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The Fragrant Lady, Lisbon (2025)

22/07/2025

A .pt, de Miguel Moreira, voltou a encantar todos os convidados com mais um evento memorável. O recebeu, numa das suas belíssimas e deslumbrantes salas, o evento "Infusion Wine Tasting" onde a elegância dos vinhos da (com a presença do enólogo Pedro Martins), casaram tão bem com a subtileza do Chá. Os convidados tiveram o privilégio de provar um vinho infusionado. O resultado final é um vinho de cor leve, com notas gulosas (de morango e cereja), mas enriquecido com camadas surpreendentes de lúcia-lima e erva-peixeira — plantas que compõem o blend da Infusão original. O conjunto é fresco e irresistivelmente guloso. Este é um exemplo perfeito de como vinho e infusões podem dialogar, surpreender e criar algo verdadeiramente novo. Agradeço o convite para, uma vez mais, ter desenhado um aroma para o evento inspirado na experiência gastronómica.

19/07/2025

No próximo dia 26 de Julho, no , em Mira, quatro universos encontrar-se-ão à mesa: a cozinha honesta da chef Ana Pegza, os vinhos do produtor Rui Ventura (Ó21), a minha linguagem como perfumista e a visão do gastrónomo, e colaborador da Vogue, Nuno Miguel Dias.

"Perfumes, Vinho e Gastronomia" é uma celebração dos sentidos, mas também um gesto de respeito pela terra, pela tradição e por quem a trabalha, nomeadamente nas regiões da Bairrada e da Gândara. Não se trata apenas de harmonizar pratos e vinhos — é uma experiência que convida a escutar os aromas, a saborear as histórias e a sentir a memória dos ingredientes.

Será uma noite pensada como um diálogo entre aquilo que se cultiva, se transforma e se inspira.

O evento já se encontra esgotado.

19/07/2025

No próximo dia 26 de Julho, no restaurante LITUR, em Mira, quatro universos encontrar-se-ão à mesa: a cozinha honesta da chef Ana Pegza, os vinhos do produtor Rui Ventura (Ó21), a minha linguagem como perfumista e a visão do gastrónomo, e colaborador da Vogue, Nuno Miguel Dias.

"Perfumes, Vinho e Gastronomia" é uma celebração dos sentidos, mas também um gesto de respeito pela terra, pela tradição e por quem a trabalha, nomeadamente nas regiões da Bairrada e da Gândara. Não se trata apenas de harmonizar pratos e vinhos — é uma experiência que convida a escutar os aromas, a saborear as histórias e a sentir a memória dos ingredientes.

Será uma noite pensada como um diálogo entre aquilo que se cultiva, se transforma e se inspira.

O evento já se encontra esgotado.

15/07/2025

WORKSHOP
Botânica e Perfumes - As Guerras Perfumadas de Napoleão
20 de Julho
15h00 > Auditório do Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro

Quando as tropas de Napoleão, conhecido pela sua paixão por perfumes, invadiram o país durante as Guerras Napoleónicas, nomeadamente na Guerra Peninsular, não trouxeram apenas o conflito, mas também influências culturais francesas, incluindo a popularidade dos perfumes. Na época, a perfumaria francesa era altamente refinada e simbolizava o luxo e a sofisticação da corte francesa, algo que acabou por deixar uma marca na cultura portuguesa. Uma das histórias mais interessantes é a de que alguns soldados franceses, ao marcharem pelo país, usavam fragrâncias. Isso era incomum para tropas de outros países e surpreendia os portugueses, que consideravam o perfume um produto de luxo, associado à aristocracia e à elite. Os soldados franceses usavam perfumes leves, especialmente águas de colónia, o que ajudava a reduzir o cheiro associado às longas jornadas de campanha. Esse comportamento ajudou a espalhar o gosto por fragrâncias francesas em Portugal. Venha desvendar todos estes temas, descobrir algumas curiosidades sobre os gostos aromáticos de Napoleão, a botânica da época e venha desenhar uma água de colónia "à la Batalha do Vimeiro", com a perfumista Cláudia Camacho.

Info: [email protected]

13/07/2025

WORKSHOP
Botânica e Perfumes - As Guerras Perfumadas de Napoleão
Dia 20 de Julho
15h00 > Auditório do Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro ig

Quando as tropas de Napoleão, conhecido pela sua paixão por perfumes, invadiram o país durante as Guerras Napoleónicas, nomeadamente na Guerra Peninsular, não trouxeram apenas o conflito, mas também influências culturais francesas, incluindo a popularidade dos perfumes. Na época, a perfumaria francesa era altamente refinada e simbolizava o luxo e a sofisticação da corte francesa, algo que acabou por deixar uma marca na cultura portuguesa. Uma das histórias mais interessantes é a de que alguns soldados franceses, ao marcharem pelo país, usavam fragrâncias. Isso era incomum para tropas de outros países e surpreendia os portugueses, que consideravam o perfume um produto de luxo, associado à aristocracia e à elite. Os soldados franceses usavam perfumes leves, especialmente águas de colónia, o que ajudava a reduzir o cheiro associado às longas jornadas de campanha. Esse comportamento ajudou a espalhar o gosto por fragrâncias francesas em Portugal. Venha desvendar todos estes temas, descobrir algumas curiosidades sobre os gostos aromáticos de Napoleão, a botânica da época e venha desenhar uma água de colónia "à la Batalha do Vimeiro", com a perfumista Cláudia Camacho.

Info: [email protected]

28/06/2025

Com a chegada do Verão, muitos amantes de perfume notam alterações nas suas fragrâncias favoritas: a cor escurece, o odor perde intensidade ou surge um fundo metálico inesperado. Estes sinais nem sempre indicam má qualidade — muitas vezes revelam apenas más condições de armazenamento.

Os perfumes são formulações delicadas, sensíveis ao calor, à luz e à oxidação. Cuidar bem deles é essencial para preservar a sua identidade olfactiva e a sua longevidade.

Neste carrossel, partilho quatro princípios fundamentais — baseados em conhecimento técnico — para conservar as suas fragrâncias da melhor forma durante os meses mais quentes.

27/06/2025

Muito grata por todo este destaque dado pela imprensa do Brasil. O GLOBO, Time Out Rio de Janeiro, Diário do Rio, Versatille... Os Vinhos de Lisboa brilharam e a Perfumaria Portuguesa também.

23/06/2025

Quantas vezes entraram em lojas e ficaram com dores de cabeça? Quantas vezes visitaram hotéis nos quais se sentiram constantemente invadidos pelo cheiro do mesmo? O Marketing Olfactivo está na moda mas quando mal utilizado pode tornar-se um verdadeiro pesadelo para clientes e funcionários.

"Marketing Olfactivo – A Identidade que se Sente" é uma formação pensada para profissionais e marcas que querem elevar a experiência do cliente através da linguagem invisível do cheiro. O olfacto, o mais emocional dos sentidos, é a chave para criar vínculos profundos e duradouros com o consumidor.
Ao longo de um dia intensivo exploraremos como traduzir o ADN de uma marca num universo olfactivo coerente, sensorial e inesquecível aplicando conceitos de branding, storytelling e experiência do cliente com a sofisticação do design olfactivo sem ser intrusivo.

Dia 8 de Setembro, em Lisboa.

Vagas limitadas
Inscrições abertas: [email protected]

22/06/2025

Não poderia terminar estas publicações sobre a viagem ao Rio de Janeiro sem fazer referência ao .rio . Localizado entre Copacabana e Ipanema, o Arpoador entra, de forma galopante, para o Top 5 das minhas experiências de vida. É algo inexplicável, ao mesmo tempo. E reduziu a cinzas as dezenas de horas que tenho presenciado em conferências bacocas sobre luxo e afins. Luxo, para mim, é isto. Um hotel pé na praia, que personifica como ninguém o espírito de Ipanema, com um atendimento caloroso, atento, profissional, despretencioso. Não há banheiras em mármore, os empregados não estão vestidos com os melhores linhos. Há, sim, um compromisso enorme em nome da sustentabilidade, visível nos mais pequenos pormenores, e uma simplicidade que me apaixonou. A zona inspirou os mais variados artistas (Gilberto Braga, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, ect) e, deste hotel, experienciei uma obsessão fotográfica pelas Ilhas Cagarras. Fiquei viciada no . O pequeno-almoço é o famoso qb (quanto-baste), porque ninguém necessita de mais. Está lá tudo, preparado com carinho. E as restantes ofertas gastronómicas, desenhadas pelo Chef , são irrepreensíveis. Não sei se a Vida me levará, de novo, ao Arpoador mas aqui vai: Bateu forte no meu coração, galera!

21/06/2025

E, depois de Paraty, regressámos ao Rio de Janeiro, mais propriamente à , para o último jantar harmonizado com os Vinhos de Lisboa. A Casa Horto, no Jardim Botânico, é um espaço belíssimo de 1300 metros quadrados com uma decoração de muito bom gosto onde as zonas de ar livre se misturam, constantemente, com o espaço interno. Um projecto gastronómico de grande envergadura sob as rédeas de Sérgio Lopes. No segundo andar encontramos o restaurante liderado pela Chef Luisa Veiga, o , que foi buscar a inspiração do seu nome às palmeiras imperiais que emolduram a sublime vista para o Cristo Redentor. Os pratos da , a escolha criteriosa dos escolhidos pela sommelier e a escolha dos acordes olfactivos para desenhar o perfume final desta experiência gastro-olfacto-vínica ditaram o sucesso deste jantar memorável.

20/06/2025

Chegados a Paraty, a curiosidade sobre os restaurantes que iríamos visitar foi-se aguçando. E a minha expectativa sobre como os pratos servidos iriam dançar em conjunto com o carácter e a personalidade tão bem marcados dos foi-se diluindo, majestosamente, a cada menu tão impecavelmente pensado para cada momento vínico. O jantar do primeiro dia, ao som de uma banda que nos encantou com as mais belas canções de músicos brasileiros, foi no . Marina tem mão, tem alma e coração. E despertou um sem fim de ligações olfactivas com os mais belos vinhos brancos em prova. Um vinagrete de sururu (uma espécie de mexilhão) do outro mundo, um carpaccio de polvo divinal, uma moqueca de siri afrodisíaca e um nhoque de banana da terra e pesto que ficará na minha memória por muitos anos. O almoço do dia seguinte, após um passeio de barco pelas luxuriantes paisagens paratianas, foi no . Cida concretizou um sonho e acredito ter sido um dos mais belos que teve na sua vida. Recanto de beleza estonteante com aquele ar "familiar" muito presente e com uma caldeirada inesquecível. Aqui, os vinhos brancos com estágios mais presentes foram as estrelas. Nesse mesmo dia, à noite, visitámos a , uma verdadeira imersão pela Mata Atlântica. Biodiversidade e defesa do património de Paraty feita com muito respeito. Os vinhos tintos brilharam aqui. Terei de voltar de dia. Não há qualquer dúvida que é à mesa, com vinhos bons e comida deliciosa, que a magia acontece. Parabéns, CVR Lisboa!

De uma forma muito sucinta e para quem não sabe: é entre o Oceano Atlântico e as Serras de Montejunto, de Aire e Candeeiros que a Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa se encontra. Esta região engloba 9 DOPs , ou seja, 9 Denominações de Origem Protegida ((vinho foi produzido numa região geográfica específica e que atende a critérios de qualidade estabelecidos), a saber: Lourinhã, Óbidos, Encostas D'Aire, Torres Vedras, Alenquer, Colares, Carcavelos, Bucelas e Arruda.

19/06/2025

A viagem de chegada a Paraty fez-se de helicóptero. A primeira da minha vida. Entre pedras que guardam marés e memórias, Paraty respira o tempo com doçura. Suas ruas de pedra contam histórias em passos lentos, onde o passado ainda dança com o presente. O sal no ar mistura-se ao aroma das folhas e das promessas de chuva tropical. Aqui, o mar abraça a mata com a ternura de um amor antigo. Na cultura caiçara, feita de pesca, fé e resistência, pulsa a alma verdadeira do lugar. Casarios coloniais reflectem o céu nas marés calmas da Baía de Paraty. Literatura, cachaça e silêncio convivem como velhos amigos à sombra das igrejas. É terra de encontros — entre povos, águas, palavras e sabores. Paraty não se visita: contempla-se, como se contempla um sonho acordado. E quando se vai, algo de nós decide sempre ficar.

The Fragrant Lady

22/07/2025

19/07/2025

19/07/2025

15/07/2025

13/07/2025

28/06/2025

27/06/2025

23/06/2025

22/06/2025

21/06/2025

20/06/2025

19/06/2025

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