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HISTÓRIA DA CIDADE
O nosso município, Novo Cruzeiro, foi fundado pelo senhor Anastácio Roque Esteves, no ano de 1917, que aqui se instalou, juntamente com seu companheiro Manoel Esteves de Lima, às margens do Ribeirão São Bento, um afluente do Rio Gravatá. Nomes que a nossa cidade já teve:
· Fazenda Santa Maria do Rib
eirão da Pedra
· Vila Gravatá
· São Bento
· Novo Cruzeiro
Em 1944, Novo Cruzeiro se emancipou, isto é, chegou à condição
de cidade, tornando-se um município independente. O município recebeu o nome de Novo Cruzeiro em razão da
mudança da moeda do país de mil réis para Cruzeiro. A sugestão da mudança do nome foi do Sr. Olímpio Alves. O primeiro prefeito de Novo Cruzeiro foi o Sr. Mário Moreira Murta e o primeiro prefeito eleito foi o Sr. Quintino Gomes. A origem do munícípio, na metade do séc. XIX, está ligada a Araçuaí, do qual fazia parte como povoado de São Benedito, posteriormente, Gravatá. A primeira capela foi construída em 1917 em homenagem a São Bento. Significado do Nome:
A denominação atual tem sua origem na criação da nova moeda - o cruzeiro - feita pelo Governo Federal, na década de 40. Em 1943, emancipa-se, passando a município. Sobre Novo Cruzeiro
A 560 km da capital mineira, no Médio Jequitinhonha, está plantada uma Cidade que, como tantas outras ternas suas peculiaridades, os seus casos, histórias, segredos e, como não podia deixar de ser, os seus artistas. No campo musical, os cantadores e compositores, cada vez mais, crescem os seus trabalhos e engrandecem a nossa cidade, incentivados pelo Festivale – Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha. Os artistas do palco, quando em cena, representam sentimentos das mais variadas estirpes, transmitindo a razão da vida e a necessidade de mudanças, na construção de um mundo mais humano. Nesta área cultural, Novo Cruzeiro já teve um dos grupos mais expressivos da região. Chamava-se GAMARDRA — Grêmio Amadorístico de Artes Dramáticas, que encenava, principalmente, as pecas de William Shakespeare. Hoje, este grupo não esta atuando, talvez pela falta de incentivo. No entanto, as encenações continuam abordando uma temática religiosa. A serpente de Minas – apelido dado a Novo Cruzeiro pelo poeta Murilo Antunes, em viagem recente – possui uma população em tome de 31 mil habitantes, localizada, em maioria absoluta, na zona rural. Conta com uma extensão territorial de aproximadamente 1.600 km². Mesmo esta grande extensão e a boa qualidade da terra não foram suficientes para garantir a permanência de todos os nossos conterrâneos, que embora em menor número do que outras cidades do vale do Jequitinhonha, não escaparam do êxodo rural. Quem quiser se certificar deste dado, basta reparar os ônibus especiais que chegam de São Paulo, trazendo Neocruzeirenses, no mês de julho. Dizem, ate, que um dos Prefeitos de Cotia-SP e de Novo Cruzeiro, eleito, primordialmente, pelo grande número de conterrâneos nossos que para lá mudaram. Também não e pequeno o numero de famílias da sede que mudaram daqui. As razões fundamentais são a busca de melhoria econômica e educação de 2º Grau e universitário. Mesmo saindo, todas estas pessoas do campo e da sede, não se esquecem e nem se distanciam da cidade que os fez nascer e crescer que, num misto de angústia e contentamento, cravou em seus peitos a marca de uma terra e um povo, que lá estão encamando uma história que envolve a todos nós. Uma das ocasiões em que estas pessoas voltam a Novo Cruzeiro e no Encontro de Neocruzeirenses Ausentes, que tem como fundamento o abraçar dos conterrâneos, com experiências e conhecimentos para transmitir e assimilar. Os principais rios que banham Novo Cruzeiro são Gravatá, Setubinha e o Córrego do Lufa, e que carregam em suas águas a lamúria de um povo. Ainda que cercados por margens que os comprimem e perseguidos por destruidores ecológicos que querem empurrá-Ios para o fundo do leito, deixam cravados nas pedras o recado: lutar pela justiça social, igualdade de oportunidades, por um mundo mais fraterno, pela dignidade, por uma sociedade mais justa, mais igualitária, pois e possível tornar a felicidade uma realidade. Surgida de um povoado na segunda metade do século XIX, Novo Cruzeiro já pertenceu a Araçuaí e já teve os nomes de Gravatá e São Bento. Nomes estes que já mereceram músicas e poemas tão belos, quanto às pessoas que abrigaram. Elevou-se a condição de Cidade quando, irracionalmente, seres humanos se digladiavam na 2ª guerra mundial. Foi em 1943. Consta que nem todos gostaram do novo nome que a cidade ganhou. Este nome foi dado por um dos maiores poetas de Novo Cruzeiro, que e também músico, com mais de 200 composições. É o Sr. Olinto Alves, que, em resposta as críticas que se proliferaram, fez uma canção, com a seguinte letra:
“Quando São Bento se Emancipou. Veio uma onda de vento e levou. Teve alguém que não agradou
Ficou calado e não reclamou
Vai, vai balão. Sobe bem e vai dizer a São João
Que manda ordem para n6s brincarmos
Agora é tarde Inês é morta
Depois do dia da emancipação
Veio uma onda de contestação
Todo o comércio se encheu de alegria
Para festejar São Pedro e São João
Vai, vai balão. Sobe bem e vai dizer a São João
Que manda ordem para nós brincarmos
Agora é tarde Inês é morta.”
A maior beleza desta cidade está, porém, no seu povo – simples, mas criativo; humilde, mas corajoso. Povo este que como os de outros lugares, e constituído de meninos, jovens e velhos, que se unem para rechaçar as dificuldades que Ihes apresentam.