Foguetes Maravilha

16/03/2023

Pavuna. Tema de músicas de Jorge Ben Jor, Dudu Nobre, Homero Dornelles, Almirante e Jovelina Pérola Negra, frequentada por Paulinho da Viola e Candeia, Nei Lopes e Millôr Fernandes. Pavuna, que tem uma avenida chamada Martin Luther King Jr e uma estação de metro Engenheiro Rubens Paiva. Bairro onde nasceu e cresceu o nosso amigo Gustavo Ciríaco. Terra de Valéria Valenssa, Theuse Luz, Mariel Reis, Felipe Bezerra, Thais Vinhas, Thauan El Pavuna, Manguito, Anna Paula Black e Safira O’Hara. E será justamente na Arena Jovelina Pérola Negra na Pavuna onde iremos começar a circulação de MORTOS-VIVOS: UMA EX-CONFERÊNCIA pelo Rio de Janeiro. A última vez que apresentamos este espetáculo foi em 2019 - no início do período das trevas bolsonaristas, antes do Covid, antes de tantas, tantas mortes. Retomá-lo agora é como sair à rua após um longo confinamento, é como reencontrar pessoas queridas que há muito não vemos. É uma alegria.

Será hoje, 16 de março, às 19h. Entrada franca, claro. E depois seguimos para Pedra de Guaratiba, Bangu, Penha e Ipanema.

foto: Francisco Costa

24/06/2022

SUBTERRÂNEO, UM MUSICAL OBSCURO regressa por três dias em versão online!

Se não conseguiu ver porque está longe, não tinha agenda, está em isolamento ou por outra razão, não perca agora nos dias 24, 25 e 26 de junho, do Teatro São Luiz para o seu ecrã.

O bilhete é válido apenas para a data escolhida (durante as 24h do dia selecionado).

teatro online
SUBTERRÂNEO, UM MUSICAL OBSCURO
Má-Criação (PT), Dimenti (BR) e Foguetes Maravilha (BR)
Texto Alex Cassal e Felipe Rocha
Encenação Paula Diogo e Renato Linhares
com Alegria Gomes, Cláudia Gaiolas, Crista Alfaiate, Fábio Osório Monteiro, Felipe Rocha, João Lopes Pereira, Marco Mendonça, Renato Linhares, Yaw Tembe
24 a 26 junho
sexta a domingo na Sala Virtual do São Luiz
M/12
€3

foto: Estelle Valente

https://www.teatrosaoluiz.pt/espetaculo/subterraneo-um-musical-obscuro-2/

27/05/2022

O que acontece debaixo da terra? Subterrâneo, um musical obscuro no Teatro São Luiz, em Lisboa, de 01 a 11 de Junho.

Escrito por Alex Cassal e Felipe Rocha Encenação de Paula Diogo e Renato Linhares 1 a 11 junho quarta a sábado às 20h e domingo às…

27/03/2021

🌐 Conversa com João Garcia Miguel, Tónan Quito, Stella Rabelo e Eduarda Neves



No âmbito do Dia Mundial do Teatro, que se assinala hoje, dia 27 de março, João Garcia Miguel, Tónan Quito, Stella Rabelo e Eduarda Neves (moderação) conversam sobre “PAISAGEM” e “Passos em volta” — duas peças que estão, neste momento, em exibição nos palcos digitais do Teatro Municipal do Porto — e sobre esse momento singular que é o Teatro.

Os espetáculos “PAISAGEM”, uma co-criação de Paula Diogo, Tónan Quito e Foguetes Maravilha (na sala virtual do em bit.ly/dia-mundial-teatro-paisagem) e “Passos em volta”, da Companhia João Garcia Miguel (no Facebook e Youtube do TMP) continuam disponíveis para visualização até domingo, dia 28 de março.

25/03/2021

Aquele frio na barriga de véspera. Nossa pequena PAISAGEM vai abrir o seu horizonte para o mundo amanhã, sexta-feira, às 21h00 (horário de Portugal). E f**a disponível até domingo, dia 28, numa sala virtual quentinha e aconchegante. Uma co-criação Paula Diogo, Tónan Quito e Foguetes Maravilhas no Teatro Municipal do Porto.
Bilheteira online: https://bit.ly/2Q2Umki

PAISAGEM - ciclo Sobre Lembrar e Esquecer
de Paula Diogo e Tónan Quito com Foguetes Maravilha
Criação: Paula Diogo, Renato Linhares e Tónan Quito, em diálogo com: Alex Cassal e Stella Rabello
Texto : Renato Linhares
Planif**ação vídeo: João Bento, Renato Linhares e Stella Rabello
Interpretação: Paula Diogo e Tónan Quito
Desenho de Luz: Wilma Moutinho
Espaço Cénico: Fernando Ribeiro
Criação Sonora: João Bento
Figurinos: MISS SUZIE
Construção de cenografia: Josué Maia
Registo Fotográfico: JOão Tuna
Registo vídeo e edição: TUNDRA Filmes
Produção: Vanda Cerejo e Carlos Alves
Co-produção: Má-Criação, Teatro Municipal Do Porto - Rivoli - Campo Alegre e Centro Cultural de Belém
Residência de co-produção: O Espaço Do Tempo

05/10/2020

22 coletivos teatrais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Em rede.

Acesse: www.frenteteatro.com

06/09/2020

Há universos inteiros que existem lado a lado sem se tocar. E às vezes um pequeno empurrão pode nos empurrar para o outro lado. Ele precisa começar. Hoje (domingo) às 21h30 (BR) na programação de .

05/09/2020

Ele Precisa Começar continua a começar.

30/08/2020

Ele Precisa Começar. Ontem foi assim. Hoje é domingo e tem de novo: 19h em zoom.us/j/92334437097

29/08/2020

Há 13 anos que Ele Precisa Começar. E ainda não acabou de começar. Hoje (Sábado 29) e amanhã (Domingo 30) às 19h, Felipe Rocha num Zoom perto de você (https://zoom.us/j/92334437097). Traga o seu lençol.

Hoje é dia 21 de outubro de 2007, são 12h37, ele está sozinho num quarto de hotel, sentado na cama com as costas na parede, vestindo um pulôver de moletom am...

27/08/2020

Ele precisa começar. Este foi o primeiro espetáculo dos Foguetes Maravilha: estreou em 2008 no Rio de Janeiro e de lá para cá foi apresentado centenas de vezes, em praticamente todo o território brasileiro. Um monólogo que fala sobre o impulso de realizar nossos desejos guardados, os planos suspensos como abrir um restaurante vegetariano, cantar num karaokê, pintar o cabelo, ter um filho ou atravessar o Oceano Atlântico num barco à remo.
Uma viagem vertiginosa dentro de um quarto fechado, um convite ao encontro. Desta vez, um encontro virtual: nos dias 29 e 30 de agosto (sábado e domingo) às 19h, Ele Precisa Começar será apresentado online pela primeira vez, no contexto do projeto Cultura Presente nas Redes - Secec RJ.

(entrada gratuita via Zoom: https://zoom.us/j/96834694597)

19/06/2020

*CONFERÊNCIA CULTURA RJ PEDE SOCORRO*

📢A Frente Cultura RJ convida todos e todas para bater um papo às 18h desta sexta (19). Vamos falar sobre como as leis do pacote da cultura do Estado do RJ poderão beneficiar os trabalhadores e os ponto da cultura. As ações estaduais se somam à Lei Emergência Cultural e às ações municipais.

Já temos quatro leis sancionadas e que aguardam a execução pelo governo. Outras dependem da aprovação pela Alerj.

📆 19/06
⏰ 18h
📍 Facebook do Circo Voador e aqui

🔔Venha fazer parte dessa urgente mobilização! Convide a todos e todas pra participar da conferência!

19/06/2020

*CONFERÊNCIA CULTURA RJ PEDE SOCORRO*

📢A Frente Cultura RJ convida todos e todas para bater um papo às 18h desta sexta (19). Vamos falar sobre como as leis do pacote da cultura do Estado do RJ poderão beneficiar os trabalhadores e os ponto da cultura. As ações estaduais se somam à Lei Emergência Cultural e às ações municipais.

Já temos quatro leis sancionadas e que aguardam a execução pelo governo. Outras dependem da aprovação pela Alerj.

📆 19/06
⏰ 18h
📍 Facebook do Circo Voador e aqui

🔔Venha fazer parte dessa urgente mobilização! Convide a todos e todas pra participar da conferência!

03/06/2020

Aprova, Senado!
É urgente e muito importante a aprovação da Lei Aldir Blanc / Lei de Emergência Cultural, PL 1075/2020!















Acir Gurgacz Senador Alessandro Vieira Alvaro Dias Angelo Coronel Antonio Anastasia Arolde de Oliveira Senador Carlos Viana Chico Rodrigues Ciro Nogueira Confúcio Moura Daniella 111 Dário Berger Davi Alcolumbre Senador Eduardo Braga Eduardo Girão Eduardo Gomes Eliziane Gama Elmano Férrer Esperidião Amin Fabiano Contarato

Fernando Bezerra Coelho Fernando Collor Flávio Arns Flavio Bolsonaro Humberto Costa Irajá Izalci Lucas Jader Barbalho Jaques Wagner Jarbas Vasconcelos
Jayme Campos Senador Jean Paul Prates Kajuru Goiás Jorginho Mello Zé Maranhão José Serra Selma Arruda Kátia Abreu Lasier Martins Leila do Vôlei

03/06/2020

21/05/2020

Representantes do Rio de Janeiro na Câmara! Vamos dar uma injeção de vida na cultura do nosso Estado?
Votem a favor do PL1075!

07/04/2020

O TEATRO E A PESTE - Shakespeare, dizem, escreveu ‘Rei Lear’ enquanto estava trancado em casa, durante um dos surtos de peste bubônica que dizimaram um quarto da população de Londres no início do século XVII. O livro ‘Station Eleven’ de Emily St. John Mandel começa assim: “O rei estava de pé numa poça de luz azul, à deriva. Era o quarto ato de ‘Rei Lear’, uma noite de inverno no Elgin Theatre, em Toronto. Mais cedo, no palco, três meninas brincavam de bater ritmadamente as palmas das mãos umas das outras enquanto o público ia entrando, versões infantis das três filhas de Lear, e agora elas retornavam como alucinações na cena da loucura. O rei cambaleava e estendia a mão para alcançá-las enquanto elas esvoaçavam para lá e para cá entre as sombras. O nome dele era Arthur Leander. Tinha cinquenta e um anos e havia flores em seu cabelo.” Logo depois Arthur Leander erra uma fala, tropeça e cai no palco diante dos colegas de cena. Morre em instantes. Será seguido nas semanas seguintes pela grande maioria da humanidade, atingida por uma epidemia mortal de gripe que se alastra sem controle por todo o planeta. Os poucos sobreviventes herdam um mundo sem aviões, policiais, antibióticos, metrópoles.

Vinte anos depois da epidemia, uma companhia nômade de atores e músicos viaja de comunidade em comunidade em carros puxados por cavalos, apresentando sinfonias de Beethoven e textos de Shakespeare. Pintado na lateral de um dos carros, o lema da companhia: “Porque sobrevivência não é suficiente”. Entre os seus integrantes está Kirsten, uma das meninas que participara daquela montagem fatídica de ‘Rei Lear’. No mundo pós-apocalíptico de Mandel há violência e desespero, mas também humor e afeto. Há um sinistro líder de culto e um Museu da Civilização que guarda artefatos que já não têm função, como laptops e revistas de celebridades. Há um mistério engenhoso que se revela aos poucos, como num quebra-cabeças em que as peças foram espalhadas ao longo dos vinte anos entre o fim da civilização e a jornada em que Kirsten vai precisar colocar em uso tanto o Shakespeare que tem decorado quanto as facas que carrega no cinto.

É um bom livro para se ler em confinamento. Nos apresenta um mundo com fronteiras que vão se ampliando progressivamente, em que a consciência de tudo que se perdeu não turva a expectativa do que ainda está por vir: “Um v***o atravessou a estrada à frente deles e parou para os fitar antes de sumir no meio das árvores. A beleza deste mundo em que quase toda a gente tinha desaparecido. Se o inferno são os outros, o que é um mundo quase sem pessoas? Talvez a humanidade simplesmente se apagasse em breve, mas Kirsten achava esta ideia mais tranquilizadora que triste.”

Continuando no mesmo tema, outra história em que uma trupe de atores viaja por uma paisagem pós-apocalíptica: ‘Mr. Burns’ de Anne Washburn. Mas aqui o que se apresenta diante de uma plateia de escassos sobreviventes não são as tragédias de Shakespeare, mas sim encenações de ‘Os Simpsons’. Mas sem TVs ou internet, resta apenas a memória dos atores para reconstituir piada a piada as aventuras dos moradores de Springfield. Os três atos da peça de Washburn mostram como anedotas trocadas ao redor de uma fogueira podem ir lentamente se transformando em mitos fundadores que refletem nossos traumas e pulsões, numa mistura indiscriminada de Homero e Scorsese, trechos de ópera e refrãos pegajosos de Britney Spears, talk-shows e Reader’s Digest, memes e Zizek.

E finalmente, um filme menos conhecido do movimento Dogma 95: ‘The King is Alive’ de Kristian Levring. Um grupo de turistas viajando pela África f**a preso em um pequeno vilarejo abandonado. Não há perspectiva de resgate, a comida logo vai terminar e o verniz de civilização começa a descascar rapidamente sob sol do deserto. É neste cenário desesperado que um dos viajantes resolve ensaiar uma peça teatral - justamente o ‘Rei Lear’. A escolha não poderia ser mais apropriada. “Estarias melhor na sepultura do que expondo teu corpo nu a tais extremos do céu. O homem é apenas isto? Observem no bem. Não deve a seda ao verme, a pele ao animal, a lã à ovelha, nem seu odor ao almiscareiro. Ah! aqui estamos nós três, tão adulterados. Tu não, tu és a própria coisa. O homem, sem os artifícios da civilização, é só um pobre animal como tu, nu e bifurcado. Fora, fora com estes trapos emprestados.”

27/01/2020

Com muito orgulho e felicidade os Foguetes Maravilha fazem parte da Frente Teatro RJ. Em fevereiro faremos a nossa 2a Mostra Frente Teatro, que será em Duque de Caxias no Teatro Raul Cortez.
Colaborem, divulguem, venham!