EspiriTour turismo religioso

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1°- Confira a aba de [Serviços] aquí na página:
● Tour D'église — "O Som da Alma e do Espírito". Audições (por vezes reproduções em auto-falantes) dos sinos das igrejas:
° N.S. Antônio e
° Catedral Metropolitana.

○ Opcionais com visitações internas:
• Canto Gregoriano,
• Museu Sacro Franciscano e/ou
• Museu Arquidiocesano.

2°- Confirme a agenda de saída do seu passeio e condições gerais: roteiros e listagem de atrativos/equipamentos dos tours; responsabilidades, formas de pgtos., reembolsos, etc. Clique no link para visualizar nosso catálogo no WhatsApp: https://wa.me/c/5521992466427

• Os tours de experiências ao ar livre têm custos acessíveis, sustentáveis e de reduzido impacto ambiental.

• As visitações são externas e as internas (opcionais): expressar interesse no link https://wa.me/c/5521992466427 com até 72 horas de antecedência.

DIA de SÃO SEBASTIÃO“(...)Em cada ano, a primeira das procissões solenes a ser realizar era a do padroeiro da cidade, di...
19/01/2024

DIA de SÃO SEBASTIÃO
“(...)Em cada ano, a primeira das procissões solenes a ser realizar era a do padroeiro da cidade, dia de grande festa religiosa, cívica e popular.

Ainda hoje 20 de janeiro é feriado municipal no Rio de Janeiro.(...)
Vinte de janeiro é o dia que a Igreja consagra a São Sebastião. E São Sebastião é o padroeiro da cidade que foi posta pelo Fundador sob a sua invocação por ser o onomástico do soberano então reinante em Portugal, D. Sebastião,(...)

(...)Foi a 20 de janeiro de 1567 que se deu a batalha que assegurou o domínio lusitano sobre o Rio de Janeiro. (...)

Mem de Sá a escolhera para atacar os redutos de franceses e tamoios justamente por ser o dia do Padroeiro. Naqueles tempos de fé robusta e ingênua, confiava-se no santo protetor para dar a vitória à sua gente. Não se afirmava já então que o mártir fora visto sob a forma de um mancebo “muy fero e fermoso”, combatendo em pessoa ao lado das forças de Estácio, na duvidosa batalha das canoas?(...)

São Sebastião foi sempre o padroeiro do Rio de Janeiro e, como tal, alvo de um culto carinhoso por parte dos cariocas. A ele foi consagrada a primeira capela erguida nestas terras: uma tosca igrejinha de taipa, coberta de sapê que Estácio se apressou em mandar levantar no primeiro sítio da cidade, ao sopé do Pão de Açúcar.(...) Transferida a cidade para o Morro do Descanso, que depois se chamou do Castelo, um dos primeiros cuidados de Salvador de Sá foi ali erguer a igreja do Padroeiro, a Sé Velha,(...)

Sempre foi muito devoto do seu patrono o povo do Rio de Janeiro. Nos tempos coloniais e nos da monarquia, a festa de São Sebastião era celebrada com vibrante entusiasmo em que as comemorações oficiais se aliavam, às manifestações populares.(...)

A procissão de São Sebastião era das mais vistosas e concorridas que se realizavam na cidade, nela tomava parte, praticamente, toda a população a começar pelas autoridades.(...)

A procissão de São Sebastião ainda é celebrada; mas é mofina e magra e percorre de carreira, às pressas, um itinerário reduzido. E o dia é aproveitado, como feriado, para diversões mais ao gosto do tempo. Em vez de ir à Igreja do Padroeiro, a população corre para o estádio do Maracanã. Em vez de rezar, aposta.

Antigamente, a cidade invocava de fato dois padroeiros. Ninguém hoje se lembra de São Januário que, entretanto, foi santo de grande prestígio por aqui.(...) Hoje o nome de São Januário só evoca à mente do carioca a imagem do estádio do Vasco da Gama.(...)

Mas porque São Januário? – Porque isto aqui, mesmo antes de ser a cidade de São Sebastião, sempre foi Rio de Janeiro. Janeiro, Januarius; é claro?(...)

Fonte: Memórias da Cidade do Rio de Janeiro – Vivaldo Coaracy – Livraria José Olympio Editora - 1955

Olá, você, tudo certo⁉️Então, pessoa, te convido para uma visita ao meu site de turismo, especializado em Rio de Janeiro...
22/10/2023

Olá, você, tudo certo⁉️
Então, pessoa, te convido para uma visita ao meu site de turismo, especializado em Rio de Janeiro: https://theifriend.com/ifriends/luiz-rio-de-janeiro-brasil-10678
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Padre Gama e as badaladas do sino da IGREJA MATRIZ (Maricá) DE N. S. do AMPARO“(...) Em 1892, o Padre Sebastião de Azeve...
15/09/2023

Padre Gama e as badaladas do sino da IGREJA MATRIZ (Maricá) DE N. S. do AMPARO
“(...) Em 1892, o Padre Sebastião de Azevedo Araújo e Gama, após 41 anos de dedicação à Matriz, se despediu do povo da Vila de Santa Maria de Maricá e voltou para à cidade do Rio de Janeiro. Todavia, tempos depois, o padre faleceu.

Antigos moradores de Maricá, inclusive Conceição Andrade, contavam que nas proximidades da Igreja, à meia-noite, as pessoas escutavam o badalar do sino sem papar, algo não era comum. Desconfianças começaram a surgir: seriam alguns desrespeitosos que estavam subindo na pequena torre sineira, provocando o repique do sino e acordando os moradores? Todos armados com pedaços de pau corriam para frente da Matriz e nada encontravam.

Depois de várias tentativas, o Sacristão Virgílio Soares assumiu a função de esclarecer o mistério para acalmar os devotos.

O referido sacristão acompanhava o povo em procissões e missas, pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Amparo para que a pequena Vila voltasse ao normal. Então, no dia 14 de agosto de 1892, após a celebração da Festa do Divino Espírito Santo e do fechamento noturno da Casa de Deus, o corajoso sacristão escondeu-se no confessionário aguardando as inquietantes sonorizações do sino. No exato momento da meia-noite, ele ouviu o badalar do sino e pasmou-se com uma aparição. Puxava à corda do sino um padre alto, magro, rosto pálido com ar tristonho, usando uma batina muito surrada e os cabelos despenteados. Viu caminhando lentamente para o altar, onde se ajoelhou e rezou por muito tempo. Dentro do confessionário, o sacristão assistia tudo. No exato momento em que o padre se dirigia até a porta para sair, passou junto ao local e o sacristão reconheceu que era o saudoso Padre Gama.

O Sacristão Virgílio disse: “Virgem do Amparo, Padre Gama não morreu!”. E, logo em seguida, o vulto do padre desapareceu. Depois disso, os devotos passaram a rezar missas com intenção a alma do Santo Padre e chegaram à conclusão que o mesmo nunca abandonou a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. (...)”

Fonte: Revista Maricá Já – nº 111 – Ano XXI // AGOSTO 2023, páginas 24 e 25

Imagens: Igreja de N. S. do Amparo (WEB – Revista Maricá Já)

“(...) era o VITÓRIA que atirava no ar a sua voz grave e dominante, os moradores punham-se atentos a contar as badaladas...
27/09/2022

“(...) era o VITÓRIA que atirava no ar a sua voz grave e dominante, os moradores punham-se atentos a contar as badaladas. (...)

O VITÓRIA é o sino maior da Igreja de São Francisco de Paula. A sua história não deixa de ser interessante.

Houve neste Rio de Janeiro, em tempos idos, um boticário, Manoel José Brandão por nome, homem original de quem se contam muitas anedotas que aqui não vem ao caso. Grande devoto de Santo Antônio e muito amigo dos franciscanos, meteu-se-lhe na cabeça fazer uma grata surpresa aos frades. Muito em segredo, encomendou para Lisboa um sino e que o fizessem ‘bem grande'. Fez-se-lhe a vontade o fundidor lisboeta José Domingues da Costa.

E quando o sino, ‘bem grande', pesando mil e trezentos quilos, aqui chegou, em 1794, mandou-o logo o farmacêutico, muito lampeiro, ao convento de Santo Antônio, antegozando a surpresa e alegria dos frades. Tão grande era o sino, porém, que não cabia na sineira da torre! Gratos pela intenção, os franciscanos devolveram o elefante branco ao doador. Sem saber o que fazer da almanjarra, Manoel Brandão fez presente do sino a São Francisco de Paula, em cuja torre do lado do Evangelho ainda está. É o VITÓRIA.

Antigamente, era o VITÓRIA utilizado para anunciar incêndio. Rompesse um fogo em qualquer parte da cidade e o sino grande de São Francisco dava sinal de alarma. O número de badaladas espaçadas indicava a freguesia onde era o incêndio: uma para o Sacramento, duas para a Candelária, três para São José, quatro para Santa Rita e assim por diante. Só depois desse sinal de alarma, desandavam a dobrar a rebate tanto o próprio VITÓRIA como os sinos da igreja paroquial da freguesia onde houvesse o fogo.”

Fonte: “Memórias da Cidade do Rio de Janeiro” – Vivaldo Coaracy – Livraria José Olympio, 1955.

Imagens: Ig. De São Francisco de Paula e detalhe do sino VITÓRIA.

PARATY“Situada no extremo sul do litoral fluminense, na chamada Costa Verde,   significa uma viagem no tempo, onde as im...
12/09/2022

PARATY
“Situada no extremo sul do litoral fluminense, na chamada Costa Verde, significa uma viagem no tempo, onde as imagens do Brasil colonial e imperial permanecem vivas em cada sobrado, cada igreja, rua ou pedra do calçamento." (...)

Veja esse post de PaqueTravel viagens no INSTA: https://www.instagram.com/p/CiaVcgCAwbZ/?igshid=YmMyMTA2M2Y= e confira a história e arquitetura da IGREJA de Sta. RITA.

Fonte: “MICHELIN – Rio de Janeiro Cidade e Estado” – Michelin et Cie, Propriétaires-Éditeurs 1990.

Corpus Cristi, a mais solene das procissões – Dia de festa – “São Jorge e seu “Estado" – Figuras do Carnaval – As Irmand...
16/06/2022

Corpus Cristi, a mais solene das procissões – Dia de festa – “São Jorge e seu “Estado" – Figuras do Carnaval – As Irmandades.
(...)
"Era a Procissão do Corpo de Deus, que saía da Sé, outra das mais importantes a percorrer as ruas da cidade (..).

O dia de Corpus Cristi era festivo. A cidade engalanava-se, toda ornamentada. (...)

O préstito era extensíssimo porque quase todas as irmandades faziam questão de acompanhar a procissão, muitas delas trazendo o andor do padroeiro, para render preito ao Sacramento. Destas irmandades, infalível era a de São Jorge a cuja companhia prestava a massa popular grande atenção e interesse. (...)

(...) Na de Corpus Cristi apresentava-se o Rei Davi, de túnica e coroa, uma pequena harpa nas mãos, a saltar e dançar, grotescamente, em frente duma suposta Arca da Aliança. As vezes, compareciam Abel e Caim, o profeta Elias, Daniel e o próprio Satanás. (...)

As ordenações Filipinas, relembradas várias vezes por avisos das autoridades coloniais, proibiam terminantemente o uso de máscaras; mas o povo invocava o pretexto da devoção para desrespeitá-las (...)

Esforçavam-se as autoridades eclesiásticas para impedir semelhantes abusos de que se queixava o clero por desvirtuarem os cortejos religiosos. (...) No Rio de Janeiro só desapareceram de todo dos préstitos religiosos com a intensificação do das ruas, para a qual foram transferidas as figuras burlescas." (...)

“Fonte”: “Memórias da Cidade do Rio de Janeiro — Vivaldo Coaracy — Livraria José Olympio Editôra — 1955.

PARABÉNS, 🥟 👼🏽 Santo Antônio 🕍 👰🏾❗“A História do Centro do Rio de Janeiro passa por longa lista de aterros e demolições ...
13/06/2022

PARABÉNS, 🥟 👼🏽 Santo Antônio 🕍 👰🏾❗

“A História do Centro do Rio de Janeiro passa por longa lista de aterros e demolições que, aos poucos, vão compondo a aparência da região. No Largo da Carioca, onde hoje caminhamos em meio a artistas de rua, passantes e vendedores de miudezas, havia uma lagoa que se estendia até a atual Cinelândia.

O Largo da Carioca consiste em um dos mais agitados pontos do centro comercial do Rio de Janeiro. Entre os prédios da arquitetura moderna, conserva-se, no alto de uma pequena elevação, o complexo franciscano mantido pela Ordem dos Frades Menores, que compreende a Igreja de Santo Antônio e o convento. O morro, de mesmo nome da igreja, sofreu desmontes ao longo de sua existência, mas permanece vivo graças à presença dos franciscanos.

A devoção a Santo Antônio é uma das mais importantes do mundo luso-brasileiro. Vale lembrar do papel do santo na ocasião do assalto da cidade pelo corsário francês Duclerc, em 1710: como soldado honorário da guarnição da cidade, o santo foi colocado nos muros do convento para guiar os combatentes. A vitória sobre o invasor rendeu a Santo Antônio o título de Capitão da Infantaria, confirmada por Carta Régia de 1711.

A arquitetura da igreja é simples, com nave única a maior concentração de decoração de talha na capela mor. Os três altares seguem a tradição franciscana de colocar as imagens de Santo Antônio, de São Francisco de Assis e da Imaculada Conceição. Há referências sobre a vida do santo nas pinturas do forro, uma forma de ensinar pelo olhar aos muitos analfabetos da época colonial.”

Fonte (folheto): “Patrimônio Vivo — Arte e Histórias nas Igrejas Cariocas” - IPHAN.

Imagens:
• ‘Grande Tribo das Lavadeiras no Chafariz da Carioca', c. 1828-1829. Mitchel Library, New Library of New South of Wales e
° Vista superior e panorâmica da Igreja e Convento de Santo Antônio e Igrena da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Fotos: Daniela Chindler, 2007.

Saiba mais sobre os tours:
EspiriTour turismo religioso

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● ‘Tour d’Ėglise – audições dos sinos’
○ ‘Canto Gregoriano'

Leia "Os Sinos" de Manuel Bandeira:https://www.facebook.com/100360829125055/posts/155700766924394/Saiba mais sobre o Tou...
19/04/2022

Leia "Os Sinos" de Manuel Bandeira:
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Saiba mais sobre o Tour d'Église — "O Som da Alma e do Espírito", audições dos sinos das igrejas:
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“Sino, gazeta de bronze, divulgadora de boas e más notícias"
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"Sino, novidades religiosas e mundanas em badaladas, dobres e repiques"
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Os sinos, Charles Dickens
Publicado em 1844, é um dos romances da série de Natal de Charles Dickens (junto com Um conto de Natal e O grilo da lareira), famosa por abordar temas como justiça, moral e família, sempre com fortes mensagens sociais. Um livro curto, simples, direto, onde está presente toda a beleza da escrita de Dickens.
Em Os Sinos, Dickens introduziu na história um tema que é muito comum entre nós: o simbolismo da renovação e o início de um novo ciclo com a passagem do ano, com a esperança de dias melhores, assim como melhores atitudes nossas.
Aqui os sinos não simbolizam a alegria da época festiva; não são sinos de felicidade, da mesma forma que o próprio Ano Novo não anuncia nada de feliz. Na verdade, uma das mensagens fundamentais do livro é precisamente essa: não há razão para festejar o novo ano porque a injustiça e a pobreza continuarão a reinar.
Os Sinos trata da desilusão de um pobre homem da classe trabalhadora, no período de plena revolução industrial, visitado na véspera de Ano Novo por espíritos que tentam ajudá-lo a resgatar sua fé na humanidade.
Em meio a várias dificuldades, ele nos mostra o quanto são valiosas as pequenas atitudes de empatia e carinho, principalmente na época em que a história se passa, entre o dia de Natal e Ano Novo.

“Os Sinos”“Sino de Belém,Sino da Paixão...Sino de Belém,Sino da Paixão...Sino do Bonfim!...Sino do Bonfim!...Sino de Bel...
19/04/2022

“Os Sinos”

“Sino de Belém,
Sino da Paixão...

Sino de Belém,
Sino da Paixão...

Sino do Bonfim!...
Sino do Bonfim!...

Sino de Belém, pelos que inda vêm!
Sino de Belém bate bem-bem-bem.

Sino da Paixão, pelos que lá vão!
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.

Sino do Bonfim, por quem chora assim?...
*

Sino de Belém, que graça ele tem!
Sino de Belém bate bem-bem-bem.

Sino da Paixão – pela minha mãe!
Sino da Paixão – pela minha irmã!

Sino do Bonfim, que vai ser de mim?...
*

Sino de Belém, como soa bem!
Sino da Paixão... Por meu pai?... – Não! Não!...
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.

Sino do Bonfim, baterás por mim?
*

Sino de Belém,
Sino da Paixão...
Sino da Paixão, pelo meu irmão...

Sino da Paixão,
Sino do Bomfim...
Sino do Bonfim, ai de mim, por mim!
*

Sino de Belém, que graça ele tem!”

Fonte: “Os Sinos" – Manuel Bandeira; ilustrações: Gonzalo Cárcamo – São Paulo: Global, 2012.

Saiba mais sobre o Tour d'Église — "O Som da Alma e do Espírito", audições dos sinos das igrejas:
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Tour d'Église — "O Som da Alma e do Espírito", audições dos sinos das igrejas.Tour de experiência ao ar livre, sustentáv...
02/12/2021

Tour d'Église — "O Som da Alma e do Espírito", audições dos sinos das igrejas.

Tour de experiência ao ar livre, sustentável de reduzido impacto ambiental, aos dom. e feriados. O roteiro consiste em deslocamentos de Metrô e VLT, caminhada moderada e descrições turísticas das áreas visitadas, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Monte o tour do seu jeito e gosto:

● Tour D'église — "O Som da Alma e do Espírito".

Audições (por vezes reproduções em auto-falantes) dos sinos das igrejas (saídas matinais):

° N.S. da Candelária,
° S. Bento,
° S. Fco. de Paula,
° Sto. Antônio e
° Catedral Metropolitana.

○ Visitações internas opcionais:
• Canto Gregoriano,
• Museu Sacro Franciscano e/ou
• Museu Arquidiocesano.

COMO FUNCIONA a RESERVA:
Selecione o tour, a data e hora, e reserve.

Sino, novidades religiosas e mundanas em badaladas, dobres e repiques(...)"Para vingar, porém, a impertinência, a constâ...
02/12/2021

Sino, novidades religiosas e mundanas em badaladas, dobres e repiques
(...)
"Para vingar, porém, a impertinência, a constância quase nevrálgica do sino, o carioca atribuía-lhe, maldosamente, despautérios.

Ė assim que o da Candelária passava por orgulhoso e grulha:
De todos sou
O sino-rei,
Nenhum soou
Jamais, nenhum
Como eu soei.
O sino-rei
De todos sou.

O sino de Santa Rita diziam que falava assim, pelas Ave-Marias:

De Santa Rita fui,
De Santa Rita sou.
O Sr. Capitão-Mor
Me reformou.
Me reformou.

E quando batia pelas crianças que iam a enterrar:

Feliz anjinho
Que vai p'ro céu!
Feliz anjinho
Que vai p'ro céu!

O do Convento de Santa Teresa, que era um sino de freiras algo fanhoso na má língua carioca, por vezes punha-se a dizer para o dos Capuchinhos, na igreja do Castelo, uns frades muito barbados e muito feios:

Me dá um vintém,
Me dá um vintém,
Me dá um vintém,
Vintém,
Vintém,
Vintém,

O dos Capuchinhos, que não queria passar por sino milionário, respondia invariavelmente:

Capuchinho não tem,
Capuchinho não tem,
Não tem,
Não tem...

Por vezes os dois sinos discutiam ao mesmo tempo, nervosos e terríveis:

— Tem.
— Não tem.
— Tem.
— Não tem.
— Tem...

Os sinos da Candelária, Lampadosa, São Bento, São José tinham vozes, naturalmente, diversas. O mais fino e delicado deles era o de São José, bronze um tanto fraco que, por vezes, se punha a cantar numa voz esganiçada:

O teu nariz tem pílulas,
O teu nariz tem pílulas,
Tem pílulas,
Tem pílulas,
Tem pílulas...

Diante de tão inopinada informação, um pouquinho mais grosso, vinha, por pilhéria, sempre, o sino da Lampadosa:

E eu tiro-las,
E eu tiro-las,
E eu tiro-las,
E eu tiro-las...

O de São Bento, perguntava, então, engrossando mais a voz:

Com
Que?
Com
Que?
Com
Que?

Resposta infalível do sino da Candelária, o mais forte de todos, num som baixo, cavo, profundo, quase subterrâneo:

Com meu
Badalão,
Com meu
Badalão,
Badalão,
Badalão.

A facécia fomos encontrá-la nas dobras avelhantadas de um manuscrito. Gostosa facécia.

Sinos, gazeta da cidade, de vossa ação meritória, embora insolente, novas não teve o Marquês de Pombal, aquele homem sem entranhas que não queria que o Brasil ou no Brasil se espalhassem notícias.

Ah! que se ele soubesse da vossa ação e vosso ardor, talvez fosseis até destruídos, tendo a sorte daquele prelozinho, o primeiro aqui montado por Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, Governador da cidade, tão grande e tão nosso amigo...”

Fonte: “O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis" – Luiz Edmundo – CONQUISTA, 1956.

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Imagens: Sta Rita, S. José, Sta Teresa, NS Lampadosa, S Bento e Capuchinhos.

Sino, anúncios curiosos(...)“Até esse momento de paz e de alívio, porém, o sino tocava sempre: anunciando a missa, descr...
02/12/2021

Sino, anúncios curiosos
(...)
“Até esse momento de paz e de alívio, porém, o sino tocava sempre: anunciando a missa, descrevendo-a, anunciando todas as outras cerimônias do culto, ilustrando-as, esmiuçando-as. Publicavam-se os TE-DEUNS, LAUS-PERENNES, NOVENAS, o mês de MARIA, a saída do BISPO, a chegada do BISPO, o dia do SANTO, Aa MISSA, tudo em badaladas vigorosas, cantantes.

Há de se concordar que, como seção religiosa, o trabalho da gazeta era completo.

Muito desenvolvida, porém, era a seção mundana, a mais desenvolvida de todas.

Blão...
Blão...
Blão...

— Estão a tocar DEFUNTO FRESCO na Candelária, mana; deve ser o filho do Provedor-Mor que estava NAS ÚLTIMAS.

Ia-se ver. Era o filho do Provedor-Mor.

Pensava-se noutra coisa. De repente, o sino de São Francisco que soava:

Tem
Tem
Tem

Na casa colonial, sobre uma esteira de palha, D. Sinhá, à frescata, só de saia e camisa, mostrando o pêssego dos seios muito morenos e carnudos, conta as badaladas no ar.

Ouve-se uma voz que vem dos lados da cozinha e que diz assim:
— Ora, graças que já é pai o Sr. Intendente-Geral-do-Ouro! Diziam que era para amanhã ou depois... Olhem a criança aí. E vão ver que é menina...

D. Sinhá continua, então, muito importante, sem responder, contando as badaladas:
— Seis, sete, oito, nove...
— Menino! Nove! Menino!

Para as meninas as badaladas eram sete.
— Deus que lhe dê boa-sorte!

O sino também anunciava a boa-nova vinda do Reino, a chegada de maiorais, as festas do Vice-Rei, os dias de gala.

Por vezes, à noite, ouviam-se toques violentos, em rebate. Já se sabia.
— Fogo! Ponham as luzes à janela!

A ordem era do Senado da Câmara para que os socorros no labirinto das vielas desprovidas de iluminação não se chocassem, prejudicando o serviço.

Os quadrilheiros, homens do balde e os das carroças-d’água, à toda, vinham por sua vez, gritando pelas ruas:
— Luzes! Luzes! Luzes!

E o sino a dançar, nervosamente, na sua saia de bronze, não descansava.

Bam, tam
Bam, tam bam!
Bam, tam
Bam, tam bam!

Não fosse ele, e a cidade, talvez, ardesse toda. Incansável e barulhenta sentinela...” (...)

Fonte: “O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis" – Luiz Edmundo – CONQUISTA, 1956.

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Imagens: Igreja da Candelária, Rio de Janeiro, RJ

“Sino, gazeta de bronze, divulgadora de boas e más notícias.Se os nossos avós coloniais não suportaram o neurastenizante...
02/12/2021

“Sino, gazeta de bronze, divulgadora de boas e más notícias.

Se os nossos avós coloniais não suportaram o neurastenizante ruído da cidade moderna, desconhecendo a buzina do automóvel, o apito da locomotiva ou da fábrica, o piano mecânico, o alto-falante e a vitrola, conheceram, pior que isso, — o sino que durante três longos e impassíveis séculos sobre seus ouvidos, como sobre os seus nervos, malharam incansavelmente, desapiedadamente, falando-lhes num verdadeiro delírio de impertinência e constância, ora de Deus, ora dos próprios homens.

O Rio era uma feira bulhenta de badalos. E que badalos! Nem sequer em Lisboa, onde eles, à solta, viviam pelas sineiras quais cabras a dançar tiveram , como aqui, maior função, maior violência e maior prestígio.

Como bateram eles desde que, junto ao morro Cara de Cão, o primeiro bronze descido nas naus portuguesas para fundação da cidade alarmou o tamoio, lançando sobre as florestas da Guanabara a voz de bronze da igreja falando em nome dos céus? Bateram muito; batiam sem prudência e sem descanso, e bateram tanto, que até nem sabe a gente como não ensurdeceram de vez, todos os ouvidos pelo tempo!

Foi sempre entre nós o sino uma espécie de gazeta de bronze, órgão oficial e provecto da igreja, espalhando em edições gratuitas lançadas aos quatro ventos, de hora em hora, de minuto em minuto, os mais variados e polpudos informes sobre o que ia aos poucos ocorrendo, até de profano, na cidade colonial.

O homem de capuz enfiado, na sua cama colonial, ouvia logo pela madrugada, cedo, o sino que tocava matinas.
Tem...
Tem...
Tem...

Ajoelhava-se. Persignava-se. Passava a mão larga no olho remelento, lembrando o versinho do tempo:
Afaste as cortinas
E saia da cama
Que tocam matinas...

Ao meio-dia, por uma época em que se jantava antes de uma hora, ouvia o mesmo homem do bronze que cantava:
Meio-dia
Panela no fogo
Bariga vazia...

Pela hora do ÂNGELUS, para que cessasse o serviço dos escravos, para que se preparassem as almotolias de azeite, e se espicaçassem os pavios das velas metidas em altos candelabros, nas badaladas da Ave-Maria cortavam o espaço, abemoladas e tristes...
Ave-Maria
Mãe de Deus!

Depois disso os sinos repousavam. As sineiras silenciosas enchiam-se de cambachirras e de rolas. Caía sobre a cidade, com o primeiro clarão das estrelas, silêncio de morte...” (...).

Fonte: “O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis" – Luiz Edmundo – CONQUISTA, 1956.

Dos Lugares Onde Repousam os Defuntos“(...)José Correia traduziu para o português o trabalho de Vick d'Azir, vestido, po...
02/11/2021

Dos Lugares Onde Repousam os Defuntos
“(...)
José Correia traduziu para o português o trabalho de Vick d'Azir, vestido, por sua vez, do idioma italiano, da notável memória de Cipião Pratolli, sob o título — 'Ensaios sobre os perigos das sepulturas dentro das cidades e aos seus contornos'. Vicente Coelho Seabra da Silva Teles publicou, antes de Picanço, um estudo sobre o assunto, muito interessante, que intitulou: 'Memórias sobre os prejuízos causados pelas sepulturas nos templos e métodos de os prevenir’.

Os enterros eram em geral, feitos à noite, como em Lisboa. O cadáver ia descoberto e o caixão, que menos era um caixão que um simples jogo de tábuas capaz de suspender o morto, era conduzido por ‘irmãos' vestidos de opa, e tantos padres e frades quanto possível. Fazia-se uma profunda distribuição de tochas.

Quando se tratava de um grande morto armava-se um catafalco no templo. Havia missa cantada. Chorava-se com bulha.

Essas manifestações de pesar ruidosas, espetaculosas, para as quais se contratavam ciganos, verdadeiros técnicos da arte de chorar, vieram de Portugal, onde os defuntos, sobretudo em certa época, eram chorados com escândalo.

O Príncipe D. Afonso, em julho de 1491, nove anos antes, portanto, da descoberta do Brasil, caiu do cavalo e ficou sem fala. Fez-se por isso uma ‘mui grande e devota procissão com toda a cleresia e relíquias. Não se sabe bem se por isso, ou se pelas lesões recebidas, o caso é que o príncipe, ao invés de salvar-se, morreu.

Descrevendo a dor que por tão grande acontecimento sobreveio, diz um cronista da época:
‘El-Rei, por tamanha perda e tamanho nojo, se tosquiou. E a princesa tosquiou os seus prezados cabelos, e se vestiu toda de almafega (lã grossa) e a cabeça coberta de negro vaso (cabelo, porventura do que hoje chamamos escomilha). E na corte e em todo o Reino não ficou senhor, nem pessoa principal, nem homem conhecido que não se tosquiasse... E a gente pobre que não tinha com que comprar burel, que valia 300 réis a vara, muitos tempos andou com os vestidos virados do avesso... e porque se não achava tanto burel, os lavradores e gente baixa vendiam as cobertas de suas camas a preço de panos finos, e os homens se vestiam de sacos e cobertas de bestas.’

Foi o cadáver do desditoso príncipe levado para o convento da Batalha, e aí, diz o cronista:
‘O pregador alegou tantas e tais razões para choro e tristeza, que muitos homens de muita autoridade, muito saber, muito siso, àquela hora parecia que o não tinham; vendo-lhes muito cruamente dar na essa tamanhas cabeçadas, que parecia que quebravam as cabeças; depenando todas as barbas e cabelos, dando em si muitas bofetadas, assim homens como mulheres e velhos e moços, coisa tão espantosa e de tanta dor e tristeza que não se viu, e durou tanto que os não podiam fazer calar.’ (Ribeiro Guimarães, ‘Sumário de Vária História'. Vol. II, página 147).’ (...)"

Fonte: “O RIO DE JANEIRO no TEMPO dos VICE-REIS" – Luiz Edmundo – CONQUISTA – 1956.

Saiba mais:
“Igrejas, cemitério do cristão – Curiosas maneiras de enterrar – séc. XVIII”
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“O Corpo do Pobre Preto nem tempo Tem de Apodrecer Completamente”
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"O Dia de Todos os Santos é celebrado anualmente em 1º de novembro e não é feriado no Brasil.
Esta data é dedicada à celebração ..."
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"ORIGEM do DIA de TODOS os SANTOS"
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“Dia de Todos os Santos — PROCISSÃO dos OSSOS”
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