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A pergunta a Ben Gurion - Jayme Fucs BarConta-se que, numa visita que Ben Gurion fez aos EUA, quando se reuniu com o pre...
26/07/2024

A pergunta a Ben Gurion - Jayme Fucs Bar

Conta-se que, numa visita que Ben Gurion fez aos EUA, quando se
reuniu com o presidente estadunidense e sua comitiva, um dos secretários norte-americanos fez a Ben Gurion uma pergunta provocativa.

“Diga-me, a quem o senhor representa realmente?

Será que é possível que você fale em nome de um povo que está na diáspora há mais de 2 mil anos e que alega ter a mesma cultura e tradição de antes?”

Ben Gurion sorriu, com o seu jeito especial de ser, e respondeu:
“Veja bem, senhor secretário. Há 300 anos partiu da Inglaterra o navio Mayflower, que transportava os primeiros colonos que se instalaram no que hoje são os Estados Unidos da América. Peço-lhe que saia para a rua e pergunte a dez crianças americanas o seguinte:
Qual era o nome do capitão do barco? Quanto tempo durou a travessia?
O que os tripulantes comeram durante a viagem?
E como se comportou o mar durante o percurso?

Provavelmente não irá receber resposta nenhuma e te garanto
que nem os senhores sabem a resposta!

Veja agora, há mais de 3 mil anos que os judeus saíram do Egito.
Peço-lhe para encontrar dez crianças judias de diferentes países. E pergunte-lhes como se chamava o capitão que conduziu sua saída, quanto tempo durou a travessia, o que comeram durante o percurso e como se comportou o mar.

Quando ouvir de todas as crianças as mesmas respostas, vai se surpreender e lembrar e reavaliar a pergunta que acaba de me fazer”.

O judaísmo valoriza o passado, para garantir o presente e preservar
o futuro.

Shir Hashirim — o amor, a paixão e a sensualidade no Judaísmo  Jayme Fucs Bar Se o Livro Cântico dos Cânticos [Shir Hash...
29/06/2024

Shir Hashirim — o amor, a paixão e a sensualidade no Judaísmo Jayme Fucs Bar

Se o Livro Cântico dos Cânticos [Shir Hashirim] fosse escrito hoje,
talvez sofresse uma grande censura por certos grupos religiosos, talvez fosse condenado e, quem sabe, sua leitura boicotada. Esse livro bíblico é parte integral da Torá e contém uma série de canções de amor expressas de forma livre.

No tempo antigo, parece que não tinham medo de falar desses assuntos, ao contrário de hoje, em que certos grupos religiosos não podem se manifestar livremente em suas yeshivot sobre esses temas. A tendência de determinadas correntes do mundo religioso é se afastar dessa linguagem.

A sabedoria da Torá expressa essa temática sem barreiras, de forma
poética em idioma bíblico. E talvez esse seja o caminho que possa nos ajudar a entender o significado da divindade e da nossa própria existência.

A tradição judaica considera que o livro é uma obra escrita pelo
Rei Salomão. Entretanto, muitos historiadores atribuem o Cântico dos Cânticos ao Rei Ezequias, que viveu aproximadamente duzentos anos depois de Salomão. Outros pesquisadores entendem que esses poemas já deveriam estar escritos desde o período do Rei Salomão, porém somente foi organizado em manuscrito no período do Rei Ezequias.

Independentemente de quem realmente escreveu, o mais importante é entender que a Torá não é uma obra puramente teológica, e sim uma saga humana. Talvez seja esse o motivo de os escritos integrarem a Torá.

O mundo judaico sempre teve o seu próprio dinamismo. Muito do
que foi o judaísmo no período bíblico mudou e se transformou após a destruição do Segundo Templo. Também o Livro Cântico dos Cânticos passou a ser questionado por certos rabinos, e isso gerou um intenso debate sobre o seu lugar na Torá. Muitos viam esses textos como algo impuro, nada apropriado a uma escritura considerada sagrada.

As opiniões sobre esse tema começaram a divergir nesse período. O sábio Rabi Akiva se pronunciou de forma clara e categórica: “O Cântico dos Cânticos foi dado ao Povo de Israel e todas as escrituras são sagradas.
E pronto! O Cântico dos Cânticos é sagrado” (Mishná, Tratado Yadim III).

A partir de Rabi Akiva, o mundo religioso adotou uma nova visão
do conteúdo do Cântico dos Cânticos. Esses escritos da Torá não foram mais interpretados como uma relação entre homem e mulher, e sim entre Israel e seu Deus. Foi assim que esses grupos conseguiram aceitar e conviver com esses textos.

O Cântico dos Cânticos é uma pedra preciosa da poesia bíblica que
nos ajuda a entender e, até imaginar, o que era o conceito de amor e as relações entre homem e mulher nos tempos bíblicos. Além disso, esses escritos nos apresentam um cenário ímpar da geografia de Israel, sua fauna e sua flora, a beleza e a magia de suas paisagens.

Não deixa de ser curioso que algumas comunidades judaicas cabalistas em Israel têm o costume de ler esse pergaminho todas as sextas-feiras, antes da entrada do shabat, pois, segundo os sábios da cabala, o shabat em geral é um momento de proximidade entre Israel e o Único, e também
um momento especial para homem e mulher estarem juntos.

Portanto, essa joia literária bíblica foi e sempre será interpretada, pesquisada e lida de formas diferentes por várias gerações, de acordo com a perspectiva de quem a lê, seja pelo olhar do amor pessoal ou até coletivo.

O Cântico dos Cânticos nos convida a abrir uma porta para dentro
de nós mesmos e assim iluminar nosso próprio interior e nossa própria alma com fragrâncias de amor, paixão e sensualidade.

Alguns fragmentos do Cântico dos Cânticos (Shir Hashirim)

“Anseios de amor”
Ela
Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
Leva-me contigo! Corramos!
O rei introduziu-me em seus aposentos.
Coro
Queremos contigo exultar de gozo e alegria,
celebrando tuas carícias, superiores ao vinho.
Com razão as jovens de ti se enamoram.

“Canção da amada”
Ela
Sou morena, porém graciosa,
ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Cedar,
como os pavilhões de Salomão.
Não me olheis com desdém, por eu ser morena!
Foi o sol que me bronzeou:
os filhos de minha mãe, aborrecidos comigo,
puseram-me a guardar as vinhas;
a minha própria vinha não pude guardar.

“Ambição do amor”
Ela
Indica-me, amor de minha alma: onde pastoreias?
Onde fazes repousar teu rebanho ao meio-dia?
Para eu não parecer uma mulher perdida,
seguindo os rebanhos de teus companheiros.
Coro
Se não o sabes, ó mais bela das mulheres,
segue os rastos das ovelhas
e leva teus cabritos a pastar
perto do acampamento dos pastores!
Ele
Às parelhas das carruagens do Faraó
eu te comparo, minha amada.
Graciosas são tuas faces entre os brincos,
e teu pescoço entre colares.
Faremos para ti brincos de ouro
com filigranas de prata.
“Exaltação do amor”
Ela
Enquanto o rei está em seu divã,
meu nardo exala seu perfume.
O meu amado é para mim
como bolsa de mirra sobre meus seios;
o meu amado é para mim
como um cacho florido de alfena dos vinhedos de Engadi.
Ele
Como és formosa, minha amada!
Como és formosa, com teus olhos de pomba!
Ela
E tu, meu amado, como és belo,
como és encantador!
O verde gramado nos sirva de leito!
Cedros serão as vigas de nossa casa —
e ciprestes, as paredes.

SHABAT SHALOM!

O diamante do Maggid de Dubno - Jayme Fucs Bar Jacob ben Wolf Kranz foi um judeu que viveu no século XVIII e que era mai...
01/06/2024

O diamante do Maggid de Dubno - Jayme Fucs Bar

Jacob ben Wolf Kranz foi um judeu que viveu no século XVIII e
que era mais conhecido como o Maggid de Dubno. Kranz foi um dos mais famosos comentaristas dos textos sagrados de sua época, além de ser um pregador incomparável. Ele ilustrava suas pregações com parábolas da vida cotidiana.

Com essas parábolas, o Maggid de Dubno conseguia explicar as passagens mais difíceis do Tanakh, esclarecendo muitas perguntas desconcertantes sobre as leis judaicas. Ele também foi um eminente rabino e um grande erudito. Em muitas ocasiões, foi consultado por grandes autoridades religiosas do mundo judaico.

As palavras portuguesas “magia”, “mágica” e “mago”, como também palavras semelhantes em outros idiomas, podem ter origem no hebraico, na palavra maggid. Esse termo descreve dois conceitos distintos.

O mais comum é o de um pregador judeu, especializado nas narrativas da Torá e na história judaica. Nos dias de hoje, utilizamos o termo “darshan” para designar esses pregadores.

O outro significado de “maggid” aparece no contexto do misticismo judaico descrevendo uma entidade celestial, mais comumente um anjo, que se manifesta como uma voz que entrega segredos místicos a um cabalista, ou, por vezes, um ser que se manifesta pela boca dos escolhidos. Como bom exemplo, temos um dos famosos livros escritos pelo rabino cabalista Yosef Karo, de nome Maggid Mesharim. No livro, Yosef Karo declara que as páginas foram escritas pela boca de uma entidade celestial, que, por curiosidade, era uma mulher.

O Maggid Mesharim é uma espécie de diário estranho e muito místico, em que Karo registrou, durante muitos anos, as visitas noturnas de uma entidade celestial, seu “maggid”, que o estimulava a realizar atos de justiça, além de exortá-lo a estudar a cabala, a dizer suas orações com a máxima devoção, a não beber vinho demasiadamente e a não comer carne.

Mais do que isso: o maggid de Karo o ordenava a ser modesto ao extremo e a ser gentil e sempre paciente com as pessoas. Estranho ou não, é importante compreender a existência, dentro do judaísmo, do conceito do “maggid” místico celestial!

Ninguém foi tão famoso como o Maggid de Dubno com as parábolas! Toda vez que alguém fazia uma pergunta ou pedia um conselho, o Maggid respondia contando uma história, que nada mais era do que uma forte ajuda espiritual.

O conceito de explicar situações humanas por meio de parábolas
é uma prática judaica muito antiga, já utilizada no período do Segundo Templo. Para ajudar a entender essa riqueza, apresento uma das parábolas do Maggid de Dubno.

Um dia, um estudante que estava andando com o Maggid confessou, de forma muito dolorosa: “Eu não tenho jeito! Não vou ser nada na vida! Me sinto uma pessoa cheia de defeitos e incapaz de fazer alguma coisa boa em minha vida! Diga-me: o que posso fazer para me tornar uma pessoa melhor?”.

O Maggid de Dubno respondeu: “Vou te contar uma história”.
Ele começou: era uma vez um rei que tinha um dos mais belos
diamantes do mundo. Ele estava muito orgulhoso daquela pedra, que achava ser perfeita em todos os detalhes, e não hesitou em mostrá-la a todos os dignitários que passavam por seu palácio.

Um dia, o rei notou que sua pedra não era perfeita. Havia uma
pequena rachadura no diamante. Embora a rachadura fosse muito fina, aquilo estragava completamente o magnífico conjunto de brilho e luz que a pedra poderia emitir: “Que desastre!”, pensou o rei. “Espero que haja alguma maneira de reparar o defeito!”

Instantaneamente, o rei chamou os melhores joalheiros de seu reino e lhes perguntou: “O que vocês podem fazer para que esse diamante recupere sua perfeição original?”.

Os lapidadores não conseguiram dar nenhuma solução para esse
grande problema. De repente, no meio do silêncio geral, um jovem levantou a voz. Seu nome era Eliahu, e ele acabara de terminar seu aprendizado de lapidador do reino.

“Majestade”, disse Eliahu, “já que não é possível restaurar o brilhante, como todos os mestres e grandes lapidadores aqui presentes admitem, eu gostaria de criar uma nova joia se aproveitando da imperfeição do diamante”.

O rei, ainda cheio de dúvidas, mas sem ter outra saída, deu seu consentimento a Eliahu, que havia deixado de ser aprendiz há pouco tempo e era muito inexperiente.

Eliahu trabalhou duro, em segredo, por várias semanas. Quando ele
terminou sua tarefa, foi ao palácio mostrar o resultado ao rei. O monarca estava morrendo de ansiedade para ver como seu diamante estaria! Para falar a verdade, não tinha grandes esperanças. Ele supôs que Eliahu teria dividido o brilhante em dois, para transformá-lo em duas pedras menores.

“É uma pena”, pensou o rei, ciente de que dois pequenos brilhantes
não valem nada comparado a um grande. No entanto, o que mais poderia esperar?

Quando Eliahu removeu o diamante do tecido que o escondia, o
rei sorriu com satisfação. O jovem não havia dividido o diamante em dois. Não! Ele teve uma ideia muito mais criativa. Em vez de considerar a rachadura como uma imperfeição, ele a usou para embelezar o diamante!

Naquela fenda, Eliahu imaginou o caule de uma rosa, por isso, havia esculpido o resto da flor no brilhante: as raízes por baixo, as folhas dos lados e as pétalas por cima. Dessa forma, ele transformou o diamante imperfeito em uma das mais maravilhosas joias de todos os tempos. O rei, que sempre valorizou seu diamante, apreciou a pedra muito mais a partir daquele dia.

Terminada a história, o Maggid de Dubno virou-se para o aluno:
“Assim como aquele diamante, todos nós temos defeitos, mas cabe a cada um de nós ter a sabedoria para saber lapidar as nossas imperfeições e transformá-las em algo útil, bom e valioso em nossas vidas”.

E depois de dizer essas palavras, o Maggid calou e continuou andando em silêncio ao lado do aluno!

A Maldição de Simon Pires Solis – Jayme Fucs BarPassei uma linda manhã na casa de um amigo, o Avraham Milgran, conhecido...
28/04/2024

A Maldição de Simon Pires Solis – Jayme Fucs Bar

Passei uma linda manhã na casa de um amigo, o Avraham Milgran, conhecido como Tito, historiador e pesquisador. Fora as boas conversas, sempre muito ricas, neste dia ganhei de presente dele três livros, entre eles Judeus no Brasil: História e Historiografia - ensaios em homenagem a Nachman Falbel.

Assim que cheguei em casa, comecei a ler e logo me deparei, já nas primeiras páginas, com um relato incrível que desconhecia sobre o cristão novo Simon Pires Solis. Minha curiosidade me levou a pesquisar e publicar esse fato. Com certeza daria um bom roteiro cinematográfico ou uma apresentação teatral.

Esse episódio aconteceu na noite de 15 de janeiro de 1630, na Igreja de Santa Engrácia em Lisboa. A igreja ficava perto do Convento de Santa Clara, local em que o comerciante e cristão novo Simon Solis se encontrava quase todas as noites, de forma secreta, com sua amada.

A freira Violante tinha sido encarcerada no convento pelo seu pai, que não aceitava o amor entre a filha e um cristão novo. Mesmo com a proibição e o enclausuramento, os jovens mantiveram seus encontros, com o sonho de um dia fugirem e viverem juntos para sempre. Mas algo terrível aconteceu e mudou o rumo desta história.

Numa determinada manhã, foi descoberto que valiosas relíquias da igreja de Santa Engrácia foram roubadas e profanadas. A situação mobilizou de imediato toda as forças policiais de Lisboa. Era pedido, a todo o custo, que se descobrisse o autor do crime.

O cristão novo Simon Pires Solis foi delatado, pois tinha sido visto na noite anterior nas proximidades da Paróquia de Santa Engrácia. Foi imediatamente preso. Simon tentou se defender, contando que esteve nessa noite nos braços de sua amada, a freira Violante, no Monastério de Santa Clara.

Mesmo com uma prova clara de sua inocência, ele não conseguiu convencer a polícia. A freira foi persuadida e ameaçada a confessar que o seu amado Simon Solis, o cristão novo, era o verdadeiro culpado.

Simon Solis nunca confessou o crime do qual foi acusado, mesmo durante as torturas horríveis que sofreu. Nunca aceitou a sua sentença, mas de nada adiantou. No dia 3 de fevereiro de 1631, Simon foi conduzido em uma grandiosa procissão até o Campo de Santa Clara, o levaram para dentro da igreja - local onde aconteceu o crime - e lhe deceparam as mãos. Logo depois, foi queimado vivo na fogueira.

Entre os cristãos novos se acreditava que Simon Solis, em seu último suplício, havia lançado uma maldição. Algo típico naquela época e usado na cabala da magia. Dizem que assim ele gritou: “Tão certo é eu estar inocente, que as obras de Santa Engrácia nunca mais terminarão”.

Maldição? Superstição? Lenda? Cabala da Magia? Faça você sua escolha!

De Fato!

Desde que tudo isso aconteceu, no século XVII, as obras de Santa Engrácia não terminavam. Demorou quase 300 anos para que a igreja ficasse pronta. O curioso era que, sempre que se retomava a obra, algo acontecia. Certa vez a cúpula ruiu, outra tiveram dificuldades técnicas e logo em seguida veio o terremoto de 1755.
Tentaram retomar a sua reconstrução, mas tiveram mais uma onda de acontecimentos estranhos e, novamente, a obra foi paralisada.

Dizem que a maldição acabou com a conclamação do fim da Inquisição pelo Marques de Pombal, em 31 de março de 1821. A obra da Igreja foi finalmente concluída no século XX.

25/04/2024
Diário de Guerra 47 - Pessach 2024 A luta por nossa Liberdade - Jayme Fucs Bar.Esse ano vai ser um ano muito difícil par...
22/04/2024

Diário de Guerra 47 - Pessach 2024 A luta por nossa Liberdade - Jayme Fucs Bar.

Esse ano vai ser um ano muito difícil para mim. Estar sentado à mesa de Pessach do Kibutz Nachshon e pensar em toda nossa atual situação. Acredito que também em qualquer casa do mundo judaico. Este será um Seder de Pessach que devemos comemorar de forma diferente, onde o Manishtaná a Laila Hazé (Porque esta noite é diferente de todas as outra) tomará grandes proporções, que envolvem a nossa atual e difícil realidade.

Esse é um Seder de Pessach onde não somente está em jogo a nossa liberdade como um país soberano, mas também nossos pensamentos devem estar voltados para as centenas de reféns, entre elas idosos e crianças, que estão há 6 meses aprisionados nos cárceres dos monstros do Hamas, o Estado Islâmico.

Na mesa de Pessach devemos pensar nesses inocentes civis, que foram arrancados de suas casas e restritos de forma absoluta da sua liberdade!

Nesse Pessach devemos pensar em todos aqueles que no dia 7.10.24 foram assassinados a sangue frio, famílias inteiras queimadas vivas e mulheres e meninas que foram estupradas brutalmente aos gritos de Al Hakaba (Deus é grande).

Nesse Seder de Pessach devemos pensar na hipocrisia e na vergonha que são as instituições mundiais como a Cruz Vermelha, a ONU, lideranças políticas como o governo brasileiro e as organizações sociais que, de um lado, exigem a importante e necessária ajuda humanitária à população de Gaza, mas de outro excluem o direito dos reféns israelenses de terem comida e medicamentos básicos necessários.

Nesse Seder nós brasileiros, judeus e não judeus, devemos pensar na vergonha que é a política externa do Brasil com seus faraós Celso Amorim e Lula da Silva, que apoiam organizações e países terroristas e aprovam seus atos, em nome de um humanismo cínico, deturpado, medíocre que envergonham todos nós brasileiros e transformam a política externa brasileira em um lixo da humanidade.

Nossos líderes políticos no Brasil e no mundo esquecem que a liberdade é um direito universal, reservado a todos seres humanos, incluindo os palestinos, mas TAMBÉM aos judeus e judias reféns no cárcere escuro debaixo da terra, em Gaza.

Todos nós judeus e não judeus necessitamos dessa “difícil liberdade”. Muitos de nós não temos a consciência de que essa festividade, que o povo judeu comemora - o Pessach / Chag Herut – é comemorado há mais de 3.300 anos!

A cada geração procuramos passar aos nossos filhos, filhas, netos e netas, essa magnífica história de Pessach, que em hebraico significa passar. Passar da escravidão à plenitude da liberdade, onde devemos procurar dentro de cada um de nós o Egito que ainda nos faz prisioneiro de nossos atos, de nossas emoções.

Pessach é sem dúvida a primeira revolução social registrada na humanidade, onde escravos se revoltaram contra seus opressores. Pessach se tornará o símbolo das lutas sociais e políticas de todos os tempos, se incorporará nos gritos de liberdade dos oprimidos que sentiram a aflição da fome, da miséria e da opressão. Não é por acaso que a Hagadá de Pessach começa com estas palavras: “Este é o pão da aflição que nossos ancestrais comeram no Egito. Deixe que todos os famintos venham e comam”.

Comemos a cada ano o “pão da aflição”, para lembramos não somente que fomos escravos no Egito, mas também para lembrarmos que ainda existem nesse momento milhões de seres humanos oprimidos, entre eles centenas de reféns israelenses que foram tirados de sua liberdade pelo fato de ser judeu ou judia e estão subjugados a tirania e a opressão sem nenhum direito, onde nem mesmo sabemos quantos ainda estão vivos ou mortos.

Depois da libertação como escravos no Egito, até a volta do povo judeu à Terra de Israel, a nossa “difícil liberdade” foi posta à prova em diversas situações durante a história judaica: fomos invadidos, dominados, exilados e escravizados por novos opressores e tiranos, vindos da Babilônia, da Pérsia, da Grécia e de Roma.

Fomos espalhados pelo mundo, passamos por perseguições religiosas, humilhações, inquisições, pogroms e o Holocausto – a maior opressão e extermínio humano da história! As palavras liberdade, democracia e humanismo ganham um novo sentido depois do Holocausto, mas parece que muitos nesse mundo esqueceram o que foi realmente o Holocausto. Usam esse termo de forma banal, cínica, carregada de total ignorância, como foi o caso do vergonhoso discurso do presidente Lula da Silva.

Como explicar essa nova forma de antissemitismo, camuflada de antissionismo?

Como justificar o massacre da população judaica pelos fanáticos fundamentalistas islâmicos em 7.10.24 como resistência palestina?

Como fazer as pessoas entenderem que nos seus gritos de Palestina do Rio ao mar eles estão exigindo o extermínio de sete milhões de judeus e judias, que vivem em Israel?

Nesse Pessach estamos todos vivendo uma nova prova de resistência à nossa existência!

Rabi Yehudah Leow, o Maharal de Praga, perguntava-se como o povo judeu poderia celebrar sua libertação do Egito durante os tempos. Como entender que hoje, na nossa atualidade, estamos mergulhados nas trevas do antissemitismo e da opressão?

Eu acredito em milagres! Sim ele existe e ele é feito por Homens e Mulheres!

A Criação do Estado de Israel, depois de 2000 anos no exílio, é um milagre realizado por Homens e Mulheres! Novos Moisés e Miriams nos libertaram de um novo Egito, abrindo mares vermelhos de sangue, luta e sofrimento de uma longa trajetória de exílios. Atravessamos desertos de promessas falsas, que nunca aconteceram em uma Europa, que prometeu a garantia de igualdade, liberdade e fraternidade para todos. Nos iludimos quando fomos dançar em volta de bezerros de ouro criados pelo Stalinismo.

Nesse Pessach faremos a mesma pergunta feita há 3.300 anos atrás: “Por que esta noite é diferente de todas as outras?” E a resposta: “Porque esta noite fomos libertados! E jamais vamos abrir mão de nossa liberdade e dos nossos direitos”.

Mas é justamente nessa noite de Pessach – Chag Herut – que jamais devemos esquecer dos nossos Reféns.

Será na noite de Pessach que será colocado junto da cadeira de Eliau Hanavi uma nova cadeira, que irá representar cada um dos reféns que tiveram os seus direitos e sua liberdade arrancados!

Neste Pessach a nossa liberdade estará sempre condicionada a liberdade dos nossos reféns. Se os nossos os reféns não forem livres, nós jamais seremos realmente livres.

Chag Sameach!

Pessach  - A Carta de Manachem para Elokim - Jayme Fucs BarAproveitando a Noite de Pessach , quero relatar o que  me con...
22/04/2024

Pessach - A Carta de Manachem para Elokim - Jayme Fucs Bar

Aproveitando a Noite de Pessach , quero relatar o que me contou, Avi um vendedor de sucos de frutas na entrada da cidade antiga de Tzfat.

Avi ( Infelizmente falecido no ano passado ) é uma pessoa muito conhecida na cidade, não tem ninguém que possa entrar em Tzfat, sem passar pela barraca de suco do Avi , que se orgulha sempre em dizer que foi o motorista pessoal do general Ariel Sharon na guerra de Yom Kipur.

Avi vem de uma família de varia gerações em Tzfat e sempre que chegava com turistas a primeira coisa que faz é me dá um abraço e me convidar para tomar o seu especial suco de romã, às vezes quando tenho um intervalo sempre vou ao encontro do Avi para uma boa conversa.

Em um desses encontros me recordo que era pessach é Avi fez uma pergunta que ele mesmo respondeu : “Porque a Hagadá de Pessach começa com estas palavras? Este é o pão da aflição que nossos ancestrais comeram no Egito. Deixe que todos os famintos venham e comam“.

Com essa frase Avi tentou se aprofundar em sua mensagem e me disse: " A forma mais significativa de comemorar o Pessach é você saber ajudar alquem que necessita”

E para entender melhor sua mensagem, ele me contou uma linda e humorada anedota, bem típico da cultura local de Tzfat, que aconteceu em Pessach a muitos anos atrás, onde moravam um casal de velhos muito pobres, e era véspera de Pessach, e eles não tinham dinheiro para comprar as coisas básicas para o seder, Menachem teve uma ideia de como resolver esse problema.

E disse a sua mulher Rebeca:
" Sabe o que vou fazer para resolver o nosso problema vou escrever uma carta a Elokim" E assim fez!

" Querido e adorado Elokim, O Todo Poderoso o Único venho por meio desta carta, te pedir sua ajuda para que possamos realizar o nosso seder de Pessach na qual necessitamos que você possa nos ajudar a consequir 500 shekalim para comprar as coisas básicas de nosso Pessach. Elokim! Espero que com tantos pedidos, você tenha tempo de ler nossa carta e se possível nos ajudar. Saudações! Menachem “

Menachem feliz da vida, pegou a carta botou no envelope e colocou na caixa do correio. O carteiro na hora de entregar a carta viu que não tinha nem selo e nem endereço e achou graça que o destinatário estava escrito “Elokim.”

O funcionário sem saber o que fazer com carta levou para o chefe do correio de Tzfat, que abriu e leu e sorriu e teve uma boa ideia reuniu todos os 3 funcionários e pediu para que cada um pudessem realizar uma doação para ajudar o Pessach de Menachem, e assim fizeram consequiram ajuntar 470 Shekalim, colocaram num envelope e o enviaram para o endereço de Menachem.

Ao ver carta Menachem gritou para mulher “ Venha ver Rebeca! Elokim respondeu o nosso pedido”, mas quando abriu a carta viu que tinha 470 Shekalim e não 500 Shekalim. Menachem olhou para Rebeca e disse: “ Hum… Com certeza os 30 shekalim que está faltando, Elokim teve que pagar o imposto sobre o serviço ao governo”

Dei um grande sorriso com a boa anedota do Avi que me disse:
"Talvez Menachem jamais vai saber que ajuda que recebeu não veio de Elokim, mais o ato de ajudar alguem que necessita em Pessach é um ato divino e sagrado" ! Chag Pessach Sameach!

Diário de Guerra 46 – Bem-vindos ao Irã!   – Jayme Fucs BarSempre me pergunto de onde vem esse ódio do Irã a Israel. Um ...
17/04/2024

Diário de Guerra 46 – Bem-vindos ao Irã! – Jayme Fucs Bar

Sempre me pergunto de onde vem esse ódio do Irã a Israel. Um país que nem sequer tem fronteira com o nosso país, não há disputas territoriais e mesmo assim é o mais hostil de todos, a nível de ameaçar Israel em sua própria existência física.

Com certeza, existem explicações para isso e as raízes são muitíssimo profundas. Podemos determinar que a corrente xiita, dominante no Irã, sempre foi mais intolerante com os judeus do que a corrente sunita. Pode-se afirmar que, até o século XX, as relações entre judeus e sunitas foram muito melhores. Neste período os sunitas evitaram impor o islã aos judeus e aos cristãos, com exceção da dinastia Muwahedoon, no Marrocos do século XII.

De fato, desde que o Irã se tornou um país xiita, no início do século XVI, a comunidade judaica foi severamente perseguida e muitos membros foram forçados a se converter ao islã. Sofreram verdadeiros pogroms. Temos um curioso testemunho, de um grupo de judeus de Mashhad que, mesmo convertidos a força ao Islamismo mantiveram o seu Judaísmo em segredo durante mais de um século.

Outra curiosidade que fortalece essa hostilidade do Irã aos judeus seria esse conceito extremo de pureza e impureza, dentro da doutrina islâmica xiita. São conceitos que, segundo sua crença, todos aqueles que não defendem a religião correta são impuros, principalmente os judeus que rejeitaram os ensinamentos do profeta Muhammad.

Interessante que, na história judaica antiga, a Pérsia tem um lugar muito positivo na memória do povo judeu. Foi o período do grande rei persa Ciro, que incentivou os judeus a regressarem do exílio para a Terra de Sion, depois de terem sido cativos na Pérsia.

O islamismo xiita sempre teve uma posição de inferioridade frente a grande maioria sunita. Eles sempre se viram como um grupo inferior, mas a trajetória do Irã nos últimos 50 anos tem sido outra. Ganharam autoconfiança e se tornaram uma potência militar, desafiando o mundo islâmico sunita, criando tentáculos profundos em países e organizações políticas no mundo inteiro.

O mais interessante, que talvez seja um fenômeno sociológico ainda a ser estudado dentro do mundo acadêmico, são os grupos e organizações políticas que no passado eram definidos como revolucionários marxistas leninistas. Eles criaram pactos estratégicos de apoio incondicional à república islâmica xiita do Irã.

A grande pergunta é como isso foi possível? Revolucionários marxistas mantendo pacto com fundamentalismo islâmico?

A resposta que eu pessoalmente tenho é que muitos desses grupos, que no passado se definiram como marxistas, perderam sua finalidade como movimento revolucionário. Os laços que existiam com regimes socialistas fracassaram e deixaram de existir, como com a ex-União Soviética, com a China, com Cuba, Albânia, Nicarágua e a antiga Iugoslávia etc. Esses grupos, para sobreviverem, precisam de um inimigo externo para fortalecer o seu sentido interno da perda de sua identidade ideológica, a fim de preservar o fervor revolucionário que tende a desaparecer com o passar do tempo. Israel, os judeus e o sionismo servem bem a todos estes propósitos. O Irã é o elo que garante a sobrevivência da existência desses grupos.

A prova disso é ver um fenômeno surpreendente, jamais visto na história dos movimentos sociais, que é a presença de bandeiras vermelhas ao lado de bandeiras do fundamentalismo islâmico, nas manifestações de rua. Acredito que Karl Marx deva estar dando cambalhotas no seu túmulo.

Na verdade, o antissionismo, e sobretudo a guerra em Gaza, vem proporcionando muitos frutos e ganhos políticos ao Irã. E, sem dúvida, é o que mantém vivo e coeso esse regime e seus grupos satélites, entre eles os grupos e organizações marxistas.

Num país como Irã, controlado através da força e da violência, com uma teocracia repressiva e ditatorial, que se sente constantemente ameaçada de sua sobrevivência, é uma necessidade vital a hostilidade sem trégua contra Israel. Esse sim é o único meio que se pode unir a população e manter o regime fundamentalista islâmico no poder.

Muitos não sabem, mas o sionismo não é somente acusado de ter tomado as terras dos palestinos. Na verdade, o mundo árabe, tanto xiita como sunita, pouco ligam para o problema palestino. A verdadeira ameaça de Israel ao mundo islâmico não é a questão palestina e sim o que o país representa como modelo da cultura ocidental, liberal e democrática no coração do Oriente Médio.

Israel, nos seus 76 anos de existência, criou no coração do Oriente Médio uma estrutura de sociedade aberta e democrática, que ameaça a estabilidade desses regimes teocráticos ditatoriais, dentro do mundo islâmico, entre eles o Irã.

Israel é visto pelo regime xiita do Irã como a raiz da crise espiritual, moral, política e econômica que os muçulmanos sofrem na Era Moderna. Este sentimento é intensificado pela sensação de que os muçulmanos falharam em lidar com os desafios da Era Moderna, enquanto Israel e os judeus aproveitaram ao máximo e se tornaram uma pequena potência, não somente militar e econômica, mas um modelo de modernidade e desenvolvimento cultural e tecnológico.

Eu venho acompanhando com curiosidade esse estranho pacto entre grupos radicais de esquerda com o fundamentalismo islâmico. Vi uma postagem curiosa, de um grupo que se define como "revolucionários marxistas", saudando e glorificando o Irã pelo ataque a Israel. Mas curioso que, na mesma plataforma, tinha também uma campanha para liberar a maconha no Brasil.

Como podem ser tão ridículos?

Pois fiquem sabendo aqueles que defendem a liberação da maconha no Brasil e paralelamente defendem o regime do Irã: “Se você for pego fumando maconha no Irã vai ser preso, condenado e executado, arrastado pelos por carro pelos pés, em praça pública. Isso sem falar dos direitos das mulheres, dos movimentos LGTBQIA+ e muito menos ser ateu. Ainda mais ser marxista leninista!

Me desculpem, mas a maconha que essa gente está fumando deve ser muito boa, pois é muita doideira mesmo. Chego até chorar de ver tanta bestialidade.

Já em Israel, nesse "terrível estado sionista”, você pode fumar maconha, mulher tem total liberdade, você poder ser gay, lé***ca e o que mais desejar. Você tem todo direito e liberdade de ser ateu, de ser marxista leninista. Em Israel ninguém vai para o paredão por isso.

Mas lá no Irã, terra dos aliados dos "marxistas revolucionários", se você for fazer campanha para liberar a maconha no mínimo será fuzilado num paredão ou garrotado e pendurado em praça pública.

Então, cuidado. É sempre importante saber o que você defende e principalmente com quem você anda para poder ser bem-vindo ao Irã!

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