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Covilhã, em ti mora o meu amor
O título deste texto é um trecho da música “Covilhã, Cidade Neve” interpretada pela maior fadista portuguesa Amália Rodrigues. Escolhemos esta frase porque demostra o nosso sentimento em relação à cidade após cinco anos morando na Covilhã. É cidade neve, cidade flor e cidade montanha.
Quando desembarcamos do trem, ou comboio como dizemos em Portugal, que faz a linha Lisboa-Covilhã, no dia 5 de dezembro de 2014, nos deparamos com uma cidade cheia de subidas e descidas abraçada por uma montanha muito verde, mas que se cobre de branco no inverno. Covilhã era realmente uma cidade montanha, a porta de entrada para uma das serras mais conhecidas do país: a Serra da Estrela.
Nossa primeira moradia foi em uma das residências da Universidade da Beira Interior, justamente uma que ficava em um dos pontos mais altos da cidade. Perdia-se um pouco o fôlego para chegar até ela, e mais um pouco para descer e subir os andares do prédio. Mas valia a pena quando toda manhã abríamos a janela e nos deparávamos com o “mar” da Covilhã. Sim! Há mar na Covilhã. Não do jeito que se espera, de água salgada, com ondas e areia. O mar da Covilhã é formado por nuvens na parte mais baixa cidade, possível de se observar pelos habitantes das partes mais altas. Mas é um dos mares mais lindos que já vimos!
Nossos primeiros dias foram marcados por muita chuva. Oito dias seguidos de chuva, para sermos exatos. Surgiram pensamentos como “o que viemos fazer aqui?” ou “não há sol nesta cidade!”. Então percebemos que o calor do outono e inverno na Covilhã não vem do sol, mas das pessoas. Por onde começar? Talvez pelos próprios funcionários da universidade. É impossível esquecer que no nosso primeiro dia na Covilhã, chegamos esfomeados depois de quatro horas de viagem de trem, já passavam das 14 horas, e mesmo após o horário de fechamento os funcionários da cantina de Santo António (uma das cantinas da UBI) fizeram a gentileza de nos servir um prato de comida. Não há melhor forma de dizer “sejam bem-vindos” do que um prato de comida quentinha. Ao longo desses cinco anos esse pessoal da cantina de Santo António fez ainda muito mais por nós. Um grande BEM-HAJA!