Via Sacra - Caminho dos Pastorinhos
✅ 𝗩𝗶𝗮-𝗦𝗮𝗰𝗿𝗮 𝗻𝗼 𝗖𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗣𝗮𝘀𝘁𝗼𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀 𝗲 𝗖𝗮𝗹𝘃𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗛𝘂́𝗻𝗴𝗮𝗿𝗼
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𝗟𝗼𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗮𝗯𝗲𝗰̧𝗼 (𝗼𝘂 𝗱𝗼 𝗔𝗻𝗷𝗼)
Na primavera e no outono de 1916, os três Pastorinhos foram surpreendidos pela presença do Anjo da Paz, neste lugar. Ao chegar junto deles, disse-lhes: - Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.
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Com início na Rotunda de Santa Teresa de Ourém (Rotunda Sul) e seguindo o caminho habitualmente percorrido pelos Pastorinhos, a Via-sacra no Caminho dos Pastorinhos termina no Calvário Húngaro – que foi originalmente designado por "Calvário Húngaro Cardeal Mindzenty" –, cuja capela é dedicada a Santo Estêvão, rei da Hungria.
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O trilho é constituído por quinze estações, sendo catorze da Crucificação, mais uma da Ressurreição de Jesus Cristo.
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O Calvário Húngaro foi oferecido pelos católicos húngaros que estavam refugiados na sequência da invasão soviética.
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Torre de Belém
✅ TORRE DE BELÉM
Marco histórico da epopeia marítima portuguesa, a Torre de Belém foi edificada com fins militares e marcou o caminho da arquitetura militar portuguesa nos séculos seguintes.
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A Torre de Belém foi mandada construir pelo rei D. Manuel I, em 1514, com o propósito de defender a entrada do Tejo dos barcos inimigos. Nessa altura, muitas embarcações feitas de madeira – caravelas, naus, galeões entravam e saíam do porto de Lisboa em direção às novas terras de África e do Oriente: era a época dos Descobrimentos.
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A Torre de Belém é também conhecida por Torre de São Vicente, em honra de São Vicente, o padroeiro de Lisboa.
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A Torre de Belém já teve várias denominações – Baluarte, Torre de São Vicente, Castelo do Restelo, até finalmente ser chamada Torre de Belém.
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A sua decoração ostenta traços próprios do Manuelino. O que quer isso dizer? Que está construída e decorada com elementos que nos remetem ao reinado de D. Manuel e à época dos Descobrimentos.
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Por isso, vamos encontrar na decoração da Torre de Belém:
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“Cordas” que nos fazem lembrar as cordas utilizadas nos navios dos Descobrimentos;
“Escudos” que representam a Ordem Militar de Cristo;
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“Esfera Armilar” instrumento de astronomia aplicado em navegação e o símbolo que o Rei D. Manuel I escolheu para representar as descobertas marítimas;
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“Rinoceronte” prova clara dos primeiros contactos que Portugal manteve com outros povos e outras culturas.
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Se estiveres no Terraço da Torre, vais poder vislumbrar toda a monumentalidade de Belém e mais além, tais como o Tejo e as suas margens, a Capela de São Jerónimo, o Mosteiros dos Jerónimos, O Centro Cultural de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, o Palácio Nacional da Ajuda e o Forte do Bugio.
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