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Lisboa não entra só pelos olhos… Existem inúmeros sons que nos transportam automaticamente para dentro dela. Deixamos aqui o registo de alguns que fomos recolhendo.
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Um ótimo presente para embrulhar neste Natal 🎄🎁
Além de piedosa, termo que não gerava simpatia entre a historiografia liberal, D. Maria I também foi apodada de louca e, devido aos passeios que dava no Rio de Janeiro levada pela mão pelas suas aias, foi cunhada a expressão: Maria vai com as outras. O termo usa-se para pessoas influenciáveis e pouco esclarecidas e será bastante injusto para com a primeira rainha de Portugal.
O seu reinado ficou também conhecido como a Viradeira, em que procurou reverter muitas das políticas do Marquês de Pombal. Odiavam-se mutuamente. Ele procurou até que o trono passasse diretamente para o seu filho, ela exilou-o para as suas terras, mas manteve os seus honorários.
Da sua governação surgem melhorias na exportação do vinho do Porto, por exemplo, e são fundadas e criadas diversas instituições de ensino como Real Academia das Ciências de Lisboa, Aula Pública de Debuxo e Desenho, no Porto, e a Aula Régia de Desenho de Lisboa. Na Lisboa de Pina Manique é fundada ainda a Real Casa Pia de Lisboa, a Academia Real de Marinha e a Real Biblioteca Pública de Lisboa. A nível de infraestrutura de medicina foram criados Hospitais em Portugal e no Brasil.
A rainha é declarada incapaz e obrigada a passar a regência ao seu filho em 1792. Diversos episódios apócrifos demonstram a sua insanidade, como regar flores de tapetes e terá sido sujeita a verdadeiras torturas, inclusivamente sendo alimentada à força por meio de sonda. O que é facto é que entre 1786 e a resignação, viu morrer o marido (que sempre tratou por tio e era mesmo seu tio), o seu herdeiro José, outra filha e o seu leal conselheiro. Além disso, de França vinha o eco da Revolução Francesa e depois a execução da sua prima Maria Antonieta.
Historiadores atuais apontam para uma melancolia e depressão crónica que, misturadas com a extrema devoção e misticismo religioso, criaram um quadro clínico único. Hoje que tanto se debate a questão das raspadinhas, devemos a esta rainha a criação
Foi o último rei de Portugal. A sua educação fora esmerada embora sem as implicações políticas e responsabilidades de herdeiro do trono. Visitou o Egipto com o seu irmão e a mãe e preparava-se para seguir carreira na Marinha quando aconteceu o regicídio que o levou ao trono.
Durante os dois anos do seu reinado procurou reinar e não governar. O ditador João Franco foi imediatamente demitido e na política interna terá demonstrado algum interesse por questões sociais. No plano externo, favoreceu a aproximação à Grã-Bretanha. Mas a situação política em Portugal foi extremamente instável durante o seu reinado, durante o qual houve 7 governos.
A revolta de 3 de Outubro de 1910 incluiu o bombardeamento do Palácio das Necessidades, levando o rei a deslocar-se primeiro para Mafra e depois a embarcar no iate Amélia, com a mãe e a avó. Nesta fuga, o rei teria como destino o Porto mas acaba por ir para Gibraltar onde fica a saber da proclamação republicana também na cidade invicta.
Em 1913 casou com uma prima alemã, Augusta Vitória. Na cerimónia, que decorreu em Sigmaringen na Alemanha, Manuel esteve sobre um caixote com terra portuguesa.
Já em Inglaterra, onde fixa residência para o seu exílio, acaba por não ser o líder dos movimentos monárquicos que fizeram incursões sobretudo no norte de Portugal. O carismático líder Paiva Couceiro não apreciava o rei deposto e este também não tinha mais apreço pelo conhecido herói das campanhas em África.
Além disso, como não tinha herdeiros, vira-se forçado a negociar com o ramo Miguelista, que seria reabilitado e reconhecido como herdeiro da casa de Bragança e do trono perdido… Mas em 1950, passados 18 anos da morte súbita de D. Manuel, aparece uma jornalista e escritora, Maria Pia, que declara publicamente ser filha ilegítima do rei D. Carlos, fruto de uma relação denunciada nos jornais em 1907.
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O nosso segundo rei de Portugal, tornou-se herdeiro depois da morte do seu irmão Henrique, o primogénito de Afonso Henriques, tendo ainda mudado o seu nome de batismo, Martinho, para Sancho Afonso.
O seu reinado tem diversos avanços, na centralização do poder real, nas conquistas aos mouros e na afirmação do novo reino, sobretudo por meio de alianças de casamento. Mas estes avanços acabaram por sofrer diversos reveses.
Desde logo, D. Sancho liderou uma impetuosa conquista pelo Sul da Península, chegando a ameaçar Sevilha, a mais importante cidade do Al Andalus. A vingança foi pronta trazendo a reconquista moura até ao Tejo.
A assistência das ordens militares, tal como seu pai havia usado, haveria de segurar o que fosse preciso salvar, juntamente com uma política de instalação de pessoas nas zonas fronteiriças com regalias. As regalias passavam por isenção de impostos, terras e até perdões e ficavam confirmadas em cartas de foral. D. Sancho assinou quase 60, um recorde que lhe valeu o cognome de Povoador.
Já perto do final da sua vida deixou cidades e castelos a três filhas, o que ia contra os objetivos de centralização. O seu filho herdeiro, D. Afonso II, irá recusar os direitos das irmãs durante anos até chegar a um compromisso. Já uma outra filha de D. Sancho não teve direito a estas benesses, mas foi rainha da Dinamarca, D. Berengária.
#fazhojeanos #DomSanchoI #diadesaomartinho
O absolutista, ou o usurpador. O terceiro filho de D. João VI e da rainha Carlota Joaquina. Na sequência dos muito atribulados anos vividos entre a fuga para o Brasil e a independência, Miguel é tido como o filho de sua mãe, dos interesses absolutistas e tradicionalistas e ainda de Espanha, país natal de Carlota Joaquina. Por contraponto, o irmão Pedro, mais próximo do pai, encabeçou os ideais liberais e constitucionais. Estas guerras entre as facções familiares nascem antes da partida para o Brasil, ainda em Portugal.
D. João e Carlota não viviam juntos e as más línguas conspiravam dizendo que Miguel não era filho do então regente D. João. A ascensão ao trono de D. Miguel aconteceu depois de liderar as revoltas contra a carta constitucional conhecida como Vilafrancada e Abrilada que chegaram a levar o seu pai, o rei, a refugiar-se num navio inglês.
Em 1826, depois da morte do pai, o exilado D. Miguel aceita as condições impostas pelo irmão Pedro (que entretanto declarara o Brasil independente e ele próprio imperador), que deixava a coroa entregue pela regente, irmã de ambos, Isabel Maria, à sua filha (com 7 anos, futura D. Maria II) com quem Miguel havia de casar.
Miguel renega a Carta Constitucional à qual havia jurado fidelidade e convoca cortes onde é aclamado rei. Efectivamente, D. Pedro havia perdido direitos sucessórios por se declarar líder de outro reino. Mas a facção tradicionalista acaba derrotada na guerra civil e a filha de D. Pedro, já crescida, torna-se rainha.
D. Miguel é exilado destituído do estatuto de realeza, como todos os seus descendentes, que ficavam obrigados a viver fora do território português e sem direitos ao trono de Portugal. Durante o Estado Novo a lei do banimento da família miguelista é revogada. Aos seus herdeiros são entregues bens e é criada a Fundação de Bragança, que reivindica o trono de um reino que não existe. Apesar de proscritos, celebram casamentos onde os media se entre
Herdou de seu pai uma situação política internacional muito negativa.
Na guerra pela sucessão ao trono em Espanha, Portugal estava aliado à Inglaterra na tentativa de fazer rei o arquiduque austríaco, Carlos. Chega até a invadir Espanha e aclamar em Madrid (sim, as tropas portuguesas lideradas pelo Marquês de Minas invadiram Espanha) o arquiduque como Carlos III. Mas a situação não é segura e João sobe ao trono português do lado derrotado em Espanha. Além disso, a assinatura do tratado de Methuen em 1703 irá comprometer o desenvolvimento da indústria em Portugal.
Ainda que não logo, no séc. XVIII assiste-se a uma dependência cada vez maior da Inglaterra. Mas chega do Brasil uma quantidade de ouro nunca antes vista que, durante uns anos, ajuda a manter a balança comercial equilibrada.
Com esta riqueza trazida do Brasil começa o período de ouro do barroco português, efetivamente feito em ouro. Destacam-se no Porto as grandes obras de Nicolau Nasoni, em Mafra o Palácio Convento e em Lisboa a Igreja de S. Roque que resistiu ao terramoto. Lá se encontra a capela de S. João Baptista, feita em Roma, benzida pelo papa, trazida e montada em Lisboa. A mais cara do mundo. Deste período a única obra pública que hoje poderia ser nomeada assim é o aqueduto das águas livres.
O nosso rei sol, que nunca reuniu as cortes, despejou rios de dinheiro nas instituições religiosas e mandou rezar dezenas de milhares de missas.
O seu fervor religioso era enorme, sobretudo com as freiras. A sua mais famosa amante foi a Madre Paula, mas terá tido muitas outras e outros tantos bastardos. Para estes foi feito o Palácio dos Meninos da Palhavã, ou dos bastardos, junto à praça de Espanha que é hoje precisamente a embaixada de nuestros hermanos...
#fazhojeanos #domjoãov
Que vida agitada teve D. Pedro, apesar de ter morrido bastante jovem, apenas com 36 anos. E nem é preciso explorar a sua vida amorosa, com dois casamentos oficializados e supostamente mais de três dezenas de filhos.
Pedro nasceu em 1798, 9 anos depois da Revolução Francesa cujos efeitos políticos ecoavam cada vez mais próximos. Além das tensões no xadrez político internacional, a família real era também outro fator de instabilidade. A relação entre os seus pais, o futuro rei D. João VI e D. Carlota Joaquina, era francamente hostil mesmo à distância (ele em Mafra e ela no Ramalhão em Sintra) e a rainha sua avó ia revelando cada vez mais a sua demência. Pedro sofria ainda de epilepsia.
Em 1807, já o seu pai tinha assumido a regência do trono, decidiu-se pela viagem para o Brasil, em resposta à primeira invasão das tropas de Napoleão.
Depois do seu casamento com Maria Leopoldina, arquiduquesa austríaca, os acontecimentos políticos sucedem-se a um ritmo frenético. Em 1820 dá-se a revolução liberal e, depois de tentar convencer o filho a voltar para Portugal, é D. João que volta no ano seguinte e assina a constituição. Seria o fim do absolutismo régio.
Em 1822, o grito do Ipiranga e a independência do Brasil, a que se seguiu grande instabilidade política e a degradação da figura de D. Pedro. Em 1826, morre o seu pai e novamente uma crise dinástica, a que Pedro responde abdicando do trono de Portugal em nome de sua filha (em 1831 abdicou também do trono do Brasil em nome de seu filho).
O incumprimento por parte do seu irmão Miguel da Carta Constitucional leva-o a liderar a causa liberal na guerra fratricida contra o seu irmão e o seu governo absolutista.
Terá morrido tuberculoso e entregou o seu coração à cidade do Porto, onde se bateu durante o cerco de 1832 e granjeou grande apoio popular. Dizia-se que era temperamental e impulsivo, mas muito corajoso. Também foi assim o seu tempo.
#fazhojeanos #DomPedroIV
Os 46 anos do seu reinado ficaram marcados por várias e importantes reformas no Portugal medieval.
Herdando um grave e longo conflito entre a Coroa e o Clero, logrou passados 10 anos, a paz com a chamada concordata dos Quarenta Artigos em 1290.
Centrou a sua acção na estabilização e fixação da fronteira terrestre, estabelecendo com Castela o Tratado de Alcanizes, em 1297, delineando a fronteira comum, sendo este um dos tratados mais antigos e estáveis de fronteiras da Europa.
Ordenou a exploração de minas de cobre, de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação dos seus excedentes para o estrangeiro. Criou a Bolsa de Mercadores em 1293, direcionada para o comércio marítimo, abrindo as portas à liberdade de tráfego entre Portugal e Inglaterra. Foi grande impulsionador da construção naval tendo também sido fundador da marinha portuguesa em 1312.
No âmbito da administração, adotou o Português — o Galego-Português — na vez do Latim medieval, para a elaboração de documentos de chancelaria régia.
Culto e curioso das letras, julga-se que ter sido o primeiro monarca verdadeiramente alfabetizado, tendo contribuído para o desenvolvimento da poesia trovadoresca, cultivando as Canções de Amigo, de Amor e da sátira.
Foi também o primeiro Rei a presidir todo o seu reinado em Lisboa, onde criou a Universidade em 1290, supõe-se na Rua das Escolas Gerais em Alfama, que transfere para Coimbra em 1308 apenas devido aos conflitos crescentes dos estudantes com os lisboetas. É nesta altura que a zona onde hoje está o Terreiro do Paço é reclamada ao mar, através de drenagens do terreno já lamacento (era rio livre até ao tempo da conquista, mas sedimentou devido aos depósitos do rio). Novas ruas são desenhadas, como a Rua Nova, e o Rossio torna-se pela primeira vez centro da cidade, roubando essa distinção à colina do Castelo. Outras construções de Dom Dinis foram uma muralha frente ao novo Cais da Ribeira contra os pirat
👑 O rei mártir. A sua morte violenta foi descrita como infame e a enorme afluência de pessoas ao funeral dos regicidas foi considerada uma vergonha.
😯 A indignação sentiu-se um pouco por todo mundo, sobretudo em Inglaterra onde o rei Eduardo VII, amigo de D. Carlos, expressou pessoalmente a sua revolta. Mas a comoção durou pouco e não serviu sequer de aviso a Franz Ferdinand, morto numa rua de Sarajevo em 1914.
⚰ O regicídio pode ter sido sintomático de uma mudança global, mas não há dúvidas quanto ao mal estar sentido por todo o país devido aos problemas locais e nas colónias.
🧐 O reinado de D. Carlos começou com o ultimato inglês, apresentado logo no ano seguinte à sua aclamação, e foi explorado pelo partido republicano para se assumir como protetor do império. A nível pessoal, o episódio foi rapidamente ultrapassado, pois D. Carlos marca presença no enterro da rainha Vitória e a primeira visita oficial do seu sucessor foi a Portugal.
🗺 Mas a perda de estatuto a nível internacional fica bem patente na conferência de Berlim em que Portugal não só não viu atendidas as pretensões do mapa cor-de-rosa, como teve de assumir a política de ocupação efectiva e os seus custos.
🪖A alargada presença militar nas colónias serviu também para reprimir revoltas. Já na própria metrópole o descontentamento levou à proclamação da república no Porto em 1891. Durante a década de 1890 assistiu-se ao descrédito do rotativismo que se aliou à questão dos adiantamentos à família real que mancharam irremediavelmente a monarquia.
🤓 D. Carlos teve uma educação esmerada. Era um homem muito culto e viajado, entusiasta da pintura, da oceanografia, pioneiro da fotografia e das novas tecnologias como a electricidade. Parece ter-se dedicado às suas paixões e alheado do governo e, ao assinar a promulgação da ditadura de João Franco, terá também assinado a sua própria sentença de morte.
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#lisbonwalker #fazhojeanos
📬 Terá sido um dos reis mais amado pelo povo. O seu prestígio popular foi crescendo pelas histórias de apoio a doentes hospitalizados, aquando das epidemias de cólera e febre amarela, ou da caixa verde à porta do Palácio das Necessidades onde qualquer um podia deixar mensagem ao rei.
🧳 Após a morte da sua mãe, D. Pedro aproveitou os dois anos de regência de seu pai, para viajar pela Europa. Apresenta-se como um homem culto e viajado, cuja educação esteve a cargo de Alexandre Herculano. Um liberal que foi um acérrimo defensor do fim da escravatura.
🏗 O seu reinado ficará marcado pela regeneração e fomento de obras públicas, com Fontes Pereira de Melo à frente do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria. Criou infra-estruturas, como linhas de comboio e o primeiro telégrafo, e apostou também na educação, custeando a criação de um curso superior de letras e do observatório da Ajuda.
⚰️ Viajou bastante dentro do país, mas a sua última viagem ao Alentejo com os irmãos Augusto e Fernando, foi trágica. Os três terão contraído febres e acabam por morrer num curto espaço de tempo.
🦟 D. Pedro morre assim com apenas 24 anos (6 anos de reinado). A sua morte levantou suspeitas, mas a dúvida deve estar entre a febre tifóide ou o paludismo.
Doenças que hoje classificamos como tropicais só foram erradicadas da Europa no início do século XIX com o DDT.
💦 Porque os europeus acreditavam que os africanos teriam mais resistência a estas maleitas que, desde o séc. XIV, milhares de escravizados foram trazidos para o Alentejo com o intuito de limpar as terras e secar pântanos para a agricultura. Junto a Alcácer do Sal, pela Ribeira do Sado, restam talvez as últimas comunidades onde este património africano subsiste.
#lisbonwalker #fazhojeanos #DomPedroV
👑 Este é um dos reis mais esquecidos na História de Portugal, apesar de ter conseguido um longo reinado de quase 25 anos e de ter vivido uma dramática história de amor. Contra a vontade de quase todos à sua volta casou com D. Mécia de Haro, uma espanhola sua prima em 5º grau e viúva.
💍 Mas o casamento foi anulado pelo papa e tornou-se mais um factor de problemas na vida do rei com a Santa Sé. Na sequência da anulação do casamento e da excomunhão do rei, a rainha é raptada por nobres, embora conste que tenha anuído e ter-se-á recusado a voltar para junto do rei.
🧑🦰D. Sancho inicia o seu reinado ainda com 13 anos e começa por tentar sanar um conflito que seu pai Afonso II mantinha com as irmãs. Mas além deste problema das tias, D. Sancho herda um reino em convulsão social e política.
Fica conhecido pelas suas conquistas aos mouros, mas o seu reinado é de constante tensão com a Santa Sé — entre a afirmação de um poder centralizado no rei, e os interesses dos Bispos que representam a Santa Sé que a sociedade teocrática preconizava.
😓 Muitos relatos de pilhagens parecem confirmar a instabilidade com que o papa justifica a excomunhão do rei. Esta instabilidade leva ao isolamento progressivo do rei, até que em 1245 uma bula papal depõe o rei , destituindo D Sancho II e declarando D. Afonso (O Bolonhês), irmão mais novo de Sancho II, o seu substituto.
🤼 Chegado a Lisboa, em 1245, para assumir a direcção do reino, D. Afonso depara-se com uma Guerra Civil. Em 1247, na sequência da guerra e com a retirada dos militares castelhanos (em apoio ao rei deposto), D. Sancho segue com D Afonso de Castela e exila-se em Toledo onde acaba por morrer em 1248, ficando aí sepultado na Catedral (é o nosso rei enterrado em Espanha). Só após a sua morte é que o seu irmão Afonso se intitula rei.
#lisbonwalker #fazhojeanos #domsanchoii
⚔ Para a história dos cognomes de reis portugueses, ele é o vitorioso. É durante o seu reinado, já assinada a paz com Espanha, que finalmente aceita a casa de Bragança e até uma aliança com França através do casamento com D. Maria Francisca de Sabóia.
🫥 Mas na verdade o rei não terá sido responsável por nada disto. Era de facto um incapaz, afetado por uma grave doença na infância (provavelmente meningite encefálica) que o deixou incapaz física e mentalmente. Os médicos acrescentariam ainda, impotente.
🎰 Com este quadro, a sua entronização deveu-se apenas às jogadas entre as diferentes facções da corte pois muitos, com certeza, julgavam poder manobrar facilmente um incapaz e inimputável.
🤼 Já antes da sua chegada ao poder muitos outros se tinham aproveitado da sua incapacidade e granjearam muitas mercês no paço entretendo o futuro rei com cenas de luta, assédio e arruaça pelas ruas.
Com a guerra da restauração resolvida, as intrigas do paço levam à sua abdicação em favor de seu irmão, D. Pedro II que também casou com a sua mulher depois desta conseguir a anulação do casamento com D. Afonso.
🏝D. Afonso é desterrado para os Açores durante 6 anos e depois para um quarto do Paço real em Sintra, onde ficou confinado durante os últimos 9 anos da sua vida.
#lisbonwalker #fazhojeanos #domafonsovi
👨🏫 Educado por Egas Moniz, cedo se mostrou contrário aos interesses da mãe que reclamava o título do condado portucalense para si depois da morte do marido, tendo até sido a primeira a declarar-se rainha de Portugal.
🛡 Começa por tomar o poder no Condado, derrotando a mãe e os seus aliados galegos, os Trava. Armou-se cavaleiro sozinho, mas rapidamente se viu a braços com diversas frentes de luta.
⚔️ Primeiro, com D. Afonso VII de Leão e Castela, que se proclamou imperador de toda a Hispania e a quem Afonso Henriques se recusava prestar vassalagem.
Chegando a cercá-lo em Guimarães, as promessas rapidamente foram quebradas, pois Afonso de Castela também tinha problemas como o seu sogro em Aragão, pelo que D. Afonso de Portugal aproveitou a oportunidade para se afirmar a sul, contra os mouros.
💒 De Braga, Afonso tinha um forte apoio religioso. A independência do novo reino deixava o arcebispado a salvo, numa altura em que estava em perigo de desaparecer face a Santiago de Compostela.
📍Em 1131, D. Afonso muda a capital do Condado para Coimbra, onde funda o mosteiro de Santa Cruz.
🤼♂️ Em 1139 acontece (ou não) a batalha de Ourique, num sítio ainda aberto a grande discussão e enfrentando forças que a lenda fez crescer até 5 reis mouros. Depois desta batalha, que terá acontecido neste dia 25 de Julho, aniversário de Afonso (?) (que no dia anterior teria sido visitado por Jesus, pelo Arcanjo Miguel, ou pela Nossa Senhora – é escolher), é que é finalmente aclamado rei pelos seus cavaleiros.
🇵🇹 Apesar de em 1143, no Tratado de Zamora, com o seu primo Afonso VII, ser reconhecido como rei do seu império, só em 1179 uma bula papal reconhece o reino de Portugal.
🗺 Para o reconhecimento e afirmação do reino eram precisas conquistas a Sul contra os infiéis. Importantes cidades como Santarém e Lisboa são conquistadas, como grande parte do Alentejo, embora com avanços e recuos.
🪡 Até ao fim do seu
👨🏫 Educado por Egas Moniz, cedo se mostrou contrário aos interesses da mãe que reclamava o título do condado portucalense para si depois da morte do marido, tendo até sido a primeira a declarar-se rainha de Portugal.
🛡 Começa por tomar o poder no Condado, derrotando a mãe e os seus aliados galegos, os Trava. Armou-se cavaleiro sozinho, mas rapidamente se viu a braços com diversas frentes de luta.
⚔️ Primeiro, com D. Afonso VII de Leão e Castela, que se proclamou imperador de toda a Hispania e a quem Afonso Henriques se recusava prestar vassalagem.
Chegando a cercá-lo em Guimarães, as promessas rapidamente foram quebradas, pois Afonso de Castela também tinha problemas como o seu sogro em Aragão, pelo que D. Afonso de Portugal aproveitou a oportunidade para se afirmar a sul, contra os mouros.
💒 De Braga, Afonso tinha um forte apoio religioso. A independência do novo reino deixava o arcebispado a salvo, numa altura em que estava em perigo de desaparecer face a Santiago de Compostela.
📍Em 1131, D. Afonso muda a capital do Condado para Coimbra, onde funda o mosteiro de Santa Cruz.
🤼♂️ Em 1139 acontece (ou não) a batalha de Ourique, num sítio ainda aberto a grande discussão e enfrentando forças que a lenda fez crescer até 5 reis mouros. Depois desta batalha, que terá acontecido neste dia 25 de Julho, aniversário de Afonso (?) (que no dia anterior teria sido visitado por Jesus, pelo Arcanjo Miguel, ou pela Nossa Senhora – é escolher), é que é finalmente aclamado rei pelos seus cavaleiros.
🇵🇹 Apesar de em 1143, no Tratado de Zamora, com o seu primo Afonso VII, ser reconhecido como rei do seu império, só em 1179 uma bula papal reconhece o reino de Portugal.
🗺 Para o reconhecimento e afirmação do reino eram precisas conquistas a Sul contra os infiéis. Importantes cidades como Santarém e Lisboa são conquistadas, como grande parte do Alentejo, embora com avanços e recuos.
🪡 Até ao fim do seu