelo escoamento superficial intenso da água da chuva.
6. Biodiversidade urbana: Espaços permeáveis podem ser aproveitados para incorporar vegetação, aumentando as áreas verdes e favorecendo a biodiversidade local.

Esses benefícios são ainda mais signif**ativos em áreas urbanas, onde a impermeabilização excessiva do solo é um problema crescente. Utilizar técnicas como pisos drenantes, pedras espaçadas e áreas ajardinadas nas calçadas é uma forma prática de contribuir com a sustentabilidade e o bem-estar urbano.

01/12/2024

Conhecida como a maior cobra brasileira, a sucuri é semi-aquática e pode alcançar até 10 metros. Com uma alimentação variada, que inclui mamíferos e aves, essa gigante prefere evitar o confronto, apenas reagindo em situações de ameaça.

01/12/2024

Esta imagem apresenta uma comparação entre florestas primárias e florestas secundárias, destacando a importância das florestas primárias para a biodiversidade:

1. Florestas Primárias:

São originais, ou seja, nunca foram desmatadas.

Abrigam espécies raras que não existem em nenhum outro lugar, sendo insubstituíveis para a biodiversidade.

2. Florestas Secundárias:

Estão em processo de recuperação após terem sido desmatadas.

Geralmente possuem espécies mais comuns, com menor diversidade em relação às florestas primárias.

01/12/2024

Endereço

Niterói, RJ
24344160

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:45 - 17:00
Terça-feira 08:45 - 17:00
Quarta-feira 08:45 - 17:00
Quinta-feira 08:45 - 17:00
Sexta-feira 08:45 - 17:00
Sábado 08:45 - 17:00
Domingo 08:45 - 17:00

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