Seu nome significa, em língua tupi, "preto"[6] , numa alusão à coloração do rio que banha a cidade. A região era primitivamente habitada pelos índios pataxós. O território integrava a sesmaria do Capitão-Mor Dom Rodrigo José de Menezes. Seu desbravamento iniciou-se por volta de 1770, por Maria Clementina Henriqueta e familiares, que ali se estabeleceram formando a fazenda São José. Com a chegada d
e colonos alemães e poloneses, formou-se a povoação denominada Una, entre as desembocaduras dos rios Uma e Maroim. Em 1860, criou-se a freguesia com o nome de Santo Antônio da Barra do Una. Supresso em 1923, seu território foi anexado a Canavieiras. Em 1924, restaurou-se o município com sede no povoado de Cachoeirinha. Em 1939, elevou-se a vila à cidade, alterando-se o topônimo para Una. O topônimo é um vocábulo tupi que significa “negro”. Os nativos de Una são chamados unenses. Sua população estimada em 2008 era de 25 287 habitantes. Está situada a cerca de sessenta quilômetros de Ilhéus. Localiza-se, em Una, a Ilha de Comandatuba, com hotéis de luxo e um aeroporto. A diversidade ambiental de Una permite a coexistência de várias espécies de animais, contendo, inclusive, espécies ameaçadas de extinção. Dentre esses ambientes, estão a Reserva Biológica de Una (Ecoparque de Una), constituída de mata atlântica e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Araraúna (Lençóis Belgas). Os mamíferos característicos do município são: o tatu (Dasypus sp.), o jupati (Philander opossum), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), na Ilha de Comandatuba. Na mata Atlântica estão presentes o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), estes dois últimos ameaçados de extinção, e no mangue o guaxinim (Procyon cancrivorus) e o sagui (Callithrix kuhli). Existem cerca de noventa espécies de aves, dentre elas o maçarico (Tringa sp.) e o gavião-carcará (Polyborus plancus). Na praia, o sabiá-da-praia (Mimus gilvus), única espécie endêmica da restinga, o pica-pau-de-cabeça-vermelha (Dryocopus lineatus), o pica-pau-branco (Melanerpes albicans), o periquito-testa (Aratinga aurea), o suiriri-do-gado (Machethornis rixoxus), o sanhaço-do-coqueiro (Thraupis palmarum), na parte central da Ilha de Comandatuba e a garça-azul (Florida caerulea) e o gavião-pinhé (Milvago chimachima) no mangue. Répteis com destaque são o calango-verde (Ameiva ameiva), o calango catenda (Tropidurus torquatus), a jibóia (Boa constrictor) e quatro espécies de tartaruga-marinha ameaçadas de extinção: tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), verde (Chelonia mydas), cabeçuda (Caretta caretta) e olivácea (Lepidochelys olivacea). A fauna marinha é rica em peixes, entre os quais o robalo (Centropomus ssp.), a tainha (Mugil ssp.) e a pescada (Cynoscion sp.) - no canal e próximo da praia; o cação-martelo (Sphyrna sp.), o dourado (Coryphaena hippurus), o marlin-azul (Makaira nigricans), o sailfish (Istiophorus platypterus) e o atum (Thunus sp.) - na região oceânica. Os invertebrados mais importantes são caranguejos como o guaiamum (Cardissoma guanhumi), encontrado em terreno seco, o uçá (Ucides cordatus), o aratu (Goniopsis cruentata), o siri-do-mangue (Callinectes sp.) e os chama-maré (Uca ssp.), no mangue; o grauçá (Ocypode quadrata) e o siri-da-areia (Arenaeus cribarius), na praia.[7]
PRAIAS
Ilha de Comandatuba
Praia de Comandatuba
Praia de Itapororoca ou Pedras
Praia da Independência ou Ilha Morena
Praia de Lençóis
Ilha do Desejo