25/08/2023
Eu tava morreeendo de medo! 😅 E, confesso, extremamente curiosa também! 😁 Viajar sozinha, pra mim, era novidade. Isso foi lá em 2018. O rolê apareceu na minha timeline do Facebook e era do jeintin que eu gosto: com acampamento selvagem e trilha (viva os algoritmos 🙃😉). Já estava acostumada com camping no meio do mato e com caminhadas de longa distância na natureza. A grande novidade, de fato, era que eu estava indo sem ninguém conhecido.
Quando me despedi da minha mãe no ponto do encontro, eu tava fingindo estar tudo bem. Fingindo pra ela, para não preocupá-la mais, e pra mim tbm, afinal... tudo poderia dar errado. 🤷🏻♀️ Mas... poderia dar certo tbm! E deu muito certo! 😍 Além de vivenciar um lugar novo e contemplar paisagens que eu nunca havia visto, conheci pessoas incríveis! O medo da ida foi substituído pela volta feliz pra casa, com mais uma experiência inesquecível e mais gente pra chamar de amigo! 🤩
Viajar sozinha não é algo fácil, requer muito mais atenção em todas as situações, seja com segurança, com grana, com comida, na hora de dormir... O medo sempre vai existir, mas não podemos ser paralisados por ele. O importante, para aproveitar ao máximo, é estar DISPONÍVEL para o desconhecido, para o mundo de possibilidades, porque isso oportuniza inúmeros aprendizados, principalmente em relação à confiança que temos em nós mesmos, na nossa capacidade! 💪
É claro que não é simplesmente pegar a mochila e “cair” no mundo. Hoje, com a facilidade da internet, a dica é pesquisar tudo o que for possível, conversar com pessoas que já foram ao destino ou que já viajaram com a mesma agência (caso seja essa a situação) e se programar, sem esquecer que os perrengues aparecem (eles sempre aparecem 😬)! Aliás, é no meio dos perrengues que descobrimos o quanto podemos (ou não) lidar com aquilo e, assim, aprimorarmos nossos pensamentos e comportamentos.
p.s.: minha primeira viagem sozinha foi com a extinta Mochileiro Sem Dinheiro, que hoje é a Eco Paralelo. Obrigada, Wil, por essa vivência! 🥰💚
📸📝 fotos relato: