La Grande Vallée e O Pequeno Príncipe

La Grande Vallée e O Pequeno Príncipe La Grande Vallée: Interessante para os adultos e lúdico para crianças! Agendamentos pelo número: (21) 993543179, ou ainda, pelo site www.lagrandevallee.com
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Casa em que o autor do livro "O Pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry e seus companheiros aviadores franceses frequentavam em Itaipava, RJ
Instagram: A pedidos, resolvemos responder algumas das dúvidas mais frequentes e assim, sensibilizar nossos seguidores a marcar uma visita e virem conhecer nossa casa! O que é a La Grande Vallée?

📍A La Grande Vallée é uma CASA HIS

TÓRICA, onde conta-se e preserva-se a história do autor de "O Pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry, um de seus frequentadores da casa, juntamente com outros camaradas pilotos como Jean Mermoz, Henri Guillomet, e claro, o proprietário da casa na época, Marcel Reine, ambientada com acervos do início da aviação francesa. Exploramos a vida do autor e suas obras, dando destaque ao "O Pequeno Príncipe", como pode ser notado na decoração da casa e seus arredores. Fazemos uma apresentação de cerca de 1h30 dando ênfase aos assuntos retratados

Onde f**a?

📍A La Grande Vallée f**a localizada na Estrada do Ribeirão Grande, n° 102 - Itaipava, Petrópolis - RJ, cuja entrada f**a em frente ao Km 57 da BR 040, sentido Rio. E exatamente do outro lado da BR 040, no sentido Juiz de Fora, os visitantes podem conferir a vista da Pedra do Elefante, onde admite-se que o autor possa ter se inspirado para desenhar o icônico elefante engolido pela jibóia nas primeiras páginas da obra.

É fácil de chegar até a casa?

📍Até chegar a casa, a 400 metros da BR 040, o caminho é todo sinalizado com placas indicativas, e além disso, chegando a casa os visitantes podem conferir lindas plaquinhas com algumas frases da obra, além da Fonte do Pequeno Príncipe, também referência do livro, e a praçinha com homenagem ao autor logo em frente. Quais os dias e o horário de funcionamento?

📍Os visitantes podem conhecer a casa mediante agendamento prévio, de quinta a domingo, às 11h e às 15h. Quanto custa a visita?

📍Os valores para visita são R$30 adulto, e R$25 criança e adolescentes até 18 anos, e isentas crianças até 05 anos.

O Pequeno Príncipe comentado com a BíbliaO Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry por si só já nos encanta, mas essa obra edi...
17/04/2025

O Pequeno Príncipe comentado com a Bíblia

O Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry por si só já nos encanta, mas essa obra editada por Enzo Romeo, promete dar uma nova luz à perspectiva do que seria a vida, a morte representada pela serpente, o carneiro e outros pontos signif**ativos do universo do principezinho.

Saint-Exupéry sempre foi muito ligado a fé e uma busca constante por Deus, refetida em referências bíblicas que iremos compartilhar com nossos leitores:

1 - “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Uma das suas frases mais famosas, é uma lição sobre o poder da amizade e do compromisso. Lembra que a responsabilidade vem junto do amor e o carinho dedicado aos outros.

Na Bíblia, o princípio de cuidar uns dos outros e ser responsável aparece no Evangelho de Mateus (25,40): “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.

2 - “O essencial é invisível aos olhos, e só se vê bem com o coração.”
Essa frase fala sobre a importância de olhar além da superfície e entender que o verdadeiro valor das coisas está no coração e na essência.

Em Samuel 16,7 está a lição relacionada: “Porque o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”

3 - “Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.”
Saint-Exupéry destaca a necessidade de conexão e amizade em um mundo muitas vezes solitário, árido, cheio de dificuldades.

O desejo por laços verdadeiros está na Bíblia: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho” (Eclesiastes 4,9).

4- “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso”

O Pequeno Príncipe, livro destinado à crianças, que traz lições de vida para os adultos: é como se a obra nos ensinasse a voltar a ser crianças, mesmo já sendo velhos. O homem natural não entende como isso pode ocorrer, a mente humana natural não concebe o sobrenatural.

Na passagem bíblica do encontro de Jesus com Nicodemos, quando confrontado com as palavras do mestre de que temos que nascer de novo ainda em vida, ele diz: “Será que alguém pode entrar no ventre da sua mãe e nascer outra vez?” (João 3:4).

Da mesma forma Deus nos convida a enxergar as coisas como crianças: "Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele" (Marcos 10:15). Por isso encontrei a pureza nas singelas palavras de Saint Exupéry, pois elas nos convidam a ter o olhar verdadeiro de uma criança.

Esta edição comentada — e, de muitas formas, desconcertante — desvela a palavra eterna que se esconde por trás de cada página do livro, abrindo nossos olhos para detalhes deste clássico a que, para nossa surpresa, talvez nunca tenhamos atentado.

“Tenho grande necessidade de uma amizade a quem confiar pequenas coisas que me acontecem. Com quem compartilhar. Não sei...
11/04/2025

“Tenho grande necessidade de uma amizade a quem confiar pequenas coisas que me acontecem. Com quem compartilhar. Não sei por que eu a escolhi. Você é tão distante (…). Talvez eu escreva a mim mesmo”.

Cartas da Mocidade (1923-1931)

É um livro com um compilado de Cartas de Saint-Exupéry dirigidas à sua amiga Renée de Saussine, refletem nove anos da vida do escritor, nove anos de mocidade, de esperanças, nove anos de ação e de pensamentos intensos. Renée Saussine precede esta coletânea de um prefácio que evoca, quase adolescente, o autor de Vôo Noturno. Segundo sua própria expressão, faz reviver aquela "época de sensibilidade ultra-sônica, de lutas muitas vezes patéticas. Mais tarde, Antoine, aviador, escritor ilustre, terá encontrado sua unidade, seu caminho, sua glória."

De 1923 a 1931, Saint-Exupéry lhe escreveu diversas cartas, especialmente tocantes. Antoine, que sofria de solidão amorosa depois da ruptura do noivado com Louise de Vilmorin, pensava poder encontrar a afeição que buscava junto a Renée, que fazia de conta não perceber. As declarações veladas se alternavam com as recriminações menos dissimuladas sobre a vida mundana de Renée, que não encontrava tempo para responder-lhe.

As cartas eram destinadas a seduzir a jovem, aparentemente muito frívola, sucediam confissões sobre decepções de uma vida sombria antes de desembocar em projetos exultantes para o futuro. Essas cartas foram publicadas a partir de 1952 com diferentes títulos: Cartas de juventude, Cartas à amiga inventada, Cartas a Renée.

"Sente-se uma imensa necessidade de voltar para proteger e abrigar, e arrancam-se as unhas na luta contra essa areia que...
03/04/2025

"Sente-se uma imensa necessidade de voltar para proteger e abrigar, e arrancam-se as unhas na luta contra essa areia que o impede de cumprir seu dever, e somos capazes de mover montanhas. Mas era de você que eu precisava para me proteger e me abrigar, e eu a chamava com um grande egoísmo de cabrito."

- Cartas a Mãe, Saint-Exupéry

Sempre relembramos por aqui, o dom inquestionável da escrita de Saint-Exupéry, que nos deixou belas obras, porém, além de livros, ele também escrevia muitas cartas o que anos mais tarde se tornariam confidências como Cartas a um Refém (para seu amigo judeu Leon Werth) e Cartas a Mãe, dedicadas para sua mãe Marie de Saint-Exupéry.

De 110 cartas, a primeira carta de Exupéry data de 11 de junho de 1914, quando ele tinha apenas 14 anos, e a última é de julho de 1944, quando tinha 43 anos. O que se visualiza em “Cartas à Mãe” é um menino e um homem devotado que se expõe completamente à genitora, dando-lhe todo tipo de tratamentos carinhosos, sendo os mais comuns “mamãe querida”, “minha querida mãe” e “minha mamãezinha”.

Um aspecto que se encontra nas cartas é a preocupação de Saint-Exupéry com a família. Mesmo longe, já que ele morou distante da mãe e dos irmãos quase a vida inteira, ele queria saber como todos estavam.

As mensagens das cartas escritas à matriarca tinham os mais diversif**ados assuntos, como as guerras das quais o autor participou, as leituras que fazia e os locais que visitou como aviador. E, a partir destas correspondências, é possível conhecer alguns dos mais íntimos momentos de Saint-Exupéry, como pequenas alegrias, medos, saudades e tristezas.

Durante a Primeira Guerra, Marie criou uma enfermaria na estação de Ambérieu, sob a égide da Cruz Vermelha. Com a morte de sua madrinha e tia Tricaud, ela herdou o astelo de Saint-Maurice, onde passou a viver. Ainda que sua renda fosse muito modesta, dava conta das necessidades de seus filhos, mas teve de vender as terras anexas ao castelo. Durante seu tempo livre, pintava e, em 1933, foi aceita no Salão de outono dos artistas franceses. Tinha talento; tanto instituições quanto particulares compravam suas pinturas.

"Apesar das armadilhas, dos tombos, dos atoleiros, continuamos avançando, bem ou mal, como uma boa carroça. E agora, gra...
29/03/2025

"Apesar das armadilhas, dos tombos, dos atoleiros, continuamos avançando, bem ou mal, como uma boa carroça. E agora, graças a um feliz encontro de momentos difíceis, aqui estamos nós".

-Saint-Exupéry, Carta a um Refém.

A escolha de uma boa leitura pode nos inspirar a ser melhores, refletir sobre nossas ações, ou ainda, nos distrair ou nos fazer mais conscientes da realidade. E com as obras de Saint-Exupéry, o leitor pode experimentar tudo isso e muito mais.

Na vida nós podemos passar por diversas situações, percalços que nos tiram o chão e nos desanimam, os tombos que fazem doer nossos joelhos, ou palavras que podem doer mais do que isso. E ainda sim, mesmo que pareça um infortúnio de momentos aleatórios, eles nos levam a algum lugar. Moldam quem nós somos.

A vida não para por causa de um tombo, e nem termina com um felizes para sempre depois de um objetivo alcançado, a vida recomeça todos os dias e esses eventos terríveis ou incríveis são responsáveis para nos fazer chegar a nossa versão de hoje. Essa frase não diz nada mais do que é real, só não estávamos conscientes disso, por isso a beleza em reconhecer o que nos cerca.

Antoine de Saint-Exupéry redige Carta a um refém durante seu exílio nos Estados Unidos, em 1942. Sob a forma de carta, Saint-Exupéry a endereça a seu amigo Leon Werth, que ficou “refém” numa França ocupada, perseguido em seu país por ser judeu. Por meio de uma demonstração de amizade enviada ao amigo que sofre, seu texto homenageia a França.

Antoine de Saint-Exupéry escreveu um prefácio ao manuscrito Trinta e três dias, de seu amigo Léon Werth. De origem judia, Léon Werth se refugiou em Saint-Amour, no Jura, onde Saint-Exupéry o visitou antes de partir aos EUA, em dezembro de 1940. Este lhe confia seu manuscrito, uma narrativa sobre o êxodo, e lhe pede que consiga a publicação. Por razões obscuras, o manuscrito não será publicado. Saint-Exupéry rearranja seu prefácio para fazer dele um texto independente. Primeiramente intitulado Carta a um amigo, depois Carta a Léon Werth, antes do título definitivo Carta a um refém, o texto descreve a França sofrendo sob a ocupação alemã.

Carta a um refém sai em junho de 1943, pela Editora Brentano’s, em Nova York, quando Saint-Exupéry já havia deixado os EUA para ir à África do Norte. Na França, a editora Gallimard publica o texto em dezembro de 1944.

“Não conseguiríamos imaginar declaração de amor mais bonita. Apenas o pensamento de Léon Werth vivendo em sua cidadezinha francesa pode lhe dar corpo. Apenas sua amizade pode fazer com que não seja ele mais um emigrante, mas um viajante. É o tema central de Carta a um refém."– diz Françoise Gerbord em nota à Carta a um refém (Biblioteca da Pléiade).

Inclusive, Carta a um refem, além de livro independente faz parte de um trio na obra Cartas do Pequeno Principe, que além deste também contem Cartas das Mocidade e Cartas à Sua Mãe. Nos acompanhem para descobrir mais sobre elas.

15/03/2025
Marie de Saint-Exupéry "a estrela de O Pequeno Príncipe" por Michèle Persane-Nastorg "Saint-Exupéry" Que lindo nome para...
13/03/2025

Marie de Saint-Exupéry "a estrela de O Pequeno Príncipe" por Michèle Persane-Nastorg

"Saint-Exupéry" Que lindo nome para um filho", disse uma menina muito jovem, Marie de Fonscolombe, quando conheceu seu futuro marido, Jean de Saint-Exupéry. E Antoine de Saint-Exupéry nasceu em 29 de junho de 1900. Ele dispensa apresentações.

No entanto, o livro de Michèle Persane-Nastorg lança uma nova luz sobre o relacionamento próximo que Marie tinha com seu filho, o que se refletiu, quando seu filho se tornou adulto, na correspondência muito regular que eles mantinham. Antoine de Saint Exupéry sempre foi muito apegado à família, às lembranças da infância e ao irmão François, que morreu cedo demais. E a "estrela da sorte" que é Marie de Saint-Exupéry, como seu filho a chama, brilha em seus livros.

Mas o livro de Michèle Persane-Nastorg não apresenta apenas esse entendimento tão especial que existia entre mãe e filho. É também o retrato de uma mulher, de uma grande dama.
Viúva aos 28 anos, mãe de cinco filhos pequenos, Marie de Saint-Exupéry criou seus filhos com uma energia interior cheia de força e delicadeza.

De temperamento artístico, ela é musicista, mas acima de tudo pintora (várias de suas pinturas foram compradas pelo Estado e pela prefeitura de Lyon...). Sem nenhuma fortuna pessoal e "pouco inclinada a questões financeiras", esta jovem viúva teve que contar com alguns membros de sua família para a educação e os estudos de seus filhos. Maria saberá compor, sem nunca ofender ninguém e, ao mesmo tempo, mantendo uma grande liberdade de pensamento: o amor à natureza, à música, à oração, ao estar em comunhão com a terra de Deus.

"Maria de Saint-Exupéry coloca sementes de luz em cada um de seus filhos, que serão o solo de suas vidas.” Viúva muito jovem, ela sofreu a perda de dois filhos: François, em 1917, e Marie-Madeleine, conhecida como Biche, em 1926. Mais tarde, Antoine foi dado como desaparecido em 31 de julho de 1944. "Tudo é graça", ela escreveu após a morte de François. "A morte de François é uma bênção para ele; extremamente sensível, ele teria dificuldade em superar as dificuldades da vida."

Em cada ocasião, Marie expressa perfeitamente esse desânimo insuportável, essa solidão, esse "nunca mais" e consegue transformar a provação em serenidade.

Agora que seus filhos cresceram, ela precisa recorrer a si mesma para encontrar forças para se voltar para os outros. Enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial e medalhista da Cruz Vermelha, após a morte da filha mais velha, ela se colocou à disposição da Cruz Vermelha, que a enviou para a Picardia e a Normandia, e Marie cuidou dos doentes e moribundos nessas cidades profundamente marcadas pela guerra. Contadora de histórias incansável, ela espalha alegria ao seu redor e organiza vigílias e festas de Natal.

Depois de vender a propriedade da família, "Saint Maurice", por não conseguir arcar com os altos custos, Marie comprou uma casa nas colinas acima de Grasse.
Ela viveu no “Fioretti” por 34 anos. Aos 63 anos, ela mais uma vez se coloca à disposição de quem precisa e sua casa, aberta, acolherá as muitas crianças da aldeia vizinha.

Marie sempre se manteve muito próxima dos filhos e sua filha Simone, poucos meses antes da morte da mãe, implorou que ela não desistisse, apesar das enfermidades da velhice, tanto que eles ainda precisavam dela e da sabedoria de suas palavras. Marie de Saint-Exupéry morreu em 2 de fevereiro de 1972, aos 97 anos.

Por meio da biografia de Marie de Saint-Exupéry, mais do que uma vida intensa, mais do que a mãe de um grande escritor, Michèle Persane-Nastorg mostra brilhantemente como uma mulher pode superar as provações da vida, conseguir se superar e se doar.

Neste carnaval a La Grande Vallée estará funcionando normalmente! De sexta a terça, aproveite e faça seu agendamento par...
28/02/2025

Neste carnaval a La Grande Vallée estará funcionando normalmente! De sexta a terça, aproveite e faça seu agendamento para garantir um passeio agradável com a família e os amigos! Independente do carnaval estamos abertos de quinta a domingo, sob consulta de agendamento;

E aproveitando o grande fluxo de visitantes neste período na cidade, confira algumas curiosidades sobre a La Grande Vallée:

Nós já alcançamos a marca de mais de 7 mil visitantes desde 2017;

Nossa nota no Goggle é de 4,7, de 5 estrelas;

Estamos na primeira posição de de 16 melhores lugares para visitar em Itaipava;

Temos dezenas de itens de colecionador e mais de 100 livros em diferentes idiomas e dialetos, como tupiguarani, braille e esperanto;

Nossa casa começou despretenciosamente e hoje é uma referência como uma das casas que preserva a história do Pequeno Príncipe e o início da aviação comercial para o Brasil;

Entre nossos visitantes, os mais frequentes são estudantes, turistas, historiadores e professores, mas também pilotos e outros profissionais da aviação, como comissarios de bordo, controladores de voo, entre outros;

Fechamos horários de visitação exclusivos para caravanas de turismo e turmas escolares, além de grandes grupos em geral.

Temos uma loja exclusiva aos visitantes que podem apreciar e adquirir sourvenirs para os amigos e familiares;

Aproveite e faça seu agendamento pelo número: 21 99354-3179

*Monica Cristina Correa, presidente da Associação Memória da Aéropostale é reconhecida pelo governo francês*Sempre nos a...
21/02/2025

*Monica Cristina Correa, presidente da Associação Memória da Aéropostale é reconhecida pelo governo francês*

Sempre nos alegramos com as conquistas de nossos amigos, e a *Monica Cristina* é uma delas. Historiadora, tradutora, presidente da Amab, Associação Memória da Aéropostale no Brasil, Monica tem desempenhado um papel fundamental na valorização da memória dos aviadores franceses que passaram pelo Brasil, dando ênfase numa de suas escalas em Florianópolis, aliás cidade onde mora, incluindo Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe. Sua atuação foi essencial na preservação do Casarão onde esses pilotos se hospedavam no Campeche, já considerado um patrimônio histórico que mantém viva a conexão entre os dois países. Esse compromisso também é compartilhado pela Associação FloripAmanhã, que, junto com *Mônica* e outras instituições, tem trabalhado ativamente na revitalização do casarão, buscando garantir sua preservação e transformação em um espaço cultural e turístico.

Na próxima segunda-feira, através de uma cerimônia de condecoração na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, a historiadora receberá uma das mais altas honrarias concedidas pelo governo francês, o _*Grau de Oficial da Ordem Nacional de Mérito.*_

O evento contará com a presença do _Embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e da Cônsul da França em São Paulo, Alexandra Mias,_ reforçando a importância dessa homenagem.

Inclusive, a AMAB, em parceria com a FloripAmanhã e a Fundação Catarinense de Cultura, tem se empenhado na preservação e revitalização do histórico Casarão da Aéropostale. Em 2023, as sobrinhas-netas de Antoine de Saint-Exupéry visitaram o local para reforçar a importância de sua restauração e apoiar a ideia de transformá-lo em um centro cultural e memorial. *Monica* também esteve idealizando o projeto como curadora do _Pegadas do Pequeno Príncipe_ em exposição em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A La Grande Vallée inclusive esteve envolvida junto ao Raid Aéropostale em 2014 com 14 pilotos da entidade e nos 80 anos do lançamento do livro com as sobrinhas netas de Saint-Exupéry, as senhoras Roselaine de Giraud d'Agay Sartre e Sophie de Giraud d'Agay Halleux, que se hospedaram em nossa casa histórica. Nós nos alegramos com a conquista de *Monica Cristina*, alguém que teve um papel especial em incentivar os primeiros passos do nosso projeto como casa histórica e reduto de memórias da Aéropostale e Saint-Exupéry.

Você sabia? Em diversos registros, encontram-se evidências de algumas características do piloto Saint-Exupéry. Ele tinha...
15/02/2025

Você sabia?

Em diversos registros, encontram-se evidências de algumas características do piloto Saint-Exupéry. Ele tinha diversas habilidades, além de ser muito inteligente e amava o que fazia, e outras duas características era que ele era distraído e desastrado.

O piloto em suas missões se esquecia constantemente de reabastacer os aviões e de trancar as portas que se abriam no ar. Tendo relação ou apenas falta de sorte, Saint-Exupéry sofreu seis acidentes aéreos ao longo de sua carreira.

O primeiro foi quando servia pela aviação naval, Saint-Exupéry ansioso no início de sua carreira com apenas 20 horas de treinamento que exigiria o total de 100 horas finais para obter o seu "brevet", passa pelo seu avião de treinamento, e solicita ao seu mecânico que acione o motor. Ele levanta voo e eis que seus superiores observam aquela loucura que estava acontecendo para um novato, já que ele ainda não tinha recebido treinamento para aterrissar, e aconteceu o pior e sofreu o seu primeiro acidente tentando pousar.

Em 1935, ele caiu no deserto durante um rally Paris-Saigon: "Eu me vi (...) preso nas areias como se fosse cola e pensei que fosse morrer", ele conta em um de seus livros, admite-se que nos momentos de suas aflições por nao ser encontrado tenha sido criada a figura do Pequeno Principe, a sua criança interior. Depois de três dias vagando sem água, ele foi resgatado por beduínos.

Seu penultimo acidente foi na Guatemala, por razões de excesso de combustível não observado por ele (naquele país usava-se galão ao invés de litros) por ocasião do abastecimento de seu avião que veio a ter um acidente no final da pista o que lhe causou grandes sequelas. Um detalhe importante é que seu mecânico André Prevot teria afirmado que nunca mais voaria com ele em função de suas distrações.

O seu último acidente aconteceu em 31 de julho de 1944, há exatos 81 anos, o aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (mais conhecido por ser o autor de “O pequeno príncipe”) partiu da Córsega para mais uma missão de reconhecimento em seu quinto vôo no equipamento P-38 Lightning. A Segunda Guerra Mundial estava a todo v***r e Saint-Exupéry integrava a força aérea dos Aliados. Seu avião foi abatido por um Messerschmitt alemão e o aviador nunca voltou daquela viagem. O avião despareceu no mar. Seus restos mortais jamais foram encontrados. Ele tinha 44 anos.

*"Ser humilde de coração não exige que você se humilhe, mas que você se abra. Esse é o segredo da troca. Só assim você p...
31/01/2025

*"Ser humilde de coração não exige que você se humilhe, mas que você se abra. Esse é o segredo da troca. Só assim você poderá dar e receber.”*

-Cidadela de Saint-Exupéry

O livro “Cidadela” se destaca por ter sido escrito por Saint-Exupéry mas não foi terminado por ele. Reconhecido como sua obra póstuma, “Cidadela” foi esboçado desde 1936, mas grande parte de seu conteúdo foi elaborado paralelamente aos últimos livros publicados quando o autor era vivo, como: “Terra dos Homens”, “Piloto de Guerra”, e “O Pequeno Príncipe”. Reunidas em um só livro, as folhas escritas em vários anos por Saint-Exupéry formam um grande conjunto de reflexões sobre a vida e sua trajetória em meio ao que o autor vivia em cada época.

“Cidadela”, foi publicado 4 anos depois de sua morte, em 1948, onde o autor queria apresentar uma obra profunda, filosóf**a, sobre a relação do homem com Deus (uma vez que ele era muito espiritualizado), a condição humana, e até o sentido da vida. Quem organizou os manuscritos de Cidadela foi Nelly de Voguë, grande amiga e também sua primeira biógrafa.

E analisando essa frase especial em seu livro, propomos uma reflexão: Você com certeza já conheceu uma pessoa orgulhosa, que dificilmente dá o braço a torcer e admite estar errada em alguma situação. São pessoas que veem essa atitude de reconhecer o próprio erro como uma fraqueza, preferindo estarem com a razão do que preservar uma amizade ou evitar uma briga.

Sem muito extremismo, às vezes acontece até conosco em situações simples, que por vergonha de admitir o próprio erro, preferimos encobrir. Mas essa atitude, acaba nos inibindo de aprender com os próprios erros, e entender que ser humilde e reconhecer alguma coisa nunca é sinal de fraqueza, mas de força.

Quando somos limpos de coração, recebemos o melhor em troca. Quando você comete um deslize no trabalho, por exemplo, é muito melhor que seu supervisor saiba por você do que pelo cliente, é sinal de confiança e de que você está fazendo o seu melhor, jogando limpo para receber em troca.

Sempre que pensar que errar é uma vergonha, lembre-se que o melhor que você pode fazer é aprender com ele.

Em outra perspectiva, também precisamos ser humildes em aceitar ajuda ou compartilhar nossos conhecimentos com os outros, ao invés de guardar só para si. O que nos marca nesse mundo é a troca com o outro, um carinho, uma experiência, mas pra isso é necessário estarmos dispostos em oferecer algo. Outra frase de Saint-Exupéry diz que "quanto mais de dá, mais se tem", mas só podemos dar aquilo que recebemos, e isso se trata de amor, respeito, valores. Não podemos nos humilhar por um amor que não é nosso, se fosse, seria dado de bom grado. Quando entendemos isso o mundo f**a muito mais simples. O que você tem oferecido ao mundo?

*"Somos os mestres das coisas quando nossas emoções nos respondem. "*- Saint-Exupéry, em seu primeiro livro “Correio Sul...
15/01/2025

*"Somos os mestres das coisas quando nossas emoções nos respondem. "*
- Saint-Exupéry, em seu primeiro livro “Correio Sul”

Você já deve ter se perguntado alguma vez _“se certa situação delicada acontecesse comigo, qual seria a minha reação?”_, nunca sabemos até que realmente venhamos a experienciar algo. Só teremos a plena convicção de como é algo quando vivenciamos, porque ao viver, reagimos e sentimos aquilo.

Como diria Saint-Exupéry _“quando nossas emoções nos respondem”_, somos capazes de colocar na balança aquilo pelo qual vale ou não a pena lutar. Aquilo que saberemos que é importante, não no sentido de trazer algum retorno a nós, mas aquilo pelo qual faz sentido em nossa filosofia de vida.

Uma vida sem emoção, guiada pela racionalidade 100% do tempo costuma tropeçar no engano. Há momentos em que precisamos nos perguntar como estamos nos sentindo em determinada situação para aí sim tomar uma atitude sensata. Pois a sua mente pode guiar, mas o coração quando fala precisamos parar para ouvir.

E f**amos curiosos de como Saint-Exupéry teria chegado a essa reflexão, quando estava servindo a Latécoère no deserto por 18 meses em um alojamento no Cabo Juby no Marrocos, hoje Tarfaya, quando escreveu o “Correio Sul” em 1927 e 1928 ainda nos primórdios de sua carreira de piloto comercial, sua primeira obra que abriga essa célebre frase. Na época, era responsável pela base em que desempenhou um papel muito importante, o de intermediador entre os mouros e bedúinos no deserto, recebendo dois apelidos: O de marabuto branco (signif**a sacerdote muçulmano) e senhor das areias.

Romance de estreia do autor, ele encontrou refúgio nos papéis e caneta durante os longos períodos de isolamento e silêncio que deram lugar a episódios turbulentos e desafiadores da vida de um aviador ainda no início do século XX, quando a aviação ainda dava seus passos iniciais. Suas primeiras aventuras foram eternizadas na obra. “Correio Sul” é uma obra livre e original de um piloto que conta em detalhes sua rotina como aviador comercial, que surpreendeu o público positivamente publicada em 1929 e ainda hoje continua sendo uma leitura que vale a pena pela sua originalidade.

*“Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam”.*Antoine de Saint-ExupérySemp...
30/12/2024

*“Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam”.*
Antoine de Saint-Exupéry

Sempre que nos deparamos com a chegada do final do ano, a maioria das pessoas costuma agradecer pelo ano e fazer uma avaliação do ano que se passou.

Um ciclo que se encerra para a chegada de outro com infinitas possibilidades, sonhos e planos. Mais 365 chances para alcançar a tão almejada promoção, fazer a viagem dos sonhos, ou simplesmente começar denovo. Ás vezes precisamos de uma reengenharia, necessitando quebrar tudo e construir algo novamente.

Mas antes de olhar para frente, às vezes é necessário dar um passo para trás para pegar o impulso de alçar novos voos. O que você gostaria de ter feito que você não fez? E o que conseguiu fazer? Se aproximou das pessoas que deveriam ser mais próximas? Se esforçou para alcançar as metas listadas no início de 2024 antes de realocá-las para as metas de 2025?

Sabemos que não foi um ano fácil. Como diria Saint-Exupéry “há vitórias que exaltam e derrotas que despertam”. Que vitórias e derrotas neste ano serviram de aprendizado para você? O que foi necessário para te fazer mais forte? Que conquistas você agradece por ter conseguido?

Mais do que o clichê de desejar um ano de muitas conquistas e prosperidade, nós da *La Grande Vallée* queremos desejar mais: Que 2025 possa te surpreender e que sirva para encontrar a sua melhor versão.

O Natal se aproxima e a *La Grande Vallée* deseja a todos os seus seguidores, visitantes e amigos que a esperança e o am...
23/12/2024

O Natal se aproxima e a *La Grande Vallée* deseja a todos os seus seguidores, visitantes e amigos que a esperança e o amor permaneçam vivos nesse próximo ano! Que possamos nos lembrar da maior lição que 2025 podia nos ensinar, que _"o essencial é invisível aos olhos"_.

E que não há presente maior que termos nossos entes queridos por perto. O Natal inclusive, é mencionado no livro "O Pequeno Príncipe", no capítulo ###V, onde diz assim:

_"Quando eu era menino, a luz da árvore de Natal, a música da missa da meia-noite, a ternura dos sorrisos faziam também todo o brilho do presente de Natal que eu ganhava."_

Essa foi uma das memórias do piloto quando se perdeu no deserto. Para ele, toda aquela magia do Natal, a tradição de esperar dar meia noite, a confraternização entre a família, é que davam o brilho e a sua animação para abrir seu presente.

Na verdade, o que ele quis dizer, é que antes de abrir seu presente material, o seu verdadeiro presente ele já tinha recebido ao perceber os sorrisos da família.

Que possamos nos lembrar sempre, de sermos mais amorosos, compassivos e gentis, e que possamos valorizar sempre esses momentos, não apenas quando estamos perdidos no deserto.

A *La Grande Vallée* deseja um Feliz Natal e um obrigado pela parceria aos nossos seguidores, visitantes e amigos.

*“O que nos salva é dar um passo. Outro passo. Sempre o mesmo passo que recomeça”.*- Terra dos Homens, de Saint-ExupéryS...
18/12/2024

*“O que nos salva é dar um passo. Outro passo. Sempre o mesmo passo que recomeça”.*

- Terra dos Homens, de Saint-Exupéry

Sempre estamos aprendendo com as valiosas lições do livro “O Pequeno Príncipe”, o último livro escrito por Saint-Exupéry e o mais conhecido mundialmente. Mas outras obras também escondem em suas linhas, belas reflexões sobre o que o escritor e piloto acreditava, e traduzia até o que ele sentia em meio ao tempo em que vivia, em 1938.

“Terra dos Homens” é uma obra autobiográf**a que nos teletransporta para os tempos do poeta-aviador, onde seus percalços e desafios diários como piloto da Aéropostale, são relatados junto com outros episódios de sua vida pessoal.

Através de seu livro somos instigados a descobrir como sua carreira na aviação começa na Latécoère, em Toulouse na França, e como conheceu seus amigos para a vida toda, que se tornariam conhecidos como os Quatro Cavaleiros do Céu: Saint-Exupéry, Jean Mermoz, Henri Guillaumet e Marcel Reine (o antigo proprietário da *La Grande Vallée* - Casa histórica em Petrópolis, RJ, onde os cavaleiros descansavam entre uma escala e outra na América do Sul).

A obra, por ser escrita por ele mesmo, é rica em detalhes e fatos, como as aventuras que viveram na América do Sul. No decorrer da leitura, ele escreve muito sobre seus valores, e ainda divide seus pensamentos sobre a amizade, o heroísmo, a morte, etc.

A frase nos instiga a imaginar seus pensamentos, desafios e medos em um mundo que ainda dava os primeiros passos na aviação. O seu progresso, desempenho e evolução pra chegar aos dias de hoje com um importante meio de locomoção. Sempre relembramos aqui as importantes contribuições que Saint-Exupéry ofereceu em seus anos de carreira, contribuições essas que são usadas até os dias de hoje. E se na primeira vez que ele tentou e não deu certo ele tivesse desistido? A sua grandeza estar em saber desde o princípio em quem ele era e que estava destinado a ser. A sua determinação não fazia curvas, lutou a qualquer custo de estar onde queria estar: nos ares. Ele contribuiu pra hoje termos uma das potências como a Air France, mas que começou um dia como Latécoere e depois Aéropostale. Tudo envolve um processo, tempo, constância e estudos.

E ao descobrir belas frases durante todo o livro, f**amos imaginando que essa citação “O que nos salva é dar um passo. Outro passo. Sempre o mesmo passo que recomeça”, possa traduzir os desafios em que se encontrava, já que pilotar naquela época era muito perigoso e havia constantes acidentes. Talvez, essa frase ele tenha escrito até para ele mesmo, reforçando sua convicção na vida em que confiava tão fortemente. O que nos salva é continuar tentando, mesmo com as adversidades, se focarmos em um passo de cada vez, logo sairemos do lugar. Assim como temos uma nova chance todo dia ao amanhecer, temos a oportunidade de darmos mais um passo, mais uma lição, mais uma conquista... E assim, a vida vai acontecendo.

“Terra dos Homens”, inclusive, conquistou o Grande Prêmio do Romance da Academia Francesa, e o prêmio Wind, Sand and Stars, saudado pela American Booksellers Association e entregue nos Estados Unidos.

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