O Museu de Pesca do Instituto de Pesca - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localiza-se em Santos. Além de finalidades científico-culturais, com a difusão de conhecimentos originados do estudo do ambiente aquático e da tecnologia aplicada na exploração racional dos recursos marinhos e de águas continentais, o M
useu tem também importante papel ao se relacionar com a Cidade de Santos desde o início do período desenvolvimentista, uma vez que o prédio, construído no local de uma fortificação datada do século XVIII (Forte Augusto), abrigou inicialmente a Escola de Aprendizes-Marinheiros, depois uma Escola de Pesca e, finalmente, um dos primeiros Institutos de Pesquisa na Baixada Santista. O grande edifício que sedia o Museu tem estilo eclético, característico da época em que foi construído (1908), pois reflete a influência de diferentes estilos arquiteturais clássicos. Apesar de sua importância histórica, apenas em setembro de 1986 iniciou-se um processo para tombamento do imóvel junto ao CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) do Estado de São Paulo. O Museu conta como principais atrações:
- acervo constituído de peças biológicas taxidermizadas, esqueletos de animais aquáticos e conchas de moluscos;
- esqueleto de baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento e pesando 7 toneladas;
- exemplares de tubarões taxidermizados;
- exposição de arcadas de tubarões,
- representação de 4 ecossistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, costão rochoso, praia arenosa e fundo do mar), sob a forma de dioramas;
-Ala Lúdica onde se encontra a representação de quatro ecossistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, praia arenosa, costão rochoso e fundo do mar), sob a forma de um diorama;
-Sala do Barco – um convite a desbravar o mar se debaixo d’água ou navegando em direção ao Parque Marinho da Laje de Santos (painel de fundo da Sala);
- sala “Submergir”, com informações sobre o projeto “Petrechos de Pesca perdidos no mar”;
- Quarto do Capitão, ala lúdica;
- lula gigante Architeuthis sp., com 5 metros de comprimento e pesando 91 quilos, único exemplar em exposição no mundo,
- Raia - Manta birostris com 4,40 m, e muito mais...
Além do acervo fixo, o Museu abriga exposições temporárias de projetos ligados à área de preservação ambiental, no presente momento:
- Exposição “Fósseis”, parceria com Museu Jóias da Natureza,
- Exposição digital da Rede BIOMAR (Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha), com cinco totens de exposição continua de fotografias dos projetos ( Tamar, Golfinho Rotator, Albatroz, ...)
- Exposição ‘Tirinhas da Albatrupe’, criada para sensibilizar as pessoas sobre questões ambientais ligadas ao projeto Albatroz.