02/03/2023
Rio das Ostras é dotado de belas praias e recebe investimentos provenientes dos royalties pela atividade petrolífera na Bacia de Campos. As praias mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia do Bosque e Costazul. Nesta última é possível praticar surfe. A Praça da Baleia é um dos pontos mais visitados por haver uma estátua de baleia Jubarte esculpida em bronze. Parceiro do nosso Projeto de Geoparque, o Tayra Ecoparque possui localização privilegiada por estar rodeado de Mata Atlântica e uma vista deslumbrante das praias do Mar do Norte. Esta reserva ambiental oferece um turismo ecológico consciente, além de acomodações estilo glamping/camping.
Geologia: As rochas mais antigas são datadas de cerca de 2 bilhões de anos, apesar de também haver outras rochas mais novas. Há aproximadamente 63 milhões de anos, a região foi palco de intensa atividade magmática que deu origem a várias rochas ígneas. Uma característica marcante é a coloração escura das areias das praias do município, que refletem a presença de minerais pesados como magnetita, rutilo e monazita.
Histórico: A origem de Rio das Ostras data de cerca de 4 mil anos, quando era habitada por caçadores e coletores seminômades, cuja presença pode ser comprovada em seu solo repleto de sambaquis, com áreas de sítios arqueológicos demarcadas em 1967 por pesquisadores do IAB (Instituto de Arqueologia Brasileira). Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacases, tinha a denominação de Leripe (que em tupi-guarani significa “Lugar de Ostra”) ou Seripe, sendo parte das terras da Sesmaria doada aos jesuítas pelo Capitão-Mor Governador Martins Corrêa de Sá, em 20/11/1630. Esta faixa foi delimitada por dois marcos de pedra (Pitombas) colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe com a insígnia da Companhia de Jesus. Os índios e os jesuítas foram responsáveis pelas primeiras construções na região, como a antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Poço de Pedras e o Cemitério, com a ajuda também de escravos. Conhecida então como Baía Formosa no século XIX, foi um próspero arraial e seu crescimento se deu ao redor da igreja e do Poço de Pedras. O Rio das Ostras era rota de tropeiros e comerciantes, mas no arraial já existiam internatos masculino e feminino, o Grande Hotel, o Posto de Polícia Provincial, a Igreja e o Poço do Largo, com água pura que jorrava a beira-mar. A história de Rio das Ostras é comprovada por meio de relatos de antigos navegadores que por lá passaram, como o sapateiro da expedição de Villegagnon França-Antártica em 1510, Jean de Lery, o naturalista Augustin François César Prouvençal de Saint Hilaire, o Príncipe alemão Maximilian Alexander Philipp Zu Wied Neuwied e, em 1847, o Imperador D. Pedro II, que descansou a sombra da, hoje, centenária figueira a beira-mar. Em 10/04/1992, a lei estadual nº 1984/92 criou o município de Rio das Ostras, com sede na atual Vila do mesmo nome, desmembrada do município de Casimiro de Abreu.
Fonte:
Descrição Geral: Rio das Ostras é dotado de belas praias e recebe investimentos provenientes dos royalties pela atividade petrolífera na Bacia de Campos. As praias mais conhecidas são: Praia da Tar…