18/11/2024
Enfim o sol deu seu show…
Depois de alguns dias escondido atrás das nuvens, nosso pôr do sol cinza deu lugar ao laranja vívido do jeito que a gente gosta!
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Hoje é um polos gastronômico de Vitória-ES.
Rua Felicidade Corrêa De Sousa
Vitória, ES
29032240
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A Ilha das Caieiras localiza-se geograficamente ao norte e a oeste com a Baía Noroeste de Vitória, ao sul e a leste com os bairros de Santo André e São Pedro. Faz parte do complexo demográfico da “Grande São Pedro”, que compreende 10 bairros. Historicamente, a Ilha das Caieiras foi a primeira área dessa região a ser ocupada, já aparece nas Plantas da Província do Espírito Santo desde 1878 e no mapa do município de Vitória desde 1938. A ocupação da Ilha das Caieiras, que teve início na década de 20, do século passado, tem suas raízes na implantação da fábrica de cal Boa Esperança e no transporte do café produzido nas fazendas de Santa Leopoldina que, utilizando os rios Santa Maria e Bubu, desembocava frente à Ilha, fazendo desta um ponto de parada antes de alcançar o Porto de Vitória. O nome Ilha das Caieiras tem suas origens em dois fatores característicos: um geográfico e outro histórico. Geograficamente, no início de sua ocupação, a área estava cercada por mangues que por ocasião das marés altas lhe conferia um aspecto insular. Historicamente, a expressão “caieiras” significa fábrica de cal ou forno onde se calcina a pedra calcária para se fazer a cal. O palavra no plural sugere a disseminação de fornos dedicados a essa atividade na região,além de estar nas proximidades da Ilha da Cal. Todavia, não há notícias de jazidas de calcário em rocha na Ilha das Caieiras, que pudessem fornecer a matéria-prima para a fábrica de cal. O material nesse caso, vinha das ostras abundantes no lugar e em sua vizinhança. Produzida em grande quantidade, a cal era ensacada e levada em barcaças para a Estação Vitória-Minas, sendo exportada para várias regiões do Brasil. A ocupação desordenada do complexo demográfico da Grande São Pedro, afetou diretamente a Ilha das Caieiras, provocando uma grande deteriorização nos aspectos naturais da área, principalmente a degradação do mangue, reduzindo-se a fonte de alimentos dos organismos naturais e consequentemente a qualidade de vida da população. O bairro possui uma parte baixa próxima ao mangue, que corresponde a maior área ocupada e uma parte alta chamada de Morro da Ilha que teve uma ocupação mais recente após a retirada de terra para a urbanização dos bairros da Grande São Pedro, e hoje caracteriza por um loteamento. Os moradores que residem na parte baixa são os pioneiros e filhos dos primeiros habitantes. Já na parte alta residem os novos ocupantes, que vieram de São Pedro, outros bairros de Vitória e Municípios vizinhos em busca de uma casa própria. A maioria das casas é própria, de alvenaria, muitas ainda por acabar. O abastecimento de água atinge a maior parte das casas, seja de forma oficial ou clandestina, porém o sistema é insuficiente, uma vez que no verão há um déficit no abastecimento. Para atenuar este problema várias casas utilizam como reservatório de água, tonéis de latão, normalmente sem tampa e em condições precárias. Quanto as relações de trabalho dos chefes de família, as principais ocupações profissionais são de pesca, de serviços gerais, de serviço militar, de empregada doméstica, construção civil e comércio. A renda média familiar mensal é de 1 a 2 salários mínimos.
Fonte: Diagonal Urbana, Projeto Terra,SEDEC / DIT / GEO