Sztajn2go Trip Advisor

31/10/2024

É bom mesmo

16/09/2024

De hóspede à anfitriã.

No Cáucaso Norte, encontra-se uma das mais belas paisagens que já visitei. A Inguchétia, república dentro da Federação Russa, com uma população de 300.000 habitantes, e a sua capital: Magas. A República da Inguchétia tem como religião principal o Islã. Partíamos sempre de Grozny (capital da Chechênia), e em aproximadamente 160 km cobertos em média em 4 horas, fazíamos a fronteira e subíamos às montanhas até o Vale Targim, onde apareceu no Cáucaso a cultura de construir torres defensivas. E lá estão suas melhores referências e algumas das mais antigas acima do Rio Armkhi. A torre tem suas paredes construídas de pedras diretamente sobre a rocha. A altura das torres é de 25 / 30 metros e as paredes são de 06 metros de espessura.

Elas foram construídas pela tribo Ozdoi. Cada torre tinha que ser feita em 01 ano, pois, não fossem concluídas dentro de 12 meses, reza a lenda que vinham a ser derrubadas como punição ao grupo por atestarem a sua falta de habilidade. Muitos viajantes reportam-se a esse cenário de torres, que tão fortemente se emolduram contra um fundo magnífico de montanhas, como sendo as mais belas paisagens de natureza no Norte do Cáucaso. Me fascinavam essas construções. Eu aguardava ansiosamente almoçar na família de anfitriões nos anos consecutivos que visitei a Inguchétia. Era uma refeição com toda a família, em uma região em que não haviam restaurantes.

Naqueles dias à mesa da querida família, aprendíamos o valor da culinária excepcional que nos era fornecida e muito da cultura local junto ao acolhimento caloroso, o abrigo pelo que tanto anseiam os viajantes... A família, sempre que se despedia, colocava o quarto na casa à minha disposição, para que eu retornasse em qualquer ocasião que desejasse.

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Fotógrafa e jornalista Lucille Kanzawa

13/09/2024

De hóspede à anfitriã.

Algumas condições: que as casas que quisessem participar deveriam concordar em receber uma retribuição que ao menos cobrisse o custo pelo serviço de hospedagem, que os anfitriões providenciassem o jantar e, no dia seguinte, o café da manhã. Necessariamente, essas casas deveriam ter banheiro e sanitário ocidental dentro da casa.

Nos distribuímos em 6 casas de família locais. Essas casas vêm há tempos hospedando estrangeiros de passagem. Uma delas é de propriedade de um membro que exerceu o cargo de administrador da vila. Em cada uma dessas casas, tivemos acesso a um cômodo mobiliado com cama, armário, sanitário e banheiro com água quente, entre outras facilidades. Na maioria das casas que recebem hóspedes em Kubachi, existe um compartimento que eles chamam de museu.

Em tempos passados, era nesse cômodo que se guardavam algumas dessas peças de porcelana descritas acima, com a função de exibir e guardar as peças. E também com a função de cômodo de estar (à medida que os ourives de Kubachi foram enriquecendo esse cômodo, transformaram em um quarto para os hóspedes). Foi assim que pudemos explorar a vila, seus habitantes, e dormir em hospedagens familiares. Identificamos entre a população mais jovem aqueles que em cada casa estariam com os hóspedes e agiriam como líderes na mediação de comunicação com poucas palavras em inglês, entre os hóspedes estrangeiros e a família anfitriã.

Foi incrível o resultado, muito além do esperado. E isso guardei na esquina de minhas mais doces e melhores memórias de viagem.

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Fotógrafa e jornalista Lucille Kanzawa

10/09/2024

De hóspede à anfitriã.

Em outra vila, Kubachi, o desafio foi maior. A simples alusão ao nome Kubachi entre os estudiosos e etnógrafos especializados em arte islâmica causa alvoroço. Kubachi não é absolutamente um nome qualquer de uma vila qualquer nas remotas vilas de montanhas do Daguestão. Ela é, enfim, uma questão crucial que permanece encoberta por uma onda mística sobre a descoberta de numerosas peças de cerâmica artística da mais fina qualidade, algumas ainda existentes na aldeia nas casas tradicionais de seus moradores.

Essas largas coleções de peças, a partir do século XIX, foram adquiridas por estrangeiros colecionadores, tais como Sir Robert Murdoch Smith, comprador de várias delas para o Victoria e Albert Museum, entre outros. A questão desses achados de Kubachi foi melhor apresentada por Arthur Lane em seu trabalho intitulado: “Kubachi Wares of Pérsia”. A semelhança do material de Kubachi com um tipo similar de porcelana, cujo estilo é sem dúvida da corte do Xá Abbas de Isfahan, no século XVII, parece aos estudiosos mais credível do que de produção em uma remota vila de montanha do Daguestão. Outros imaginam que em realidade elas teriam sido produzidas no centro mais próximo a Kubachi e, nesse caso, seria Tabriz, no Irã (o que mais uma vez foi contestado, tendo em vista que em Tabriz há carência de material das rochas ígneas que são necessárias para a produção da porcelana).

A questão desenvolveu-se de tal forma que as hipóteses e teorias mais aceitas apontam a ideia de que de fato essa coleção não foi produzida em Kubachi, embora tenham sempre existido artesãos ali. Entretanto, os moradores de Kubachi são notoriamente reconhecidos como excelentes comerciantes e, nesse sentido, essa vasta coleção de diferentes centros de produção, todos no Irã (Mashad, Tabriz, Isfahan e Kerman), foi objeto de armazenamento dos comerciantes de Kubachi que detiveram em seu poder esses artefatos ao longo de 300 anos (em alguns casos, como parte dos dotes das noivas das aldeias). Em Kubachi, onde obstinadamente eu queria ir, não existem hotéis, guest houses ou qualquer outra categoria de acomodação que se possa pernoitar.

Foi aí então, que decidi, junto com os fornecedores locais, fazer uma pesquisa entre os moradores locais que desejassem e pudessem acolher em suas casas meu grupo de viajantes.

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06/09/2024

Morando Pelo Mundo - De hóspede à anfitriã

Ali em 2 anos consecutivos – 2017 e 2018, visitei 2 vezes aldeias muito antigas, uma delas em Koroda, cuja deserção em massa ocorreu há mais de 20 anos, em razão das condições do local do primeiro assentamento: em uma subida íngreme e exposta às corrosões do tempo, que pode ser cruel, e do risco (em certas partes) de desabamento das casas de pedras mais altas.

A população absolutamente foi-se para a vila logo em frente: a Nova Koroda. Mas a Sra. Patinat, que já teve sua vida documentada e registrada em vários documentários e capas das mais importantes publicações estrangeiras, permaneceu.

Sua casa, em meio às ruínas, era um verdadeiro oásis de organização, limpeza e aconchego. Os habitantes de Nova Koroda se revezavam para estar com ela todas as vezes que as suas 2 filhas estavam ausentes.

Eles velavam pela sua última moradora, guardiã das memórias de toda uma comunidade.

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04/09/2024

Morando Pelo Mundo - De hóspede à anfitriã

Mas, o divisor de águas fez parte dos meus roteiros de viagem na Ciscaucásia.

A região é ponto de encontro entre a Europa, a Ásia Central e as civilizações do Oriente Médio; portanto, mostra uma mistura de características culturais além das suas próprias.

A complexidade étnica da região do Cáucaso é inigualável na Eurásia, com quase 60 povos distintos, incluindo russos e ucranianos. O destino era completamente fora do circuito internacional, sem qualquer divulgação, mesmo em mercados bem especializados em explorar o inexplorado.

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03/09/2024

O vídeo foi realizado pelo sobrinho Gabriel Sztajn

Quero ter alguém que me faça ver O que é o amor o que é o prazer Que me faça andar com as minhas próprias pernas e ter o dom de encontrar em coisas belasme r...

02/09/2024

Morando Pelo Mundo - De hóspede à anfitriã

Muitos anos antes dessa assinatura – Morando pelo Mundo – ou mesmo na casa de Luang Prabang, frequentemente contratei para aqueles que viajavam comigo uma refeição ou atividade específica em casas de família local, algumas vezes em datas comemorativas religiosas pelo mundo afora:

No Tibet, no Ladakh, no Vietnã, Mongólia, Índia, República da Quirguizia, Albânia, Bornéu, Etiópia, Iêmen, Iran, Israel, Marrocos, entre outros destinos... Mas, o divisor de águas fez parte dos meus roteiros de viagem na Ciscaucásia.

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29/08/2024

Morando Pelo Mundo - De hóspede à anfitriã

Em 2011, resolvi que celebraria a data do meu aniversário em mais uma visita à Luang Prabang, Minha primeira visita ao país se deu em 1997.

Meu receio era que desde minha última visita, em 2007, a cultura original e a atmosfera ímpar do lugar tivessem sido contagiadas com os valores e as muitas necessidades dos viajantes ocidentais.

Mas, desta vez, eu queria estar lá bem mais próxima em termos de interação com a vida e os hábitos locais, sonhava com os tradicionais barcos estreitos em madeira que via transitando pelo Mekong, pelos quintais da cidade.

E me embrenhei na pesquisa de me hospedar em uma casa local. Na contratação da casa escolhida, além de algumas outras obrigações, eu teria a visita diária do jardineiro e guardião do santuário familiar com as oferendas e os cuidados diários aos ancestrais daquele habitat. Escolhi uma casa com 2 acessos: um exclusivo pelo rio Mekong, onde minha canoa estaria sempre estacionada para meus passeios no Mekong, e um outro através do vilarejo.

Constatei aliviada, desde o pouso da aeronave sobrevoando o entorno da cidade, a paisagem verdejante entre as brumas que encobrem Luang Prabang. A cidade continuava em boa parte fiel a si mesma.

A casa, com algumas mudanças aqui e ali, me atendeu perfeitamente bem, cabendo naquela época no desejo que eu havia tido.

O projeto Morando Pelo Mundo esperou dez (10) anos depois para nascer.a house, their home.

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27/08/2024

Morando Pelo Mundo - De hóspede à anfitriã

Esse post é destinado aos seguintes esclarecimentos - O projeto Pelo Mundo não foi inspirado em aluguéis de imóveis para compartilhar experiencias entre amigos, nem Airbnb ou aplicativos semelhantes… O projeto Morando Pelo Mundo veio por inteiro.

The soul of the Project is that our clients feel at home away from home. Hence, the house is not a resort, not a boutique hotel, but a house, their home.

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24/08/2024

"A MEDIDA DO CONTENTAMENTO É COMO NÓS LIDAMOS PELA VIDA AFORA COM OS DESAPONTAMENTOS" BOA NOITE, FRIENDS.

14/08/2024

Espaços Aéreos Restritos e Impedidos
Israel/Jordânia/Libano/Iran

Airlines extending flight cancellations to Israel, other destinations in region
The low-cost giant Ryanair announced that
The wave of cancellations continues: The airlines Ryanair, Air Europa and the Lufthansa Group announced on Monday that the flight cancellations to Israel, which were in effect until Tuesday, will be extended.

Ryanair canceled all flights to Tel Aviv until August 26, and the Lufthansa Group, which also includes Swiss, Austrian, and Brussels Airlines, cancels all flights until August 21. Air Europa cancels its flights to Tel Aviv until this Thursday, inclusive.

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"Following security assessments, we are updating our flight schedule in the Middle East," a spokesperson for Lufthansa Group said. "As a result, flight cancellations to Tel Aviv, Tehran, Beirut, Amman and Erbil will continue until August 21, inclusive. We offer passengers whose flight date is until August 31 the option to cancel tickets at no cost or rebook for a later date."

The low-cost giant Ryanair announced that all its flights to Tel Aviv will be canceled until August 26 • Lufthansa group clarified that it will continue the comprehensive cancellation until August 21

19/07/2024

Derbent no Daguestão, frequentemente identificada com as lendárias Portas de Alexandre, a cidade se autoproclama a mais antiga da Rússia (século VIII a.C.). Desde a Antiguidade, tem a importância da área como porta do Cáucaso.

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15/05/2024

Quantas vezes você já pensou: “Seria tão bom poder estar viajando e levando a casa junto”...?
Parece impossível que uma empresa de viagem pudesse montar um projeto desse nível.
E que projeto é esse? Onde você se sentisse em casa, mas viajando.

A Sztajn2go em Morando pelo Mundo fez isso. E esse pensamento foi muito além do que a ideia de maximizar o tempo possível para estendê-lo em conforto, acolhimento e diferentes experimentos, e ao mesmo tempo, minimizar o que às vezes atrapalha os planos: aeroportos, voos, cancelamentos, correria e conflitos no cronograma de sua viagem.

Nós encontramos a nossa tribo e compartilhamos interesses. Explorar e viver calma e confortavelmente o destino escolhido como se fizéssemos parte do lugar e compartilhar um projeto totalmente novo em turismo, onde valores e interesses se encontram.

Para nossa próxima casa em Morando pelo Mundo em 2025 temos a versão Sicília e Malta e, estamos aqui convidando você para nos acompanhar em uma proposta de descobrir como uma viagem à Sicília pode recolher tanta coisa diferente no mesmo lugar, ou melhor, na maior ilha do Mediterrâneo.

Aventurar-se e estar em movimento todos os dias, mas retornando à nossa Vila - Morada todos os dias. É claro que temos também tempo para viver a nossa vila, a boa comida, bons vinhos e boa companhia.

Eu realmente gostaria que você viesse junto! Aqui estão os detalhes.

Chegada na Sicília, na nossa Vila Privativa, aos 20 de abril de 2025 – serão 13 noites na nossa Vila. E, ainda 3 noites / 4 dias em Palermo em hotelaria.

Incluíndo 17 cafés da Manhã e ainda 14 refeições em nossa Villa Privativa. As refeições servidas em nossa casa são acompanhadas de 4 garrafas de vinho em cada almoço ou jantar;
Todas as entradas incluídas na proposta do nosso roteiro; barco privativo para a exploração de Isola Bella e Mazzarò.

Inscrições abertas em fins de maio de 2024. O pagamento à vista através de transferência bancária ou pix na sua inscrição gera 5% em desconto.

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09/04/2024

Você deveria por bem viajar conosco, no projeto Morando pelo Mundo, pelo menos uma única vez.

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