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Campo de Ourique - True Story

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Campo de Ourique - True Story

Tem a certeza que conhece a história de Campo de Ourique? Siga-nos aqui, ou a pé num dos nossos passeios guiados pelo bairro. Vamos contar-lhe tudo!
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09/05/2024

No Dia da Espiga🌾 recordamos Campo de Ourique enquanto terra de pão. Até 1878, ano em que começa a ser urbanizada, esta zona situada no limite da cidade, caracterizava-se por ser predominantemente agrícola, pontuada por parcelas com cultivo de cereal, mas também hortas e vinhas, e aqui é ali, por moinhos que davam apoio ao fabrico do pão.
Esta vida no Campo era apenas interrompida pelo treino e manobras militar do Quartel. Consegue identificar o Quartel na imagem?

📷 Excerto da Planta da freguesia de Santa Isabel, da autoria do Sargento-Mor José Monteiro de Carvalho. 1770 (ANTT).

31/12/2023

Desejamos a todos os nossos seguidores um óptimo ano de 2024! 🍾🎉
Que o novo ano permita que se criem novas referências sem perder de vista os valores do passado.

🎞 Rua de Campo de Ourique entre 1898 e 1910. Machado & Souza. AF.CML

#2024

15/11/2023

Assinalam-se hoje, dia 15 de Novembro, os 145 anos da aprovação do projeto urbanístico do bairro de Campo de Ourique. Para celebrar esta data nada melhor do que partilhar uma imagem nunca antes divulgada. A imagem, que pertence ao Arquivo Fotográfico Municipal, mostra um aspecto do Jardim da Parada na década de 1920.

Este jardim, apesar de não fazer parte do projecto original, surge como um elemento desta malha urbana logo em 1880. Hoje, e desde então, passou a constituir-se como o elemento central do bairro - o coração do bairro, sendo por excelência local de encontro social, de lazer, e de promoção de um ambiente salutar numa área urbanizada.

Que este coração palpite por muitos anos. Parabéns Campo de Ourique!

01/11/2023

No terramoto do dia 1 de Novembro de 1755 a freguesia de Santa Isabel foi uma das mais poupadas no evento, transformando-se por isso num dos principais locais de refúgio para os habitantes da cidade. Em torno da igreja paroquial de Santa Isabel, ainda em construção, reuniram-se centenas de pessoas procurando abrigo e intercepção divina. Conta-nos João Baptista de Castro em 1762, que um dos grupos que aí acorreu, viera da freguesia de São Paulo, do Colégio de Nossa Senhora do Rosário de Dominicanos Irlandeses. "Um religioso irlandês animou fortemente os fiéis e, desembaraçando-se intrépido d' as ruínas, não largando das mãos a sagrada Píxide, com ela caminhou até à igreja paroquial de Santa Isabel, acompanhado de inumerável povo que a altas vozes, ia implorando a misericórdia do Todo Poderoso".
🖼 Luiz Gonzaga Pereira, 1809 (Museu de Lisboa)

19/08/2022

Hoje, no Dia Mundial da Fotografia, partilhamos uma das nossas preferidas. Tirada por Gérard Castello Lopes, em 1956, nela observa-se um troço da Rua Maria Pia e da Rua do Arco do Carvalhão. Reconhece este lugar?
📷 Flickr Gulbenkian

15/08/2022

0s 71 anos da Igreja de Santo Condestável.
Assinalaram-se ontem os 71 anos da inauguração da Igreja de Santo Condestável. Um edifício pensado para coroar a paróquia de Santo Condestável, instituída em 1934, onde interviram alguns dos artistas mais cotados à época: Vasco Regaleira, Leopoldo de Almeida, Almada Negreiros, Soares Branco, entre outros. A reportagem do 'Diário de Lisboa', publicada no mesmo dia, e a imagem captada pelo fotógrafo Firmino Marques da Costa (AF. CML) ilustram bem o ambiente vivido nesse dia. Recorde este momento e partilhe connosco as suas memórias deste evento, e de outros dias vividos nesta imponente igreja.

12/06/2022

90 anos após a sua primeira participação nas Marchas de Lisboa (na qual saiu vitorioso), Campo de Ourique renova a sua presença no concurso, apresentando-se logo à noite na Avenida.
Este ano, com uma marcha intitulada "Campo de Ourique, Arraiais, Fados e outras coisas", ensaida pela Sociedade Filarmónica Alunos de Apolo, presta-se homenagem às tradições do bairro. Não perca a Marcha de Campo de Ourique!

📷 ANTT (colorida digitalmente); EGEAC

truestory

18/04/2022

Segunda-feira de Pascoela - O dia da festa e romaria à Senhora dos Prazeres

Entre 1569 e inícios do século XX a ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, e depois o Cemitério dos Prazeres, foram palco de uma grande romaria e festa em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, realizada na Segunda-feira de Pascoela.

O culto à Senhora dos Prazeres tem origem no milagre da aparição de uma imagem da Senhora junto a uma fonte (que ficou conhecida por Fonte Santa) que pertencia à quinta dos Condes da Ilha do Príncipe. Para culto da imagem foi construída uma Ermida na qual se prestava culto a esta santa.

O ano de 1569 marca o início de uma grande procissão que, todas as segundas-feiras a seguir à Páscoa, sairia da Igreja Paroquial de Santos indo terminar na referida Ermida. Com o tempo associaram-se a esta romaria uma feira, bailes e arraiais, passando as festividades populares a suplantar as religiosas.

As Sestas («buscar as Sestas» significava que entre a Pascoela e inícios do mês de Setembro os trabalhadores tinham direito a ter duas horas de descanso à hora do almoço) eram uma parte indissociável das festas em honra da Senhora dos Prazeres.

Com a instalação do Cemitério dos Prazeres estas festas começaram a realizar-se na Parada dos Prazeres (actual Largo São João Bosco), mas era frequente que «o folguedo do arraial começasse a exceder os limites da decência» (Matos Sequeira, Depois do Terramoto (...), vol. IV), indo o povo festejar junto às campas, utilizando o espaço para merendar, bailar, cantar e até dormir.

Em resultado dos exageros cometidos dentro do Cemitério, a feira dos Prazeres foi transferida em 1851 e as festividades proibidas em 1893. No entanto, pelo menos até 1902 continuaram a realizar-se defronte do Cemitério, como o ilustram as curiosas imagens retiradas de uma reportagem da revista Serões. Nelas se retratam as «Sestas», as merendas e o grande grupo de pessoas que acorria à Parada do Cemitério para celebrar a Senhora dos Prazeres.

(📷 Serões - revista semanal ilustrada, Abril 1902)

24/03/2022

Hoje, no Dia Nacional do Estudante, recordamos estudantes de três (das muitas) instituições de ensino da freguesia de Campo de Ourique: O Liceu Pedro Nunes, inaugurado em 1911, as Oficinas de São José (hoje Salesianos de Lisboa), fundadas em Campo de Ourique em 1906, e a Escola Primária n⁰6 e n⁰9 da Rua Pereira Sousa, inaugurada em 1915.
Estudou em Campo de Ourique? Partilhe connosco as suas memórias de estudante.

📷 Liceu Pedro Nunes, Alberto C. Lima, 1909-1920/ Oficinas S. José, Kurt Pinto, 1953 / Rua Pereira e Sousa, Vasco Gouveia de Figueiredo, 1970. AF. CML.

# historiadecampodeourique

23/03/2022

A fotografia é um meio privilegiado para dar a conhecer o presente, os locais e suas gentes, mas é-o também para conhecer o passado nas suas mais diversas vertentes.

Como historiadores, a arte de eternizar o presente sempre nos apaixonou, sobretudo pela quantidade de informação que uma imagem permite recolher.

Numa viagem ao passado, através de imagens como aquelas que se captaram numa ida a um fotógrafo em Campo de Ourique em finais do século XIX, ou num percurso pelo presente, visitando a exposição- Gentes de Campo de Ourique, que inaugura amanhã, não perca a oportunidade de conhecer as (suas) gentes, os (seus) locais, revisitar o (seu) passado e memórias, ou reconhecer o presente.

Sofia Pinto Coelho Photographer

01/03/2022

Recordar carnavais de outros tempos. No bairro de Campo de Ourique, os carnavais organizados pelo Cinema Paris, fizeram as delícias de crianças e adultos durante mais de cinquenta anos, a partir da década de 30.
Recorda-se dos carnavais em Campo de Ourique? Partilhe connosco as suas memórias e imagens.
📽 Cinemateca de Lisboa

19/12/2021

Campo de Ourique - True Story deseja Boas Festas a todos os seus amigos e seguidores!🎄
(Clicar na foto para ver imagem completa)

📷 Rua de São João dos Bemcasados, Machado & Souza, 1908 (AF. CML)

11/12/2021

A zona dos Sete Moinhos sempre nos fascinou, e por isso hoje partilhamos algumas curiosidades sobre este local. É bem conhecido o facto deste esporão, sobranceiro ao Vale de Alcântara, se ter tornado conhecido pela presença dos moinhos aí instalados no século XVIII, os quais lhe emprestaram nome, mas sabia que a presença humana nos Sete Moinhos remonta muito atrás, ao período do Neolítico (8000 a.C. - 5000 a.C.)?

A identificação de um sítio arqueológico nos Sete Moinhos foi concretizada no início do século XX (entre 1909 e 1912) pelo arqueólogo Vergílio Correia. Alguns dos vestígios arqueológicos recolhidos foram integrados no espólio do Museu de Lisboa onde podem ser observados.

Fazia ideia da antiguidade dos Sete Moinhos?

📷 Museu de Lisboa (CML). Inícios séc. XIX.

15/11/2021

Assinalam-se hoje os 143 anos da criação do projecto do bairro de Campo de Ourique!

A ideia de urbanizar o Campo de Ourique, em 1878, partiu de uma firma privada que decide apostar na edificação num momento em que urgia expandir e modernizar a capital. A potencialidade deste projecto é imediatamente reconhecida pela Câmara Municipal de Lisboa que traça para o local um projecto à escala de um bairro. O mérito da autoria do projecto cabe a Augusto César dos Santos, um técnico municipal, e não, como continua a referir-se, a Frederico Ressano Garcia.

Com o tempo, e durante cerca de 80 anos, o município, colaborando com entidades privadas, estende a grelha ortogonal de ruas ao seu limite possível - a Rua Maria Pia, a Rua de Campo de Ourique, a zona dos Prazeres, e a Estrela. É ao longo dessas 8 décadas que, no seio de um planalto isolado da restante cidade, este xadrez de ruas vai desenvolver uma identidade muito própria, celebrizada pela expressão "aldeia dentro da cidade".

Parabéns Campo de Ourique! Que nos anos vindouros se saiba preservar o seu valor histórico, patrimonial e cultural, equilibrando-o com os desafios de uma vida moderna.

📷 AC. ACML (Levantamentos topográficos da cidade de Lisboa de 1865-1869; 1878; 1911; 1950)

05/10/2021

É bem conhecido o facto de Campo de Ourique ter sido palco dos primeiros momentos da revolução que deu origem à Instauração da República em Portugal, a 5 de Outubro de 1910.
Mas sabe o que realmente aconteceu em Campo de Ourique nessas "primeiras horas de angústia" da Revolução republicana?

N' "A Revolução Portuguesa", pequeno opúsculo escrito pouco tempo após o evento, reconstituem-se todos os acontecimentos, passo a passo, de forma viva e pormenorizada, a partir da madrugada do 4 de Outubro:

(Pela uma e meia da madrugada) "Levanta-se alarme na cidade. Ouvem-se descargas. É a Infantaria 16, aquartelada em Campo de Ourique, que se insurrecciona aos gritos de - "Viva a República". Há lucta de soldados com officiaes que querem abafar a inssurrecção. Os officiaes monarchicos são vencidos. A inssurrecção triumpha. Os populares entram no quartel e fraternisam com os soldados. O regimento vem para a rua no meio de um entusiasmo louco, febril, rodeado de povo. Os soldados empunham bandeiras verdes e encarnadas, e dão vivas à República. Oa militares e paisanos dirigem-se pelo Arco de Carvalhão a Campolide ao quartel de Artilharia 1. (...) os dois regimentos estão por isso em condições para sair juntos para a Revolução".

A tomada dos quartéis de Campo de Ourique (Infantaria 16) e de Campolide (Artulharia 1) foi fulcral, mas não decisivo. Os combates entre monárquicos e apoiantes da República continuaram em toda a cidade, até ao dia 5 de Outubro, fazendo muitas baixas entre militares e civis.
Tempos desafiantes que ficaram para a História.

📷 ANTT

20/09/2021

Por ocasião do falecimento do Prof. José Augusto França, não podemos deixar de lhe prestar uma sentida homenagem. Historiador, crítico de arte, pensador, serão sempre poucas as palavras para definir José Augusto França, que tanto nos ensinou sobre Portugal e Lisboa, sobre a sua História e Arte. Obrigada! 🙏
Na imagem ("roubada" de Antónia Oliveira), José Augusto França (em cima, ao centro), pousava para a posteridade, junto a outros grandes vultos nacionais, no Jardim da Parada, no bairro de Campo de Ourique (1948).

Endereço

Rua Tomás Da Anunciação
Lisbon
1350

Website

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Vídeos

Em 1935 Campo de Ourique fez-se representar nas Festas da cidade com uma marcha infantil, organizada pelo Clube Atlético de Campo de Ourique (C.A.C.O.). Os pequenos marchantes destacaram-se pela «disciplina e aprumo», tendo arrecadado o prémio na categoria da «Graciosidade». (imagens: Século Ilustrado, 9 de Junho de 1935, TT) #marchadecampodeourique #marchaspopulares #santospopulares Clube Atlético de Campo de Ourique #campodeourique Antigos Atletas do Clube Atléctico de Campo de Ourique(CACO) #campodeouriquetruestory

No início do século XX, a famosa dupla de fotógrafos, Machado & Souza fotografa a Rua das Amoreiras, no troço que é hoje (e desde 1971) a Rua Prof. Sousa da Câmara, integrada então na freguesia de Santa Isabel. Veja o vídeo e descubra as diferenças entre o passado e presente deste arruamento. (imagens: AFCML; Google Maps) #ruadasamoreiras #ruaprofsousadacamara #campodeouriquetruestory #campodeourique

- O Asilo-Escola António Feliciano de Castilho - Nos últimos dias muito se tem falado e escrito sobre o momento particular que a APEC (Associação Promotora do Ensino de Cegos), sobretudo o Instituto (antigo Asilo-Escola) António Feliciano de Castilho, atravessa. Independentemente da decisão da APEC (tomada decerto com o objectivo da continuidade da Instituição) é importante, neste momento, recordar a sua história, e desfazer alguns equívocos que tem surgido sobre a sua presença quase centenária em Campo de Ourique. A primeira escola portuguesa para ensino de cegos nasceu em 1888, pela mão da Madame Siguad Souto e do Dr. Fernando Palha, com o intuito de “promover por todos os meios ao seu alcance o amparo, a educação e o ensino literário, profissional e artístico dos cegos de ambos os sexos, menores ou adultos” . A primeira sede da Instituição localizou-se em Pedrouços. O crescimento e importância da referida escola impôs a necessidade da construção de um novo edifício. Este objectivo foi concretizado após a doação de um lote de terreno pelas senhoras Maria José e Maria Adelaide Prado Rodrigues, em 1910, localizado nas atuais Ruas Francisco Metrass (nº95), e Rua Correia Teles (nº 45-47) A construção do edifício teve apoio do Ministério do Interior, tendo ficado concluído em 1912. O novo e moderno complexo tomou o nome de Asilo-Escola António Feliciano de Castilho, segundo uma proposta lançada cerca de 15 anos antes, de forma a homenagear o escritor. Nele leccionavam-se várias matérias (leitura e escrita, Música, Datilografia) e ofícios (cestaria, trabalhos de renda, trabalhos em madeira, Massagem estética e médica, ...), todos pensados em função da integração dos invisuais na sociedade. Na década de 30, o oftalmologista Mário Moutinho, instalou aí um importante laboratório de observação e estudos oftalmológicas, colocando a Instituição num dos lugares cimeiros do Estudo da cegueira em Portugal. A APEC atravessou várias dificuldades ao longo da sua existência, sobr

Um dos mais famosos cruzamentos de Campo de Ourique em inícios do século XX: Rua Silva Carvalho, Rua do Sol ao Rato e Rua de Campo de Ourique. Clique na imagem para ver o vídeo. Reconhece estes locais? Identifica alguns dos seus estabelecimentos/lojas? Partilhe connosco as suas memórias! #campodeouriquetruestory #campodeourique (fotos: Machado & Souza (1898 - 1908) AFCML)

Celebra-se hoje o centenário dos Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique! Em sua homenagem partilhamos algumas imagens, pouco conhecidas, de dois momentos que marcam a sua longa história: O batismo de novos equipamentos, em 1927, e a condecoração da sua bandeira, em 1933, aproveitando-se um dos aniversários da Associação. Muitos Parabéns!!! (fotos: Século Ilustrado, 1927; 1933 (Torre do Tombo) #campodeourique #bombeirosvoluntariosdecampodeourique

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