27/04/2017
SOBRE GREVE: Veja toda informação da greve geral na baixada santista confira a declaração de cada departamentos publico das cidades :
Nas redes sociais já circulam mensagens de alerta sobre possível fechamento das avenidas Nossa Senhora de Fátima, Perimetral e Portuária; divisa entre Santos e São Vicente e acesso aos morros. Transporte público e VLT, assim como ônibus fretados, não deverão operar.
Para o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, o movimento sindical deverá promover outros protestos após a greve de sexta-feira. “Teremos muita luta pela frente para barrar as reformas”.
Sindicatos confirmaram paralisações em vários setores. Transporte será um dos mais afetados
Trabalhadores precisarão pensar duas vezes antes de sair de casa nesta sexta-feira (28). A greve geral organizada por diversas categorias promete parar a Baixada Santista. O protesto anunciado há mais de um mês será contra as reformas da Previdência, trabalhista e terceirização propostas pelo governo Michel Temer.
Uma assembleia na noite desta quarta-feira (26) com todas as categorias, no Sindicato dos Petroleiros, deve revelar os detalhes do movimento.
A Dersa informou desconhecer até o momento qualquer movimento de paralisação de suas operações nas travessias litorâneas do Estado. ''A companhia ressalta que os oito serviços de travessias administrados em todo o Litoral Paulista são de extrema importância para garantir à população seu direito de ir e vir, e reitera a expectativa de que, na sexta-feira (28), estarão em pleno funcionamento, com as respectivas frotas de embarcações completas''.
Ainda de acordo com a empresa, caso haja bloqueios em rodovias, algumas travessias poderão receber aumento signif**ativo de demanda e, consequentemente, o tempo de embarque poderá sofrer alterações.
Diante disso, a Dersa sugere aos usuários que acompanhem os canais de informação e programem a viagem para evitar transtornos. Consulte também nosso site antes de se decidir pela travessia: www.dersa.sp.gov.br , Twitter e telefone 0800 7733 711.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Santos e Região garantiu que motoristas e cobradores de ônibus cruzam os braços à 0h de sexta-feira. Ônibus municipais, intermunicipais ou de fretamento não devem sair das garagens das empresas.
VLT
O transporte pelo Veículo Leve sobre Trilhos também será afetado pela greve.
Estradas
Segundo o capitão da Polícia Rodoviária Estadual, Milton Yuki, a Baixada Santista receberá atenção especial no monitoramento das estradas, devido ao Porto de Santos. ''Por enquanto, não está previsto nenhum ponto específico de bloqueio nas estradas, mas vamos f**ar atentos aos reflexos das possíveis paralisações nos centros urbanos''.
Ainda conforme Yuki, o expediente do pessoal administrativo da corporação foi cancelado e todos os policiais rodoviários farão monitoramento nas estradas.
Aeroportos
Até mesmo quem tem viagem de avião marcada para esta sexta-feira enfrentará problemas. Os aeroviários dos principais aeroportos brasileiros devem paralisar suas atividades. Eles são responsáveis pelos serviços de contato direto com os usuários, como os que trabalham no setor de informações, no check-in das companhias aéreas, no embarque e desembarque de passageiros.
Segurança
A Polícia Militar informou que vai monitorar e acompanhar possíveis ações do movimento grevista que possam colocar em risco a população das cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Estarão a postos homens do 2º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) e as Forças Táticas das cidades. ''
Também haverá efetivo das administrações dos batalhões das cidades, e do Comando de Policiamento dos Interior Seis em prontidão, para emprego imediato e integrado em toda a região metropolitana''.
Ainda de acordo com a PM, o foco da segurança também estará voltado às principais vias que interligam os municípios. A corporação dará apoio ao policiamento rodoviário nas estradas, com atenção especial às principais vias de acesso do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).
Bancos
O atendimento em agências bancárias também deverá ser afetado pela greve geral. A expectativa é de que, com a paralisação, a população não consiga ter acesso ao atendimento na boca do caixa. A promessa é de que apenas serviços nos caixas eletrônicos sejam mantidos.
Porto de Santos
O Porto de Santos também terá suas operações prejudicadas pelo movimento nesta sexta-feira. A paralisação promete afetar todas as operações de embarque e desembarque em navios de cargas gerais, líquidas, granéis e outros tipos de produtos na margem esquerda e direita.
Educação
A coordenadora do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp) na Baixada Santista, Célia Amado, diz que a maioria das escolas estaduais vai parar e e pais e alunos já estão sendo avisados. “Queríamos fechar todas as escolas, mas isso é difícil”.
Já o presidente do Sindicato dos Professores de Santos e Região (Sinpro), Walter Alves, diz que a rede particular vai se mobilizar. “Escolas importantes já estão avisando as famílias. Ao que tudo indica, serão feitos atos até no fim da tarde, em pontos específicos”.
Outras categorias
Diversas outras categorias da região também farão parte da greve geral de sexta-feira. Também estarão parados metalúrgicos, petroleiros, urbanitários, servidores municipais, estaduais e federais, além de trabalhadores dos Correios.
O presidente do Sindicato dos Químicos, Herbert Passos Filho, diz que nunca viu tão pouca gente dizendo que não vai aderir. “Cientes disso, algumas empresas já estão liberando o pessoal, pediram para não irem trabalhar com veículo próprio e, se ver que vai demorar para chegar, voltar para casa e não sair”.
Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Claudinei Rodrigues Gato, disse que a reunião desta quarta-feira é que vai traçar todos os detalhes. “Esses são os sindicatos unidos pelos trabalhadores e não levantando bandeira desse ou daquele. Muitas empresas já estão dispensando os funcionários”.
Em Santos, servidores também prometem aderir ao movimento (Foto: Carlos Nogueira)
Santos
Os servidores de Santos também já anunciaram que cruzarão os braços. “Vamos obedecer a lei, mantendo prontos-socorros, hospitais e distribuição de medicamentos”, diz o diretor do Sindserv, Flávio Saraiva.
Na Cidade, a Prefeitura informa que todos os setores de atendimento municipal funcionarão normalmente na sexta-feira sem adesão a greve geral. Problemas pontuais serão analisados e funcionários poderão ser remanejados para que o atendimento seja mantido. A CET de Santos está preparada para monitorar possíveis interdições no trânsito em caso de protestos.
São Vicente
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV) informou que os trabalhadores aderiram à paralisação nacional . Servidores unif**ados, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores no Magistério e na Educação Municipal de São Vicente (Sintramem-SV), realizarão um protesto na Praça Barão, no Centro, em São Vicente, a partir das 15 horas.
Para o presidente do SindServSV Edson Paixão, esse é um momento de luta histórico não só da categoria, mas de todos os brasileiros. “Não podemos aceitar os duros golpes impostos pelo governo. Os direitos trabalhistas e previdenciários foram conquistados com muita luta pelos trabalhadores. Esse é o momento de irmos às ruas para dizer não ao retrocesso”.
O presidente pede, em nome das federações sindicais, "paciência" à população durante a greve geral. "É preciso que todos estejam conscientes da necessidade urgente de lutar pelos direitos de todos os trabalhadores brasileiros".
Cubatão
A Prefeitura acompanha a questão e informa que vai procurar contribuir com soluções alternativas, dentro de suas limitações. Isso será definido melhor conforme f**ar mais claro o quadro de como e em que percentual a paralisação se dará em diferentes setores de atividades. O serviço de transportes de estudantes mantido pela Seduc pode ser interrompido de manhã, mantendo-se à tarde.
Os servidores ainda não se manifestaram sobre a adesão ao movimento.
Praia Grande
O Sindicato dos Servidores Municipais informou que os trabalhadores não foram convocados para a paralisação, somente comunicados e, caso queiram participar, estão cientes de que terão seu dia cortado por falta injustif**ada.
Com relação ao transporte coletivo, a Prefeitura informou que está monitorando o caso e informando à população nos terminais de ônibus sobre a possível paralisação. O setor continua no aguardo da definição dos sindicatos quanto à duração da greve na Cidade, uma vez que, como anunciado, alguns locais terão paralisações só momentâneas.
Quanto à limpeza pública, a Secretaria de Serviços Urbanos diz que a área não será afetada e que os serviços serão feitos normalmente. Já as secretarias de Educação e Saúde Pública informam que a previsão é que o atendimento também não seja afetado.
Guarujá
A paralisação nacional também deverá contar com o apoio dos mais de 6 mil servidores municipais de Guarujá. A presidente do sindicato, Márcia Rute Daniel Augusto, defende o abono do dia dos que faltarem ao serviço. Ela mandou ofício nesse sentido ao prefeito Válter Suman (PSB), na segunda-feira (24).
“Ponderamos ao prefeito que não haverá ônibus em circulação na cidade e que a maioria do funcionalismo nem terá como chegar aos locais de trabalho”, diz a sindicalista.
Márcia Rute entende que Válter Suman, como servidor público de carreira, deveria atender ao pedido do sindicato, “diferenciando-se de déspotas como o prefeito de São Paulo”.
Bertioga
Em nota, a Prefeitura de Bertioga informou que não será decretado ponto facultativo na Cidade por causa da greve. ''A determinação é que os servidores mantenham os serviços normalmente. Caso, algum funcionário seja prejudicado por conta das paralisações, precisará comprovar para não ter o dia descontado. Além disso, a orientação é que o transporte público funcione pelo menos, com o mínimo exigido por lei".
Litoral Sul
Em Peruíbe, a Prefeitura disse que estão sendo planejadas algumas ações que possam garantir ou pelo menos minimizar os efeitos e consequências de uma possível paralisação, caso efetivamente aconteça, principalmente quanto a mobilidade urbana. Itanhaém e Mongaguá informaram que não receberam informação de que haverá paralisação.
Fonte: Atribuna https://goo.gl/ZA1b
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